11.13.2004

Santana para administrador do Casino do Estoril?


Até a Quinta da Marinha já foi obrigada a reconhecer que o nosso primeiro, o querido do jet set pindérico, não começou bem.
À súplica para que Balsemão se candidate a PR, a resposta não existe.
"Santaninha quer é lulas" e o magnata da comunicação já percebeu que a credibilidade do jet-seteiro é próxima de nula em todos os sectores da sociedade.
Cada vez mais se reduz a sua plateia e a incredulidade toma conta até daqueles que mais o apoiaram.
A coisa não devia ter ido por ali. Muita gaffe, muita miséria, muito mediatismo mal gerido, muito erro, muito protagonismo saloio herdado do tempo do comentador futeboleiro.
Este artigo do El Pais não é determinante neste processo de descredibilização do "boneco". Nada disso.
Ao comparar o primeiro ministro a um actor ôco de um a imprensa cor de rosa desbotada e pobre, o jornal espanhol mais não faz do que reforçar a ideia que o Santanete criou de si próprio; a qual, em vez de se desvanecer, se reforça no dia a dia.
O querido não vale, politicamente, um tostão furado.
É uma fraude. Mais um engano do PSD.
Um desistente militante de tudo. Do Sporting, da secretaria de Estado da Cultura, da Câmara da Figueira.
É ôco. Falso. Sem conteúdo absolutamente nenhum.
Quer durma a sesta que não.
Já toda a gente percebeu que um palavreado populista desacompanhado da respectiva acção não vale um caracol.
Por isso não acredito que consiga reunir condições para se recandidatar em 2006.
E embora Cenourinha não tenha coragem para o demitir dentro do prazo legal - mas para que é que o nosso PR de mentirinha tem coragem afinal? - a verdade é que o seu futuro como político está enterrado.
O que se seguirá?
Gerente do Casino, pois claro.
Não do "seu", que nunca será construído.
O do Estoril

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