6.22.2013

Mesmo com este ritmo de despovoamento, a Guarda pode sobreviver ainda 138 anos

Em 2011, a Guarda tinha:
111% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
87% das que tinha em 1960 e
110% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos ganhou 10% da população. A um ritmo de 5% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") - e relativamente à evolução negativa de 2001 a 2011 - Guarda pode sobreviver ainda 138 anos.

Vila Nova de Foz Côa desaparecerá em 70 anos

Em 2011, Vila Nova de Foz Côa tinha:
52% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
45% das que tinha em 1960 e
82% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 18% da população. Num ritmo de 9% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (uma vez e meia o "normal") Vila Nova de Foz Côa desaparecerá em 70 anos


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Seia desaparecerá em 65 anos

Em 2011, Seia tinha:
77% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
72% das que tinha em 1960 e
81% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 19% da população. Num ritmo de 9,5% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Seia desaparecerá em 65 anos


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Gouveia desaparecerá em 63 anos

Em 2011, Gouveia tinha:
57% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
56% das que tinha em 1960 e
81% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 19% da população. Num ritmo de 9,5% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Gouveia desaparecerá em 63 anos


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Fornos de Algodres desaparecerá em 58 anos

Em 2011, Fornos de Algodres tinha:
49% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
55% das que tinha em 1960 e
80% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 20% da população. Num ritmo de 10% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Fornos de Algodres desaparecerá em 58 anos


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Aguiar da Beira desaparecerá em 63 anos



Em 2011, Aguiar da Beira  tinha:
64% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
54% das que tinha em 1960 e
81% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 19% da população. Num ritmo de 9,5% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Aguiar da Beira desaparecerá em 63 anos



Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Trancoso desaparecerá em 92 anos


Em 2011, Trancoso tinha:
55% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
54% das que tinha em 1960 e
86% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 14% da população. Num ritmo de 7% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Trancoso desaparecerá em 92 anos



Esta será a sua ante-penúltima geração de idosos.

Sabugal extinguir-se-á totalmente daqui a 53 anos

Em 2011, Sabugal tinha:
38% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
33% das que tinha em 1960 e
74% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 26% da população. Num ritmo de 13% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Sabugal desaparecerá em 53 anos.

Se introduzisse os meus factores de correcção - que aqui não introduzi porque não conheço bem a realidade local e o seu nível de emigração - provavelmente este prazo cairia para 30 anos. Ou menos.


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Pinhel desaparecerá em 47 anos

Em 2011, Pinhel tinha:
51% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
47% das que tinha em 1960 e
76% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 24% da população. Num ritmo de 12% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Pinhel desaparecerá em 47 anos


Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Manteigas desaparecerá em 70 anos



Em 2011, Manteigas tinha:
83% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
65% das que tinha em 1960 e
82% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 18% da população. Num ritmo de 9% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Manteigas desaparecerá em cerca de 70 anos.

Esta será a sua penúltima geração de idosos.

Figueira de Castelo Rodrigo tem menos gente que em 1800. "Desaparecerá" em 34 anos

Figueira de Castelo Rodrigo tinha, em 2011:

43% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
47% das que tinha em 1960 e
77% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 23% da população. Num ritmo de 11,5% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Figueira desaparecerá em 34 anos, embora para que atinja os zero habitantes teoricamente possa demorar 70 anos. No entanto, daqui a 30 será praticamente uma quinta.
Esta será a sua última geração de idosos e de habitantes de meia idade.

A este ritmo de despovoamento, Celorico da Beira extinguir-se-á totalmente em 65 anos

Celorico tem menos de metade da população que tinha no início do sec 20

Em 2011 tinha:

51% da população que tinha em 1960

87% da população que tinha em 1990

Em 20 anos perdeu 25% da população. A um ritmo de 12.5% por década.

A manter-se este ritmo anormal de despovoamento extinguir-se-á, no máximo, em 65 anos.
Na prática o grau zero pode dar-se muito mais cedo. Daqui a 20 anos Celorico será já praticamente uma quinta. Embora tenha ainda gente (4000 pessoas?)  essa população não é suficiente para manter a economia regional.
Esta será, provavelmente, a sua última geração de idosos.




Almeida tem menos de metade das pessoas que tinha em 1960. Desaparecerá em 35 anos

Almeida tinha, em 2011:

41% das pessoas que tinha no inicio do sec 20.
45% das que tinha em 1960 e
72% das que tinha em 1990.

Nos últimos 20 anos perdeu 28% da população. Num ritmo de 14% por década. Ao ritmo de despovoamento actual (o dobro do "normal") Almeida desaparecerá entre 35 anos, embora, teoricamente, nas melhores perspectivas só tenha zero habitantes daqui a 60 anos. Mas, a continuar tudo assim, daqui a 35 anos será uma quinta.
Ou até menos. 25 anos se se mantiver o rácio de despovoamento das últimas 2 décadas.
Esta será provavelmente a sua última geração de idosos.

GENOCÍDIO PORTUGUÊS confirmado oficialmente.


Passos Coelho e Gaspar terão neste momento entre 60 a 100 mil mortos às suas costas. 

A História não lhes perdoará mas o povo, sim.
 

O povo - incluindo os familiares dos falecidos - continua a não reagir!

A morte do interior deu-se em apenas 20 anos

 
A Mêda é o exemplo prático e concreto do que está a acontecer no interior: a morte rápida de todo um território, que representa 90% do país, em apenas 40 anos. 
 Com maior incidência nos últimos 20. 
Em 20 anos deu-se a machadada final e irreversível ao interior do país. Já não mora cá ninguém. Quando eu anunciava isto, há 20 anos, chamavam-me maluco. Aqui está a verdadeira loucura.
Daqui a mais 2 décadas a Mêda será uma quinta com menos de 2000 habitantes.

Há que exigir responsabilidades aos governos mas também - e essencialmente - ao poder local. 
Para que serve o poder local se se limita, de braços cruzados, a ver morrer a sua Terra por migração da sua população?

Arraial Serrano na Escola Abranches Ferrão


Arraial Serrano Escola Abranches Ferrão por JoaoTillyAudioVisuais Algumas imagens da animação inicial