3.16.2004

A Casa da Rocha

Do Blog de Luis Silva extraí esta imagem que reputo excepcional. Já filmei esta casa em 2002 aquando da realização do spot televisivo promocional para a CineEco. Vou procurar o spot para mostrar um frame. Para já, fiquemos com a foto de Luis Silva, um grande Torroselense cujo blog vale a pena visitar.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Pistas... para as pistas


.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
As pistas no final da tarde do último domingo

Lago gelado a 1900 metros de altitude


.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Há uma ilha, de rochas, no meio...

Açúcar da Estrela


.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Turistas extasiados ao longe

Vai uma PAISAGEM DE NEVE da Estrela, para desenjoar da política alheia...


Aproveitem que é de borla... e vem aí mais.
.
A direita, um glaciar.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Vêem a casinha em baixo ao centro? É um abrigo.

Este lembrou-se de nós...

Diz que este camarada se lembrou de nós e desatou a enfiar mensagens e Corões com a sua foto no caixote do lixo do Correio da Manhã, ameaçando que no Euro 2004 é que vai ser...
Então mas ele alguma vez ameaçou os américas com as Torres Gémeas ou os espanhóis com os comboios?
Faz algum sentido avisar-nos?
É claro que só pode ser treta.
Agora, que fez esgotar o tablóide, disso não há dúvida.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Uns espertalhões estes jornalistas...

Reforçar as medidas de segurança contra o terrorismo....

Na sequência dos atentados de Madrid, Durão Barroso pensou... pensou... e decidiu que devia reforçar as medidas de protecção contra o terrorismo.
Chamou o seu ministro Figueiredo Lopes a quem ordenou que mandasse implementar um plano visando este objectivo.
O ministro disse que sim senhor, que ele até já tinha pensado nisso um dia destes, enquanto via a Paixão de Cristo.
Barroso retorquiu, em tom grave, que estava a falar a sério.
Figueiredo Lopes respondeu-lhe, no seu tom habitual, que ele também.
Pronto. O assunto foi encerrado.
.
.
.
.
.
.

Portugal está a salvo.

Os mercados encerraram no vermelho

Está visto que Zapatero não é atractivo para os grandes lavadores de dinheiro internacionais.
Se a Alta Finança o retira da Bolsa é decerto para o fazer render em "negócios" mais proveitosos.
Onde será?
.
.
.
.
.
.
.
.

Deixa cá pensar... deixa cá pensar...

Mas quem é que tem mão nisto? II

Só num ano, o numero de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 13%. No mês passado aumentou 0.7% relativamente ao anterior.
Chama-se a isto retoma económica em português.
Eu começo a sentir uma certa admiração pelo poder de encaixe de Durão Barroso.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Aguentar uma Ferreira Leite, mesmo com uma roupagem de Mona (cabeça) Lisa (onde não é possível encaixar coisa nenhuma) não é fácil...
(foto enviada por João Fonseca, o grande)

A Esquerda é branda. A Direita, autoritária. Mas quem é que tem mão nisto?

A coisa não é fácil, não senhora.
O PSOE passa a ser dirigido pelo "super-insonso" da contra informação espanhola. Um estilo contrário ao da arrogância prepotente de Aznar, segundo a opinião geral em Espanha.
Remete-me imediatamente para a época Guterres.
Ele havia lá político mais simpático e bem intencionado que Guterres!
Era o perfeito primeiro ministro para um país de brandos costumes. Falava ao coração das pessoas, sempre sorrindo, sempre esperançoso. Quem o ouvisse falar ficava imediatamente fã.
O pior é o resto. É quando tem que se dirigir um país que, já segundo PIO III, «não se governa, nem se deixa governar».
Guterres foi-se embora quando percebeu que não tinha mão nisto.
E se calhar tinha razão. Quem é que tem mão nisto, afinal?
Portugal é cada vez mais o paraíso da alta finança, da alta corrupção, da droga às toneladas a entrar a todo o momento nos portos e nas estradas.
Não há forma de se atacar a lavagem de milhões pelo colarinho branco e todo o português percebe isso claramente, não é só a Maria José Morgado.
A Banca é quem mais foge ao fisco. O Estado é quem mais falha com os cidadãos.
Relativamente à vida em sociedade e à criminalidade aceite e instituída, toda a gente percebe que enquanto o peixe for miúdo, cai-lhe tudo em cima.
Mas a partir de uma certa dimensão, quem é que se mete com ele?
A Alta Finança, que tudo controla, inclusivamente as notícias que nos são transmitidas (ler o 5º Poder escrito há cerca de 2 anos), está rigorosamente acima de tudo. Serviços secretos, polícias especiais, Europol, nada lhe chega.
O que deixa um desconforto na alma de todos aqueles que querem acreditar na Justiça e na Igualdade de oportunidades, e nessa linha filosófica teimam em continuar a educar os filhos.
Está a enganá-los, quem assim faz.
Pensem nisso da próxima vez que ralharem a um filho vosso, porque prejudicou, de alguma forma, um colega.
Não é assim mesmo que a sociedade sobrevive?

Retirada Espanhola até 30 de Junho

A Primeira medida anunciada por José Luis Zapatero não podia ser mais acertada.
Demarca Espanha da invasão abusiva a um povo sacrificado há tempo demais.
De facto, se o objectivo da invasão era:
- a captura das armas de destruição em massa, não foi conseguido.
- acabar, ou desferir um duro golpe ao terrorismo internacional, está à vista.
- a restituição do povo à Liberdade, menos ainda.
- a melhoria das condições de vida de um povo martirizado por um ditador, estamos conversados.
- capturar o troféu Saddam para mostrar ao mundo a força americana, isso sim.
- assassinar civis indescriminadamente (por absurdo)- velhos, mulheres e crianças, mais ainda. Esse teria sido largamente ultrapassado.
Qualquer estadista com "2 dedos de testa" (como dizia Aznar) mesmo que tivesse acreditado, numa primeira fase do processo, nas mentiras de Bush, tem agora a obrigação de recuar, ao verificar que nada do que foi anunciado corresponde à realidade; muito pelo contrário.
Espero que Durão Barroso tambem acorde desta absurda hipnose americana e se desmarque imediatamente desta filosofia opressora.
Que já constitui uma mancha indelével na nossa História.

WorldLogo

Do amigo Paulo Hortênsio recebi uma data de imagens de handpainting, das quais selecciono esta que me é particularmente cara.
Editei-a um pouco para ficar com um aspecto mais condensado.
Ela simboliza tudo aquilo que o mundo devia ser.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Mas não é.

Ora aqui está como o terrorismo mudou o curso político de um país...

PSOE + Esquerda Unida será o novo governo de Espanha?
Parece-me bem que sim.
Esta vitória do PSOE, repito, só se deveu ao cartão vermelho mostrado pelo eleitorado a Aznar.
Que os socialistas não tirem, desta vitória, outras ilações... senão começam menos bem.

Ora aqui está como o terrorismo mudou a face de um país...

O PP irá perder?

Sondagens da TVE e da Cadena Ser dão vantagem ao PSOE.
O PP já confirma tácitamente.
José Maria Aznar foi castigado.
Não foi o PSOE quem ganhou, note-se bem!
Foi o PP quem perdeu, acima de tudo pelas crises do Prestige e pela «vergonhosa gestão da crise do 11 de Março» SIC.
«A participação dos eleitores aumentou 8% a nível geral e 10% no País Basco, na prova de que o povo Basco quer a resolução do seu problema de forma política e pacífica» TVE.

.
.

Grande povo espanhol!

Mais 4 soldados das forças invasoras tombaram no Iraque. E vão 389

Fonte: Al-Jazeera


Four US soldiers have died following two separate roadside bomb blasts in Baghdad.
An army spokesman said the first bomb killed three and wounded one when it exploded at 19:45 GMT on Saturday in southeast Baghdad.
The fourth death followed a roadside bombing at 03:30 on Sunday morning.
The attacks bring the number of US soldiers killed in action in Iraq since its invasion and occupation to 389.


Serviços secretos Suecos avisam para perigo acentuado no 2004


Figueiredo Lopes e Portas já responderam:
- «Não há novidade: 2 F-16 vão sobrevoar os estádios com a antecedência de 2 horas com ordem para disparar».
Disparar?
Caças supersónicos a sobrevoar estádios vão disparar contra quem?
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
E são duas horas, é?
- «Obrigado pela dica, ministros!» - estarão a agradecer os terroristas que esfregam as mãos à espera do 2004...

A Paixão de Cristo não é bom nem é mau. Antes pelo contrário


Aqui está um filme que, não fora contar a história mais conhecida no mundo cristão, não merecia ter sido feito.
De facto, o argumento só funciona porque toda a gente conhece aquilo. E por isso se conseguiu poupar tanto dinheiro na sua produção.
A primeira parte poderia ter sido realizada e produzida em Portugal, sem espinhas.
A segunda, já não.
Na segunda, Mel Gibson obrigou os produtores a abrir os cordões à bolsa e somos prendados com algumas cenas - de poucos segundos, é certo - de uma beleza ímpar, logo seguidas de outras tão horríveis que se tornam absolutamente repulsivas, e como há muito não via no grande écran.
As cenas da flagelação, por exemplo, são insuportáveis e indescritíveis.
O sangue nunca mais acaba. Há sangue por todo o lado.
JC devia ter mais de 50 litros dentro dele.
E este é o principal defeito do filme.
O exagero das proporções.
JC leva uma tareia durante horas que dava para matar 20 homens.
E depois ainda consegue carregar uma cruz que devia pesar uns 400 quilos...
Peca por inverosimilhança.
De resto, para quem não for muito sensível ao sangue e à carne dilacerada, vale a pena comprar o bilhete.
Há cenas que, pela sua estética, valem bem o dinheiro.
A mais marcante é um plano vertical puro de cima no Monte Golgota, a uma altura acima das núvens, após a crucificação.
Há uma gota que se forma na lente da câmara e cai com um efeito especial que vale o filme todo.
Os outros motivos de interesse estarão fora da tela, no pranto das senhoras de 3ª idade que vêm, pela primeira vez em muitos anos, ao cinema...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

España gobernada por la mentira

Em 4Colores:

«El gobierno ocultó que en la furgoneta hallada poco tiempo después del atentado del 11M había dos cintas
// en vez de una, tal y como dijeron //
en árabe.

El gobierno n o h a p e r m i t i d o hasta bien entrada la noche
// cuando se sabía a primera hora de la tarde //
que George Bush lamentaba que el atentado en Madrid fuera por causas de la implicación de España en el apoyo en la guerra de Iraq.

La Cadena Ser tenía conocimiento
// desde primera hora de la tarde //
de la cinta de video
// en épocas de dvd's //
con una reivindicación del atentado por Al-Qaeda.

Televisión Española no interrumpe su emisión
// a media tarde //
para emitir la comparecencia del ministro del interior
// angel "mentiroso" acebes //
en la cual anuncia la implicación de Al-Qaeda en el atentado
// podríamos llamarlo "ocultar la información"? //

Què?
Sólo la interrumpimos cuando nos interesa?


Quem fala assim não é gago!

Mais uma hipótese confirmada pelo Ministro do Interior: Al-Qaeda foi a autora dos atentados.

O inevitável aconteceu, finalmente. Após a análise de todas as provas - a bomba que não explodiu, a carrinha encontrada com detonadores, a detenção de marroquinos e indianos - segue-se agora o achado de uma cassete junto à Mesquita de Madrid reivindicando formalmente a autoria dos atentados. O ministro, que há menos de 48 horas assegurava que se tratava da ETA foi obrigado a confirmar que essa hipótese está praticamente afastada.
«Muito mais sangue irá correr» e esta é uma resposta à colaboração das nações com a opressão americana».
Tudo quanto receávamos, aconteceu, de facto.

TVE proibida de cobrir a manifestação espontânea que está a decorrer AGORA!


Os jornalistas que trabalham na TVE subscreveram um abaixo-assinado por não lhes ter sido permitido que fizessem a cobertura da manifestação espontânea que decorre neste momento na Capital espanhola.
Recorde-se que a TVE não fez a cobertura do acontecimento.
Os espanhóis estão a saber o que se passa APENAS pelas televisões estrangeiras, como no tempo do Generalíssimo.

O povo Madrileno não perdoa a Aznar

O que eu previa no post de ante-ontem está a acontecer.
De facto, o povo espanhol é muito diferente do nosso. Não se acomoda com as tretas nem com as mentiras dos dirigentes políticos.
Aqui em Portugal ninguem se manifesta; tudo parece mal.
Aí está uma democracia mais jovem que a nossa e que dá estas imensas provas da sua vitalidade.
Agora a manifestação vai continuar na Porta do Sol, Quilómetro zero, onde se reúnem os «Madrilenos Bons» "hasta que se vayan" (leia-se «os políticos do PP»).
Parabéns aos espanhóis, que constituem uma das nações mais evoluídas e com maior sentido cívico da velha europa.

Os aterrorizados pagam o terrorismo


Continuando a exposição anterior, se a Al-Qaeda já tinha tentado chantagear a França relativamente aos TGVs, há mais 2 desenvolvimentos que ainda não foram tidos em consideração:
1 - A hipótese de o 11 de Março ter tido o segundo sentido de demonstrar a força da organização em Espanha, para França e Europa ver, faz algum sentido. Repare-se que os comboios explodiram nas estações, praticamente parados. Morreram apenas as pessoas directamente atingidas pelos estilhaços e pela parede de ar. Porque não fizeram os terroristas explodir os comboios em andamento às velocidades máximas, por exemplo? As bombas já iam lá dentro e os descarrilamentos subsequentes, juntamente com a dificuldade de acesso aos sinistrados elevaria o número de mortos para valores inimagináveis...

2 -Imaginemos agora o que aconteceria se apenas 1 bomba - 1 daquelas explodisse num TGV a 250 km/h... Não vale a pena, pois não? Não ficaria ninguem para contar a história. Não se reconheceria um único corpo. Seria pior que um desastre de avião, porque num TGV podem viajar 1500 pessoas.

Eis o que me leva a concluir, dada a coincidência dos factos e o modus operandi dos terroristas que, mais do que um ataque de retaliação, o 11 de Março serviu para vender à Europa o seu produto: o terrorismo
Resta saber se a Europa o compra.
É sempre mais barato comprar o terrorismo do que aguentar a sua acção.

Em vez de 100 atentados pode ser que só se sofram 10 e mesmo assim haverá tempo para as verdadeiras polícias da Europa tentarem apanhar algumas células.
De resto, não tenho dúvidas.
O terrorismo internacional veio para ficar e, com as políticas belicistas "aliadas" não é nos próximos anos que ele desaparecerá.

Haverá alguma relação entre o caso das ameaças a TGVs em França e o 11/3?

No dia 3 de Março, e a propósito de notícias sobre ameaças feitas por uma organização desconhecida - pelo menos o nome não foi publicado - aos TGVs franceses, escrevia eu que a única coisa a fazer era pagar e fazer de conta que a polícia tinha descoberto as bombas.
É espantosa a coincidência temporal entre as ameaças e o atentado terrorista.
Será bom que não se descure também esta pista.
Se a organização for a mesma, isso quer dizer que eles já estão em França e o 11/3 em Madrid pode ter sido uma demonstração de força, destinada a convencer os Franceses a ceder à chantagem.
Seria um 2 em 1.
Receber dinheiro dos aterrorizados para financiar o terrorismo.

O primeiro cidadão português a ser processado por uma "corporação" inteira da GNR!


Há dias fui informado oficiosamente, pelo meu advogado, que todo o destacamento de Seia da GNR (43 homens e mulheres, ao que parece) me vão processar, por causa de um artigo que escrevi no Porta da Estrela.
Embora já o esperasse e o tivesse escrito até num post anterior, dada a súbita tomada de posição da direcção do jornal relativamente ao artigo "GNR: Mega operação gera Mega-coincidência", a sua confirmação não deixa de me provocar uma certa emoção.
Não pelo texto de opinião, que nada contém de ilícito criminal, nem passará por certo da fase de Instrução, mas pela avalanche mediática que me espera: serei o primeiro cidadão português e talvez até da Europa a ser processado por uma corporação inteira, apenas por dizer a verdade!.
Ora, este facto irá trazer-me uma notoriedade a nível nacional que estava longe de esperar.
Seia será mais uma vez o centro das atenções do país, embora ainda não pelos êxitos alcançados no combate ao banditismo e tráfico de droga.
Sê-lo-á por causa da maior "acção" promovida pela GNR portuguesa contra um único cidadão, apenas porque este não abdica de usar um direito constitucionalmente readquirido desde 1976: o da Liberdade de expressão.
Criticar a actuação da GNR, é crime, pelos vistos, para os soldados de Seia, em pleno sec 21!
É pena, porque isso faz dos senenses 30.000 criminosos todos os dias.
Dada a incapacidade de colocarem em tribunal todos os cidadãos martirizados que diariamente criticam publicamente a filosofia que preside à sua continuada actuação (que praticamente se limita - reafirmo-o claramente - a multar estacionamentos, faltas de cinto e alcoolemia), decidiram(?) eleger o Cristo dos senenses, para descarregarem a sua ira.
Recebo diariamente avisos de pessoas mais do que credíveis das profissões mais díspares - professores, advogados, médicos, e até de altos responsáveis no comando dos Bombeiros de que "me vão fazer a folha", de que "arranjei 40 inimigos para a vida", de que "nunca mais me largam", e até de que me perseguirão até à morte (fartei-me de rir com esta...), como se de um bando de marginais se tratasse, prontos para uma vingança do estilo de "ajuste de contas".
Não acredito em nada disto, como é evidente.
Mas, a ser verdade, tratar-se-ão, quando muito, de desabafos de meia dúzia de pessoas (já que a esmagadora maioria dos agentes, por serem novos em Seia, nem sequer os conheço), que não deveriam ter tido autorização para envergar alguma vez uma farda.

Estão, portanto, prontos para me crucificarem, mas a coisa não vai ser fácil.
É que eu não aceito arbitrariedades e, ao contrário d'Ele, não me calo nem dou a outra face.
Vamos ver qual será a imagem que sairá mais prejudicada aos olhos de todo o país, no final: a minha, que é irrelevante, ou a da Corporação, que vive essencialmente dela.

Dá-me a impressão que o Cristo de serviço não terá sido muito bem escolhido...

O povo Espanhol não é tão parvo como um outro que eu cá sei


E no domingo dará a resposta a Aznar.
Vai responder-lhe sobre a ETA.
Os negócios que mandou fazer, através dos alcaides amigos, com os Etarras, para que aceitassem tréguas até às eleições.
Quanto custaram essas tréguas?
Vai responder-lhe sobre o Prestige.
A sua falta de visão e a falta de actuação durante essa grave crise, enquanto andava muito ocupado, com o amigo Blair, em reuniões sucessivas para negociarem, das sobras de Bush, qual a parte do Iraque que caberia a cada um.
E Vai responder-lhe sobre o 11 de Março.
Em que Aznar, por ter a ETA controlada, baixou a Guarda ao Terrorismo internacional.
Vai responder-lhe, em suma, pela desgraça que se abateu sobre Madrid.
Porque se Aznar não tivesse apoiado incondicionalmente a administração Americana, esta retaliação - que é apenas a primeira - nunca teria tido lugar.
Longa Vida a Aznar para que tenha tempo de ver que bem ficará inscrito o seu nome na História contemporânea.

Aznar afunda-se com(o) o Prestige

Só quando fecharem as urnas nas Canárias é que vamos saber que foi a al-Qaeda quem praticou os atentados.
Até lá ficamos na dúvida...
Eu tenho que confessar que pensei que o povo espanhol estava um pouco mais atento a este fenómeno; mas se calhar, é por estarem tão habituados a atentados, que já nem ligam.
Não restam dúvidas para ninguem sobre a autoria dos atentados, e toda a gente sabe que o governo vai ter que o admitir domingo ou segunda.
O que é um duplo crime.
Não se engana o povo, nem se mantem a população na ignorância a fim de se perder o mínimo numero de votos.
Não é leal nem democrático.
Aznar teria provado que não se tornou naquilo de que o acusam se tivesse dado esse exemplo de transparência.
Assim, afundar-se-á definitivamente, como o Prestige.

Garanto ao sr Dr Durão Barroso que se algum dos meus for massacrado por alguma bomba muçulmana, ele não se fica a rir.

O meu blog está de luto.
Pela estupidificação futeboleira anarquizante.
Pelo analfabetismo convicto dos portugueses.
Pela pouca sorte dos Espanhóis quando escolheram este primeiro ministro.
O mesmo para os Portugueses.
Pelo massacre que a administração Bush perpetrou no Iraque.
Pela resposta igualmente assassina - embora muito mais ténue - dos fundamentalistas muçulmanos.
Ganhámos um inimigo terrível de borla.
Há que viver ou que morrer com isso.
O nosso primeiro ministro lançou-nos na boca do lobo para agradar a Bush, sem que este o tivesse, sequer, pedido, e apesar de todas as vergonhas que o americano o faz passar por não se lembrar nunca de Portugal.
Pois bem: Portugal não é uma quinta do sr Dr Durão Barroso.
E espero que ele perceba uma coisa, já que a partir de agora nada mais pode fazer para evitar seja o que for.

O que eu quero que o sr Dr Durão Barroso nunca se esqueça é que se algum dos meus for atingido por alguma bomba muçulmana, ele não se ficará a rir.

Nem que fuja para a China.

O pau de Bush

A propósito do provérbio das abelhas, que diz que não se deve mexer em enxame com pau curto, lembrei-me do nosso amigo americano.
Bush quis acabar o que o pai começou. É simpático e fica bem no retrato de família.
Para tal, empreendeu a Cruzada do petróleo e espezinhou toda uma pátria e três nações étnicas.
!0.000 já morreram ou ficaram irremediavelmente estropiados.
Aquilo era um país pobre.
Agora é a miséria total.
Milhares passam fome e doenças e Bush, finalmente, nem sequer conseguiu ainda o "seu" petróleo.
É claro que quem mexeu em abelhas, e não utilizou pau curto.
O pau de Bush é do tamanho da Europa.
As vespas já chegaram ao pau.
Talvez não lhe consigam chegar de novo ao braço. Mas nós não estamos no braço de Bush. Estamos no princípio do pau, a olhar para o braço (que esperamos nos dê de comer), e de costas para as vespas.

Devemos atacar a Al-Qaeda?

Esta singela questão, colocada num dos comentários por um leitor, deixou-me literalmente perplexo.
A resposta é claramente não, por 3 ordens de razões:
1 - Os portugueses não devem atacar a Al-Qaeda, porque se trata de uma força terrorista que luta contra a opressão americana, os verdadeiros e maiores terroristas do nosso planeta. Não lutam contra a portuguesa, que não existe.
2 - Depois, porque os interesses americanos de hegemonia do golfo nada têm a ver connosco. É uma guerra que não nos diz respeito. Se tivessemos que lutar ao lado de alguém teria que ser ao lado do povo oprimido do Iraque, contra os selvagens opressores, autênticos bárbaros do sec 21.
3 - E sobretudo, por uma razão de mera inteligência, não se deve atacar ninguém quando se sabe que não temos a mínima possibilidade de vencer.

A explicação dos atentados de Madrid

Querem saber porque é que o terrorismo explodiu, ontem, em Madrid?
Cliquem no canto superior esquerdo deste blog e arrastem o rato para a direita.
A explicação é a mais simples do mundo.
(10.000 iraquianos mortos desde a invasão tinham família)

Victor Constâncio saiu melhor que a encomenda...


«Os portugueses têm que trabalhar mais anos para garantir a reforma».
Para a garantir?
Então a reforma não é um direito inalienável?
E que «os impostos têm que aumentar»
E que «as empresas devem recorrer mais ao despedimento colectivo»
Ó Constâncio: espera lá!

O povo tem alguma culpa que os políticos corruptos prefiram comprar submarinos, por exemplo, arrecadando luvas de milhões, do que investir o dinheiro público em sistemas de protecção social?

E quais são os portugueses que têm que trabalhar mais, para garantir a reforma, já agora?
Todos os que não forem políticos, porque àqueles que o forem bastam-lhes meia dúzia de anos no Parlamento sem abrirem a boca (graças a Deus!) para GARANTIREM chorudas reformas vitalícias de 700 contos por mês...
Ó Victor: esqueceste-te desses? Dos teus grandes amigos?
Porque é que esses não hão-de cumprir os 35 anos de serviço como a demais função pública?

Olha: sabes que mais?
Esses, no que respeita a reformas, já estão todos mais que garantidos e também te garanto que, com esse discurso, tu estás mesmo apenas à espera da tua.
.
.
.
.
.

Futebol ou Democracia? Futebol ou Conhecimento?

(por António Tilly)
Do fenómeno e da sua manutenção.
Da fabricação do adepto.
Da importância que o político tem que dedicar ao adepto, para a sua própria sobrevivência.



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Confesso que sempre me senti incomodado com a relevância que o futebol, enquanto espectáculo desportivo, teve e tem em Portugal. Talvez por me parecer uma actividade demasiado evidente e simplista assente na capacidade de excitar as mais elementares emoções. Como as telenovelas e outros romances da mesma espécie, o discurso que enaltece o futebol, assenta na usual (e parece que intemporal) perspectiva dicotómica ou bipolar: uns são "os outros" (os maus) e outros somos "o nós" (os bons). Os adeptos, uns e outros, defendem sempre o "nós", uns contra os outros. O "nós" quer ganhar aos "outros".

Enquanto evento orientado para os grandes grupos (para não dizer "de massas"), o futebol assenta, como todos os outros discursos do mesmo tipo, nas mais primárias (não complexas) premissas que facilitam o entendimento, ou seja a recepção do evento: os adeptos (o "nós") querem vencer para sentir que pertencem ao grupo dos melhores, sabendo que para isso, os "outros" (que querem o mesmo), têm de perder, para serem os piores. Como nas telenovelas, o futebol resume-se à disputa do bom contra o mau (para não dizer do bem contra o mal).

Porém, o que me aflige não é a linearidade do evento, nem tão pouco o tipo de sistema sócio-comunicativo que estabelece. É antes a atitude populista que enforma o seu discurso (do futebol) e a sua presença contínua nos meios de comunicação social.

Entendo que a relevância social do futebol não decorre do jogo em si, mas da continuada promoção (entenda-se publicitação ou mesmo propaganda) proporcionada pelos meios de comunicação social. Claro que o jornalismo, ao incluir o futebol como rubrica obrigatória no seu discurso diário (haja ou não motivo ou notícia), parte do princípio que o futebol e os assuntos com ele relacionados são já do interesse público. Aqui surge o primeiro equívoco jornalístico. O que o jornalismo supõe é que o público manifesta já (naturalmente) um interesse pelo futebol e não que o dever de informar o público sobre o futebol assenta num princípio ideológico que defende o futebol como assunto fundamental e necessário ao público (este último, o fundamento do Ensino).

No entanto, e sabendo que o público só se pode envolver por aquilo que conhece, e que quem dá a conhecer são os meios de comunicação social, pode-se inferir que o interesse público assenta maioritariamente no que estes propagam. Desta forma, este sistema contínuo (também conhecido como pescadinha-de-rabo-na-boca) alimenta-se a si próprio: quanto mais se fala de futebol, mais os receptores se familiarizam com o assunto, pois a informação que passam a deter induz o discurso individual e a opinião, ou seja, um maior envolvimento do receptor no assunto. Assim se cria o adepto: quanto mais se sabe de futebol mais se quer saber de futebol. E se assim é, se o interesse do público aumenta, redime-se assim o jornalismo que pergunta: que podemos senão dar aos receptores aquilo que estes querem? É uma das características do jornalismo capitalista. Mas não há outro.

Daqui a constatação do erro crasso que envolve a expressão "O Futebol é o desporto Rei". Deveria antes dizer-se: "O Futebol foi feito o desporto Rei e agora já é o desporto Rei".

O "populismo" do Futebol decorre logicamente do carácter do evento.
Tornado um fenómeno social de grandes grupos, relaciona-se com a Política por essa mesma razão (a do "populismo"), visto que em democracia a política se legitima na vontade de grupos do mesmo tipo. Daqui resulta a dita promiscuidade entre o Futebol e a Política no sentido em que o eleitor é também um adepto. Contrariar politicamente os adeptos formais ou potenciais significa a não identificação com o adepto, a automática ligação aos "outros" (os maus), e a consequente perda do voto necessário para a legitimação do poder. Ignorar o futebol, enquanto elemento agregador (identificador) de indivíduos é cometer um erro de campanha eleitoral. Por esta razão dificilmente se encontrará um político que não dê ao Futebol a máxima atenção e que não o enalteça. A democracia em portugal está fadada ao Futebol.

Para o adepto do Futebol, Eusébio é um "grande português" e Vianna da Motta não existe. Por isso os políticos mudaram o nome ao avião. Que mais poderiam fazer?

António Tilly.

Aviões em N.Y., TGVs em Madrid, Burros em Portugal




A respeitar-se a lógica terrorista no que se refere a transportes, podemos talvez animar-nos um pouco.

É sabido que os terroristas não gostam de repetir métodos.
Portanto, os dois meios mais rápidos ou os que transportam mais pessoas estão "gastos".


Também se conclui que eles escolhem os símbolos de cada país.
Em N.Y. os aviões e as torres gémeas.

Madrid, com o TGV e as super-estações

Em Lisboa, em termos de concentração de povo, só poderia servir o Colombo. Mas se olharmos às tradições de transportes que são as nossas, teremos que concluir que os assassinos escolherão provavelmente o eléctrico, o cacilheiro, ou, talvez até mesmo - homenageando os nossos peritos em segurança - os Burros.

«Comboios da morte»



O ministro do Interior só tem uma saída: e essa é no Domingo.

«Atingimos uma das bases da aliança dos cruzados...»
«Está pronto a 90% um grande ataque aos EUA...».

Qual será a reacção do povo Espanhol, agora?
Como vai pagar Aznar e o PP este erro estratégico?
Será que a grande manifestação de amanhã não se irá voltar contra o terrorismo e Aznar, ao mesmo tempo?

E o que se seguirá para Espanha?

Aznar abriu a caixa de Pandora para o povo espanhol...
.
.

E Durão?
Que fez Durão com o povo português?

«Contra os britanicos e seus aliados»

O pior aconteceu.
Aconteceu mesmo tudo o que eu previ e com toda a intensidade.
É o cenário pior possível
Agencias internacionais estão a publicar a mensagem reivindicativa dos radicais muçulmanos.
Não podia ser pior para nós.
Vingança contra os britânicos e todos os seus aliados...
Vai lá, vai...

Al-Qaeda reivindica ataque

A France Press informa neste momento que a Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, acaba de reivindicar a autoria do atentado de Madrid.
Peritos estão a investigar a autenticidade da reivindicação.

192 mortos. 1421 feridos



E se fosse num estádio de futebol?
E se for no dia 20 de Junho, no Espanha-Portugal?
.

Sabe-se já que foram 2 os terroristas.
E não houve suicídio de nenhum deles.
Encontraram-se detonadores numa carrinha acompanhados de uma cassete com trechos do Corão.
O ministro do Interior já informou disso a população através da TVE.
Não teve outro remédio, porque a CNN primeiro e a Sky News, logo a seguir, informaram em directo.
Á tarde. o ministro não tinha nenhuma dúvida de que se tratava da ETA.
Há 10 minutos apenas confirmou o que já se sabia.
Já não falou da ETA.

Descobertos OS AUTORES? Explosivos e uma cassete com versículos do Corão!



Que se esperava?
Qual a intenção do governo Espanhol em tentar enganar o povo?
Em fazer-lhes crer que se tratava da ETA?
Foi descoberta uma carrinha com detonadores e uma cassete com versículos do Corão, está a ser anunciado na CNN, neste momento.
Tal como eu tinha previsto.
Só quem não quer não vê.
Ganha toda a actualidade a preocupação com o Euro 2004 e com as represálias da Jihad sobre os aliados de Bush.
Mas não vai ser Blair, Aznar ou Durão a serem despedaçados pelas bombas dos fundamentalistas.
Vai ser, apenas, o povo.
.
.