3.16.2004

Os aterrorizados pagam o terrorismo


Continuando a exposição anterior, se a Al-Qaeda já tinha tentado chantagear a França relativamente aos TGVs, há mais 2 desenvolvimentos que ainda não foram tidos em consideração:
1 - A hipótese de o 11 de Março ter tido o segundo sentido de demonstrar a força da organização em Espanha, para França e Europa ver, faz algum sentido. Repare-se que os comboios explodiram nas estações, praticamente parados. Morreram apenas as pessoas directamente atingidas pelos estilhaços e pela parede de ar. Porque não fizeram os terroristas explodir os comboios em andamento às velocidades máximas, por exemplo? As bombas já iam lá dentro e os descarrilamentos subsequentes, juntamente com a dificuldade de acesso aos sinistrados elevaria o número de mortos para valores inimagináveis...

2 -Imaginemos agora o que aconteceria se apenas 1 bomba - 1 daquelas explodisse num TGV a 250 km/h... Não vale a pena, pois não? Não ficaria ninguem para contar a história. Não se reconheceria um único corpo. Seria pior que um desastre de avião, porque num TGV podem viajar 1500 pessoas.

Eis o que me leva a concluir, dada a coincidência dos factos e o modus operandi dos terroristas que, mais do que um ataque de retaliação, o 11 de Março serviu para vender à Europa o seu produto: o terrorismo
Resta saber se a Europa o compra.
É sempre mais barato comprar o terrorismo do que aguentar a sua acção.

Em vez de 100 atentados pode ser que só se sofram 10 e mesmo assim haverá tempo para as verdadeiras polícias da Europa tentarem apanhar algumas células.
De resto, não tenho dúvidas.
O terrorismo internacional veio para ficar e, com as políticas belicistas "aliadas" não é nos próximos anos que ele desaparecerá.

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