11.13.2004

Long live the Earth!

Ainda não é desta que nos afastamos da destruição galopante.
Bush, segundo tudo indica, ganhará as eleições. E desta vez, limpinho.
A marcha rápida para o caos não se detém.
Ainda não é desta que a Humanidade repensa o seu papel no Planeta.
Teremos mais guerra, onde quer que haja interesses financeiros e a pretexto seja do que for.
Muitos mais milhares de mortes por ano.
Crianças. Mulheres e homens inocentes.
E mais revolta.
Não podendo combater de igual para igual o poderio bélico americano, as famílias mutiladas e chacinadas responderão com a única arma que lhes resta.
Haverá, por isso, mais atentados em todo o mundo. Mais terror.
E mais invasões para, alegadamente, o combater.
Claro que as guerras americanas contra o mundo árabe se fazem e mantêm unicamente por causa dos biliões do ouro negro, para se testarem as novas armas, se consolidar a hegemonia criminosa de um país superpoderoso - à custa da exploração de tantos outros - sobre esses mesmo.
Disso já ninguém tem, em parte nenhuma, qualquer dúvida.
Por isso mesmo mais chocante se afigura a re-eleição do Senhor da Guerra.
O planeta caminha desgraçada e decididamente para o caos pela mão de metade do povo americano.
O tal que não sabe absolutamente nada sobre a Europa, sobre História Universal, ou sobre o que quer que seja, tirando o superbowl, os hamburgueres e a coca-cola.
Re-eleger Bush foi assinar mais 4 anos de inferno para os fracos e oprimidos por esse mundo fora.
Para todos aqueles que tiverem o azar de ter nascido sobre um mar de petróleo.
Que nada lhes tráz a não ser exploração, sofrimento, guerra e morte.
A bem do american dream.
A bem do global nightmare.
A mal da continuidade, já de si tão precária, do nosso planeta.
Long live free americans!
Long live the Earth!

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