9.05.2012

o pote...


Indicadores de transparência de Portugal atrás dos do Azerbeijão e do Burkina Fasso!



Sem comentários. Ninguém acredita que descemos da posição 22, em 2005, até à presente 49ª, actualmente. Em apenas 7 anos!
Para além disso, os Indicadores de transparência de Portugal situam-nos atrás dos do Azerbeijão e do Burkina Fasso!
O relatório do Fórum Económico Mundial diz expressamente: "o sistema judicial português é altamente influenciado pelos governos, empresas e cidadãos.
Os governos portugueses desperdiçam muito dinheiro e favorecem empresas e cidadãos".

Relativamente à transparência, Portugal está muito mal colocado, no fim da lista de 144 países. Atrás do Burkina Fasso, Mauritânia e Cabo Verde.

É sob este prisma que o mundo vê este arremedo de país que só mesmo os portugueses pensam que é para levar a sério.

Incêndio em Seia e Gouveia: vira o disco e toca o mesmo

Não é só em Seia que isto acontece quase todos os anos, mas também todos temos bem presente que há 2 anos nem a etapa da Volta chegou a passar em Seia e a subir à Torre pelo nosso lado, devido a um mega-incêndio que também demorou vários dias a apagar...



A indignação das populações contra a estratégia de combate e prevenção dos incêndios é ciclica.
Na hora da aflição as populações descarregam sobre a Câmara Municipal e sobre os Bombeiros, acusando-os de falhas na prevenção e combate aos incêndios.

Infelizmente não se indignam contra os incendiários. Não ouço uma palavra contra quem realmente ateia o fogo a Portugal. Apenas se diz, nesta peça, que a GNR não consegue apanhar os incendiários.
Já contra quem tenta minorar os prejuízos causados por estes homicidas as acusações aparecem repetidamente em catadupa. Como se a culpa do ateamento dos incêndios fosse da Câmara ou dos Bombeiros.

Não há dúvida que a incultura popular dá muito jeito aos políticos quando a coisa corre bem. Agora: quando corre mal, essa mesma incultura volta-se inexoravelmente contra a casse política que, pelo menos neste caso, é 99,9% alheia ao que se está a passar. Deixo o 0,1% porque há equipas municipais que são pagas para identificar zonas de perigo e de intervenção prioritárias na prevenção de incêndios. E, ao ouvir esta moradora, fica-se com a dúvida se, neste caso, terá sido feito tudo o que poderia ter sido feito, nomeadamente no campo da prevenção. 
Mas de qualquer modo não foi isso o que provocou as desmedidas proporções que este incêndio tomou, há que sermos justos.  

Mas na hora da desgraça o povo não é justo. Quem não o sabia, fica a saber. Não sei é se esta lição chegará a tempo.

 
P.S: ficámos a "saber" que Carragozela pertence ao concelho de Oliveira do Hospital.
Mas enfim, isso é o menos.



Finalmente parece que o incêndio está extinto