9.23.2012

Retail Park de Portimão destruído por incêndio. Curto-circuito? Ninguém acredita nisso...




O primeiro Retail park de Portimão desapareceu esta noite engolido literalmente por um incêndio que não pode acontecer. 
As instalações são relativamente modernas e a vistoria da segurança é periódica. Não faz sentido nenhum que tenha havido um curto-circuito porque há dezenas de sistemas que o evitam e desligam disjuntores em sequência.
Não tenho, por isso,  dúvida nenhuma de que foi mão criminosa. 
Ou algum funcionário descontente ou simplesmente um factor de concorrência. É preciso perceber que em Portimão há 4 grandes superfícies comerciais e um outro Retail Park agora. E no inverno não há mercado para mais do que uma superfície daquelas. 
Por outro lado aquele que hoje ardeu fica fora da cidade em local ermo à noite. Os outros estão em locais centrais. Seria muito mais difícil pegar o fogo a qualquer um dos outros.
A PJ está a investigar o caso e isso dá-nos de imediato a garantia de que nada será descoberto.
A não ser que descubram, sem querer, a Maddie ou a Joana...
Mas um dia saber-se-á que foi crime.
Um dia...

Ministra ronchuda prefere a palhaçada a ouvir os produtores




Cristas prefere deixar-se filmar a apanhar 1 cacho numa quinta - de certeza bem subsidiada - do que falar com os agricultores de vinho do Porto.
Acabou por recebê-los no hotel que é o habitat natural dos agricultores.
Destaque para o atraso congénito revelado na intervenção de 2 velhas que imaginam que estão ainda no tempo de Salazar. Uma pede-lhe para "olhar por nós" como se ela fosse o próprio Deus.
Outra guincha, para a ministra, um faduncho com voz tremelicada...
A Bem da Nação.

O Governo não quer recorrer ao 437º, prefere alimentar parasitas.

O Governo não quer recorrer ao 437º porque quer continuar a pagar aos grupos económicos amigos! 

As gorduras que teimam em alimentar esmagam o orçamento de milhões de portugueses. Mas essas mesmas gorduras do estado continuam protegidas de todos os cortes
Cada vez que precisam de mais dinheiro para saciar as exigências dos números da Troika, gaspares e coelhos cortam nos parcos e ridículos ordenados dos mais pobres. 
Os ricos, corruptos e parasitas permanecem no seu oásis dourado, intocáveis. 
Esta é a prova de que continuam a mentir aos contribuintes quando afirmam que não há nada a fazer e que não há alternativas à austeridade. 
Há alternativas e muitas... esta é mais uma delas. 

O Artigo 437º do Código Civil Português: 

1. Se as circunstâncias em que as partes fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal, tem a parte lesada direito à resolução do contrato, ou à modificação dele segundo juízos de equidade, desde que a exigência das obrigações por ela assumidas afecte gravemente os princípios da boa fé e não esteja coberta pelos riscos próprios do contrato. 
2. Requerida a resolução, a parte contrária pode opor-se ao pedido, declarando aceitar a modificação do contrato nos termos do número anterior. 

Se o Estado não pode pagar os dois subsídios a todos os que têm direito a eles e se vê obrigado a reduzir as pensões e as prestações sociais... então que aplique as regras do art. 437º do Código Civil a todos os contratos em que outorgou, designadamente aos das parcerias público-privadas
Esta recomendação já foi feita ao Governo por um competente jurista do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República.  Mas o Governo recusou aplicá-lo às PPP, aos seus assessores e a outro pessoal de certas empresas públicas, não obstante o esteja a aplicar aos funcionários públicos e aos pensionistas.