3.07.2007

Ganhámos a Acção, o Parecer do MP e o Recurso!

A saga chegou ao fim.
Nove meses e meio de luta valeram a pena.
A sentença final foi conhecida na segunda-feira.
Ganhámos também o recurso.
O Tribunal Administrativo e Fiscal do Sul considerou improcedente o recurso da DREC pelo que todos os actos praticados pela "Comissão de acompanhamento do acto eleitoral" a partir do momento em que anulou a nossa lista concorrente à Comissão Executiva da Escola Abranches Ferrão são definitivamente nulos.
As eleições terão que repetir-se, com a inclusão da nossa lista, como sempre foi óbvio para todos.
Prova-se uma vez mais que um despacho de um secretário, de um ministro, seja lá de qum for NÃO TEM força de Lei, se contrariar o seu espírito.
E que a Lei não pode ser interpretada à vontade do freguês, nem da forma que der mais jeito a uma das partes.

Agradeço às dezenas de pessoas que me fizeram chegar mensagens de solidariedade e de revolta pelo que nos tentaram fazer.
É devida uma palavra de reconhecimento, acima de tudo, ao afinco e à competência do Dr Nuno Almeida.
Não é todos os dias que um jovem advogado do Interior ganha um processo e o respectivo recurso aos juristas do Ministério da Educação.
Trata-se de uma vitória clássica de David contra Golias.
Por isso sabe melhor.
Portugal ainda é um Estado de Direito.

2.19.2007

O Pão do Sabugueiro


Apresentação produzida e realizada por mim, com fotografia de Ricardo F.O.R.M.A.T.O.S e voz de Paulo Farol

1.29.2007

Novo sinal de trânsito


























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A resposta dos super-dragões





















Eólico






















Uma visão algo poética sobre aquilo que não comportaria, em princípio, poesia nenhuma: máquinas geradoras de electricidade.

O Estado do Ensino:
O que um governo descaradamente mentiroso esconde da opinião pública
























Convido-vos a consultarem a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, que se pode encontrar em:
http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf

Nele podemos encontrar, em cada passo, as evidências das inúmeras mentiras descaradas que este governo vem vendendo, à cada vez mais distraída opinião pública portuguesa, como se das mais puras verdades se tratasse.

1ª MENTIRA do Governo:

Se forem à página 58, verão desmontada a convicção generalizada e disparatada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim. Está lá escarrapachado que, em tempo de permanência na escola, os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses (os tais que o ex-PR dizia, na TV, que passavam 52 horas por semana na escola!), austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburgueses, checos, islandeses e noruegueses!
E quem terá mais credibilidade?
O estudo da OCDE, ou o "estudo" a olhómetro por encomenda, à boa maneira portuguesa?


2ª MENTIRA do governo:

No mesmo documento de 2006 poderão verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários! Admirados, não? Há dias, os jornais, TVs e comunicação social, pertença da Alta Finança, anunciavam que "os professores portugueses eram os terceiros mais bem pagos da Europa!
Há coisas incríveis, não há?


3ª MENTIRA do governo:

Na pág. 32 poderá verificar também que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB (e reparem que temos um dos PIBs mais baixos da europa!), estamos num modesto 19º lugar (em 31 países)
Aposto que o leitor atento fica boquiaberto, porque os "estudos encomendados a olhómetro" não apontam para estes números...


4ª MENTIRA do governo:

E podem igualmente verificar, na pagina 30, que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno, ao contrário da ideia que o ME tenta fazer passar para a opinião pública, dizendo que «somos dos países que mais gasta em educação!!!»




Estas VERDADES INCONTORNÁVEIS, o ME não manda publicar!
Sócras enche os telejornais e a imprensa escrita com MENTIRAS DESCARADAS e só se percebe que a VERDADE não venha ao de cima porque Portugal tende rapidamente para um estado totalitário em que tudo é controlado pela Alta Finança, desde a comunicação social ao governo, de modo que temos, cada vez mais, que estar atentos à desinformação das televisões e dos jornais, tudo detido por 3 grandes grupos económicos nacionais - Lusomundo, Media-Capital e Impresa - que por sua vez são propriedade da Alta Finança Portuguesa e Espanhola.

É preciso ter os olhos bem abertos e grande espírito crítico!
Não devemos deixar que Sócras consiga transformar todos os portugueses num imenso rebanho facilmente manipulável com as suas patranhas e mentiras descaradas deste triste bacharel de décima quinta categoria.
Contra factos não há lérias que resistam

Como tornar Portugal a maior potência mundial


EIS FINALMENTE A SOLUÇÃO PARA PORTUGAL E PARA AS GERAÇÕES FUTURAS:

Passo 1:
Trocamos a Madeira pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Alberto João e o Sócras.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A industria textil portuguesa é revitalizada.
A Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João) e o Sócras.
A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos: a Madeira, Pais Basco e Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras.
A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a independencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o Alberto João.
A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso.
A Catalunha não causa problemas (no fundo no fundo são mansos).
Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder.
O País Basco pede para se tornar território português.
A malta aceita (apesar de estar lá o Alberto João).
Passo 8:
No País Basco não há carnaval. O Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
O Governo brasileiro pede para voltar a ser território português.
A malta aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.
Passo 11:
Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos,
não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias
Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul.
Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos,
que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia.
Passo 14:
Eles querem-nos aterrorizar com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João ( que eles não sabem que já morreu ).
Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.

FÁCIL!
(Isabel Branco Pires)

Mais depressa se apanha um (Sócras) mentiroso que um (Teixeira) coxo

Mal se deu conta que as declarações de IRS deste ano não continham o campo necessário à declaração de fortuna pessoal - casas, carros de luxo, barcos e até motos - o governo apressou-se a enviar para as televisões as "razões" dessa falta.
Mandou dizer, o governo, às televisões, ontem de manhã, que já não é preciso declarar aquilo que o fisco já sabe que se tem.(!)
Muito desconfiado fiquei, porque bem conheço o tão apregoado cruzamento de dados informáticos entre a segurança social, finanças e tribunais. É aquilo a que se pode chamar de um Zero absoluto.
Mas calei-me.
« - Que raio - pensei eu - depois de tanto milhão gasto em redes informáticas, alguma coisa haveria de começar a funcionar algum dia...»
Puro engano.
Ontem à noite já se percebeu que se tratou mesmo de um mero lapso na feitura da declaração.
Porque a declaração continua a ser obrigatória por lei. Só que, simplesmente, não há onde colocar os dados neste novo documento disponibilizado pelas finanças.
Esqueceram-se mesmo de inserir o campo!
Um lapso que, em si, não é tão grave como a tentativa desajeitada que se lhe seguiu, na esperança de conseguir ludibriar, uma vez mais, o povo.
Uma patranha contada para que o governo pudesse sair airosamente de uma flagrante prova de incompetência a nível nacional.
A ideia foi, então, a de darem a volta ao texto para transformar um monumental lapso numa opção bem pensada - uma coisa bem à Sócras - para se desculpabilizarem aos olhos dos tugas.
Durou pouco, a patranha.
Mas regista-se, uma vez mais, a grande incompetência deste governo e, pior que isso, os inacreditáveis artifícios a que rapidamente lançam mão para enganarem o povo.
Estes tipos têm mesmo gabinetes de «criativos», pagos a peso de ouro para enganar os portugueses.
Pergunto:
Quanto mais tempo conseguirão enganá-los?

Seguradoras baixam os prémios...

... porque o número de acidentes baixou (e era mesmo por isso que eles baixavam...!) e porque a economia portuguesa "tarda em disparar".
Ah!

Digam isso ao Sócras que ele responde logo:
- Mas isso é intencional!
Nós é que não queremos que a economia dispare, para que os seguros fiquem mais em conta para os portugueses.



Ganda Sócras, pá!

Lembram-se dos nitrofuranos? Vão custar 12.5 Milhões ao Estado!

Nitrofuranos: 15 produtores pedem indemnizações 12,5 M€


Pelo menos 15 produtores interpuseram acções em tribunal contra o Estado português, pedindo 12,5 milhões de euros de indemnizações, na sequência da crise dos nitrofuranos, substância ilegal detectada há quatro anos em dezenas de explorações de aves.
De acordo com Manuel Soares, administrador do Grupo Valouro, até agora os tribunais já deram sentença a cinco desses pedidos de indemnização, mas outros dez, «pelo menos», aguardam uma decisão do juiz.
«Interpusemos recurso dessas decisões e, como os processos estão em curso, não fazemos quaisquer comentários», disse, por seu lado, à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura.
Na base dos pedidos de indemnização, noticiados hoje pela Rádio Renascença, está o facto de os abates terem sido fundamentados em análises de um laboratório não acreditado para o efeito e que usou um método não oficial.
«Três dos processos foram decididos pelo tribunal de Viseu, outro pelo de Coimbra e um quinto pelo tribunal de Leiria. Em todos, o tribunal deu razão aos produtores de aves, obrigando o Estado a pagar uma indemnização», adiantou o administrador do Grupo Valouro.
Por seu lado, contactado pela Lusa, Fernando Correia, avicultor que na altura da crise dos nitrofuranos era presidente da associação do sector ANCAVE, afirmou: «Quem teve de vender ou abrir falência por o governo ter decidido abater milhares de aves, já não consegue retomar o negócio com esta indemnização, pois passou muito tempo e as coisas deixaram marcas para sempre».

Foi em Fevereiro de 2003 que o ex-secretário de Estado adjunto da Agricultura, Frazão Gomes, anunciou a presença de uma substância cancerígena e de utilização proibida (nitrofuranos) em frangos, perus e codornizes de 43 explorações de aves.
«O [ex-]ministro da agricultura Sevinate Pinto determinou que fossem destruídas carnes de aves sem fazer uma análise para saber se os produtos estariam contaminados.
Foi um acto consciente. É muito grave tomar uma decisão destas sem fazer antes qualquer controlo», afirmou Fernando Correia.
Manuel Soares contesta a decisão do ministro, que classificou de ilegal, criticando o facto «de os políticos se meterem quando a autoridade competente é a Direcção-geral de veterinária».
«Mas não acredito que o governo tenha actuado de má fé. Acho que foi mesmo incompetência», adiantou Manuel Soares.
Semanas depois de o Governo ter anunciado a existência de nitrofuranos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) começou a analisar os casos das explorações de aves para verificar se haveria crime passível de investigação.
«No total, o Ministério da Agricultura levantou cerca de 90 queixas-crime, que até agora ou foram mandadas arquivar ou levaram à absolvição das explorações avícolas», contou Fernando Correia.
A crise dos nitrofuranos foi dada como resolvida em Maio de 2003, quando os resultados das contra-análises deram negativo, concluindo-se que o problema dos nitrofuranos estava afinal num produto importado - e que deveria ser controlado pelo Estado - que era incorporado nas rações das aves.<
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Diário Digital / Lusa

Furacões e aquecimento global

Esta incrível tempestade que se faz sentir no Reino Unido e na Alemanha já é reflexo - segundo os especialistas - do súbito aquecimento global a que temos vindo a forçar o planeta.
Furacões daquela magnitude, formados em terra, são o primeiro sintoma disso.
Os cientistas e investigadores climáticos andam a alertar o mundo para esta inevitabilidade há anos.
É urgente cumprir Quioto.
Ninguém o faz.
O planeta não suporta muito mais tempo o acréscimo desmedido das emissões de CO2 para a atmosfera.
Quer dizer: o planeta até aguenta.
Nós - a Humanidade - é que não.

O ataque desalmado da comunicação social à classe médica

A seguir aos professores, e mal foi publicado (ontem) o indigno estatuto da Carreira Docente, é chegada a vez dos médicos.
O mais distraído não deixa passar o facto de a maioria das notícias de hoje, na TVI e na SIC, se referirem a casos de médicos que prescreveram 18 mil receitas por ano.
Afinal eram «só» 11 mil.
Foram 3 ou 4 notícias seguidas sobre escândalos na classe médica.
Os famosos «congressos» no estrangeiro e o caso de uma médica que passou 120 dias no estrangeiro em congressos e seminários, afirmando a pivot da TVI explicitamente que «ninguém controla» a eficácia e a veracidade dessas acções de formação.
Aguentem médicos!
3 meros exemplos de apenas 3 médicos, repetidos vezes sem conta nos telejornais, conseguem de imediato denegrir completamente a imagem de toda uma classe.
O ataque de Sócras a tudo o que lhe possa conferir doses maciças do miserável populismo invejoso e revanchista, tão patente e imbuído no tuga médio, não conhece limites.
A seguir serão os juízes.
Aguenta Sócras, Portugal!
Aguenta a incompetência, a propaganda falsa, a mentira, o compadrio, o subdesenvolvimento e o medo generalizado que se instala na sociedade civil, receio esse acabadinho de regressar do tempo do Estado Novo, meu povo!
Aguenta Sócras, Portugal que o elegeste!

Ucrânia 2012...

































Ora aqui está.















Resposta de uma professora ao palhaço Miguel Sousa Tavares

No número 1784 do Jornal Expresso, publicado no passado dia 6 de Janeiro, o colunista Miguel Sousa Tavares desferiu um violentíssimo ataque contra os professores (que não queriam fazer horas de substituição), assim como contra os médicos (que passavam atestados falsos) e contra os juízes (que, na relação laboral, pendiam para os mais fracos e até tinham condenado o Ministério da Educação a pagar horas extraordinárias pelas aulas de substituição).
Em qualquer país civilizado, quem é atacado tem o direito de se defender. De modo que a professora Dalila Cabrita Mateus, sentindo-se atingida, enviou ao Director do Expresso, uma carta aberta ao jornalista Miguel Sousa Tavares. Contudo, como é timbre dum jornal de referência que aprecia o contraditório, de modo a poder esclarecer devidamente os seus leitores, o Expresso não publicou a carta enviada. Aqui vai, pois, a tal Carta Aberta, que circula pela Net. Para que seja divulgada mais amplamente, pois, felizmente, ainda existe em Portugal liberdade de expressão.

«Não é a primeira vez que tenho a oportunidade de ler textos escritos pelo jornalista Miguel Sousa Tavares. Anoto que escreve sobre tudo e mais alguma coisa, mesmo quando depois se verifica que conhece mal os problemas que aborda. É o caso, por exemplo, dos temas relacionados com a educação, com as escolas e com os professores. E pensava eu que o código deontológico dos jornalistas obrigava a realizar um trabalho prévio de pesquisa, a ouvir as partes envolvidas, para depois escrever sobre a temática de forma séria e isenta.
O senhor jornalista e a ministra que defende não devem saber o que é ter uma turma de 28 a 30 alunos, estando atenta aos que conversam com os colegas, aos que estão distraídos, ao que se levanta de repente para esmurrar o colega, aos que não passam os apontamentos escritos no quadro, ao que, de repente, resolve sair da sala de aula. Não sabe o trabalho que dá disciplinar uma turma. E o professor tem várias turmas.
O senhor jornalista não sabe (embora a ministra deva saber) o enorme trabalho burocrático que recai sobre os professores, a acrescer à planificação e preparação das aulas.
O senhor jornalista não sabe (embora devesse saber) o que é ensinar obedecendo a programas baseados em doutrinas pedagógicas pimba, que têm como denominador comum o ódio visceral à História ou à Literatura, às Ciências ou à Filosofia, que substituíram conteúdos por competências, que transformaram a escola em lugar de recreio, tudo certificado por um Ministério em que impera a ignorância e a incompetência.
O senhor jornalista falta à verdade quando alude ao «flagelo do absentismo dos professores, sem paralelo em nenhum outro sector de actividade, público ou privado». Tal falsidade já foi desmentida com números e por mais de uma vez. Além do que, em nenhuma outra profissão, um simples atraso de 10 minutos significa uma falta imediata.
O senhor jornalista não sabe (embora a ministra tenha obrigação de saber) o que é chegar a uma turma que se não conhece, para substituir uma professora que está a ser operada e ouvir os alunos gritarem contra aquela «filha da puta» que, segundo eles, pouco ou nada veio acrescentar ao trabalho pedagógico que vinha a ser desenvolvido.
O senhor jornalista não imagina o que é leccionar turmas em que um aluno tem fome, outro é portador de hepatite, um terceiro chega tarde porque a mãe não o acordou (embora receba o rendimento mínimo nacional para pôr o filho a pé e colocá-lo na escola), um quarto é portador de uma arma branca com que está a ameaçar os colegas. Não imagina (ou não quer imaginar) o que é leccionar quando a miséria cresce nas famílias, pois «em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão».
O senhor jornalista não tem sequer a sensibilidade para se por no lugar dos professores e professoras insultados e até agredidos, em resultado de um clima de indisciplina que cresceu com as aulas de substituição, nos moldes em que estão a ser concretizadas.
O senhor jornalista não percebe a sensação que se tem em perder tempo, fazendo uma coisa que pedagogicamente não serve para nada, a não ser para fazer crescer a indisciplina, para cansar e dificultar cada vez mais o estudo sério do professor. Quando, no caso da signatária, até podia continuar a ocupar esse tempo com a investigação em áreas e temas que interessam ao país.
O senhor jornalista recria um novo conceito de justiça. Não castiga o delinquente, mas faz o justo pagar pelo pecador, neste caso o geral dos professores penalizados pela falta dum colega.
Aliás, o senhor jornalista insulta os professores, todos os professores, uma casta corporativa com privilégios que ninguém conhece e que não quer trabalhar, fazendo as tais aulas de substituição.
O senhor jornalista insulta, ainda, todos os médicos acusando-os de passar atestados, em regra falsos.
E tal como o Ministério, num estranho regresso ao passado, o senhor jornalista passa por cima da lei, neste caso o antigo Estatuto da Carreira Docente, que mandava pagar as aulas de substituição.
Aparentemente, o propósito do jornalista Miguel Sousa Tavares não era discutir com seriedade. Era sim (do alto da sua arrogância e prosápia) provocar os professores, os médicos e até os juízes, três castas corporativas. Tudo com o propósito de levar a água ao moinho da política neoliberal do governo, neste caso do Ministério da Educação.
Dalila Cabrita Mateus, professora, doutora em História Moderna e Contemporânea».

Descriminalizar o quê? E para quê?

Seis coisas que sintonizam este circo montado para distrair a opinião tuga, lançado pelo espertalhão do Sócras.

1 - Há 10 mil assuntos mais importantes que a legalização do aborto para se decidir, com carácter da máxima urgência, num dos países mais atrasados da Europa e aquele que mais se atrasa diariamente na mesma Europa.
2 - Esse assunto (o fazer ou não o aborto) compete EXCLUSIVAMENTE às mulheres. O facto de se ver 90% de opinantes HOMENS, nas TVs, mostra a miséria intelectual a que este país chegou. As mulheres demitiram-se completamente dos seus assuntos mais exclusivos em favor de uma classe política constituída por HOMENS(?).
3 - Não é o povão que tem poderes constitucionais para DESCRIMINALIZAR seja o que for. Temos Juristas, Magistrados, Técnicos superiores da Lei pagos a peso de ouro para decidir o que constitui ou não crime em Portugal.
O povo nunca foi chamado para se pronunciar sobre a descriminalização dos cheques carecas e não cabe na cabeça de ninguém perguntar ao povo o que é que pode ser crime. Se roubar (e até que quantia?), se matar (e porque motivos?), se agredir (e de que forma?) pode ser descriminalizado.
4 - Não acredito que nenhum político português, desses que defendem acerrimamente o aborto livre, o defendesse em causa própria. Ou seja: no que se refere ao seu próprio nascimento.
Estarei enganado?
5 - Por fim, a total inutilidade prática do referendo:
Mesmo que o SIM vença, nenhum hospital público fará abortos. Nenhuma clínica que hoje os faz à surrelfa, passará a declarar publicamente essa prática, porque essa publicidade afastaria de imediato as clientes que se querem, o mais possível, manter anónimas.
Os preços que se praticam nessas clínicas não baixarão porque não terão mais clientes. Pelo contrário. As grandes clínicas das Corporacions espanholas podem instalar-se aqui, mas a cobrarem 2500 euros, como fazem em Espanha, não terão muitas clientes.
As desgraçadas sem dinheiro não o poderão fazer em lado nenhum.
As meninas »chiques da sociedade» continuarão a ir a Espanha e a Londres, para não serem reconhecidas por aqui.
Fica, por isso, tudo na mesma.
O povo que for votar, findos 3 anos, perceberá que foi enganado, mais uma vez, na sua boa(?) intenção.
6 - Trata-se, portanto de um gigantesco faits divers para manter o 3º povo mais pobre e desprotegido da Europa entretido, enquanto o governo português continua firme e hirto no seu caminho para levar este país ao abismo sem retrocesso.
A seguir o povo será distraído em doses industriais com as histórias da OTA e do TGV que se porão a circular. Milhões para distribuir pela classe política, banca e construtores civis.
Tudo dinheiro roubado ao povo.
Que continua estúpido e atrasado, porque ainda vai em futebóis sem qualquer consequência.
Como este triste assunto do aborto.
Só tenho pena que as mães dos palhaços que vêm às televisões defender o aborto para os outros não tenham decidido seguir as orientações dos seus filhos, quando se souberam grávidas deles.

«A guerra das placas» ou «Vale mais tarde que nunca!»

«Levamos pás, picaretas e cimento e pomos lá os sinais»

Eduardo Brito dá 15 dias à EP - Estradas de Portugal e à Aenor, para colocarem placas de sinalização, nos dois sentidos da A25, à saída de Viseu, a indicar o caminho para a serra da Estrela, via Seia/Sabugueiro.
Se a exigência não for cumprida no prazo fixado, o autarca garante que ele próprio, chefiando uma brigada de pessoal da Câmara, colocará as placas na auto-estrada. "Levamos pás, picaretas e cimento e pomos lá os sinais", assegura.

Eduardo Brito reconhece que a acção não tem cobertura legal, mas assume todos os riscos da iniciativa .
"Sujeito-me às consequências e posso até perder o mandato, mas será tudo por uma causa justa, em defesa dos interesses do meu concelho", explica, culpando aquelas duas entidades de estarem "a boicotar o desenvolvimento do município, procurando, com a sua acção, ignorar que Seia é o principal concelho da serra da Estrela.

O autarca falava terça feira, durante a reunião do Executivo, em reacção à notícia publicada pelo JN, do mesmo dia, que dava conta da indignação da população da aldeia do Sabugueiro, que acusa a EP e a Aenor de, com a sinalização existente na A25, que remete para a Guarda e a Covilhã o acesso à serra, desviar o turismo da sua principal rota e, assim, lesar a população e o seu comércio.

"O turismo não pode ser enganado desta maneira, obrigando as pessoas a percorrem uma distância de quase 200 quilómetros, quando, por aqui, fazem pouco mais de 50", protesta Eduardo Brito, furioso com as promessas, "nunca cumpridas", feitas por parte da concessionária.

"Prometem, prometem, são muito simpáticos quando são abordados, mas depois não concretizam nada. Há pouco mais de um mês estive reunido com um responsável da Aenor e falei-lhe desta preocupação. Por aquilo que sei, não mexeram uma palha", volta a protestar o autarca.

"Até parece que há um conluio para nos varrer do mapa", acrescenta o presidente da Câmara de Seia, que fala em situação "dramática". "O caso é tanto mais dramático e grave, quanto se sabe que no concelho Seia a sua principal aposta e estratégia para o seu desenvolvimento é no turismo", alerta.


Eu não posso deixar de saudar Eduardo Brito nesta sua recente tomada de posição.
Que só peca por tardia.
Há anos venho denunciando aqui e em alguns jornais a manobra deliberada (que teve o seu início há 3 anos) da tentativa de desviar o trânsito de todo o lado para a Covilhã.
Descobri a conspiração há 3 anos ao consultar os percursos recomendados pela TURISTRELA para o acesso ao maciço central, em que se indicava, em Nelas, que o melhor caminho para a Torre era seguir a IP5 por Mangualde, Guarda e Covilhã. Percorrendo 165 quilómetros.
Um absurdo sem qualificação.
Nelas está a 23 quilómetros de Seia e da entrada, pela Porta Maior, para o lado mais belo da Serra da Estrela.
Denunciei-o igualmente na Assembleia Municipal na segunda sessão desta nova legislatura a propósito da avaria do limpa neves do Sabugueiro que isolou a localidade e manteve as estradas cortadas em dois fins de semana consecutivos de maior afluxo à Serra.
Estranhamente (ou talvez não), não fui acompanhado pelos meus colegas deputados municipais da bancada do PS.
Que têm sempre que pedir autorização ao seu guru para tomarem posição sobre o que quer que seja.
Talvez me acompanhem agora que Eduardo Brito - Finalmente! - abraçou esta problemática.
Para a Turistrela, este é o lado que não interessa. O lado que se deve dar como extinto.
Porque a Turistrela não tem interesses nenhuns no nosso lado. Nem prevê vir a ter. Só os tem no lado de lá. Da Covilhã.
Não é obrigada a investir no lado de cá, é certo.
E, há meses, em resposta a uma acusação mais do que justa do nosso Presidente da Câmara, também lhe soube responder acusando-o de «nada fazer pelo turismo do seu lado da Serra».

Por seu lado, a comunicação social televisiva faz eco do que a Turistrela quer que se faça.
Ainda há dias eu escrevia aqui sobre isso, a propósito do malfadado telejornal de 29/12/2006 emitido desde a Torre em que se falou profusamente em todas as terras MENOS em Seia.
Perguntava eu se por acaso há alguma maldição que envolva o nome de Seia?
Eduardo desabafa agora: até parece que há um conluio para nos varrer do mapa
.


Mas mais boquiaberto fico quando Eduardo Brito defende - em rigorosa estreia mundial! - que o Turismo é a principal aposta e estratégia para o desenvolvimento do Concelho.

Tinha um milhão de trunfos para lhe atirar, neste momento, como toda a gente sabe.
Mas não vou puxar nem de um duque de paus.
Acima das disputas políticas está o nosso Concelho.
Esse - o Turismo regrado, cultural, de qualidade - é o rumo certo (e único!) para o nosso concelho que eu, e muitos outros senenses, sempre defendemos.

Caro Presidente Caminheiro: você até vai lá.
Tarde e tal, mas vai. E vale mais tarde do que nunca.
Mas aperte lá o passo senão acontece-nos, a Seia, o mesmo que está a acontecer a Portugal.
A caminhar "com tranquilidade" não conseguimos apanhar a última carruagem, que já está a sair da estação...

QREN dá 1,7 mil milhões ao Centro

Vão estar disponíveis 1, 7 mil milhões de euros para a Região Centro, no âmbito do Programa Operacional (PO).
A região pode também candidatar-se a vários programas temáticos: Valorização do Território, Potencial Humano e os Factores de Competitividade.
Alfredo Marques, líder da CCDRC, defende que o novo QREN vem dar resposta, no essencial, às necessidades dos municípios, tendo aproveitado para apelar a que sejam apresentados “bons projectos”.

Os projectos locais e regionais só deverão ser candidatados a partir do segundo semestre deste ano, depois de os programas serem aprovados pela Comissão Europeia.
“Até lá, trabalha-se a regulamentação dos programas e as condições de acesso”, disse o presidente da Comissão, referindo-se ao objectivo destas reuniões com os autarcas e que, posteriormente, vai também desenvolver com todos os agentes locais.

Carlos Pinto, presidente da Comunidade Urbana das Beiras (Comurbeiras), disse que “se está a construir um modelo e se ficou a conhecer melhor o pensamento da CCDRC, que também levou opiniões de quem está a executar os projectos”.

O também líder da Câmara da Covilhã, salientou que este é um QREN “com menos betão e com uma participação significativa de incorpóreo, naquilo que pode ser uma aposta em emprego, qualificação e desenvolvimento económico”.

José Manuel Biscaia, presidente do Conselho Directivo da Associação de Municípios da Cova da Beira, considerou que o importante é que os municípios locais “apresentem bons projectos”.

Mais representação das autarquias

“Até aqui, os autarcas participavam nas unidades de gestão, onde se decidia projecto a projecto. Agora passam a participar, através de dois representantes, na Comissão Directiva do Programa. Ou seja, fazem parte do núcleo, composto por cinco pessoas, que dirige o programa. Estando aqui representados, estão também nas unidades de gestão, mas a um nível superior”.

Além disso vão participar num outro órgão, agora estratégico, onde “têm uma representação mais forte”, sublinhou. “Cada associação de municípios NUTT III pode nomear um representante no Órgão de Aconselhamento Estratégico. Atendendo a que a Região Centro tem 12 NUTT III, se cada uma tiver uma associação de municípios, temos 12 representantes dos autarcas num órgão que tem mais cinco elementos. O que significa que vão estar em larguíssima maioria”.

Os autarcas temem ainda que haja uma excessiva politização do Programa Operacional, uma vez que, além dos dois mandatários dos municípios, haverá também dois representantes do governo na gestão do programa.



Tirando as jogadas de bastidores e a preocupação absurda sobre quem tem mais poder e sobre quem controla o quê, não restam dúvidas de que não se pode deixar fugir esta (última?) oportunidade para o interior e a minha região se
desenvolverem.


in Kaminhos

1697 escolas encerradas.

No último ano lectivo encerraram 1697 escolas, duas das quais secundárias.
A lista oficial das escolas fechadas no Verão foi publicada no dia 26 deste mês no Diário da República, numa portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Educação, datada de 18 de Dezembro.
A ministra Maria de Lurdes Rodrigues quer fechar mais 900 escolas este ano lectivo, por falta de alunos e de condições.

OS NÚMEROS:

- 44 escolas encerraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar.
Seguem-se Valpaços (43), Chaves (41) e Mirandela (40)
- 2 escolas extintas: a Secundária com 3.º ciclo Oliveira Martins (Porto) e a Secundária com 3.º ciclo D. João de Castro (Lisboa)
- 506 escolas encerradas nos distritos transmontanos de Vila Real e Bragança, quase um terço do total nacional de fechos
- 2 escolas do concelho de Lisboa que já não abriram portas este ano: a EB1 Santiago e a EB1 Martim Moniz
- 70 escolas que sofreram alterações: só no distrito de Braga foram 16.

Miss Professora 2007

Eis os notáveis pedantes que se prestam a ser juris deste circo.
Que ninguém se esqueça destes nomes.
Eles aceitaram dar a cara pelo que de mais indigno se inventou no Ensino em Portugal.
O «Prémio Nacional de Professores»!

Daniel Sampaio (presidente),
António Nóvoa,
Dulce Lavajo,
Isabel Alarcão,
Manuel Rangel Henriques,
Manuela Castro Neves,
Raquel Seruca
Roberto Carneiro.

Vão insultar a inteligência da pata que vos pôs!
Só falta conhecermos as alimárias que aceitarão concorrer a esta indignidade...





1.15.2007

A Câmara de Seia gasta milhares no cine-moscas e quem aproveita a publicidade disso são os outros. Será proibido falar em Seia na comunicação social?

Há qualquer coisa de errado com a comunicação social que se desloca a estas regiões, quaisquer que sejam os motivos que as cá traz.
É que nunca se refere o nome de Seia, mesmo quando as peças jornalísticas a ela se referem, cá são feitas e daqui emitidas.
Dois últimos exemplos: no telejornal que foi editado das pistas de ski no dia 29 de Dezembro nunca se falou de Seia. Apenas se nomearam as pistas de Loriga (concelho de Seia) sem a Seia alguém se ter referido.
Enviei uma mensagem, nesse sentido, em tempo real ao Jorge Esteves, o jornalista da RTP1 que estava a fazer as entrevistas, que amavelmente me respondeu no dia seguinte referindo que, na sua opinião, «esse tipo de bairrismo não é benéfico para a Serra».

Mas a verdade é que eu não vejo nisto bairrismo nenhum.
Em Seia não vejo ninguém queixar-se disso publicamente, para além de mim...

Se se passa a vida - e muito bem - a falar em Manteigas, na Covilhã, e até - pasme-se! - em Castelo Branco (onde estão situados os serviços de coordenação dos bombeiros na Torre !!!!), porque é que não se há-de falar igualmente na nossa Terra, que está muito mais próxima da torre do que a Covilhã, Guarda, ou Castelo Branco?
Onde está o bairrismo?
Agora o que eu vejo é entrevistas feitas no Museu do Pão onde nem sequer o proprietário se lembra de falar no nome da sua Terra!!!
Nervosismo?
Pode ser.
Mas que raio!
Haverá alguma maldição com o nome de Seia???

Agora, na cobertura jornalística desta indignidade que é o pseudo-documentário «Ainda há grunhos?», veja-se o tratamento que a Kaminhos (da Covilhã) dá a Seia e à Cine- Moscas:
O documentário/reportagem foi galardoado, em Outubro, com o prémio Lusofonia e uma menção honrosa do Júri da Juventude na última edição do Cine’Eco, Festival de Cinema de Ambiente da Serra da Estrela. Depois de Gouveia, o filme será exibido na quarta-feira no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda e dia 24 na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

Ou seja, nem sequer se diz que o Cine-Moscas é feito em SEIA!
Diz-que é na Serra da Estrela! E omite-se o nome de Seia para logo a seguir se falar em Gouveia.

Ó sr Presidente da Câmara: veja aqui que rico investimento o sr tem feito no Cine-Moscas! O sr gasta o dinheiro e quem recebe a publicidade...são os outros!
E esta, hein?
Continue a investir! E mais ainda!...

1.14.2007

Indicação rodoviária para Seia não existe.
Quem não souber o caminho para Seia só cá vem parar por milagre!




















Seia continua ostracizada tanto no que se refere à sua privilegiada entrada para a Serra da Estrela, como até e simplesmente no que concerne à rede rodoviária.
Quem entrar em Portugal, vindo de Vilar Formoso, só apanha a primeira indicação sobre a localização, distância ou até apenas a direcção de Seia em Gouveia... a meros 15 quilómetros da nossa cidade.
Se não tiver um mapa ou um GPS, só cá virá parar por milagre.

Entretanto, placas com a indicação de Gouveia há 11!
E 8 delas - 8 - directamente associadas à Serra da Estrela!
Oito placas anunciam ao condutor que a entrada para a Serra da Estrela é por Gouveia.
Sem sequer haver uma única alternativa para a entrada por Seia!<br>
Isto só se pode explicar... de forma nenhuma.
Depois queixamo-nos que o turismo ignora Seia e prefere outras entradas para a Serra.
E nós? O que fazemos para combater esta desinformação e voltar a associar Seia à Serra?
Eu faço o que posso....

A propósito da Galp em Celorico:
onde se espera 15 minutos para se conseguir que o empregado nos traga um café...


Quando se vêm os gráficos de produtividade internacional que comparam a portuguesa às demais da europa, fica-se um pouco céptico.
Mas, infelizmente, esses indicadortes parece não andarem muito longe da realidade.
Nas bombas da Galp, em Celorico, por exemplo, consegui esperar, na passada sexta feira, 15 minutos que o empregado acabasse as conversas com os cromos que ali estavam ao balcão a beber brandys - em plena auto-estrada e às 11 da manhã! - para se dignar servir-me um café.
Claro que teve que as ouvir...

Os meus amigos perguntam-me se eu quero mudar o mundo.
E eu respondo que, por onde eu passar, um rasto de civilização terei que deixar. Nem que ele dure apenas 10 minutos depois de eu virar costas.
É o meu contributo para o mecanismo de correcção social.
Se todos reclamarmos das poucas vergonhas que vemos todos os dias e das indignidades que insultam a nossa inteligência a par e passo, as coisas tenderão forçosamente a melhorar.
Se nos calarmos... fica tudo na mesma. Ou seja: cada vez pior.
E Portugal sempre a cair nos rankings civilizacionais europeus.

Eu acredito que é nas pequenas coisas do dia a dia que se pode ir mudando a mentalidade do tuga actual absolutamente demitido dos seus direitos.
Porque não será a classe política mais incompetente e corrupta da Europa que a vai mudar, descansem...
A ela convém-lhe precisamente que o tuga amorfo, imbecil e futeboleiro continue cada vez mais estupidificado.
É esse o papel incumbido das televisões.
Foi por isso que se acabou com o antigo jornalismo, que não existe mais.
A Alta Finança tomou conta dos jornais, rádios e televisões, justamente para que os governos (sejam eles quais forem, porque todos eles trabalham para si), não sofram incomodidades.
Interessa-lhe que os portugueses se demitam dos seus mais elementares direitos e se deixem continuar neste sono mórbido, a continuar a serem ultrapassados pelos mais pobres países da Europa.
É isso que interessa a quase todos. Aos governos, à Alta Finança e à classe política na oposição, que espera a sua vez para se vir a abotoar, «como os outros».
Mas não é isso que interessa a Portugal

As habilitações literárias do ENG bacharel!

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, 1º ministro desta república, tem um bacharelato em Engenharia Civil pelo ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), informação que não é contestada.
Porém, na sua biografia oficial é dito que Sócrates Pinto de Sousa é "Licenciado em Engenharia Civil".
No perfil que foi publicado no Diário de Notícias, por Filipe Santos Costa, é dito que "... quando voltou à Covilhã, em 1981, Sócrates já tinha complementado o bacharelato com a licenciatura, em Lisboa".
Mas a licenciatura que existia em Lisboa nessa altura (1979-81) era no Instituto Superior Técnico, onde Sócrates não consta como aluno.
Por isso, em 1981 Sócrates não estaria licenciado por Lisboa.
Onde foi que se licenciou, então?
Teria sido no ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) do Instituto Politécnico de Lisboa?
Não. Porque aí a Licenciatura Bi-Etápica em Engenharia Civil só começou em 1998/99.
No ISEC, onde fez o bacharelato?
Não. Porque a licenciatura bi-etápica em Engenharia Civil no ISEC também só começou em 1998/99.
Também não frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, nem o Instituto Superior Técnico, nem frequentou a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Portanto, Sócrates NÃO ERA licenciado em 1981.

Na Ordem dos Engenheiros também não está inscrito, NEM SEQUER HOJE.

O bacharelato em Engenharia Civil do ISEC tinha quatro anos (8 semestres) - só passou a três anos na reestruturação de 1988 (Decreto-Lei nº389/88, de 25 de Outubro) empreendida por Roberto Carneiro. Onde fez Sócrates a dezena e meia de cadeiras (veja-se o plano do 5.º ano da licenciatura no ISEL) que precisava com o bacharelato do ISEC para obter a licenciatura?
Os Cursos de Estudos Superiores Especializados (4 semestres) só começaram no ISEC em 1991 e no ISEL em 1988 (Direcção, Gestão e Execução de Obras - 4 semestres) e 1990 (Transportes e Vias de Comunicação - 4semestres).
Além disso, um CESE não é uma licenciatura. Por isso, esta hipótese não parece plausível. Não é.
Não consta que Sócrates tenha frequentado a licenciatura bi-etápica do ISEL ou do ISEC.

Mas Sócrates afirma ainda que "concluíu depois uma pós-graduação em Engenharia Sanitária pela Escola Nacional de Saúde Pública" (ENSP).
Todavia, o curso de Engenharia Sanitária é leccionado desde 1975 na Universidade Nova de Lisboa, pertencendo, desde a criação das faculdades da Nova, à sua Faculdade de Ciências e Tecnologia, primeiro sob a forma de curso de especialização e a partir de 1983 como mestrado.
Exige a licenciatura como condição de admissão.
Sócrates nunca pertenceu à Escola Nacional de Saúde Pública (que em Abril de 1994 foi integrada na Universidade Nova de Lisboa).
Mas Sócrates não foi aluno desse curso de Engenharia Sanitária da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (que foi criado em 1975) - nem ele o diz,pois refere expressamente que a sua "pós-graduação" foi na ENSP.

Então, que curso de Engenharia Sanitária fez?
Chamar-se-ia mesmo "pós-graduação"? Ou seria um curso de curta duração na ENSP?
E em que ano decorreu? Sócrates já seria licenciado quando frequentou essa "pós-graduação"?

O que parece verdadeiro é que José Sócrates Pinto de Sousa terá obtido em 1996 uma licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade Independente !!!!! Que equivalências lhe foram atribuídas e quantas cadeiras teve de frequentar e concluir ???
Se compararmos os planos dos dois cursos - o bacharelato do Politécnico de Coimbra e a licenciatura da Universidade Independente -, e as respectivas disciplinas, chegamos à conclusão de que um candidato com o bacharelato do ISEC precisa de fazer 10 cadeiras (existem algumas disciplinas do curso na Universidade Independente que não têm correspondência no curso de Coimbra) e mais uma de Projecto para se licenciar na Universidade Independente de Lisboa.
Não deve ter sido fácil, tendo em conta que Sócrates teria concluído o bacharelato em 1979.
A Licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente foi criada pelaPortaria n.º 496/95 de 24 de Maio de 1995, embora o diploma tenha, retroactivamente, autorizado o funcionamento do curso desde o ano lectivo de 1994/95.
Ora, o primeiro governo de António Guterres (o 13.º Governo Constitucional) toma posse em 28 de Outubro de 1995 e José Sócrates é ministro adjunto do primeiroministro.
Nessa desgastante função, José Sócrates parece ter encontrado tempo e concentração, na mesma altura em que prepara e participa na campanha eleitoral durante o ano de 1995 e, já no Governo, adjuva o primeiro-ministro e coordena as secretarias de Estado da Comunicação Social, Desporto e Juventude, para, quinze anos depois do seu bacharelato, realizar as 11 cadeiras que, em princípio, teve de efectuar para obter o título de licenciado em Engenharia Civil em 1996.
Deve ter sido muito difícil, um esforço quase sobre-humano.
Não há motivo algum para que Sócrates tenha escondido do povo português a sua epopeia académica, a não ser por modéstia, o que, neste caso, não se justifica.
É um motivo de grande orgulho próprio e um exemplo de sucesso para jovens e adultos.
Enfim, não é de admirar a surpresa do engenheiro sanitário Pinto de Sousa perante a realidade técnica dos finlandeses.

1.12.2007

Porta da Estrela absolutamente esvaziado


Qualquer cidadão que saiba o que é um jornal e que conheça o percurso recente do Porta da Estrela não pode senão ficar abismado com o que hoje lá (não) lê.
À completa falta de notícias, o ex-jornal de Seia enche a 1ª página com opiniões.
A total ausência de informação importante, que salta aos olhos no único jornal emblemático de Seia, bate recordes desde que a nova direcção se apoderou do que outrora foi um grande Jornal de Notícias de Seia e sua região.
Hoje em dia, notícia é palavra arredia desse "jornal", para infelicidade dos senenses.
O PE segue os trilhos da outra publicação de Sta Marinha e tornou-se uma mera correia de transmissão das opiniões da câmara municipal, tal como se esperava desde que o novo director - proprietário (???) - fornecedor incumbido da CMS tomou posse.
Esta edição, então, é uma vergonha ainda maior que as anteriores, chegando ao ponto de não trazer uma única notícia na 1ª página.
O destaque é dado a um comentário do presidente da camara e do seu vereador sobre (imagine-se!) declarações da governadora civil de Castelo Branco a propósito do novo esquema de segurança na Serra!
Sim, senhor!
É preciso não ter vergonha nenhuma nem nada mais para publicar para se chamar uma opinião normalíssima, sobre um assunto banal, a uma primeira página!

Então não se tará passado nada no concelho de Seia nos últimos 20 dias? (O PE não saiu no dia 30/12)
Um lapso de tempo que coicidiu com a principal época festiva do ano? Natal e Passagem de ano?
No maior afluxo turístico do ano?
Acontece que o que se passou nestes últimos 20 dias dava para encher 10 jornais de 20 páginas, que afinal são menos do que 10, se lhe retirarmos a publicidade.
Mas "ele" não sabe.
O "miúdo", como lhe chama um ex-deputado, não é de cá.
Veio só ver a bola...
Melhor: veio só retirar de jogo uma boa bola que existia para servir o Concelho com a missão de a esvaziar por completo, para que não servisse para mais nada.
Missão cumprida, miúdo!
Parabéns!

A Economia que mais decresceu em toda a Europa!
Obrigado, Sócras e Constâncio!


Portugal bateu hoje todos os recordes de insucesso da economia desde que existe CE.
O PIB do 3º trimestre DECRESCEU REALMENTE 0,2%, ao contrário do que garantiram os papagaios de Sócras e su muchacho tachero governador de si próprio (e nas horas vagas de um Banco qualquer que não me recorda agora o nome).

Abaixo a classe política mais incompetente ou corrupta da Europa!
E Viva Portugal!

Combustíveis em Portugal mais caros de sempre
enquanto o petróleo assume o seu valor mínimo dos últimos 19 meses!


52.62 dólares atingidos hoje, em Nova Iorque, pelo barril de crude é considerado «já abaixo do limiar mínimo» pelos carteis americanos.
Em Portugal, os combustíveis nunca estiveram tão caros.
É a nossa sina?

A minha resposta a esta miséria sem limites é:
Abaixo a classe política mais incompetente da europa!
E viva Portugal!




Supermercados Plus abrem nova unidade em Seia

E oferecem desconto nos combustíveis

A Plus, empresa de discount alimentar, vai inaugurar no próximo dia 18 de Janeiro uma nova loja localizada em Seia (Zona Industrial, Bairro do Cruzeiro).
«Esta nova loja enquadra-se na estratégia de crescimento da empresa em Portugal que conta actualmente com 64 lojas no nosso país, 65 com a loja de Seia, pretende alargar a sua rede para cerca de 100 em dois anos», avança em comunicado.

Como promoção de inauguração, a loja Plus de Seia «oferece 3 cêntimos por litro de gasolina/ gasóleo nos postos Alves Bandeira, por cada 15 Euros de compras efectuadas nesta loja. A promoção decorre de 18 de Janeiro a 28 de Fevereiro».

Segundo o Carlos Gomes, responsável de marketing e comunicação da Plus, «esta nova loja marca o início de um plano bianual de grande expansão da Plus em Portugal, que irá posicionar a loja como um verdadeiro parceiro nas poupanças dos portugueses. No futuro, onde for preciso poupar haverá uma loja Plus».

Com uma superfície de 800 m2 e 106 lugares de estacionamento para os seus clientes, a nova loja Plus tem também um serviço de talho, cuja exploração está entregue a uma empresa privada.
in Agencia Financeira

Cavaco promulga ECD... na Índia!!!

PROMULGAÇÃO DO "ECD DO ME" NÃO ABALA DISPONIBILIDADE DOS PROFESSORES PARA A LUTA, ANTES A REFORÇA!

A promulgação pelo Senhor Presidente da República, hoje, 10 de Janeiro, do Estatuto da Carreira Docente, é a sequência normal do processo de aprovação e publicação daquele diploma legal. Não pode, contudo, a FENPROF deixar de registar negativamente o facto de o Senhor Presidente da República não ter sido sensível nem à solicitação de audiência apresentada pela Plataforma Sindical de Docentes, nem aos documentos que lhe foram enviados, quer pela Plataforma, quer pela FENPROF, nos quais se referiam alguns aspectos do ECD que são considerados de constitucionalidade duvidosa, inclusivamente por alguns ilustres constitucionalistas.

Mas como a promulgação pelo Senhor Presidente da República era um cenário provável, os Sindicatos de Professores foram já desenvolvendo outros contactos institucionais, designadamente na Assembleia da República, no sentido de, após a publicação do ECD em Diário da República, poderem ser tomadas as iniciativas parlamentares adequadas a uma eventual alteração de conteúdo, ou à fiscalização da sua constitucionalidade.

O compromisso assumido, e já hoje reafirmado por alguns senhores deputados, de requerer a Apreciação Parlamentar é, para a FENPROF e para os professores, muito importante. Porque também houve, de alguns senhores deputados, disponibilidade para requerer a Fiscalização Sucessiva da Constitucionalidade, a FENPROF, conjuntamente com as restantes organizações da Plataforma Sindical, enviar-lhes-á os pareceres sobre eventuais inconstitucionalidades deste ECD.

De referir, também, que no plano da aplicação de muitas das normas estatutárias, o ECD terá de ser regulamentado, designadamente a avaliação do desempenho, o ingresso na profissão, o acesso/promoção na carreira, entre muitos outros aspectos, num total de 24 diplomas regulamentares, cuja negociação se prevê complexa, prolongada e dura.

Mas, para a FENPROF, o combate maior a este "ECD do ME" é o que lhe será dado pelos professores e educadores. As reuniões e plenários de docentes, que já se iniciaram, dão conta de uma crescente insatisfação dos professores que consideram que este estatuto, ao desvalorizar a função docente e ao agravar as condições de exercício da profissão, contribuirá para a degradação das condições de funcionamento das escolas e, consequentemente, para uma quebra da qualidade do ensino.

Por esta razão, a disponibilidade dos professores para a luta contra este "ECD do ME" é muito grande e continuará a contar com o envolvimento empenhado da FENPROF e dos seus Sindicatos.


10/01/2007 O Secretariado Nacional da FENPROF

Cavaco e Sócras envergonham Portugal


Quando um Presidente promulga à primeira - sem o questionar minimamente - um diploma destes, REPUDIADO por todas as organizações sindicais portuguesas, que levou às ruas mais de 30 mil professores por várias vezes, durante o ano passado, ignorando assim completamente aqueles que são prejudicados por este estatuto absolutamente atentatório da dignidade de uma carreira que devia ser das mais protegidas em Portugal, está tudo dito.
Resta aos trabalhadores intelectuais - os professores - lançarem mão de todos os mecanismos legais para combaterem, no dia a dia, esta indignidade.
Os Professores e a Qualidade do Ensino vencerão, apesar desta grande derrota imposta pela classe política mais CORRUPTA e incompetente da Europa.

Na feira de Seia o CRIME é desculpabilizado




























A venda de produto contrafeito - vestuário, calçado, acessórios - estende-se à propriedade intelectual e é CRIME à luz da Lei.
Mas não em Seia (nem em muitas outras cidades) onde se continua a vender DVDs pitratas no maior descaramento mesmo à frente das forças da ordem.
Por seu lado, a Sociedade Portuguesa de Autores e a ASAE apertam o cerco a cafés, bares, restaurantes e hotéis que passam conteúdos como filmes, concertos, documentários ou mesmo apenas música, não comprados legalmente.
Pergunta-se:
Então comprar é crime... e vender, não???

Uma indignidade inconveniente




































Num país que pretende ser europeu, a grunhice palonça ainda continua no top do divertimento boçal.
Pelicano ganhou umas dezenas de milhares de euros com esta indignidade que mostra um pastor retardado a ser ridicularizado por todos. E inclusivamente assumindo o papel de representante dos demais pastores da serra da estrela...
Mas Hermínio não recebeu um chavo por ser a "estrela" do circo.
Hermínio não é uma curiosidade zoológica. É um ser humano desprotegido.
Pode ser analfabeto. Pode ser retardado, mas não é um bicho amestrado que sabe fazer umas habilidades, como o Pelicano claramente mostra.
Muito menos é representante de uma profissão que tão bem faz à nossa serra.
Se desaparecerem os pastores e a Transumancia, os matos tomarão conta dos cervunais e dos lameiros.
O leite, o queijo e o requeijão desaparecerão.
As canadas serão engolidas pelos matos e a serra volta ao que era há 11 mil anos atrás.
Impenetrável. Selvagem.
Hermínio faz bem à nossa terra.
Pelicano e os seus consumidores boçais fazem-lhe mal.
Hermínio é analfabeto. Mas os pastores não são grunhos. Pelo menos não tão grandes como aqueles que premiaram, no Cine Moscas, este produto pobre e desprovido de conteúdo científico que tanto tenta ridicularizar a única profissão que faz bem à Serra.
Nem com eles pode ser confundido.

Para além disso, vamos lá a sintonizar-nos na qualidade técnica e plástica do produto:
Este «Ainda há grunhos» nem sequer foi admitido pelo juri de selecção ao Doc Lisboa, o maior festival internacional de documentarismo que se realiza em Portugal, ao qual concorrem os melhores documentaristas do mundo inteiro e cujos trabalhos são apreciados pelos maiores especialistas da actualidade, reconhecidos internacionalmente.
Não exactamente pela Lili Caneças...

Pergunta-se:
Um produto que nem sequer é admitido a concurso no maior festival de documentarismo nacional é duplamente premiado em Seia, porquê?
Afinal onde é que estão os pastores e os grunhos?
Na tela, ou à frente dela?

O pior português de Portugal: Seia bem posicionada na corrida

«A grande Iniciativa O Inimigo Público/O Eixo do Mal pretende apurar quem é O Pior Português de Sempre: Que político/personalidade mais contribuiu para a ruína do nosso País? Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português? Decida você mesmo quem fez disto uma choldra! »

Os nomeados já são conhecidos e, como se esperava, estamos muito bem posicionados na corrida.
O nosso conterrâneo e presidente da Assembleia Municipal (quando calha) Pina Moura é um dos 10 nomeados e a distinta júri do magnifico festival CineMoscas - Lili Caneças - é outra.
Só lá falta o Lauro Dérmio, o realizador Pelicano e o pastor Hermínio aos saltos histéricos à frente do Quim Barreiros, todo nu a tomar banho no alguidar enquanto vocifera palavrões, ou a gabar-se de ter ido às meninas e ter bebido «12 whiskies com cocó-cola». Os dois primeiros ganhando a vida à custa do terceiro, bem entendido.

Parabéns a Seia, e a todos nós que acolhemos com grande honra, simpatia e um sorriso nos lábios, o pior de Portugal.

Eis a lista completa e as razões das nomeações:

Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português?
Fátima Felgueiras
Valentim Loureiro
Lili Caneças - Porque a Lili Caneças está para a beautiful people nacional como a múmia de Lenine esteve, durante décadas, para os soviéticos.
Paulinho das Feiras
Pina Moura - O homem que considera que o Estado existe para o servir, tal como a maioria dos portugueses. A palavra “incompatibilidade” não consta do dicionário de Pina Moura. É por pessoas como ele que a Líbia integra o comité dos Direitos Humanos da ONU.
Pinto da Costa
José Maria Martins
Tomás Taveira
Zé Maria
Alberto João Jardim

Seia: sem rádio há anos e, agora, sem jornal

Se há terra onde o tempo parou, no que se refere à comunicação social, é Seia.
Tínhamos uma rádio. Com uma programação discutível - como tudo na vida - lá ia dando notícias do que se passava por aqui e mantinha os cidadãos minimamente informados. Era, também, a voz de alguns cidadãos que denunciavam situações da vida da comunidade que consideravam criticáveis. Fazia parte do mecanismo de correcção social.
Perdemos a rádio. Há uns anos.
Tínhamos um jornal - O Porta da Estrela - que trazia notícias da cidade, concelho e da região.
Com ele colaborei 6 anos. Escrevi centenas de artigos. Fizemos (eu e o Paninho) muitas primeiras páginas que esgotaram edições.
Hoje, o PE é uma publicação vazia de conteúdos.
Absolutamente controlado por uma censura estúpida imposta pelo novo director que se guindou a proprietário - pessoa com grandes interesses neste executivo camarário já que tem sido o fornecedor incumbido pela CMS de todos os artistas e espectáculos para a Fiagris e para outras realizações ao longo do ano - o Porta da Estrela temido e respeitado das edições esgotadas passou ao Porta da Estrela cor de rosa que não traz qualquer tipo de notícia que seja inconveniente para alguém, muito menos para quem é cliente do director - e por isso está a entregar nas bancas umas tristes dezenas de jornais por edição. A sua importância social é ridícula, neste momento.
Já toda a gente percebeu isso.
Ficou, portanto, Seia sem rádio e sem jornal. E a população cada vez menos informada.
O que fazer, então?
Aceitar os desafios que me são colocados a toda a hora e encabeçar um novo projecto jornalístico à Porta da Estrela dos bons tempos do José Luis Vaz?


O problema é que tenho outros projectos na área dos áudio-visuais que me ocupam o tempo todo.
Mas alguma coisa terá que ser feita.
Eu recuso-me a aceitar este vazio de informação...

Cine-Eco: Um Festival que o não é, com um júri que nunca o foi, para um público que não existe.


A pedido de muitas famílias (eu até já me tinha esquecido disto) aqui está na íntegra o artigo que enviei em 8 de Novembro último para o Porta da Estrela e que foi, como se esperava, censurado por esta actual direcção.

O dono do negócio CineEco, Lauro António, decidiu oferecer-nos, na sessão de inauguração desta sua feira anual, mais um momento daqueles que o imortalizaram nas rábulas de Herman José.
Nessa sessão, entre 2 pedidos e "ameaças" de beijos na boca à Lili Caneças, em pleno palco, e uma pergunta directa sobre se a "socialite" tinha ou não namorado - tudo assuntos do maior interesse para a Cine-Eco e para Seia - Lauro A. diz que ela «está ali a fazer o que qualquer pessoa faria».
Não terá sido grande elogio, reconheça-se, e mal se percebe, assim sendo, porque a terá convidado…
Mas, não satisfeito, logo a seguir remata com coroa de glória: «(a Lili) está a fazer o que faria essa pessoa que fez a pergunta (eu, na Assembleia Municipal), se tivesse competência para estar ali.»
Mas então, vejamos: se ela não tem reconhecidamente qualquer competência específica para «estar ali», e se qualquer outra pessoa «podia estar ali no seu lugar» - donde se depreende que a ninguém é exigida a mínima competência para ser júri da Cine-Eco, nas próprias palavras de Lauro A. - porque é que eu (e apenas eu) teria que a ter?
Uma calinada sem «look at a treila».

Mas, sem o saber, Dérmio acaba por ter razão (ou, como se diz em americano, «he raits»).
Eu, de facto, não tenho competência para ser júri da Cine-Eco.
1º - Porque não conseguiria vir à sessão de abertura e pôr-me a andar para Lisboa logo a seguir, sem ver filme nenhum. («bute Lisbon, films no see»)
2º - Porque não teria estômago («gâts») para visionar as obras a concurso num auditório e num cinema às moscas («moscates») e com apenas metade do júri presente.
3º - Porque não consigo digerir aquelas quantidades industriais de queijo da serra bem regado («regate») necessárias para conseguir acompanhar, todas as noites, até altas horas da manhã, aquele grupo de árduos trabalhadores em prol do Festival. Estive lá, há uns anos, duas noites no bar do Hotel e, sinceramente, reconheço que nunca terei fígado capaz de aguentar aquele ritmo de trabalho.
4º - Porque também reconheço não possuir o perfil adequado à escolta de celebridades 24 sobre 24, nem para arrastar “socialites” o dia inteiro pelos cafés de Seia.
5º - E – mas isso é o que menos lhes interessa - porque não consigo detectar NESTA Cine-Eco uma qualquer utilidade que seja para Seia ou para o Concelho. Não lhe vejo criar quaisquer públicos, só lhos vejo perder de ano para ano. Este ano, então, bateram-se todos os recordes de ausências de espectadores. Era curioso apurar, com números reais e não com aqueles fabricados pelos artistas do costume, quantos bilhetes foram EFECTIVAMENTE vendidos em 10 dias. O site da câmara anunciava, o mês passado, que a Cine-Eco mobilizava 10 espectadores anualmente. É justo. Um espectador por dia, tirando as crianças das escolas.
Mas mesmo assim, eu estou farto de os contar e só chego até 8…

Não existe, na Cine-Eco, a mínima sensibilização de públicos para o ambiente e, sendo um certame de cariz ecológico, é por demais ridículo e despropositado que a organização leve as crianças das escolas a ver… o Super-Homem.
E também não se entende como pode um certame destes, realizado em plena Serra da Estrela, ter a malvadez de premiar um documentário que ridiculariza os pastores, explorando comercialmente a sua ignorância e iletracia, e reduzindo-os a meras curiosidades zoológicas, sem perceber o Bem que os Pastores fazem à nossa Terra, tanto a nível ecológico como empresarial.

De facto, caro comerciante de festivais, não é só para ser júri de uma indignidade destas que não tenho competência.
Tal como 99,99% dos senenses, também não tenho competência para ser sequer espectador de tal fraude que, em 12 anos de vida e muitas dezenas de milhares de contos gastos, não incentivou a produção cinéfila local, não levou ninguém a interessar-se pelo Cinema nem pelo Ambiente, não conseguiu qualquer ligação cultural à comunidade.

Depois de mais de 100 mil contos esbanjados, este não-evento falhou até na vertente mediática e promocional da cidade e da região a ponto de - nas palavras do próprio Lauro A. - ter que se ir buscar uma Lili Caneças ao inútil Jet – Set nacional para que alguém (quem? As revistas cor-de-rosa?) falasse na CineEco e em Seia!

A falta de jeito e de profissionalismo para estas coisas é tal que até o funcionário da câmara destacado para ir à televisão (RTP1) promover a Cine-Eco, passou a maior parte do tempo a falar… do Museu do Pão!

ESTA Cine-Eco esvaziou-se e reduziu-se àquilo que, de facto, é: um mero negócio para Lauro António, que tem outros negócios iguais a este por esse país fora, os quais também ninguém conhece nem deles nunca ouviu falar.
Assim ganha a vida e está no seu direito.

Não está é no direito de nos vender gato por lebre.
Um Festival que o não é, com um júri que nunca o foi, para um público que não existe.

Cabe a Eduardo Brito pôr cobro a este não-acontecimento, fechando-lhe a torneira, como o fizeram todas as entidades oficiais ligadas ao Ambiente.
Ou revesti-lo de um profissionalismo que nunca teve e inserir-lhe uma componente didáctico-científica que também não existe, deslocalizando os documentários recebidos em formato DVD / Beta-CAM para o CISE, por exemplo. Onde técnicos especializados dariam, ao vivo, a devida complementaridade científica na sensibilização do público que hoje não há, mas que certamente assim se começará a criar.

Quanto aos “directores e organizadores” locais, se o que os faz correr são apenas as já costumeiras férias de Carnaval no Brasil, a CMS que lhas pague num hotel de 5 estrelas.
Fica tudo satisfeito e pouparemos 58.000 €.
Por ano.

Plenário da Associação de Pais da Escola Secundária

No primeiro dia de aulas - 3 de Janeiro - pelas 21:30 horas realizar-se-á o primeiro plenário da Associação de Pais da Escola Secundária de Seia desde que os seus novos corpos gerentes foram eleitos em Novembro último.
A primeira prioridade da nova direcção, a que presido, é a de sensibilizar os encarregados de educação para o acompanhamento diário da vida escolar dos seus educandos.
Não se compreende que a Escola Secundária tenha 600 alunos e apenas 2 dezenas de Pais se mostrem preocupados com o que se passa com os seus educandos dentro dos muros da Escola.
É intenção da Associação marcar plenários SEMPRE no primeiro dia após as interrupções lectivas, para avaliar o ponto da situação da vida da escola, nas suas várias vertentes, num ano de reformas tão marcantes para a Educação em Portugal.
Estão, por isso, convocados todos os encarregados de educação para esta primeira reunião alargada de esclarecimento e trocas de opinião entre os Pais.

Bom 2007

Que seja melhor que este 2006, o ano das mentiras de Sócras.
Portugal acaba um dos piores anos da sua História recente.
Pelas perspectivas, o próximo será ainda pior.
Sócras esmifrará ainda mais os pobres e continuará a poupar os detentores das fortunas escandalosas e imorais.
E continuará a proteger a banca e a alta-finança giga-milionárias, que continuarão a não pagar impostos.
Se é verdade que apenas 2% dos portugueses detêm 90% da riqueza do país, porque é que têm que ser os restantes 98% a pagar a crise?
Não seria mais fácil sacar dezenas de milhares de milhões a esses 2%, que nem disso davam conta, do que uns míseros patacos aos 98% de pobres portugueses, patacos esses que tanta falta lhes fazem?

À miserável e criminosa classe política portuguesa que nos tem governado desejo um péssimo ano de 2007.
Que é o mesmo que desejar um óptimo 2007 à minha Pátria.

Citroen em Mangualde pode fechar

1400 empregos postos em causa e mais de 5000
indirectamente afectados se tal vier a acontecer.
E, a verificar-se, será a 3ª grande unidade na zona de Nelas-Mangualde a anunciar o seu encerramento só nos últimos 3 meses.

Sócrates diz que está tudo bem.
Mas deve ser no Terreiro do Paço.
O emprego dele só estará em causa em 2009...

Marcações para o fim de ano na Serra da Estrela

Tenho recebido dezenas de pedidos de informação (vários por dia), sobre alojamento na Serra da Estrela no final de ano.
Se ganhasse alguma comissão com isso já podia ter ido de férias para Nova Iorque.
Mas não gosto de Nova Iorque.

Gosto da Serra da Estrela com neve, sem neve e com alguma neve, como é o caso de agora.
Até ao 31 de Dezembro nevará com força, segundo as previsões.


A todos indico o Portal da Serra da Estrela em www.portalserradaestrela.com
Trata-se da mais completa lista de alojamentos de qualidade na Serra da Estrela disponível no momento.

Entrem e cliquem em Seia.
Percorram a vasta lista de Casas de Turismo em Espaço Rural e deliciem-se com a oferta.
Façam as V. reservas.
Não precisam de dizer que vão da minha parte.
Mas venham a esta parte.
Obrigado a todos e... bom fim de ano na Serra mais bela do Mundo!

O Natal 2973

O dia de Natal é um dia. Como 364 outros.
Tudo o que se disser a mais do que isto ou envolve estupidez sustentada ou mascara o óbvio negócio sazonal.
Resisto sempre, por isso, a fazer-lhe quaisquer alusões.
Fiz esta apenas porque hoje deve ter morrido no Iraque o militar americano número 2973.
Ou seja, a avaliar pelo contador diário de mortes registadas desde o início da invasão, ter-se-á igualado durante o dia de hoje o número de mortes ocorridas no 11 de Setembro em Nova Yorque.
Se os primeiros 2973 foram da responsabilidade de Bin Ladden (coisa que, até hoje, nunca ficou provada) os segundos 2973 são, indubitavelmente, da responsabilidade de George W. Bush.
Ninguém (a não ser Michael Moore) fala nisso.

Mais uma derrota envergonhante para o Ministério da Educação
Aulas de substituição pagas como horas extra

Para quem ainda tivesse dúvidas que de que muito pouca gente, neste ME, terá uma pálida ideia do que anda a fazer, aqui vai a última.
Este Ministério da educação bateu, em 2006 o record mundial de processos perdidos em tribunal. Não perdeu muitos: perdeu-os TODOS!
Zero% de sucesso para os doutos juristas que ali trabalham.

"Os tribunais administrativos de Castelo Branco e Leiria deliberaram favoravelmente a dois professores que exigiram o pagamento das aulas de substituição contínua como trabalho extraordinário.
De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal ‘Público’, as sentenças contrariam o entendimento do Ministério da Educação, que considera que a substituição dos professores que faltam não tem de ser remunerada de forma extraordinária. Segundo o Estatuto da Carreira Docente em vigor, as aulas de substituição são consideradas “serviço docente extraordinário”, no entanto, a tutela só aceita que as aulas de substituição sejam pagas como horas extra quando asseguradas por professores da mesma disciplina e desde que estes sigam o plano de aulas do colega em falta, adianta o jornal.
O ‘Público’ acrescenta ainda que de acordo com o Código de Processos nos Tribunais Administrativos, se houver mais de três decisões no mesmo sentido sobre casos “perfeitamente idênticos”, todos os docentes que tiverem feito substituições poderão requerer que as horas sejam pagas como extraordinárias. Em declarações à rádio ‘TSF', Augusto Pascoal, secretário nacional da Fenprof, mostrou-se satisfeito com a decisão judicial, sublinhando que o Ministério terá de pagar todo o dinheiro que deve.
Esta controvérsia surgiu em 2005, quando o ME aprovou um despacho que obrigava as escolas a organizar os horários dos professores para que caso algum faltasse ser imediatamente substituído, de forma a manter a ocupação dos alunos".

1.11.2007

Ainda há grunhos?




























Num país que pretende ser europeu, a grunhice palonça ainda continua no top do divertimento boçal.
Pelicano ganhou umas dezenas de milhares de euros com esta indignidade que mostra um pastor retardado a ser ridicularizado por todos. E inclusivamente assumindo o papel de representante dos demais pastores da serra da estrela...
Mas Hermínio não recebeu um chavo por ser a "estrela" do circo.
Hermínio não é uma curiosidade zoológica. É um ser humano desprotegido.
Pode ser analfabeto. Pode ser retardado, mas não é um bicho amestrado que sabe fazer umas habilidades, como o Pelicano claramente mostra.
Muito menos é representante de uma profissão que tão bem faz à nossa serra.
Se desaparecerem os pastores e a Transumancia, os matos tomarão conta dos cervunais e dos lameiros.
O leite, o queijo e o requeijão desaparecerão.
As canadas serão engolidas pelos matos e a serra volta ao que era há 11 mil anos atrás.
Impenetrável. Selvagem.
Hermínio faz bem à nossa terra.
Pelicano e os seus consumidores boçais fazem-lhe mal.
Hermínio é analfabeto. Mas os pastores não são grunhos. Pelo menos não tão grandes como aqueles que premiaram, no Cine Moscas, este produto pobre e desprovido de conteúdo científico que tanto tenta ridicularizar a única profissão que faz bem à Serra.
Nem com eles pode ser confundido.

Para além disso, vamos lá a sintonizar-nos na qualidade técnica e plástica do produto:
Este «Ainda há grunhos» nem sequer foi admitido pelo juri de selecção ao Doc Lisboa, o maior festival internacional de documentarismo que se realiza em portugal, ao qual concorrem os melhores documentaristas do mundo inteiro e cujos trabalhos são apreciados pelos maiores especialistas da actualidade, reconhecidos internacionalmente.
não exactamente pela Lili Caneças...

Pergunta-se:
Um produto que nem sequer é admitido a concurso no maior festival de documentarismo nacional é duplamente premiado em Seia?
Afinal onde é que estão os pastores e os grunhos?
Na tela, ou à frente dela?