3.10.2017

FInalmente o reconhecimento merecido!


FINALMENTE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL HÁ MUITO AGUARDADO!
Somos oficialmente a maior lavandaria de dinheiro da Europa e a principal porta de entrada da droga para esta mesma Europa. 
Somos a África e a América latina da Europa, simultaneamente. 
Tal como eu venho denunciando há 20 anos.
www.joaotilly.blogspot.com

O principe do povo

O Principe do povo. É muito bom.
Sucede à múmia desgraçada e miserabilenta que tirou toda a alegria ao povo durante 10 anos.
E que para revelar ao povo a sua verdade dos factos, "como é sua obrigação"... não a dá. Vende-a em livro! 
Devia estar a pensar que ia vender 10 milhões de exemplares, então. Felizmente essa vergonha já está em promoção com 10% na FNAC há 15 dias, porque ninguém o compra.



O milagre da multiplicação das bordaleiras


O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital revela, finalmente, o seu plano. Plano mediático e agressivo que inclui o "número" da colocação do rebanho de ovelhas no Marquês de Pombal.
E o plano até é simples: trata-se apenas de distinguir o Queijo de Oliveira do Hospital dos "outros" Queijos da Serra que não são certificados. Com especial destaque para o de Seia, como refere uma queijeira entrevistada na reportagem da SIC (ver no Notícias de Seia).
Ora, para defender o queijo de Oliveira - prática que se compreende e aplaude - o Presidente da CM de Oliveira não necessitaria de denegrir os que o não são. Mas decidiu ir por esse caminho para distinguir claramente o seu queijo dos dos concelhos vizinhos. E potenciar a publicidade televisiva à sua Feira do Queijo a realizar já no próximo fim de semana. Feira em que ele espera receber 85 mil visitantes.
Mas o plano vai mais longe. Alexandrino pressionou e conseguiu "obrigar" o ministro a legislar no sentido da inclusão obrigatória da proveniência do leite que é usado para produzir o queijo.
E aqui bate o ponto. É que a ir para a frente a referida legislação, das duas, uma: ou se invade a Serra de rebanhos de bordaleiras - que não existem e, pelo contrário, estão em risco de extinção - ou então estaremos em presença do maior ataque perpetrado até hoje às queijarias que têm que ir buscar leite a todo o lado onde ele existe para produzirem o queijo que vendem.
Toda a gente menos distraída sabe bem que não existem ovelhas bordaleiras suficientes para produzir o queijo da Serra que se consome em Portugal. Nem para metade. Nem para um décimo.
E um povoamento massivo de bordaleiras é impossível porque demora anos e não existem pastagens disponíveis para o número que seria necessário. Nem as queijarias estão vocacionadas para criar rebanhos imensos. Portanto a solução para o problema que Alexandrino acabou de arranjar é... inexistente.
Alexandrino lá terá a sua intenção. Fez as suas contas e percebeu que para "os seus" há ovelhas. E os outros que se lixem.
Veremos se assim será. Porque eu tenho a certeza que nem para as suas queijarias haverá ovelhas suficientes. E portanto algum milagre terá que ocorrer - o milagre da multiplicação das bordaleiras - para que toda esta região consiga manter as dezenas de queijarias e as centenas de postos de trabalho que Alexandrino, com o seu plano mediático, acaba de colocar em sério risco.
Percebendo bem a manobra da CM de Oliveira - e fazendo-lhe aqui a justiça de reconhecer que se encontra décadas à frente de muitas outras da região em termos estratégicos - tenho que dizer que espezinhar os vizinhos para atingir os seus próprios fins não é, certamente, uma prática cordata e, muito menos, inteligente.
Mas tem o condão de mostrar claramente que Alexandrino não tem o mínimo receio das reacções dos seus colegas. Pelo menos do colega de Seia, nomeada na reportagem. Se por eles tivesse um mínimo de respeito, não se atreveria a desafiá-los desta forma. Porque está a colocar a corda na garganta de dezenas de queijarias e centenas de postos de trabalho em toda esta região.
O futuro breve dirá se José Carlos Alexandrino fez bem ou mal em despoletar toda esta problemática, conhecida de todos há anos.
E quem irá lucrar e ficar prejudicado com todo este circo mediático.