André Figueiredo não foi eleito pelo nosso distrito.
Mas não se vê mais ninguém a trabalhar por Seia.
Serviço Nacional de Saúde: Deputado socialista defende que o Hospital de Seia é uma “unidade de referência".
10h06 // 26 Outubro 2012 // Lusa / O deputado socialista André Figueiredo disse à agência Lusa que o hospital de Seia continuará a ser "uma unidade de referência" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), não estando prevista a sua transferência para outra entidade
Segundo André
Figueiredo, da Comissão Parlamentar socialista da Saúde, recentemente
veio a público a possibilidade de aquele hospital perder a tutela do
Ministério da Saúde e ser alienado, privatizado ou cedido à Santa Casa
da Misericórdia local.
O deputado questionou na quarta-feira o
ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre o assunto e, ontem, obteve uma
resposta que põe fim às dúvidas que existiam em torno do futuro do
equipamento.
"Aquilo que me foi garantido pelo senhor ministro da
Saúde é que o hospital de Seia não faz parte de uma qualquer lista de
análise que se relacione com a alteração da sua tutela e que continuará a
ser uma unidade de referência do SNS e, portanto, tutelada pelo
Ministério da Saúde", afirmou André Figueiredo.
O deputado disse
que se "congratula muito" pela decisão, que acaba por ser "uma decisão
de continuidade", e admitiu que a confirmar-se a sua transferência para
outra entidade "seria terrível para a região".
André Figueiredo
considera que a deliberação "é boa" e "em tudo enaltece o próprio
ministro e também quem se debateu para que o hospital de Seia
continuasse na tutela do Ministério da Saúde".
Segundo o
socialista, o Hospital Nossa Senhora da Assunção é "essencial para a
região" e a resolução anunciada pelo ministro da tutela é "uma excelente
notícia" para Seia, para a região e para os utentes que precisam de "um
hospital com categoria e eficiência".
O hospital funciona em dois blocos, um construído na década de 1990 e o outro inaugurado em 2009.
No mês de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo (PS), enviou uma carta à população do concelho, intitulada "Em defesa do hospital (público) de Seia", onde tomava posição sobre a possibilidade de o equipamento ser transformado em Unidade de Cuidados Paliativos.
Na missiva também considerava que a gestão da unidade de saúde devia continuar sob a alçada do SNS.
ASR // ARA.
Lusa/Fim
No mês de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo (PS), enviou uma carta à população do concelho, intitulada "Em defesa do hospital (público) de Seia", onde tomava posição sobre a possibilidade de o equipamento ser transformado em Unidade de Cuidados Paliativos.
Na missiva também considerava que a gestão da unidade de saúde devia continuar sob a alçada do SNS.
ASR // ARA.
Lusa/Fim