1.16.2005

Mais uma sondagem para impressionar o povão


Alguém acredita que o PS tenha 45%?
Claro que não.
Só se a abstenção chegar a 50%...
Alguem acredita que o povo seja tão tapadinho que dê mais credibilidade a um do que a outro?
Mas em que é que o robot Sócrates é melhor que o atarantado Santana? Um indivíduo que veio para as televisões, há pouco mais de um mês, a berrar que «acabar com os PPRs é a morte da classe média» e agora não desfaz esse clamoroso erro, segundo ele próprio?
Então ele também quer a morte da classe média, afinal!
Se fosse mas era dar banho ao cão...
45%?
Vai lá, vai...

Santana e Sócrates: qual o pior?


Cá está uma pergunta de resposta impossível.
Não se pode saber. Depende dos dias. Naqueles em que Sócrates não abrir a boca, ganha a Santana. E vice-versa.
O problema é, portanto, o fazerem qualquer coisa. Como ambos já provaram que 90% do que fazem é asneira, que esperam os estrategas para mandarem calar os seus candidatos?
Não se percebe.

Um Principe em S. Tomé


Não se resiste a este cartoon de António no Expresso desta semana...













Não Fumarás! Quer dizer... afinal fumarás na mesma...

Mais um desarrincanço abortado, como se previa, de um governo que não faz ideia da revolução que as leis que inventa provocaria no país.
Ou pior do que isso: da risada que tais leis, a serem promulgadas, provocariam no povo.
Constituir-se-iam brigadas anti-tabágicas nos restaurantes, nas discotecas e nos bares? E quem pagava as multas? E quem fiscalizaria?
Claro que ainda há um ministro que tenha um amigo que lhe telefone e avise:
- ó pá! Se calhar é melhor esquecer mais essa, que isso vai dar um problema do camano...
E, pronto. Lá volta tudo à estaca zero.
O nosso Yes, Minister! à tuga.
E se o povo deixasse de fumar? Onde é que se iam buscar os biliões que o estado arrecada em impostos?
Aos nossos bolsos?
Fumem para a frente!

A SIC entrevista, nas calmas, o triplo homicida que «a melhor polícia do mundo» não encontra...

Seria hilariante se não fosse tão dramático. O triplo homicida fugido da prisão anda a monte, a população, aterrorizada, a polícia não o encontra e a SIC, nas calmas, entrevista-o em Lisboa.
Já não é a primeira vez que tal acontece. Com Rosa Casaco - com mandado de captura internacional - passou-se rigorosamente o mesmo. Mas aí, a entrevista foi dada em Belém, à frente de toda a gente. E, conforme entrou em Portugal assim saiu, também, quando quis.
Por acaso, na mesma altura em que o padre Frederico, o pedófilo assassino da Madeira fugiu, igualmente, de Portugal, pelo aeroporto da Portela. Está no Brasil, com a mãe, onde dá entrevistas a rir-se da Justiça Portuguesa.
A Piçarreira não lhe apetece continuar preso. E, em Portugal, com esta polícia, nem é preciso ter grande cuidado. Só voltará a ser preso se quiser...
E o «Lobo», condenado a 30 anos de cadeia por toda a espécie de crimes, que é dele?
E a Joana?
Lembram-se da criancinha, desaparecida no Algarve, sobre a qual a mesma polícia contou mais de 20 histórias diferentes do mais macabro que imaginar se possa?
Alguém sabe alguma coisa dela?
Que esteja muito feliz, lá na Alemanha, com o casal que a comprou é o que eu lhe desejo...
Vale mais do que ficar por aqui com estas dezenas de assassinos à solta que toda a gente, menos a polícia, encontra...
Safa!

Já lhe ensinaram o que é o limiar da pobreza

Embora ontem não fizesse a mínima ideia do que estava a dizer, hoje Sócrates já aprendeu que o limiar da pobreza é 60% da mediana (que não da média, note-se bem!) dos rendimentos das familias portuguesas.
Agora aproveito para lhe dizer que a mediana é uma medida de tendência central que, neste caso, não traduz absolutamente informação estatística relevante nenhuma, porque ninguém sabe ao certo quanto é que auferem as famílias portuguesas. Não existe tal levantamento em lado nenhum. Apenas sondagens e previsões absolutamente desajustadas da realidade. Basta ver a tabela que publico abaixo. Alguém acredita que o rendimento médio português seja de 645 euros?
Se 75% da população do interior não aufere mais que o ordenado mínimo nacional!...
A mediana apenas indica os valores centrais de entre o leque de salários que efectivamente existem, mas cujos pesos relativos alguém alvitrou.
Eu recordo ao sr eng (meu colega, mas a quem estas coisas da política devem ter feito esquecer alguns conceitos básicos de Estatística) estas medidas de tendência central, ilustrando-as com um exemplo:
Um trab rural aufere, por exemplo, 250 euros de pensão. Um operário, 450 euros; um professor, 1200 euros; um deputado, 2400 euros; um ministro, 4000 euros; o Presidente da República, 5100 euros e um assessor de Paulo Portas, 16.000 euros.
A mediana destes rendimentos é 2400 euros, enquanto a média seria 4200.
Portanto, isso quer dizer que um português ganha 4200 euros - se considerar a média - ou 2400 se considerar a mediana.
Qual das medidas estará correcta?
Nenhuma.
Porque o rendimento médio de um português não ultrapassa os 450 euros, por mais boys que se metam na Função Pública a auferir milhares de euros por mês.
Percebeu?
Ok. Então eu vou repetir...

Sócrates-2; Sarmento-2

Está a coisa empatada, em calinadas, até agora.
Esperemos pelo countdown até 20 de Fevereiro.
Mas se é uma verdade universal que ninguém consegue fazer tanta bacorada por hora como Santana e sus muchachos, Sócrates está quase a conseguir desmentir o axioma.
Mais um pouco e ele vai lá.
Vai conseguir o impensável: infligir uma derrota ao PS, quando tudo espera uma maioria absoluta!
É só rir com este líder...

Sócrates no limiar da pobreza


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Sócrates ontem não se calava com a nova que lhe ensinaram: a do limiar da pobreza. Infelizmente não teve tempo de aprender o que significa isso, portanto defendia-se atrás do termo técnico. À boa maneira Guterrista do «ora bem: 4 x 1.600.000 dá... dá.. é só fazer as contas».
Eu explico-lhe: considera-se o limiar da pobreza o valor de 60% do rendimento médio das famílias num determinado país. Para que tenha bem presente qual é o nosso relativamente ao de outros países da Europa, aqui reedito a tabela.
A partir de agora já não pode dizer que não sabe...
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Agora diz que o limiar são 300 euros.
Ai a minha cabeça... valha-me Deus!

Mais 2 de Santana: a recusa do debate e o caso Galp

Morais Sarmento faltou ao encontro com o Presidente, depois de 3 dias de férias paradisíacas no Principe. Menos mal.
É como chegar ao Estádio do Benfica 3 dias antes do jogo e ir jantar ao Colombo durante o desafio.
Depois diz que levava uma carta de Santana sobre a estratégia da Galp em S. Tomé, mas o ministro não sabia.
Também não está mal.
Para melhorar o ambiente, Santana afirmou ontem que: «Recusar o debate é uma forma de enganar os eleitores».
Que dirá o seu amigo (de longa data) Paulo Portas a isso?

Os Contos da Laura Narciso - O Cântico do Mensageiro

Inicio aqui a publicação, em rigoroso exclusivo e primeira mão, dos contos da Laura.
Uma coisa notável. Que deve ser lida por quem tenha tempo e goste de saborear uma escrita tão apaixonada quanto eficaz.
Este primeiro conto comoveu-me.
Espero que aconteça algo de semelhante convosco.
Sai-se dele com a alma lavada e uma vontade incrível de ser feliz.
Experimentem, que não se arrependerão.
Eu garanto.






O Cântico do Mensageiro


Na vila piscatória de Moliceiros, todos conheciam o mestre Leonardo Galvão. Por um lado, porque o seu nome evocava os Mendonça de Galvão, uma família aristocrática, arreigada há já dois séculos àquele lugarejo, onde vivia numa casa solarenga junto ao rio. Mas a fama do mestre, essa muito merecida, decorria, sobretudo, do seu temperamento bonacheirão, homem sempre pronto a ajudar os outros, de gargalhada fácil e de bochechas ligeiramente ruborizadas.
De profissão pescador, o mestre Leonardo divertia-se nas tertúlias de amigos, sempre que corriam histórias de curiosos chegados à povoação, ávidos por conhecerem de perto membros de uma tão longa dinastia. Os amigos não se descaíam nunca e lá entroncavam o nosso mestre pescador naquela família já mítica e cada um inventava mil histórias verosímeis, justificando até porque um Mendonça de Galvão teria preferido abdicar dessa condição para se tornar um humilde pescador, que vivia numa casa de madeira, cujos pilares corroídos mergulhavam profundamente nas águas plácidas do rio Cávado. Os interlocutores jamais duvidaram da veracidade destas fábulas, antes ajudaram a criar uma lenda à volta do mestre e matizaram de uma cumplicidade quase infantil as conversas daqueles amigos nos serões de inverno.

O mestre Leonardo era um homem alto e opulento. Possuía uma cabeleira grisalha farta e uns olhos profundamente azuis, da cor do mar que lá adiante engolia o rio, onde ele, o Zé Maria, o António Caxias e o Quim “Maneta” costumavam reunir-se com os seus barcos para iniciarem mais uma pescaria.
O mar, dizia o mestre, era a sua segunda paixão. Porque a primeira era, como sempre fora, e sempre seria, a sua Salomé, a mulher que desposara há trinta anos e com quem jurara trilhar os caminhos sinuosos desta vida. Amava hoje aquela mulher ainda com a mesma paixão dos primeiros tempos de juventude e era ela a sua bússola, o seu porto de abrigo, porque se assim não fosse, o feitiço que o mar exercia sobre ele há muito o teria levado por esse mundo fora, sem criar afectos ou construir âncoras num qualquer cais. Nunca haviam tido filhos por impossibilidade de Salomé, mas apesar do infortúnio, a cumplicidade crescente entre ambos prolongou indefinidamente aquele namoro de adolescentes.
O cachimbo e um vozeirão alegre completavam o retrato do nosso mestre, um homem do mar, uma personagem pitoresca e, sobretudo, um ser humano maravilhoso. Maravilhoso pelo seu carácter, mas também pelas suas profundas crenças de que o homem é um ser em evolução espiritual, de que todos nós estamos na Terra para nos aperfeiçoarmos e andamos todos à procura do nosso caminho, do trilho que nos conduzirá a um estado de plenitude em que conseguiremos, finalmente, fundirmo-nos com o transcendental. Naturalmente, o mestre Leonardo não se expressava bem por estas palavras, porque não possuía conhecimentos livrescos para tanto, mas ele sentia tudo isto; ele dizia frequentemente a Salomé e aos seus companheiros de labuta que era um homem imensamente feliz, porque sentia que estava a cumprir a missão que lhe tinha sido incumbida nesta vida e porque, acima de tudo, nada o preenchia mais do que fazer nascer um sorriso nos lábios de todos os que viessem até ele.
Um dia, porém, tudo mudou. Salomé adoecera de repente, sem que os médicos pudessem fazer alguma coisa para debelar o mal que se instalara, silenciosamente, nos seus ossos e a aprisionava a uma cama, entre dores lancinantes. Durante a maior parte do tempo, Salomé estava num limbo onde existiam vozes indistintas, imagens fugidias em que os tempos e as personagens se misturavam, mas a espaços recuperava alguma consciência e, chamando pelo seu Leonardo, com a respiração entrecortada, dizia: “Dá-lhe o meu nome, querido. Não te esqueças, dá-lhe o meu nome.” Leonardo não compreendia o significado destas palavras enigmáticas, mas sentia-se atemorizado, porque nesses momentos Salomé falava como que tomada por um rasgo de clarividência. Em seguida, ele perguntava-lhe: “A quem, meu anjo? De quem falas? A quem é que eu vou dar o teu nome?” Mas Salomé já não o ouvia; mergulhava nas águas da doce inconsciência sob o efeito da morfina.
Passadas duas semanas de longa agonia, Salomé faleceu. E o mestre Leonardo sentiu-se morrer, também. Porque a sua bússola havia desaparecido, o seu porto de abrigo havia sido brutalmente destruído.
Cedo o mestre se entregou ao poder do álcool para esquecer o desgosto. Os amigos procuravam-no amiúde, consternados pela dor que transfigurara o semblante outrora jovial do fiel Leonardo. Ele estava, de facto, irreconhecível; prostrado pelo sofrimento atroz, entregou-se à embriaguez que tudo dissolve e perdeu a noção do tempo. Os dias tornaram-se noites e as noites tornaram-se dias. Por vezes, no auge da inconsciência, mergulhava num pranto insuportável e o abismo que se abria à sua frente puxava-o com uma força esmagadora, sugando-o em círculos cada vez mais pequenos, e ele sentia-se submergir, rodopiar, fluir e, por fim, desaparecer. E só então havia paz.
Foi num entardecer, num momento de letargia, que o mestre, agora um espectro do homem que fora, cambaleou até ao alpendre da casa, sobranceiro ao rio, e se sentou pesadamente na sua cadeira de baloiço. Olhou para o rio com uns olhos vazios. O seu rosto exibia uma barba grisalha, há muito descuidada, e à volta dos olhos e da boca, profundos sulcos marcavam o peso da dor recente. O riso das crianças que brincavam à beira-rio chegava até ele como uma melodia distante. Leonardo sentiu-se despertar à medida que ouvia os sons e os risos misturados com o chapinhar das mãozitas na água e foi então que ele contemplou... um cisne azul, lindo como ele jamais vira, bailava em círculos harmoniosos e entoava um cântico doce. Enlevado pela carícia da música, sentiu-se transportado a outros tempos. Aos tempos em que comungava de uma paz única, de uma felicidade tranquila irradiada pela presença constante de Salomé.
O cisne azul continuou a sua loa por um tempo que lhe pareceu infinito até que a noite caiu. Pouco depois a miragem desvaneceu-se e só então o mestre se interrogou sobre aquela visão. Sentiu-se estranhamente perturbado pelas emoções que aquele cântico desencadeara no seu peito, sentimentos que ele julgava ter já perdido. Não teve coragem para partilhar o insólito com os amigos, porque seria compreendido como um devaneio de um homem doente, mas secretamente sentiu que aquele cisne viera para lhe transmitir uma mensagem...
Os encontros do nosso mestre com o cisne azul prolongaram-se por vários entardeceres e era já com alegria e expectativa que Leonardo aguardava a vinda do seu mensageiro todos os dias, como quem pressente a chegada de uma missiva da amada. Embora triste, o mestre Leonardo regressava agora, lentamente, ao mundo dos seus convivas e abandonava o seu cárcere de solidão. Nunca ousou, porém, contar o seu segredo a ninguém.
Alguns dias mais tarde, após uma forte bátega de água caída do céu, um arco-íris resplandecente despertou a natureza escondida e, de novo, ouviam-se os passarinhos nos ramos que ondulavam junto à cadeira de baloiço do mestre. Fumando o seu cachimbo, Leonardo perscrutava os sons do rio e do mar lá longe. O cisne azul surgiu distante, distante e foi-se aproximando até ser quase possível o mestre sentir o bater da sua plumagem na água, desenhando circunferências que se iam agigantando à medida que se afastavam até à margem do rio. E foi então que o cisne falou:
- Leonardo, não sofras mais. Tu és um homem apaixonado pela vida e tens tanto para dar aos outros... Em breve receberás uma dádiva dos céus. Não te esqueças de dar-lhe o meu nome.
Proferindo estas últimas palavras, o cisne principiou um cântico melodioso ao mesmo tempo que se afastava lentamente no horizonte.
O significado daquela mensagem reverberou de imediato no coração daquele homem, embora ele não compreendesse a que dádiva o seu mensageiro se referira. Não te esqueças de dar-lhe o meu nome – as últimas palavras de Salomé ecoavam agora na sua mente...
Nessa noite, ao serão, acordou sobressaltado: alguém batera à porta de entrada, mas não se identificara. O mestre Leonardo dirigiu-se de imediato à janela da sala e, não vendo ninguém, acudiu intrigado à porta: nos primeiros momentos, enquanto os seus olhos se habituavam à escuridão da noite, apenas viu os fantasmas dos ramos no soalho do alpendre e o reflexo do luar na água cristalina, mas pouco depois, olhando para baixo, viu um berço. Nele repousava, serenamente, uma menina que o contemplava com uns olhos celestiais, e os seus lábios rosados esboçaram, instintivamente, um sorriso, dir-se-ia, de reconhecimento.
Sentindo-se invadido por uma felicidade indescritível, o mestre Leonardo compreendeu que a sua Salomé nunca o deixara e sempre o acompanharia até ao fim do seu caminho...

Sampaio recusa falar de direitos humanos na China

Porque é que ele cá não faz o mesmo?
Bastava que evitasse falar em apenas 2 assuntos para que todos os portugueses aumentassem exponencialmente o seu grau de felicidade:
1 - Sobre direitos humanos
2 - Sobre o resto
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A carta artesanal

A carta que João Mário Amaral escreve, na qualidade de Presidente da Associação de artesãos da Serra da Estrela, de solidariedade para com o seu amigo de longa data é, decididamente, a pérola desta edição do P.E.
Ela incorpora o que de mais genuíno a classe política tradicionalmente artesanal da nossa região consegue produzir.
Há que disfrutá-la em cada linha. Até porque, ao contrário do que tenho ouvido por aí, ela não roça, de maneira nenhuma, as raias do ridículo. Antes se posiciona, relativamente à indesmentivel importância do seu conteúdo, muito para além* dessa simples problemática.
Parabéns ao sr. Presidente João Amaral que, para além de se ter vindo* a afirmar, desde sempre, como um acérrimo defensor do artesanato regional tanto em Portugal, como nas Caldas, como em todos os países e Continentes que tem visitado no desempenho da sua espinhosa missão, nos brinda agora com uma escrita de fino recorte humorístico.
Obrigado por ser quem é.
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Aproveito para lhe colocar uma dúvida que entretanto me assaltou, depois de atentamente absorver o âmago da sua notável missiva e que, embora nada tenha a ver directamente com o seu percurso profissional nem com o do seu amigo de longa data, coloco ao sr Presidente dado o sr Presidente ser, por força do cargo que ocupa, o especialista mais habilitado para a ela responder.
E que é a seguinte:
- Como se denominam, tecnicamente, os fabricantes de panelas e tachos artesanais?
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Antecipadamente grato pela atenção.
O também amigo de longa data e um seu apoiante incondicional, concorra pelo partido que concorrer e à Presidência do que quer que seja.
JT
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*mera inépcia linguística. «A Língua Portuguesa é muito traiçoeira» - Herman 98, RTP1

A saga Vale e Azevedo - a Justiça Tuga no seu melhor


Neste momento ninguém sabe, nem sequer o seu advogado - nem os juízes, pelos vistos - se fica ou não preso. Absolvido dos principais crimes, condenado em cúmulo jurídico de outros, a coisa dava 6 anos.
Primeiro, em prisão domiciliária, depois preso efectivamente. A seguir libertado, e preso 21 segundos depois. A seguir, ficou completamente livre, apenas com termo de identidade e residencia e neste momento... ninguém sabe como ficará.
É Portugal agora e sempre.

Portas foge de Ganda Nóia

Portas recusou-se a debater os problemas do distrito com Marques Mendes.
Uma medida perfeitamente democrática que contribui às mil maravilhas para elucidar os cidadãos sobre os seus projectos para o distrito.
Sobre esta sua costela democrática, de serviço público, séria e transparente já todos nós estavamos informados.
Consta-se, no entanto, que ainda perguntou: «Mas de que distrito é que ele está a falar?» Só quando lhe disseram que era o de Aveiro mesmo, aquele por onde ele também concorre, é que recusou inapelavelmente.
Se ainda fosse outro que do qual ele conhecesse alguma coisa...

83 mil? Assim também eu!














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Num paraíso destes e a estes preços - zero - também eu mergulhava.
Olá se não mergulhava!
Estes 83 mil euros (declarados, porque de facto podem multiplicar isso por 2) destinaram-se a oferecer equipamento de valor não superior a 2.500 euros!!! Completamente obsoleto. Com um valor comercial = zero, para qualquer televisão.
Imagine-se!
Com ministros destes e calinadas tamanhas, Santana não vai lá.
Há que parar, pelo menos até 20 de Fevereiro, o show de circo Santanete.
Por amor de quem lá têm!

Festas e Fórróbódó e Feira da Ladra

Mas para que é que serve ao Carlos Silvino passar a vida a incriminar seja quem for?
Sem outras testemunhas, o seu depoimento vale zero.
Se é para diminuir a sua pena também não me parece que sirva porque nada pode ser levado em consideração pela juíza.
O mais bonito é que às terças não há cá julgamento da Casa Pia para ninguém.
É que há por ali a Feira da Ladra, onde se vende tudo quanto é material roubado e ilegal.








Revistas e filmes pornográficos pedófilos incluídos.

Parque Natural da Serra da Estrela está a arder

Um sinistro de grandes proporções lavra desde o início da tarde desta segunda-feira, no Parque Natural da Serra da Estrela.
O incêndio começou por volta das 12:20 horas, no local de Duas Pontes, no concelho de Gouveia. No local estão no momento sete corpos de bombeiros, num total de 52 homens e 13 viaturas. O fogo permanece «não circunscrito, com duas frentes activas, a norte e a sul». Uma situação que os bombeiros explicam com o facto do local sinistrado ser de «bastante difícil acesso», sendo necessário recorrer a meios indirectos de combate às chamas.

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Para que se saiba, à noite estão 5 graus negativos.
Nem assim acaba o fogo?
O difícil acesso ultrapassa-se com corta-fogos.
É preciso é fazê-los e mantê-los.
Se houver um fogo junto da Cabeça da Velha (Sra do Desterro - S. Romão - Seia), por exemplo, acontecerá precisamente o mesmo.
Há 3 anos passava-se bem de moto 4. Passei lá centenas de vezes sem problemas.
Os proprietários decidiram cortar os principais caminhos de acesso (Casa de Sta Isabel e EDP). 3 anos depois, o mato cresceu de tal forma que as motos e os Jeeps deixaram de passar.
Os acessos transformaram-se em obstáculos.
O resto é facilmente dedutível.

As leis terroristas

António Marinho, provavelmente o único paladino da Justiça inteligente e democrática, acaba de dar mais uma aula impressionante de formação cívica aplicada à Justiça no inefável SIC 10 horas (é o que se pode arranjar).
As normas terroristas nas prisões que cortam totalmente os direitos à população prisional, conferindo poder descricionário aos directores dos estabelecimentos prisionais, ou como as do novo código da estrada que, ao implicarem pagamento imediato de coimas, mostram a incapacidade do estado de cobrar seja o que for, foram autenticamente demolidas pelo advogado. Eu acrescento a impossibilidade prática de se colocar essas leis em funcionamenteo, porque se cifrariam em centenas o número dos automóveis apreendidos diariamente, já que não haverá muita gente que traga consigo, em dinheiro, 500 euros para pagar um pisar de um risco contínuo ou um limite de velocidade excedido em rectas intermináveis. Nem essa treta da nova tecnologia nas viaturas - existente em toda a Europa e até na vizinha Espanha há quase 10 anos - será implementada nos próximos anos em Portugal, a não ser em experiências-piloto em 4 ou 5 carros que depois não conseguirão ligação à base de dados, quando for preciso.
O que nos vai valendo é isso: a inépcia técnica do país já que, se tudo funcionasse como devia ser, os Portugueses, para além dos mais pobres e desgraçados da europa, seriam também os mais oprimidos do mundo.
Leis Terroristas... grande definição!

Fia-te na sondagem e não corras...

Esta sondagem, paga pelos Expresso / SIC, feita à meia dúzia de palonços do costume, mostra claramente como se pode deitar dinheiro à rua.
Bem: de facto, o dinheiro acaba por não ser totalmente perdido. Embora estes números nada tenham a ver com nada, eles são publicados apenas com o objectivo de influenciar as mentes fragilizadas dos milhões de analfas funcionais deste belo Tugal.
É lícito esperar-se, ainda hoje, 30 anos depois de Abril, que a esmagadora mole humana de alienados e indecisos se deixem convencer pelo partido que se anuncia como vencedor, no pressuposto de que o verdadeiro tuga, quanto mais pobre, frustrado e bruto, mais vencedor almeja ser. E a verdade é que toda essa gentinha acaba por fazer a cruz no partido que vai à frente, para que possa ter um dia a mais de alegria, semelhante aos domingos em a sua equipa ganha ao Benfica.
Neste caso, como foi a Impreza de Balsemão quem pagou, o objectivo subliminar é o oposto: o de apelar para a vingança visceral (tão legítima como a estupidez genuína) e fazer com que os descontentes com estes números a eles reajam, evitando de se abster, e contribuindo, portanto, para o aumento da votação no PSD.
É apenas para isso que as sondagens existem: para manipular o povão intelectualmente desprotegido num ou noutro sentido. Para que mais?
Cabe a todos os não-alienados esboçar um sorriso de escárnio para quem ganha assim a vida.

Morais Sarmento esteve a trabalhar para todos nós

O ainda-Ministro ex-boxeur não esteve de férias, ao contrário do que os maledicentes da oposição disseram. Ele foi a S. Tomé levar um vídeo e 100 cassetes no valor actual de mais de 2.500 euros! Também levou 2 furadores, 3 agrafadores, 50 clips e duas resmas de papel A4.
Claro que, para transportar material de tão elevado valor, o governo teve que alugar um avião por 4 dias. Mas isso nunca custará mais de 600.000 - 700.000 euros - no máximo - portanto não se percebe o mau carácter da oposição.
Já não pode, um político sério e honesto, trabalhar arduamente para o bem de todos os portugueses, vêm logo estes ressabiados chatear o branco!
Safa!

Portas vai ser dispensado da oral? Ó diabo!!!

Será que eu ouvi bem?
Portas quer um partido ou quere-o partido com dois dígitos?
E, ainda por cima, agora dispensa-se da oral?






Ó diabo!...

Qual é a coisa, qual é ela...?















Um destes 3 políticos é muito bem intencionado e ingénuo demais. Outro é o político português mais frontal de todos os tempos e é tudo menos ingénuo. E o 3º é a mais mal intencionada e velhaca bicha que vive à custa dos portugueses.
Qual é essa coisa, qual é ela?
E, por falar em bichas, se vir uma coisa dessas tipo Castelo Branco ao vivo, na rua, o que decide fazer?
a) dar-lhe os parabéns pela sua orientação afectiva
b) calcá-la a pés juntos
c) proteger as partes baixas do inevitável ataque.
d) enfiar-lhe um taco de basebol pelas costas acima, até a deixar estendida na estrada com um ar de felicidade suprema e 5 euros para o taxi

Ninguém fez pior por Portugal

A começar pelo Afonso, ele próprio.
Triste país aquele que começa numa desavença entre mãe e filho....
Estavamos tão bem se ele não se tivesse armado em parvo...
A verdade é que se ele tivesse imaginado o rumo que os acontecimentos tomariam, por certo teria decidido optar por outra vida.
E isso é que teria sido um grande contributo para o futuro de todos nós.
P.S.: Nesta montagem do Paulo Farol eu só não incluiria o Vale e Azevedo. Porque, por pior que tenha feito, e ao contrário de toda a classe política nos últimos 30 anos, ele não roubou um tostão aos portugueses.

Ganda Nóia em acção pede votos para o PSD

Por esta é que não se esperava. O arqui-inimigo deste PSD Assantanado a fazer campanha por ele... quem diria? De facto, Ganda Nóia está a pedir os votos para si. Mas ao fazê-lo está a robustecer um PSD em que não se revê.
Não, sei, portanto, porque aceitou ir nas listas.
Se nem ao Concelho Nacional que decidiu a nomeação do nosso Primeiro, Ganda Nóia se deu ao trabalho de comparecer... preferindo ficar em Gouveia a ver o Snowboard mais o seu amigo Álvaro Amaro...
Alguém lhe terá soprado ao ouvido que Santana, apesar de tudo, ainda pode ganhar? E que é melhor darmo-nos bem com toda a gente, à boa maneira tuga?
Anda muito bem aconselhado, o M&M's...

O pior e o melhor de Portugal, nesta semana.


O mais retrógrado portuguesismo desgraçado-futeboleiro a par do Tribunal do Iraque, uma lufada de ar fresco quando se pensava que W. Embuste tinha conseguido arrebanhar todas as mentes conformadas deste país.

Manipulação básica de imagem - Sócrates e as telas azuis

Se os técnicos contratados pelo P.S. continuarem a cometer a ingenuidade básica de colocar telas monocromáticas nas conferências de imprensa atrás dos líderes, qualquer um poderá facilmente manipular as suas imagens para fazer fotos e filmes para lá da imaginação.
Eu não corrigi a cor nem a luminosidade nem enquadrei os modelos de propósito para que se veja que isto é uma montagem caseira às 3 pancadas (1 minuto me demorou). Mesmo assim, opto por colocar ali a marca de água, que há sempre quem adore aproveitar-se das ideias dos outros, sabe-se lá com que propósitos.
Quem quiser fazer um trabalho a sério, com um fundo daqueles, está como peixe na água e ninguém (a não ser os profissionais) notará a pirataria.
Sabemos bem qual é a intenção. Só que não é assim que se colhem imagens para mais tarde se utilizarem nos tempos de antena com gaivotas e bandeiras de fundo. Mas eu também não posso ensinar as coisas mais básicas, em efeitos especiais, a quem ganha milhares para fazer treta desta...
Vão tentando que daqui a uns anos chegam lá.

A única coisa que se pergunta é: Mas porque é que o Homem vem dizer isto para as televisões?

É uma ajudinha a Sócrates? Seria demasiado óbvio.
É preparar o terreno (leia-se o "povo") para a miséria que aí vem? O povo não liga a isso. É mais aos bolos, mesmo.
Então para que vem dizer isto antes de falar com o primeiro-ministro - que ainda o é?
Não se entende.
A não ser para mostrar à populaça que o "circo" não é monopólio do PSD e que o P.S. também lá tem muito bons quadros para concorrer à Quinta das Celebridades.
Ou então para que, daqui a 1 ano, quando isto estiver a ferro e fogo, Constâncio possa dizer: eu avisei...
Ora bolas! Se ele quer ajudar a Nação, e se quiser colocar essa patriótica missão à frente dos seus projectos pessoais, que use as televisões para dizer ao povo o que acha que deve ser feito em vez de se limitar a apresentar os rácios que os computadores debitam.
Porque, limitando-se apenas a estas trivialidades mediáticas, acaba por não passar de mais um manga-de-alpaca bem instalado na vida.

A ministra inacreditavelmente «desinteressante»

A rainha da farsa carnavalesca de hoje foi esta.
Todos os dias há uma, de há uns meses a esta parte, tal como temos vindo a ser habituados.
Mas esta é um cromo especial. É a "minha" ministra: a da Educação!
Que bem sintonizada está com este país!
- Ir ao Parlamento? Eu??? Que disparate! Para que é que aquilo serve?
Ah, pois! Já me esquecia. É para a gente se candidatar lá naquelas listas não é?
Que maçada...

Ninguém fez mais por si próprio

Não há dúvida que, assim, o P.S. nem precisa de fazer campanha. Com tiros no pé deste calibre e à razão de pelo menos um por dia, Santana está, de longe, no top do ranking das calinadas político-circences desde o 25 de Abril. Nunca se viu tamanha inépcia política desenvolvida com uma descontracção tão invejável.
Qual será a de hoje?
Impossível adivinhar.
Pode ser um convite a Pinto da Costa ou ao Badaró. Um ex-ministro que o acuse de ser um Judas ou um ex-companheiro de ser um crava nos restaurantes.

Sabe-se lá!
É a novíssima e jet-setíssima forma de fazer política.
Faits divers à força toda e conteúdo nulo.
Tal como todos nós merecemos, no fundo
O pior é que Sócrates também não é melhor.
O menos convincente e mais reservado político artificial que se tem visto ultimamente no P.S., não tem mesmo carisma nenhum para arrastar multidões. Nem para arrastar ninguém. Tudo aquilo é plástico. Nada nele é natural. Emoções auto-contidas, discurso vazio e monocórdico artificial... enfim: olha-se para o homem e aquilo não transparece conteúdo emocional nenhum. É absolutamente desprovido da centelha que distingue os grandes homens. Que se encontrou bem viva em Soares, Cunhal, Freitas, Sá-Carneiro.
Aquilo é só formalismos recalcadores de emoções que os olhos, no fundo, denunciam, mas a boca não revela. Zero carisma. Mas perigoso. Aquela postura opaca esconde uma bomba relógio e uma frieza que não se compadece com coisa nenhuma. Faz lembrar aquele monge da Opus Dei no Código da Vinci.

E porque raio me teria lembrado eu dessa Preladura Papal, agora?
Cavaco tem razão quando apela para a substituição urgente deste relambório amorfo de políticos de 15ª categoria por gente de qualidade. A pergunta é: onde é que eles estão?
.
O povo tem cada vez menos alternativa. Entre um clown inacreditável e um cerebral frio e opaco, prefiro o mesmo de sempre:
Mandá-los às urtigas aos dois.

Cavaco manda retirar a foto dos Outdoors. Este PSD não existe, mesmo!

Este PSD é uma coisa que não está no catálogo.
Então depois dos outdoors todos produzidos é que se lembram de pedir autorização ao Cavaco para utilizar a sua foto?
O académico - recusa-se a ser político, agora - deu aos ex-associados uma valentíssima "tampa" e agora há que fazer tudo outra vez.
Mas que raio de coisa...
Se nem Ferreira Leite nem Cavaco querem nada com aquela gente (Santana e os Santanetes) para que é que aquela gente continua a convidar a primeira para tudo e mais umas botas e a usar o nome do segundo para as Presidenciais?
A estes dois social-democratas(?) só falta levantarem um processo aos outros amigos(??) social-democratas(???) de cada vez que pronunciassem os seus nomes.
Safa!

Previsões 2005 - Um país ingovernável e um concelho à espera de um milagre


Para 2005 há muito pouco a prever.
No país:
Agravamento das condições de vida, com o aumento de assaltos em cadeia a lojas e a bombas de combustível.
Veremos, pela primeira vez em Portugal, assaltos a supermercados para se roubarem bens alimentícios. Veremos isso e pior do que isso nas televisões a partir de Abril. Fábricas fechadas a serem vandalizadas pelos trabalhadores e prostituição a ser alargada a jovens estudantes como último meio de subsistência.
Mal os portugueses percebam que o país fica novamente ingovernável será a confusão total. Haverá confrontos nas ruas com as forças policiais, dos quais resultarão feridos graves ou mesmo pior.
Os recontros serão mais ferozes nas cidades onde os recursos e a possibilidade da economia paralela for mais escassa.
Em Seia, por exemplo, de 4 pessoas que fizeram, a semana passada, uma pequena obra de assentamento de um soalho e limpeza de um apartamento, nenhuma passou factura. E todas fazem disso profissão. Isto está como o Brasil: é pegar ou largar.
Ao contrário do que mentem ao povo descaradamente nas televisões, é justamente a economia paralela a que sustenta a nação há mais de 2 anos.
Se toda a gente pagasse os impostos que estão consignados na lei (repare-se que eu não digo: "os impostos que deviam"! Vamos lá acabar com essa pouca-vergonha desse abuso de linguagem), haveria fome e motins há muito nas ruas. Nem cadeias haveria para os meterem.
Mas continuando: O P.S. não ganhará as eleições com maioria absoluta. Nem sei se as ganhará. Para mim será um empate técnico se as não perder, mesmo.
A sociedade está dividida em 3 partes: Os chuchas que votam P.S. à espera de um emprego, os laranjas que votam PSD à espera de um emprego e a esmagadora maioria do povo que já não sabe a que tipo de criminosos dar o seu voto. A partir daqui, dispara a abstenção, o país é ridicularizadio no mundo civilizado e o "bolo" da corrupção generalizada (leia-se: "espírito desinteressado de missão") é dividido pelos comilões da dita esquerda e pelos comilões da direita. O PC fica de fora, evidentemente, a não ser que seja absolutamente necessário para o PS desgovernar.
De qualquer forma o país fica, uma vez mais, ingovernável.
Só se resolverá o problema com uma JESN - Junta (Estrangeira) de Salvação Nacional, constituída por técnicos e políticos estrangeiros com experiência em países américo-latinos. Tal como oa américas estão a fazer no Iraque.
******
Abaixo as previsões para Seia

Em Seia:
Acontecerá o mesmo (sem os assaltos, que aqui há pouco que roubar a não ser o famoso Queijo da Serra feito com leite espanhol e os casacos regionais de pele feitos na Maia) mas a bomba estoirará definitivamente nas autárquicas.
O concelho perdeu quase todas as empresas industriais e nenhumas as substituíram. O Turismo é deixado ao Deus-dará. Os irmãos Costa Pais levam toda a gente para a Covilhã e em Seia nada se faz para arranjar alternativas. Um único hotel que só enche nos picos do ano mostra a decadência a que está votada a oferta nesta área. Em Gouveia será construído um hotel de 4 estrelas. Em Seia, promessas. Ninguém parece querer investir aqui.
Porquê? Eduardo diz que há vários consórcios hoteleiros a pretenderem instalar-se na nossa cidade. Ninguem vê nada.
Ele afirma que Seia nunca esteve tão promissora. Os comerciantes e os industriais - sem excepção - queixam-se precisamente o contrário. Ele diz que não concorda com alguns Profetas da desgraça. E eu digo-lhe que ele é o único profeta da felicidade que eu conheço no concelho inteiro!
Eduardo Brito decididamente não faz ideia do estado a que a imagem deste concelho e do seu executivo chegou.
Estou a contribuir, neste momento, para que repense a sua estratégia, se não quiser sofrer uma derrota humilhante nas próximas eleições.
Porque ele pensa que tem a vitória assegurada. E, no entanto, caíu em índices de impopularidade que só ele não vê. Estava mais que na hora de se retirar pela porta grande, à cautela...
Por outro lado, André Figueiredo não conseguiu avançar. Estará a guardar-se para daqui a 4 anos, diz-se. Para mim, perdeu a oportunidade da sua vida.
No futuro, se não ganhar o PSD, quem ganhará as eleições serão os cidadãos - a sociedade civil organizada em associações apartidárias - e não os partidos, que terão que se reformular de uma forma radical se não quiserem esvaziar-se completamente. Seremos, nisso, pioneiros.
Se agora ganhar Nuno Vaz, teremos presidente para mais 12 anos, pelo menos. Mal jogado.
Marciano Galguinho seria o sucessor de Eduardo, já que Carlos Camelo parece querer continuar a manter o seu low-profile. Não é um político nato, mas é um homem sério, o que é muito mais importante do que quantas qualidades de ratices e estratégias possam reunir-se num político profissional. Por alguma estranha escolha está arredado da corrida. É pena.
Quanto a Nuno Vaz, com uma campanha sóbria e eficaz, pode facilmente virar os revoltados contra EB. Não será mérito dele, é certo. Será muito mais demérito de um executivo que dá, há 8 anos, uma imagem de inércia assumida e que agora, à pressa, tenta fazer qualquer coisa para se tornar visível. O novo Boletim Municipal e as atarantadas tentativas de trazer espectáculos quaisquer-que-eles-sejam a Seia são disso gritante exemplo. Não se criticam de forma nenhuma. Mas pergunta-se: «porquê só agora?» Não foi preciso mostrar obra mais cedo?
Bem: e o mais que se verá em "folclore" na Fiagris e no Verão!
Mas aqui deixo também um conselho, se o quiserem aceitar: à última da hora, quanto mais fizerem, pior lhes acontece. O povo não é tão parvo como muitos caciques julgam... Veremos se tenho, ou não, razão.
Portanto: por exclusão de partes, a luta em Seia será entre Eduardo Brito e Nuno Vaz. Ao contrário do que anunciam os homens do aparelho (que defendem que isto são favas contadas), a luta será renhida. Se as eleições fossem amanhã não tenho dúvidas de quem ganharia. Mas os trunfos, de parte a parte, serão mostrados ao longo deste ano. E a balança poderá pender para qualquer dos lados na parte final da campanha.
Nuno Vaz tem feito uma gestão inteligente. Não divulgando nomes deixa a concorrência atarantada. Que não resiste a tentar lançar, insensatamente, nomes para a fogueira. O simples facto de nem sequer comentar esses dislates confere a Nuno Vaz a credibilidade que falta a muito político por esse país fora.
Eduardo Brito avançará depois das legislativas. Não lhe resta outra hipótese. O aparelho socialista só o quer na Câmara, «porque é o único que a tem ganho e que a pode continuar a ganhar».
Erro crasso.
Eduardo Brito devia ter sido aproveitado para as listas de deputados, nesta fase da sua vida. A sua dimensão política extravasa o ficar aqui agarrado a isto, e não é, de maneira nenhuma, pequena para a Assembleia. Tomara o PS ter lá muitos como ele.
Desgraçadamente irá ser sacrificado aqui.
Pode ser que perca, para seu bem... porque se ganhar, está feito.
Aguentar isto mais 4 anos?
Não acredito...
***
E, como não quero deixar os leitores em suspenso: E se as eleições fossem realizadas hoje?
Estou convencido que Eduardo Brito ainda ganharia por uma margem confortável.
Mas as eleições não são hoje.

Estatísticas 2004

Com a maior transparência e um grande Bem-Haja a quem me lê, aqui deixo as estatísticas de 2004.
Um ano e 2 meses após o início desta aventura, 12 ameaças de morte e 30 telefonemas anónimos recheadinhos de insultos, tive por aqui 39.600 visitas, segundo o Sitemeter. Não tive nenhum desmentido por parte de nenhum visado. Apenas telefonemas e bilhetes anónimos.
E tive 118.200 visitas segundo o Weblog. Número em que, com todo o respeito pelo dono da Casa, não posso, obviamente, acreditar. Curioso é o facto de este humilde blog ter, segundo o Sitemeter, mais leitores que alguns blogs do top 10. Mas isso não é problema meu.
O que quer dizer que, apesar das encapuçadas tentativas de meia dúzia de lacaios do caciquismo para me calarem a boca, os leitores lá vão demonstrando - e de uma forma crescente - que a escrita anti-políticamente correcta tem cada vez mais adeptos neste país atirado para as ruas da amargura por uma classe política do mais criminoso que há.
Durante este ano, revelei a desgraça que é a dança macabra das ambulâncias do Hospital de Seia para os outros. E o meu Pai acabaria por falecer, justamente, no meio de uma dança destas.
Previ a fuga de Barroso ainda antes de ele tomar posse. E depois, muito mais claramente. Previ a inevitabilidade da opção de Sampaio, 22 dias antes de ele saber o que havia de fazer à vida. E o descrédito de Santana. E o caos a que isto chegaria. Da inutilidade das Leis e mesmo do Orçamento aprovados.
Do Estado de Sítio em que já nem o anúncio de novas medidas e novas punições (em Portugal, a palavra "medidas" na boca de um governante significa "agravamento da miséria da classe média-baixa") assustam seja quem for, porque já toda a gente percebeu que não resta, neste País, estrutura "no terreno" capaz de implementar o que quer que seja.
Apelei para a constituição de uma Junta de Salvação Nacional 2 meses antes de Mário Soares. Só que eu defendo-a constituída exclusivamente por políticos e técnicos estrangeiros. Caso contrário vai tudo dar ao mesmo.
Está tudo documentado ao longo dos mais de 1.100 textos que podem ser consultados aqui nos arquivos. Davam para escrever 1.100 livros do tipo do último editado pela Câmara Municipal de Seia sobre «o tecto do mundo», por exemplo.
Obrigado a quem me visita e um abraço a todos.
Caciques e ressabiados inclusivé.

O teleponto de Sampaio

Aqui está uma prova de que o nosso pivot-Presidente nem sempre olha o teleponto. A empresa que vendeu a ideia aos estrategas de Sócrates, cuja administração desconfio que tenha alguma relação com o nosso Belmiro, vendeu-a também à Presidência, pelos vistos.
Mas desta vez o teleponto devia estar na câmara. Porque era suposto o Presidente olhar de frente para o seu mercado.
Só que isso assim não dava "papel" e vai daí inventou-se outra vez.
Pela posição dos olhos de Sampaio, os técnicos colocaram o teleponto acima da câmara. Pior: estes telepontos à Reagan não têm pedais de controlo. Nem o presidente teria prática para pedalar como o Zé Eduardo dos Santos. Eram precisos muitos aninhos de "jornalismo", para aquilo não dar barraca...
Assim, a velocidade de avanço e recuo do texto é feito por técnicos para o efeito contratados. O pacote é já assim vendido.
Resultado: Para não assumir uma pose de leitura daquelas 300 folhas de papel em Arial 24, sem levantar os olhos para o público(!) que o estivesse a ver atentamente(!!), nem o presidente olhou de frente nem se concentrou no que estava a dizer, preocupado acima de tudo em não se perder na leitura.
É a era tecnológica à Sampaio.
De facto nem era preciso que tivesse aparecido.
O conteúdo da mensagem foi publicado até à exaustão desde a manhã de 31 de Dezembro pelas televisões e pelas rádios... escusava bem de fazer mais esta triste figura.
De qualquer forma, os meus parabéns a quem conseguiu fazer um resumo de um discurso de Cenourinha: uma tarefa verdadeiramente dantesca.

Nem uma menção à mensagem de «Cenourinha - teleponto» no site da RTP


Buscando uma imagem do Presidente da República do Futebol e da Estupidez Institucionalizada fui, naturalmente, ao site da RTP, pois o chamado Serviço Público teria obrigatoriamente, pensava eu, que guardar alguma coisinha da mensagem ruiva.
Engano meu. Apenas 12 horas depois da mensagem, nem sequer aquilo merece uma simples referência. Nem depois dos faits-divers.
A isto chegou a importância de um Presidente-zero no canal público.
Mas tecnológico. De olhos arregalados para o tele-ponto, e com um enquadramento «jove» que situava um candeeiro como objecto central do assunto enquanto o novo pivot tele-ponteiro era remetido para o canto esquerdo, só falta mesmo vestirem-lhe um trajo de Arlequim, para se revelar em toda a sua dimensão a profundidade e seriedade de tal político.
Para este ícone desajeitado da nossa portugalidade recente vão, também, os meus votos de um calmo e pacífico 2005 na reforma, mas com o ordenado mínimo.

As primeiras Imagens de 2005




















São para os mais pequenos.
Numa demonstração de esperança no futuro, já que o passado recente tem sido demasiado negro para tudo quanto mexe em cima da crosta movel terrestre.
Que a nova geração consiga curar este planeta envenenado pela geração dos nossos pais e colocado em coma profundo pela nossa.
Que possam os vindouros salvar a Terra, já que nós, a única coisa que conseguimos fazer foi condenar, a curto prazo, quase toda a Vida nela existente à extinção (salvam-se sempre os insectos, ao que dizem os entendidos).
Força e discernimento para os jovens.
E reforma compulsiva imediata - com o ordenado mínimo - para todos os políticos profissionais de Portugal, quase sem excepção.

A última imagem de 2004

Esta imagem, enviada por João Carreira, escolho como a última de 2004, neste sítio.
Ela exprime o caos absoluto a que este planeta está chegando, por culpa dos homens.
Enquanto estes turistas lutam pela vida, a Alta Finança Americana está a accionar as companhias de seguros para se ressarcirem dos prejuízos sofridos.
Por certo receberão esses milhões mais rapidamente do que os desgraçados que ficaram sem família e sem os parcos haveres receberão alguma ajuda.
Mas isso é porque as seguradoras também são suas.
De modo que, na maior adversidade será, mais uma vez, a classe média mundial a pagar os prejuízos causados à Alta Finança pelo maremoto no sudoeste asiático.
Ao povo ninguém pagará nada nunca.
Uma côdea aos que não morrerem entretanto, e será o suficiente para se prolongar uma vida de escravidão ao American Dream.
Com essa côdea os pobres calarão a boca.
Mas a revolta mundial não pode calá-la.
Não desta vez.
É preciso curar este mundo do Mal que o asfixia: a ganância e a luxúria dos homens.
É preciso.

Os meus respeitos às vítimas da genocida Alta Finança Mundial

Que as centenas de milhares de vítimas deste maremoto gigantesco - as que já o são e as outras tantas que o hão-de ser nos próximos dias - sirvam para que a Humanidade se questione sobre as coisas mais simples e fatais que se verificam neste momento no planeta:
- Onde mete, a Alta Finança, os milhões do turismo normal e sexual que recolhe diariamente na Tailândia e países congéneres?
- Porque continua aquele povo a viver na maior miséria, quando os milhões rodam nos hotéis e nos casinos, logo ao lado?
- Porque não se investe apenas uma migalha do que se ganha por hora, em boias avisadoras de irregularidades na superfície marítima? Custam menos do que um barco de recreio (dos pequenos) e podiam ter salvo a vida de 100 mil pessoas, pelo menos.
- Porque não houve, da parte dos aviões espiões americanos (Awacs) que permanentemente vigiam tudo quanto interessa à Alta-Finança americana, um relatório do que se estava a formar no mar? Claro que houve.
Portanto é pior:
- Porque esconderam os americanos - proprietários da tecnologia de ponta à custa da miséria de milhões de crianças e adultos - o que se ia passar dentro de algumas horas?
E, por fim:
- O que pensa, a Alta Finança, que acontece à crosta terrestre depois dos vários oceanos de petróleo que já extraíu do subsolo de todos nós, nas últimas décadas?
Nada?
O que pensarão, os genocidas deste planeta, que estará a ocupar, neste momento, o gigantesco espaço debaixo dos nossos pés, deixado livre por aqueles imensos oceanos?
Fé?
Champanhe?


Que o ano de 2005 sirva para que a Humanidade perceba a mensagem deixada pelo Forum 2004 de Barcelona.
Que seja o ano de viragem na consciência mundial.
E que ela consiga fazer parar a acção continuadamente genocida da Alta Finança Americana e Mundial para que possamos ter ainda uma réstea de esperança na salvação deste planeta moribundo.
Porque, por este andar, aquela gente dá cabo disto em 3 tempos.
Nem vai ser preciso esperar pelo cometa de 2029.


Saúde e Felicidade a todos e muito obrigado por terem perdido um pouco do V. tempo por aqui.

Nas televisões continuam a dizer que não há neve na Serra, mas é totalmente MENTIRA!

A Turistrela induz os jornalistas televisivos a dizerem ao povo aquilo que os Irmãos Costa Pais querem.
Mas é tudo mentira. Documento aqui com fotos tiradas a 27 deste mês que, embora não haja neve nenhuma para os lados da Covilhã, há muita neve logo a seguir ao Sabugueiro, se entrar na Serra da Estrela por Seia.
É claro que aos Irmãos Costa Pais - Turistrela - concessionários da exploração turística na Serra, porque investiram apenas na encosta Sul, só lhes interessa publicitar essa encosta que, de facto, só tem neve se houver grandes nevões.
Paciência. Investiram mal.
Investissem na nossa encosta que tinham neve para oferecer aos seus clientes de Novembro a Abril, pelo menos.
E agora?
Agora enganam-se os turistas incautos, desviando-os para a Covilhã, dizendo que não há neve em lado nenhum.
Nada mais falso! No seu próprio site indicam que as pistas estão abertas!
A grande sorte dos irmãos Costa Pais é que as pistas, como tudo o mais que é lindo na Serra, estão na encosta NORTE - entrada por Seia
Não enganem as pessoas.
A Serra é linda! Mas não é do lado deles. É do nosso.
Infelizmente, mais uma vez não temos nenhum organismo em Seia que defenda esta terra maravilhosa e reponha a verdade dos factos.
Estou para aqui eu, que nem um maluquinho, a berrar com quanta força tenho as verdades insofismáveis que ninguém parece estar empenhado em defender.
Não faz mal.
Até que a voz me doa, que as Verdades, mesmo numa terra dominada por caciques, são para se dizerem.