Por 3 vezes chamei, por escrito, a atenção da DREC para as ilegalidades perpetradas na Escola EB 2,3 Dr Abranches Ferrão, que ostenta um pseudo Conselho Executivo totalmente ilegal desde a sua eleição. Logo no momento em que foi eleito o CE nunca deveria ter tomado posse, uma vez que o Agrupamento iria receber - todos bem o sabíamos - escolas novas imediatamente.
Disse-o alto e bom som no último Conselho Pedagógico em que participei.
Foi "cozinhada" no silêncio e nas costas dos Pais, Professores e comunidade Escolar, uma solução de compadrio entre os Presidentes da Comissão Executiva anterior e da actual, que mantém 50% da composição da anterior.
Tipicamente um arranjinho de amigos.
A transparência, na Arrifana, é igual à legalidade: zero.
E isso só convém àqueles que não têm vergonha na cara.
Estou farto de denunciar esta situação, e até agora tudo o que se ouviu foi o som do silêncio.
Um silêncio cúmplice.
Um silêncio podre.
Mas não me calarei porque não me farão a mim cúmplice de «jogadas de amigos» que a ninguém deixam dúvidas.
Como consequência destas exposições e alertas, a nova CE ilegal decidiu perseguir os professores que alertaram para a autêntica pouca-vergonha que se verifica a nível dos "cargos" assim perpetuados.
A verdade é que este CE tomou mesmo posse, de forma absolutamente abusiva, posse essa conferida por José Diogo, que assim chancelou e decidiu apadrinhar uma gritante aberração.
Este Concelho Executivo ilegal tem sido "mantido" no poder até agora pelo silêncio cumplice da DREC e do sr coordenador José Diogo Pinto, agora suspenso pelo Ministro, que não cumpriram, também neste caso, a Lei.
É urgente a reposição da legalidade no Agrupamento através de novo processo eleitoral, já que este Agrupamento foi aumentado e portanto, à luz da Lei, é considerado para todos os efeitos como um Agrupamento NOVO.
Ninguem pode atropelar a Lei, por mais amigos que sejam de coordenadores ou de directores adjuntos.
Devem os professores que fazem parte deste ilegal Conselho Executivo ressarcir os cofres do Estado dos montantes ilegalmente auferidos desde a sua tomada de posse, e retomar a sua situação de simples professores nas escolas para onde deveriam ter sido colocados, não fora esta manobra degradante e grotescamente ilegal.
Ou se cumpre a Lei ou têm que se expôr a público os prevaricadores.
Até para que os colegas que foram prejudicados com estas manobras possam saber exactamente quem os prejudicou.
Nenhum acto deste Concelho Executivo se revestiu até hoje de um mínimo de legalidade, pelo que aquele Agrupamento de Seia continua a funcionar absolutamente à margem da Lei.
Até quando?
Até chegarem as televisões?
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12.30.2003
DREC/CAE - Uma associação de malfeitores?
"Cólidade envestigatória": Herman é Omnipresente
No Brasil e em Portugal ao mesmo tempo... sim senhor!
É mesmo um verdadeiro artista!
Agora imaginemos que tinha ficado preventivamente preso.
Só agora poderia provar, e em 3 minutos, que não estava em Portugal na data em que o acusam de ter tido aquele alegado comportamento.
Ficava com os ossos na choldra sem se poder defender, o tempo que fosse preciso, na mais absoluta ignorância até à data de ontem.
Grande país que tem uma "Jostissa" e uma "Envestigação" de tão elevada "Cólidade".
Proponho já que a Judite, o João Guerra e Rui Teixeira sejam galardoados na próxima gala dos Cromos de Ouro com o C da Cólidade profissional.
A corrupção no sapatinho
«Deficiente e fraudatória prestação de informação... » Assim reza o comunicado em que o Ministro da Educação informa ter demitido o director regional adjunto do Centro na sequência das conclusões de um inquérito à colocação de professores em Aveiro e Viseu.
António Vicente Figueiredo torna-se assim o primeiro director adjunto a ser demitido na sequência das milhentas caldeiradas que sempre existiram e vão continuar a existir nos concursos de professores.
Mas é preciso que se diga que este amigo dos seus amigos apenas foi demitido porque foi ingénuo a ponto de confessar que fez um jeito a uma filha de uma amiga.
Se tivesse ficado de bico calado, como todos os demais colegas, o inquérito teria apurado tratar-se apenas de um erro de concurso a ninguém imputável em em particular e tudo ficaria tal e qual, como compete a um país que cultiva tão religiosamente a corrupção como a futeboleirice.
Cedo piaste, ó Figueiredo.