O analfabetismo funcional e a iliteracia avassaladores do povo português conduzem ciclicamente à situação de total perda de soberania do país
A democracia em Portugal resume-se ao momento da chamada às urnas do seu povo. Durante os 4 ou 5 anos seguintes não há mais democracia nenhuma para ninguém. Ninguém mais quer saber do povo.
Mas naquele momento, a cada quadriénio, o povo é chamado a votar em deputados que não conhece, ordenados em listas que lhe são disponibilizadas como uma factura ou um caderno de encargos.
E quem vota nessas listas?
Mas naquele momento, a cada quadriénio, o povo é chamado a votar em deputados que não conhece, ordenados em listas que lhe são disponibilizadas como uma factura ou um caderno de encargos.
E quem vota nessas listas?
6 milhões de portugueses cuja escolaridade média ainda é o 6º ou 7º ano. Ninguém sabe ao certo. Os empresários têm, em média, a frequência do 8º ano. Enquanto isso, a escolaridade minima obrigatória na Europa desenvolvida já é o 12º ano há décadas.
A esmagadora maioria do eleitorado português não imagina o que é nem para que serve o Órgão de Soberania para o qual está a votar.
Fica por isso quase tudo explicado.
A soberania de um povo com esta literacia fatalmente implicará, ciclicamente, a perda de soberania do seu país.