A mim, ao contrário do Kaos, a única coisa que ainda me faz rir é a ausência de lucidez deste povo amorfo, demitido, medroso mas rancoroso, resignado, estupidificado pelo futebol e pela TVI, bombardeado com faits
divers televisivos nos telejornais em vez de esclarecido com notícias, permanentemente distraído e a implorar por mais distracção, incapaz de exercer a cidadania e absolutamente arredado de qualquer réstea de espírito crítico.
Porquê? Por não o terem obrigado a frequentar a escolaridade mínima obrigatória...?
Ou por ele próprio (a maioria, pelo menos) também não ter nascido com os recursos intelectuais mínimos para sobre eles se poder construir algo mais que simples rotinas e procedimentos básicos de sobrevivência?
O 1º passo para a o atingimento da verdadeira Democracia em Portugal é escrutinar DE IMEDIATO a capacidade que os portugueses têm em distinguir as Instituições para as quais se precipitam a votar:
O que é e para que serve a Assembleia da República?
Quais são as funções do Presidente da República?
O que é e o que faz o Governo?
E a oposição?
O que são e para que servem os Partidos?
O que é e para que serve o Tribunal de Contas?
O que é e para que serve o Tribunal Constitucional?
E quem não possuir este entendimento básico EVIDENTEMENTE não poderá votar... até que o adquira.Impedindo que 8 a 9 milhões de ignorantes e alienados continuem a perpetuar no poder esta escumalha que se governa à conta da corrupção e das negociatas, afundando cada vez mais este pobre país, é condição fundamental para a recuperação de Portugal.
Bem sei que isto é do mais politicamente incorrecto que há, mas não há nenhuma razão para que quem nem sequer imagina o que é a Assembleia da República (e pensa apenas que está a votar no Passos Coelho ou no Sócrates), decida quem nos vai representar lá.
O mesmo para as eleições presidenciais.
Já nas eleições autárquicas o povo local conhece os candidatos e por isso terá condições para continuar a votar.
Mas nas eleições europeias - por maioria de razão - deve ser aplicado o escrutínio proposto acima.
Só vota quem souber o que é e para que serve o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia. No mínimo.
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To me, unlike Kaos, the only thing that still makes me laugh is the lack of clarity of this
amorphous people, fired and fearful bitter, resigned, stupefied by the TVI and football, bombarded with faits divers television newscasts rather than clarified with serious news, permanently distracted and begging for more distraction, unable to exercise citizenship and absolutely set apart from any glimmer of critical spirit.
Why? Because they did not have to attend compulsory schooling ...?
Or because by themselves (most at least) also weren't not born with the brainpower to build something more than routine procedures and basic survival?
The 1st step towards the achievement of true democracy in portugal is IMMEDIATELY scrutinize the people's ability to distinguish amongst the institutions for which portuguese rush to vote:
What is the Parliament and how does it work?
What are the functions of the President of the Republic?
What are the functions of the government?
And of the opposition?
What are political parties?
What is the Tribunal de Contas (accounts court) and what does it do?
What is the Constitutional Court?
And those who do not have this basic understanding OBVIOUSLY couldn't vote... until he aqquires this knowledge.
Avoiding those 8 to 9 million ignorant and alienated persons to continue to perpetuate the power of this scum that governs themselves on a corruption and shady deals basis, sinking deeper this poor country, is a prerequisite for the recovery of Portugal.
I know that this is the most politically incorrect thing to stand for, but there is no reason why those who do not even imagine what the National Assembly is (and just think the're voting for Socrates or Passos Coelho), can decide who will represent us there.
The same applyes for the presidential elections.
In local elections people know the candidates and therefore will be able to continue to vote.
But in the European elections - a fortiori - the scrutiny should be applied.
Just those who understand what it is the European Parliament and the European Commission could be able to vote.
Minimum.
