1.27.2004

FEHER MORREU PORQUE........

1º Alguém lhe ministrou alguma coisa que nunca se vai saber o quê.
2º Ninguem o desfibrilou nos 4 minutos letais. Depois já não vale a pena. O cérebro já tinha morrido.
3º Mesmo assim, a ambulância demorou 7 minutos a fazer 120 metros. Quando chegou perto do atleta já estava morto há, pelo menos, 3 minutos.
4º Depois ninguem o meteu na ambulância, onde havia desfibriladores (embora agora já inúteis) e injecções (também agora já inúteis).
5º 18 minutos depois do ataque, a única coisa tentada tinha sido a massagem cardíaca manual e uma insipiente tentativa de respiração boca a boca.
6º A ambulância demorou, mesmo assim, mais 12 minutos até chegar ao Hospital - que dista 700 metros do estádio.

O que quer dizer que se alguem tudo tivesse planeado para garantir que a FEHER não seriam dadas hipóteses nenhumas, não teria sido tão eficaz.

É claro que esta história não acabará aqui. Vai substituir a Casa Pia dentro de 2 meses, quando a família descobrir as dezenas de erros cometidos, uns sobre os outros, no "socorro" ao atleta.
E nós teremos mais uma grande vergonha internacional, como a dos incêndios, a da ponte, a da Casa Pia, a dos Açores, a dos assassinos em liberdade porque o Tribunal não trabalha a tempo, a das prisões preventivas por meras suspeitas, a das fugas de presos para o estrangeiro, a das fugas de arguidos para o estrangeiro, a das fugas de presidentes de câmaras para o estrangeiro, a da fuga de padres assassinos e pedófilos para o estrangeiro, a da entrada não controlada de assassinos da PIDE no país, a da entrada de todas as máfias do leste no nosso país, a da permissão de "trabalho" dessas máfias no país, a das toneladas de droga que entram por dia no nosso país debaixo do nariz da Judite, a dos processos de milhões arquivados por prescrição, a da maior fuga ao fisco da europa, a do fisco mais injusto da europa, a das escutas telefónicas à balda, a dos processos baseados em cartas anónimas, a do pior ensino da Europa, a do maior analfabetismo e abandono escolar da Europa, a da pior Saude da Europa a do pior nível de vida da Europa, a do maior alcoolismo da Europa, a do maior indice de Sida da europa e a do melhor futebolista da europa, a da melhor policia judiciária da europa, a da polícia que menos casos descobre na europa, a dos melhores desportistas deficientes da europa, a do pais mais improdutivo da europa e a da melhor cantora de fado da europa.

A Lei de Newton - PAULO PETRONILHO

O nosso colega de infância - Paulo Petronilho (um senense e não um senil) - tem em destaque este texto sobre fotografia no site da SIC Online.

“Não há nada que eu mais deteste que o bom gosto. Para mim, bom gosto é um palavrão.”
Quem proferiu esta frase foi o fotógrafo Helmut Newton, falecido no passado dia 23, num acidente de automóvel, em Los Angels, com 83 anos de idade.

Como muitos dos artistas de Hollywood teve uma morte violenta quando, sem ironia, ainda tinha muito para dar. Na fotografia, e nas provocações ao politicamente correcto.
Newton é um dos fotógrafos mais amados e, também um dos mais odiados. Criticado por ser um voyeur (ouvi dizer que há um fotógrafo cego que não é ), criticado pelas feministas pelas poses de mulheres submissas (mas alguém se atreveria a aproximar-se delas?), por ser misógino (ele que durante mais de 50 anos foi casado com a mesma mulher, que era a maior apoiante do seu trabalho), criticado por ser fútil (ele que cedeu os direitos das suas fotos para a edição de 2004 dos “Reportérs sans Frontiéres”), e por ter fotografado o neonazi Le Pen (ele que fugiu da sua Alemanha natal por causa de Hitler).
E, claro, também porque fotografava mulheres nuas.
Igualmente para os fotógrafos, Helmut Newton não foi uma personalidade consensual. Foi acusado de “comercialão” (olá Sebastião Salgado), de ser pouco elaborado nas suas fotos, pouco ligando aos fundos e iluminação – “O que eu tento fazer é uma boa má fotografia. Foi por isso que abandonei o Kodachrome, era demasiado perfeito” - disse Newton a outro grande fotógrafo, Frank Horvat. – e, mais uma vez, de ser um deslumbrado pelo mundo dos ricos e famosos e ser pouco empenhado politicamente (se calhar um dos seus sonhos foi fotografar Margaret Thatcher com um corpete de couro, justo, e saltos altos e, quem sabe, um chicote. Mas isto não é política certamente).

Deixemo-nos de tretas. O trabalho dele é dos mais marcantes dos últimos 50 anos do século XX. Influenciou grandes fotógrafos de moda, de retratos, de nús. Tirou do estúdio a fotografia estática e iluminada com mais ou menos flashes e levou-a para a rua, dando-lhe movimento, profundidade, iluminando apenas com um flash, quando achava que tinha de ser. Trabalhava só com um assistente e poucas máquinas, sem o novo riquismo de uma Annie Leibowitz, que tanto lhe deve e que, provavelmente, não o reconhece.
Julgo, no entanto, que a irritação maior de algumas destas cabeças bem pensantes não está no voyeurismo, no dinheiro, na política ou mesmo na nudez. Está sim no sentido de humor permanente, presente tanto nos grandes assuntos como nos pequenos detalhes, no seu próprio ataque cardíaco ou na sua própria nudez, nos seus fetiches ou nos retratos dos famosos. O humor é a única arma contra os politicamente correctos e é por isso que estes nunca sabem que já estão mortos.

Os trabalhos publicados na Vogue, Elle, Marie Claire, Stern etc, etc., são a própria imagem destas revistas. Isto é: o que todos lembramos destas revistas está associado a fotógrafos como Helmut Newton. A Vogue, por exemplo, sem este fotógrafo não era a Vogue.

Quando vemos uma imagem de Helmut Newton ele é automaticamente identificado como o autor dela, por fotografar com um estilo próprio e inconfundível, sem confusão com outros fotógrafos. Esta acaba por ser a lei de Newton. O seu maior legado. Uma verdade universal que deveria tornar-se obrigatória para todos os fotógrafos: ser único. O resto, faz parte da pequena intriga, da pequena inveja, do pequeno talento. Faz parte da pequenez que ele combateu e de que se libertou em definitivo.

* Editor Coordenador de Fotografia Edimpresa

Agora é um Crime Fiscal: CARDONA NÃO CHEGA AO CARNAVAL

O Ministério da Justiça reteve ilegalmente os descontos para a Segurança Social feitos entre Janeiro e Dezembro de 2003 a 580 funcionários eventuais, num montante superior a 670 mil euros. A situação foi confirmada por fonte oficial do gabinete da ministra Celeste Cardona que precisou que o erro está em vias de ser corrigido.
Justificou ainda a irregularidade com a necessidade de manter ao serviço os 582 funcionários eventuais em causa, cujos contratos terminavam em 31 de Dezembro de 2002.

E, para isso, a Ministra da Justiça comete um CRIME fiscal.
Lá diz o velho ditado: «Cometes um crime fiscal, não chegas ao Carnaval...»

Um dia depois de Feher: Futebolista sueco morre no treino

Um jogador sueco cujo nome não foi avançado ainda, de 30 anos, morreu no início do treino de segunda-feira da sua equipa, o Kaevlings Gifs, informa o jornal Aftonbladet. Tentou-se reanimar o atleta, tal como aconteceu com o avançado do Benfica Miklos Fehér, mas nada mais havia a fazer.
Alguem anda a tomar alguma coisa que não deve... e não deve ser Viagra.

Sampaio pede equilíbrio(!) a Portas

O Presidente da República apelou segunda-feira a um equilíbrio no investimento nas Forças Armadas (FA) em relação a outras áreas da governação.
Queres ver que o Figueiredo Lopes, a Cardona e a Ferreira Leite também querem comprar helicópteros e submarinos???
Pedir equilíbrio a Portas não será o mesmo que pedir contenção à Teresa Guilherme, ou pedir que se baixe o volume da corneta da Júlia Pinheiro, ou pedir uma descrição cromatica rigorosa da Mona Lisa ao Ray Charles?

38 meses e o Tribunal...nicles!

Foi libertado o assassino do Rei do Bacalhau. O tribunal da relação em 30 meses não conseguiu pronunciar-se sobre o recurso do arguido e o homem teve que ser libertado, porque foi atingido o prazo máximo em prisão preventiva. O mais giro é que já cá está fora há 8 meses e mesmo assim ainda não houve resposta! O homem só não fugiu ainda porque não quis...