1.16.2005

Estatísticas 2004

Com a maior transparência e um grande Bem-Haja a quem me lê, aqui deixo as estatísticas de 2004.
Um ano e 2 meses após o início desta aventura, 12 ameaças de morte e 30 telefonemas anónimos recheadinhos de insultos, tive por aqui 39.600 visitas, segundo o Sitemeter. Não tive nenhum desmentido por parte de nenhum visado. Apenas telefonemas e bilhetes anónimos.
E tive 118.200 visitas segundo o Weblog. Número em que, com todo o respeito pelo dono da Casa, não posso, obviamente, acreditar. Curioso é o facto de este humilde blog ter, segundo o Sitemeter, mais leitores que alguns blogs do top 10. Mas isso não é problema meu.
O que quer dizer que, apesar das encapuçadas tentativas de meia dúzia de lacaios do caciquismo para me calarem a boca, os leitores lá vão demonstrando - e de uma forma crescente - que a escrita anti-políticamente correcta tem cada vez mais adeptos neste país atirado para as ruas da amargura por uma classe política do mais criminoso que há.
Durante este ano, revelei a desgraça que é a dança macabra das ambulâncias do Hospital de Seia para os outros. E o meu Pai acabaria por falecer, justamente, no meio de uma dança destas.
Previ a fuga de Barroso ainda antes de ele tomar posse. E depois, muito mais claramente. Previ a inevitabilidade da opção de Sampaio, 22 dias antes de ele saber o que havia de fazer à vida. E o descrédito de Santana. E o caos a que isto chegaria. Da inutilidade das Leis e mesmo do Orçamento aprovados.
Do Estado de Sítio em que já nem o anúncio de novas medidas e novas punições (em Portugal, a palavra "medidas" na boca de um governante significa "agravamento da miséria da classe média-baixa") assustam seja quem for, porque já toda a gente percebeu que não resta, neste País, estrutura "no terreno" capaz de implementar o que quer que seja.
Apelei para a constituição de uma Junta de Salvação Nacional 2 meses antes de Mário Soares. Só que eu defendo-a constituída exclusivamente por políticos e técnicos estrangeiros. Caso contrário vai tudo dar ao mesmo.
Está tudo documentado ao longo dos mais de 1.100 textos que podem ser consultados aqui nos arquivos. Davam para escrever 1.100 livros do tipo do último editado pela Câmara Municipal de Seia sobre «o tecto do mundo», por exemplo.
Obrigado a quem me visita e um abraço a todos.
Caciques e ressabiados inclusivé.

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