2.01.2004

SUPREMA IGNOMÍNIA!!! - BUSH e BLAIR nomeados para o Nobel da PAZ!!!

Imaginem! Os senhores da Guerra nomeados para o Nobel da paz, POR FAZEREM A GUERRA A SADDAM! Segundo um deputado norueguês a destituição do ex-Presidente iraquiano reduziu a ameaça de uma guerra com armas de destruição maciça.
Quantos milhares de Iraquianos inocentes morreram durante este ano...
Quantos soldados da coligação morreram, e continuam todos os dias a morrer, à razão de 3 por dia - 1000 por ano?
Quantos civis continuam a ser chacinados diariamente por assassinos/suicidas em território Iraquiano, como resposta à invasão do Iraque pelas tropas Anglo-Americanas?
Antigamente, no tempo de Saddam, era pior do que hoje?
Obviamente que não. Tinhamos a única "democracia" do médio oriente a funcionar no país mais ocidental da região.
Agora temos um país destruído sem esperança, com fome, doença, criminalidade e sem empregos absolutamente nenhuns a não ser na polícia. Todos os criminosos e corruptos estão na polícia civil, neste momento.
Daí os atentados contra ela.
É preciso lembrar que os aliados de Bush e Blair na vizinhança são todos constituídos por ditaduras tiranas.
Terá sido o juiz Hutton o Presidente da Academia que teve a falta de vergonha de nomear os 2 maiores War Lords do mundo para o Nobel... da Paz?

Esta petição tem piada - Reforma igual para todos - Políticos incluídos

Corre na net em www.reformaigual.net uma curiosa petição.
Em vez de se pretender que o governo recue no vício das regras do jogo, apela para que os detentores de cargos políticos se submetam, como não pode deixar de ser, à lei geral, agora viciada.
Reforma aos 60 com 36 anos de serviço.
Sabem que, por exemplo, os ex-deputados com apenas 7 anos de parlamento, auferem uma reforma por inteiro de cerca de 700 contos?

FAZ HOJE UM ANO QUE CARLOS CRUZ ESTÁ ENCARCERADO SEM CULPA FORMADA. ENTRETANTO, HÁ ASSASSINOS CONFESSOS A AGUARDAR JULGAMENTO EM LIBERDADE.

Faz hoje um ano que a Justiça em Portugal começou a mostrar finalmente ao mundo a sua execrável face de fascismo cinzento, como é já reconhecido em todos os países civilizados.
Antes do 25 de Abril, Portugal era um estado policial. A democracia foi-se instalando na sociedade, por vezes com solavancos, como não podia deixar de ser, num país amordaçado durante 48 anos.
As Instituições foram-se modernizando a ritmos diferentes e sempre inferiores ao desejável. Mas enfim, lá foram indo... pontapé dum lado, cabeçada do outro e a democracia foi-se instalando a pouco e pouco em todas as àreas do poder.
Todas? Não.
Uma grande zona obscura resiste ainda e sempre à democracia e à inteligência do sec 21.
Herdeira dos mais bárbaros procedimentos e filosofias da repressão, a justiça fascista à portuguesa sobrevive ainda e sempre a todas as reformas a que a quiseram sujeitar e a todas as evoluções que lhe quiseram implementar.
A prova é que já estamos na sexta geração de informatização dos tribunais, com centenas de milhões de contos gastos na implementação de sucessivas tentativas de redes de intercomunicação e ainda hoje um julgamento por video-conferência que chegue ao fim sem sobressaltos é uma autentica excepção! A maioria nem sequer começa, porque o sistema... não liga. Os restantes interrompem-se a meio porque o sistema... foi abaixo.

Mas o pior sistema não é o informático: é o informativo.

É a forma absolutamente arbitrária como a polícia pressiona os juízes a assinarem mandados sem lhes passar cavaco sobre o processo em causa. E o juiz - que remédio - assina, subvertendo logo ali toda a lógica procedimental.
Depois as incríveis escutas telefónicas. Há milhares de cidadãos a serem escutados neste preciso momento (eu e você podemos ser 2 deles), porque têm relações com alguém que a polícia decidiu eleger como suspeito.
E qualquer conversa, por mais inocente que seja, pode ser subvertida para que o seu sentido se transforme naquilo que se quer que ele seja. Exactamente como no tempo do fascismo.
E o juiz sempre à margem de tudo. A polícia continua a fazer o que bem quer e lhe apetece, pelo tempo que entender.
Há escutas que já vão com dois anos (2), segundo a juiz Mata-Mouros, sem que qualquer ilícito criminal tenha sido detectado. Como é possível? Quem paga isto?

Mecânica fascisto-"legal":
Com base nessas escutas a PJ toca a pedir mandados de busca a residências. E, mesmo que nada seja encontrado, pode sempre pedir-se mandados de captura com base nas tais suspeitas e nas tais escutas telefónicas.
E o juiz, mais uma vez, assina de cruz com medo de que, se o não fizer, alguma grande investigação possa ser prejudicada ou terminada.

O Portugal das Masmorras

Carlos Cruz SÓ lá está, no cárcere, há um ano.
Há quem lá esteja há 2 e há 3 anos. Há quem tenha sido libertado, apesar de criminoso confesso, porque a "justiça" excedeu todos os prazos para a prisão preventiva: 3 anos e meio, como se soube esta semana com o assassino do Rei do Bacalhau.
Felizmente que o Estado se obriga a si próprio a cumprir os prazos que arbitra, porque senão haveria centenas de casos em que as pessoas apodreceriam anos e anos na prisão sem culpa formada, como nas masmorras do séc XV.

A balducha legal


Entretanto, um criminoso confesso está solto há 8 meses porque o tribunal não conseguiu em 3 anos e meio, dar resposta ao recurso. O assassino está em liberdade e só não foge se não quiser.

Ora, Carlos Cruz não é acusado de homicídio, nem de qualquer violência corporal, nem sequer na forma tentada. Não é acusado de roubo, furto, estupro, violação, vandalismo, mas está a pagar MAIS do que se fosse, comprovadamente, um criminoso que tivesse cometido vários dos crimes anteriores.
Temos, entretanto, dezenas de assassinos confessos a aguardar julgamento em liberdade.
"É conforme" - como se costuma dizer para calar o povo estrupefacto, com esta "justiça" - "cada caso é um caso", dizem alguns criminosos que tratam da justiça no nosso país.
Como se matar fosse menso grave do que roubar uma mercearia, ou ter relações consentidas (e quantas vezes provocadas) - com uma adolescente de 15 anos.
Quantas moças chegam aos 16 sem nunca terem tido experiências sexuais?
E não é de agora. Antigamente, no tempo dos nossos pais e avós era bem pior!
Então os companheiros delas são todos pedófilos? Ou só o são se forem mais velhos do que elas? No caso dos Açores temos já arguidos MAIS NOVOS que as vítimas, o que me levou, por chalaça a escrever isto.

Carlos NÃO É um assassino. Mas é um preso preventivo entre muitos. Muitos milhares. Cerca de 48% da população prisional.
Somos o país DO MUNDO com mais presos preventivos em percentagem.


A culpa é da água que bebemos? Do ar que respiramos?


Ou é da maior VERGONHA NACIONAL a que se continua com humor negro a chamar de JUSTIÇA PORTUGUESA?

O contributo de José Eduardo Bettencourt para a perpetuação da estupidez fanática

J E Bettencourt foi tão ridículo naquela conferência de imprensa como a anterior "infelicidade" de Mourinho.
Qual foi a intenção daquele dirigente ao mostrar uma camisola rasgada e ao revelar que Mourinho teria dito que queria que o jogador morresse em campo?
Levantar a populaça estúpida e alienada contra Mourinho?
Não é preciso.
Toda a cáfila de Lisboa é inimiga visceral de Mourinho enquanto ele estiver a treinar o Porto, por definição de cáfila e de futeboleirice. (Se amanhã o técnico contratar com o Sporting, por exemplo, passa automaticamente a ter o estatuto de Deus para a cáfila verde. Se assinar pelo Benfica, o mesmo se passará com o rebanho vermelho). Portanto o dr. JEB nem sequer acrescentou nenhuma mais valia ao ódio mortal que a estupidez lisboeta nutre e acalenta diariamente pela do Norte e vice-versa.
Só mostrou que está perfeitamente ao nível do mais estúpido dos fanáticos (se não estivesse também não andava naquela vida, não é?).

"Gostava que Rui Jorge morresse em campo"

Mourinho não gosta do futebol português e o futebol português não gosta de Mourinho, de modo que quanto mais depressa se for embora, melhor para todos - desabafou o próprio.


Não sendo adepto deste ninho de geração espontânea de corrupção e analfabetismo chamado futebol profissional, devo lamentar as 2 afirmações. Sobre a primeira nada há a comentar; é claro que se trata de descontrole puro no balneário.
Mas a segunda é mais séria, porque, a verificar-se, será mais um caso de abandono do país por um profissional a nível mundial, tal como tem acontecido com quase todos os demais.
Aqui só acabam por ficar os mediocres, ou aqueles que amam tanto o seu país que se sujeitam a tudo para não sair dele.

TEXTO INTEGRAL.
O debate sobre "comunidades urbanas" que teve lugar na sexta-feira, 23, moderado pelo presidente da Câmara foi bastante concorrido. Não pela população anónima, é certo, mas pelos notáveis do burgo que não poderiam perder a oportunidade de se mostrarem, nem que fosse para dizer nim. Infelizmente o nim aconteceu com demasiados intervenientes de quem se esperaria um contributo mais interessante para a discussão. Comecemos por estes, pelos piores.
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O prémio do discurso mais ôco e sem conteúdo vai direitinho para Victor Moura. Não se entende como é que um ex-deputado que trabalhou na AR durante tanto tempo vai à tribuna chamar a atenção para trivialidades. "Cuidado com isto, cuidado com aquilo... se formos para a Covilhã, se formos para Viseu..."
Ó sr ex-deputado: aqui ninguém vai para lado nenhum. Estamos na nossa terra. Pretendíamos de um político traquejado ideias claras que sustentassem uma opinião avalizada pela experiência política vivida. Tivemos azar.
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Depois, João Mário Amaral. Um discurso pró-Viseu redutor e mercantilista: "o que podemos dar e receber..." mas dar o quê? A serra é sua? É nossa, por acaso? Podermos dá-la em troca de produtos ou serviços? Não se entende esta visão gasta do relacionamento inter-comunitário. O Concelho de Seia não está à venda, nem serve de moeda de troca para coisa nenhuma, sr empresário.
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Mario Jorge Branquinho é o terceiro dos piores. Pró-Viseu à base de candidaturas a fundos comunitários e mais fundos comunitários e mais candidaturas. Bem: é a visão de quem não tem outra. O Portugal medíocre subsidiodependente em toda a linha. Embora acabe por ter, infelizmente, algum substracto - os dinheiros acabam por vir - a verdade é que Portugal e Seia não podem continuar eternamente dependentes dos dinheiros comunitários, sobretudo para deles fazer o que se tem visto: enviá-los directamente para os off-shores de alguns e continuar tudo na mesma. Vale mais estar quieto.
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Segue-se uma dupla evitável: Carlos Catarino e André Figueiredo.
O primeiro porque proferiu a intervenção mais demagógica da noite. Os nossos "produtos naturais" profusa e repetidamente mencionados. Mas quais produtos naturais? As pedras? o gêlo? As batatas? Não: penso que se refiriria ao queijo. E em que perspectiva? Na de adquirir posições de liderança na GAM (!) e ter pessoas de Seia a exercer posições governativas. Percebe-se a filosofia: vamos lá que isto dá tachos! Mas isso é exactamente o oposto do que se deve fazer. É exactamente a tacharia nacional que nos tem conduzido ao lugar do mais desgraçado país da Europa.
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André Figueiredo também faria melhor se ficasse calado. Pede a palavra para responder, em evasivas, a Mário J. Branquinho. Estrategicamente errado. Primeiro, porque a intervenção deste trouxe a público a sua total falta de visão sobre os problemas em causa. Portanto, André devia calar-se e deixar MJB afundar-se sozinho. Já que decidiu falar, ao menos que trouxesse ideias para o debate. Também não. Utilizou o tempo de palanque para criticar "aqueles que só aparecem de vez em quando, quando lhes dá jeito". Ó André: você até é um moço com potencialidades que sempre vê mais do que um palmo à frente do nariz. Não se gaste nestas picardias 40 furos abaixo do nível médio das águas das ETARes.
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João Viveiro também falou. Pouco, o que é sempre bom. Mas se calhar pouco demais. Tão pouco que eu acabei sem perceber o que quis dizer com "saibamos conquistar o nosso espaço na associação em que estivermos inseridos". Está bem, João. OK.Fixe.
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As intervenções de João Viveiro e de Tenreiro Patrocínio (que praticamente não ouvi, e se calhar por isso mesmo) ficaram na fronteira entre o MAU e o que foi Melhor.
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E no melhor, começamos pelo eng Lemos dos Santos que nos trouxe uma perspectiva (embora demasiada alongada) bem fundamentada do assunto em debate. É sempre bom perceber, nem que seja a meio da tertúlia, que há alguem presente com conhecimento técnico daquilo de que fala e por isso produz uma opinião fundada que será sempre de considerar. Pró Covilhã, neste caso.
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João Luis de Brito: uma intervenção popular, politicamente muito eficaz se estivesse ali povo para ouvir. Não estava. Só estavam os "notáveis" e esses não estão para ouvir, estão para "botar faladura". Foi pena. A sua perspectiva sobre a inevitabilidade da nossa condição periférica foi a única evidência de que ninguém se tinha apercebido até ali. Uma contribuição notavelmente lúcida sobre o que aconteceu - "abandonámos a Serra" - e o que irá acontecer quer escolhamos Covilhã ou Viseu. "Somos sempre os da fronteira e como arraianos seremos sempre tratados e pagaremos a factura correspondente". Mesmo assim, inclina-se para a Serra. Valeu.

Nuno Camelo lembrou os 70 autocarros que estacionavam em Seia para ir para a serra. "Alguem trabalhou e nós descansámos". Valeu também, por isso.
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Fez-se História a partir daqui

Vamos aos pesos-pesados: José Canhoto fez história ao desiludir totalmente. Esperava-se uma intervenção sólida e convicta e para além de não ter sido uma coisa nem outra, tem um terrível flop político que lhe custará a candidatura à CMS, quando refere que não quer um novo hospital. Antes quer o mesmo mas que trabalhe bem. É uma afirmação perfeitamente correcta, que muitos profissionais da saúde subscrevem, mas politicamente mortal, especialmente neste momento em que a guerra por um hospital renovado está em vias de armistício. Não podia ter corrido pior.


Eduardo Brito rasga um sorriso pelo flop demolidor e percebe, nesse momento, que já não precisa de se candidatar novamente à Câmara. Deixou de ter adversário à altura.
Será? Não subscrevemos a tese e explico no final porquê.
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Pimentel, no seu estilo arrebatado e populista, imaginando que está na Assembleia da República - e que pena para Seia ter perdido um parlamentar destes enquanto elegeu outras figuras absolutamente amorfas para a representar - desenvolve a sua tese pró-Covilhã. Com brilho, com vigor e com toda a convicção do mundo. Não há, repito, outro oralista em Seia a aliar o arrebatamento à fundamentação de uma forma tão natural e tão endémica. Fiquei fã.
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Alcides Henriques argumentou de forma sucinta no sentido contrário. Explanou a sua convicção e teve momentos de raro entusiasmo. Reconhece-se a experiência do Tribuno, mas a alma que esteve subjacente à sua intervenção não era, não podia ser estudada, pesada, doseada. Foi um momento natural e dos mais conseguidos da noite. Não se irá candidatar a nada, talvez não possua o carisma nem a popularidade do vencedor nas urnas, mas é sempre um contributo sólido que não pode ser ignorado em nenhuma situação.
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Fernando Paninho produziu a mais brilhante intervenção da noite. Surpreendente, para alguns. Não para mim que conheço bem as suas capacidades. Uma ideia nova e divergente: a 3ª Via. Não precisamos de nos colar aos outros. Não somos pobrezinhos. Somos um município de montanha e devemos aliar-nos aos nossos congéneres em vez de nos entregarmos a um ou outro dos "grandes leões" (Viseu e Covilhã). Bonito. E dá que pensar. Não lhe dou o destaque final só porque tenho que o reservar para a revelação histórica da noite.
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Nuno Vaz é o candidato natural do PSD à CMS.

Surpreendeu sobretudo a clareza da sua primeira intervenção. A serenidade. A sustentação bem-disposta de uma ideia por si desenvolvida no Porta da Estrela, de que nos deveríamos aliar à GAM de Viseu. A referência ao facto do Presidente da Câmara ter arrepiado caminho colheu definitivamente. A exploração dessa "precipitação" de Eduardo Brito é uma arma que pode ser brandida no futuro. Nuno Vaz não se cansou de fazer passar informação subliminar. Que não é de Gouveia! Que é de Trás-os-Montes. Várias vezes repetida na clara intenção de esbater o estigma gouveense - o único handicap que pode colocar-lhe obstáculos a uma vitória na CMS, desde que Eduardo Brito não concorra.

Portanto, os cenários políticos que perspectivo são os seguintes:

1 - Eduardo Brito concorre e a luta será forte.
Se Nuno Vaz conseguir esbater o estigma de Gouveia, será o adversário mais forte que EB já teve de enfrentar. Não se sabe o que pode acontecer, dado que todas as eleições – excepto as autárquicas – são sempre ganhas pelo PSD.
60% para Eduardo Brito e 40% para Nuno Vaz à partida. Se houver dinheiro para Eduardo brilhar na recta final, podem as proporções manter-se. Se Nuno Vaz conseguir uma campanha arrebatadora poderemos vir a ter um fifty-fifty à boca das urnas, absolutamente imprevisível até ao fim.

2 - EB não concorre e Marciano Galguinho é o candidato contra Nuno Vaz.
Não prevejo vida fácil para o PS. Só um milagre ou uma campanha monstruosa poderá fazer pender a balança para a rosa. Embora o rigor e o profissionalismo de Galguinho sejam os seus (fortes) ex-libriis, a candidatura de Nuno Vaz será infinitamente mais mobilizadora. Ainda mais quando os laranjas percebererm o "peso" do candidato potencial que têm em mãos.

3 – EB não concorre e Carlos Filipe Camelo é o candidato contra Nuno Vaz.
Cenário virtual, visto que o "eterno nº 2" – como é conhecido Carlos Camelo – se tem ficado sempre por esse número. Nunca assumiu a liderança de um projecto político. Mas pode ser que esteja na hora. Carlos Camelo é o único empate técnico que o PS pode descartar contra Nuno Vaz. Seria a campanha mais interessante porque se trataria da emergência de dois "novos" líderes, pelo que tudo se decidiria entre os indecisos em campanha.

4 – EB não concorre e qualquer outro é o candidato contra Nuno Vaz.
Seria uma derrota estrondosa para o PS e nem preciso explicar porquê. Ex: Victor Moura, André Figueiredo, Mário Jorge Branquinho (que disputam a liderança do PS concelhio) proporcionariam um cenário de maioria absoluta para o PSD directo sem campanha.

Portanto, à direita, as coisas estão definidas. O adversário do PS está à espera, sereno e expectante, pela primeira vez depois do 25 de Abril.
No fundo, José Canhoto não conseguiria apoio popular significativo (não é um populista) por isso talvez tenha sido, para a sua carreira, melhor assim.
Nuno Vaz tem a postura e o perfil necessários para desafiar um PS sem Eduardo Brito (que continua a ser um "animal político" em alta).
O problema é que nos próximos 2 anos pouca coisa poderá EB fazer, dada a restrição orçamental e isso pode ser muito aproveitado no debate eleitoral.
EB tem que arranjar maneira de disfarçar a falta de orçamento com "alguma criatividade", como ele próprio costuma dizer.
Entretanto Nuno Vaz também não fará omeletes sem ovos.
Mas uma vulgar estratégia populista pode estabelecer comparações com o que se passa em Gouveia, em que uma Câmara tecnicamente falida faz agora flores todos os meses.
De onde vem o "fôlego"?
E Nuno Vaz tem o peso de Alvaro Amaro em Lisboa?
Seja como for não antevejo melhor candidato local para o PSD, e nenhum desconhecido da 2ª linha do partido o baterá no seu terreno, pelo que o partido pode agora demonstrar que não necessita de importar políticos da capital para disputar a sério a Câmara de Seia.
A não ser que Santana Lopes decidida abandonar a corrida à Presidencia e se lembre de nós...

Gravidez das Juízes pára 60 milhões de actos judiciais???

A greve dos funcionários judiciais voltou a encerrar cerca de 60 tribunais, segundo dados do Ministério da Justiça (MJ), que considera a paralisação "injustificável" e lesiva dos interesses dos cidadãos porque ficaram por praticar só num dia mais de 6.400 actos judiciais.
Então vá-se queixar às 52 juízas que engravidaram simultâneamente só nos círculos de Lisboa... e são 6 meses cada uma, em média.
Multipliquemos 6400 por 52 e por 180 dias, e chegamos ao belo número de 59.904.000 actos judiciais não praticados... em 52 tribunais (apenas) de Lisboa.
Agora: 60 milhões de actos, em 6 meses, não será acto a mais????
Isso é que é uma "greve" que afecta a Justiça!
Aposto que NENHUM mega-caso de corrupção vai prescrever por causa disso.