JPP escrevia às 21:12 de hoje, a propósito do Aniversário de Cunhal:
Penso escrever alguma coisa sobre o que se escreve e diz a propósito do aniversário de Cunhal, ou no Abrupto ou noutro sítio. Os lugares comuns e os comentários ultra-repetitivos abundam. Agora o que não posso é suportar a série de erros factuais que se repetem por preguiça ou negligência (já não pode ser por ignorância porque pelo menos têm as mil e quinhentas páginas que escrevi para tirar dúvidas), por todo o lado. Agora foi o noticiário da RTP a dizer que Cunhal esteve preso catorze anos, quando a prisão foi de 1949 a 1960, quase onze anos… Tudo feito em cima do joelho.
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11.10.2003
Uma história triste de uma cidade que não pode ser a nossa
Uma criança dos seus 10 anos vagueia pelas ruas da cidade há meses, entregue à sua sorte, enquanto a mãe, alegadamente prostituta, faz o seu negócio durante o dia.
A criança combina com a mãe encontros a determinada hora, em determinada pastelaria e, por vezes, chega a ficar 3 e 4 horas à espera que alguém a vá buscar. Muitas vezes não vem ninguém e a criança acaba por se ir embora, sozinha, para outro lado qualquer.
O menino tem aspecto normal, apesar de magro. Bem vestido, não passará fome, porque tem sempre algum dinheiro no bolso e compra bolos e batatas fritas durante todo o dia.
No entanto, as companhias com quem se vê durante as longas horas de espera diária são as menos recomendáveis e a linguagem utilizada por eles é da pior espécie.
Tudo indicia que esta criança deveria ser acompanhada por organismo estatal ou particular.
Em Seia, que se saiba, existem assistentes sociais e um chamado "projecto de luta contra não-sei-quê".
Pelo menos carrinhas novas com esse logotipo há várias.
Será que, para além de ensinar as crianças a jogar xadrez e os velhos paint-ball (como denunciou o presidente da Junta da Vide) este Projecto poderia aplicar alguns tostões dos milhares de contos recebidos do estado, para ajudar esta - e outras crianças - que para aí andam a deambular pelas ruas e a vender coca umas às outras?
Nããããã....
A criança combina com a mãe encontros a determinada hora, em determinada pastelaria e, por vezes, chega a ficar 3 e 4 horas à espera que alguém a vá buscar. Muitas vezes não vem ninguém e a criança acaba por se ir embora, sozinha, para outro lado qualquer.
O menino tem aspecto normal, apesar de magro. Bem vestido, não passará fome, porque tem sempre algum dinheiro no bolso e compra bolos e batatas fritas durante todo o dia.
No entanto, as companhias com quem se vê durante as longas horas de espera diária são as menos recomendáveis e a linguagem utilizada por eles é da pior espécie.
Tudo indicia que esta criança deveria ser acompanhada por organismo estatal ou particular.
Em Seia, que se saiba, existem assistentes sociais e um chamado "projecto de luta contra não-sei-quê".
Pelo menos carrinhas novas com esse logotipo há várias.
Será que, para além de ensinar as crianças a jogar xadrez e os velhos paint-ball (como denunciou o presidente da Junta da Vide) este Projecto poderia aplicar alguns tostões dos milhares de contos recebidos do estado, para ajudar esta - e outras crianças - que para aí andam a deambular pelas ruas e a vender coca umas às outras?
Nããããã....
Amândio Melo inserido nos "Estudos sobre o Comunismo".
José Pacheco Pereira incluiu Amândio Melo, o grande comunista senense, nos seus "estudos sobre o comunismo", recorrendo ao artigo publicado no Porta da Estrela aquando do seu triste desaparecimento.
O link sob a entrada remete para o artigo completo.
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