Eduardo Brito concedeu ao «Duelo às 11» da Rádio Imagem uma entrevista exclusiva, esta manhã.
Optimista e cheio de energia, o Presidente disparou contra «os velhos do Restelo e aqueles que se miram de manhã ao espelho e pensam, horrorizados, que estão a ver a imagem do concelho».
A não perder logo às 19 em repetição e a partir de amanhã na net.
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Linhas de força da entrevista:
Eduardo está seguríssimo da qualidade do seu trabalho e das suas escolhas e convicto que os eleitores não são alheios a ele. Afirma que não se esqueceu de ninguém a não ser do nome de quem disso o acusa, e afirma que não se esqueceu também de onde vem. Não se esquece que começou a sua vida laboral aos 11 anos, na Fisel, como muitos dos seus colegas. Diz que a transformação da cidade, em apenas 20 anos, de um regime de mono-indústria para a diversificação é uma proeza que atribui ao esforço e iniciativa dos munícipes. Refere que quer terminar o trabalho iniciado e que isso é muito mais importante que as politiquices que ocupam as mentes de quem não tem mais que fazer.
Este «maestro» apenas quer que a sua «orquestra» toque afinadíssima até ao final do mandato. Declara-se desinteressado do seu futuro político, e afirma que «se tiver que perder para que o concelho ganhe, não vê drama nenhum nisso».
Pessoalmente suspeito que esta frase, bastante curiosa, pode ser muito aproveitada pela concorrência se lhe der uma conotação menos elaborada...
Eduardo desvaloriza os profetas da desgraça e diz que são os mesmos que não deixam o concelho evoluir. Queixa-se de que «os que criticam a falta de iniciativa são os mesmos que se recusam depois a viabilizá-la financeiramente». «Há para aí muita gente muito preocupada com os faits divers - com o açúcar, na cozinha, por exemplo, quando o fogão não tem gás.»
Mais avisa a navegação que muitas iniciativas irão ser lançadas oportunamente e muitas inaugurações de obra feita também, embora o seu estilo não seja o de Alberto João. Considera os deputados que nos representam bastante murchos e que, se tivessem a sua garra, o problema das acessibilidades, do Hospital e das variantes há muito teria sido resolvido. Recorda a sua caminhada de 2 anos para conseguir as acessibilidades indispensáveis para o progresso do Concelho e queixa-se de ter estado praticamente sozinho nessa luta.
Optimista militante nas potencialidades do concelho, Eduardo Brito diz que os indicadores de crescimento são muito positivos. Que abriu recentemente um Health Club, em breve se instalará uma discoteca em Seia, uma nova escola profissional (de música) e uma mega-padaria e há já candidaturas para a ocupação da maioria dos lotes na zona industrial da Abrunheira.
No ambiente, informou que dentro de um ano os nossos rios começarão a despoluir-se com o advento das novas ETARs das quais 6 estão já a laborar.
E falou do Cise cujas verbas vêem integralmente da Comunidade Europeia. E do Estádio Municipal que está disponível para todos, queixando-se de que quem muito fala afinal não aparece lá para correr com ele.
Outra frase que dá azo a interpretações curiosas.
No Turismo, que há 3 entidades privadas à procura de um terreno para a construção de um hotel.
E agora vou interromper para ir para a minha Escolinha que são horas.
Até logo.
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