Publicação de João Tilly.
Hoje cheguei à conclusão que já não aprendo praticamente nada com os considerados "melhores".
Escrevi sobre toda esta aberração há anos - e não agora, que está na moda. Considero que, para um intelectual e para qualquer indivíduo que tenha 2 dedos de testa, cavalgar a onda popularucha do anti-praxismo, quando é isso o que está a dar, é mediano.
Há anos que denuncio esta bestialidade, repito.
Agora, como sempre, não me revejo nesta súbita indignação nacional em que todos os media investem e tentam provocar no povão sempre adormecido, sempre marimbando-se para os assuntos. Todos os assuntos. Excepto futebol.
Como sempre aconteceu com todas as campanhas viradas para a estupidez e para o irracionalismo popular, também agora estou fora desta onda avassaladora contra as praxes.
Espero que as praxes - estas praxes - sejam proibidas, num país onde só se consegue instalar algum bom senso a poder do medo. A argumentação estruturada e consistente, por aqui, não tem clientes.
Que sejam proibidas. Como há muito deveriam ter sido. Mas que, para isso, não se recorra à estupidez e ao choque de quem já por pouco se choca.