11.13.2004

Professores assessores de Juízes? Ó Santana: tem santa paciência!

A bicha Castelo Branco só pode estar a pegar a doideira ao nosso primeiro.
Só pode, mesmo!
De cada vez que Santana mostra os dentes, ou entra mosca ou sai asneira! Mas há-de haver um limite para a falta de noção deste primeiro.
Quer dizer: se este querido continua a falar todos os dias não se faz ideia do que poderá estar a debitar no final do mês. Pode até igualar ou mesmo ultrapassar em inutilidades / enormidades o nosso Presidente da República, o que - convenhamos - não está ao alcance de qualquer um...
Professores licenciados a assessorarem quem???
1 - Um juíz é um licenciado. Não tem formação académica superior a essa.
É um profissional tão especializado na sua área como um professor o é na sua.
Quem é que deve assessorar quem?
2 - Se fosse para ensinar a interpretar textos ou fazer um simples cálculo aritmético - que não está ao alcance de 99% dos juízes em Portugal - ainda se percebia...
3 - Para ensinar aos juízes a regra de 3 simples, que se aprende no 7º ano de escolaridade e que se usa em todas as actividades do dia a dia - inclusivé nos tribunais - e a qual, apesar disso, os magistrados estão a anos-luz de sequer saberem que existe, ainda se percebia...
Agora assessorá-los?
Em quê?
No estabelecimento daquelas elaboradíssimas teorias baseadas na maior ostentação de anti-lógica que imaginar se possa e que os levam àquelas doutas convicções, fruto do maior desprezo do que se passa no dia a dia do português médio, que grassa no seio da esmagadora maioria dos cérebros dos magistrados portugueses?
Só se for.
Porque os professores, ao menos, entendem bem a matéria de que o povo - juízes incluídos - é feito...

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