Asked to list the biggest pieces of unfinished business facing the department, Powell cited "the global war against terror," the consolidation of gains made in Afghanistan, the defeat of the insurgency in Iraq and the pursuit of new opportunities in the Middle East as a result of the death last week of Palestinian Authority President Yasser Arafat.
in CNN.
Ó Collin: Don't worry, my man! Condoleeza will manage that in a blink of an eye!
Bye, bye, pá e good luck in the oil business.
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- A Troca do Rei
11.16.2004
Collin Powell's unfinished business: «the pursuit of new opportunities in the Middle East as a result of the death last week ...»
José Rodrigues dos Santos já foi à vida
A seguir ao prof. Martelo... o "gafanhoto" jornalista. Doutor jornalista, perdão.
Por acaso fazia papel de pivot, que em Portugal se confunde com a actividade jornalística ela própria.
Também... se se confunde orador com político... assiduidade com competência... popularidade com qualidade... também se pode confundir um papagaio palrador de tele-ponto com um director de informação de um canal de televisão.
Porque não?
Agora demitiu-se de director de informação.
Ou muito me engano, ou ninguém vai notar a diferença...
foto TSF
Santana vai acabar com a austeridade
Eu pensava que ele já tinha acabado com ela. Quem nomeia 11 assessores para o governo por dia... Será que isso quer dizer que agora já pode nomear 30?
Ou que já pode mandar vir mais 2 submarinos? 40 helicópteros? 20 Corsair-A7 que nem levantam da pista?
Ou mandar construir mais 10 estádios de futebol da última geração, já que o ano de construção dos últimos 10 já remonta a 2003 e estão, por isso, a ficar obsoletos?
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Porque não se dedica ele à música? Tem charme, boa dicção e podia fazer carreira interpretando o Grândola à maneira da Quinta da Marinha:
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Em cada esquina um casi-i-i-i-no
Cada co--po imbecilida-a-de.
Venha Blonde ou Morena
Acabou-se a austerida-a-de!
Doentes em macas à chuva e ao vento no 3º melhor hospital do país!
Esta do Hospital de Seia ser considerado o 3º melhor do país não lembra ao demónio!...
Primeiro, porque ele é tão obsoleto que o próprio ministro teve que o reconhecer e mandar construir outro de raiz.
Depois porque nas urgências é ver os doentes acamados nos corredores sem condições nenhumas dias e dias, enquanto lá estiverem. Ali comem e ali fazem as suas necessidades à frente dos outros doentes e dos profissionais.
Em terceiro lugar, porque nem sequer um elevador existe, no bloco principal, que comporte uma maca.
Os doentes são levados às costas pela boa vontade dos enfermeiros e pessoal mais robusto até ao piso superior, como se de carne para o talho se tratasse.
Por último, porque nem sequer o acesso entre blocos é fechado, pelo que os doentes são transportados, em macas, ao frio, ao vento e à chuva entre blocos, como a 1ª página e a reportagem do Porta da Estrela documentam.
Se isto é o 3º melhor Hospital do País, o que será o 10º ...
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Só se compreende que este estudo tenha incidido sobre a nobre arte de se fazerem omeletes sem ovos. E, nesse caso, teremos que dar os Parabéns à Administração do Hospital de Seia. À nova e à anterior, que algum trabalho deve ter preparado.
11.13.2004
Seia - Estado policial
Há 3 anos consecutivos que Seia lidera a criminalidade* na região centro.
Coloco o asterisco para fazer notar que por esta criminalidade* deve entender-se: condução com valores de álcool acima do permitido por lei: 1.2gr/ltr que, agora, é crime.
E porquê?
Porque Seia é, muitos dias por semana, um autêntico estado policial.
Com dezenas de polícias e carros a barrarem os acessos às rotundas e à cidade. Isto simultaneamente. Como se tivessem fugido, permanentemente, dezenas de presos de uma prisão (que não temos). Ou se procurasse desesperadamente um grupo de terroristas depois de um atentado com dezenas de vítimas (que nunca houve).
Este estado policial permanente tem que dar, obrigatoriamente, os seus frutos.
Como dizia o outro: se se pesca à rede a toda a largura do rio, 24 horas por dia, algum resultado se há-de ter.
Na mesma altura que as fotos documentam 2 outras rotundas da cidade estavam absolutamente barradas, como se estivessemos em estado de sítio.
E, apesar deste autêntico disparate ter durado mais de hora e meia - até que eu me aproximei de câmara de filmar em punho e perguntei onde tinha sido o atentado e quantas pessoas tinham morrido - depois de centenas de testes efectuados a tudo quanto era condutor - apenas um (1) condutor foi detectado com excesso de álcool.
Não faz mal.
O Tenente teve o desplante de me informar que «Seia é a Cidade onde se regista maior índice de álcool na condução!»
Ainda o diz!!!
«Por isso nós estamos aqui e se for preciso voltaremos cá amanhã e todos os dias!».
Uma pescadinha de rabo na boca.
Depois de um cerco de 3 anos, conseguiram descobrir que há mais condutores com excesso de álcool em Seia, que é fiscalizada todos os dias, várias horas por dia, do que noutra cidade que é fiscalizada uma vez por mês.
Magnífica conclusão!
Claro que respondi que se fizessem o mesmo cerco, durante 3 anos consecutivos, a qualquer outra cidade como têm feito à nossa, os resultados seriam os mesmos para essa cidade.
- Quem fiscaliza 100 vezes detectará, estatisticamente, 100 vezes mais irregularidades do que quem fiscaliza uma vez, sr Tenente, respondi. E Seia tem sido fiscalizada diariamente todos os dias do ano, ao longo dos últimos 3 anos.
Encolheu os ombros.
- Fazemos a nossa obrigação, disse secamente.
- Mas dispõem de tantos carros e homens que se possam dar ao luxo de cercar a nossa cidade dia sim, dia não? E as outras cidades? Quem as controla? -perguntei.
- Fazemos a nossa obrigação, já lhe disse.
Virou-me as costas e foi-se embora.
Passados 3 minutos os carros e os homens abandonaram a rotunda.
Amanhã ou depois haverá mais do mesmo.
Para concorrer com a de Seia... escola Superior de Turismo e Hotelaria poderá abrir no próximo ano no Fundão
A Escola de Turismo de Seia não impede a do Fundão, segundo a ministra.
Quer dizer: para além de não abrir o curso de telecomunicações na ESTT de Seia, o governo ainda nos arranja concorrência para os cursos que cá temos...
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Não há dúvida de que Seia está mesmo na moda...
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«Maria da Graça Carvalho considera haver «espaço» para mais uma escola de turismo na região, apesar da existência de unidade semelhante em Seia, do Instituto Politécnico da Guarda.
«É claro que é preciso fazer o equilíbrio e a optimização dos meios e recursos que existem, pelo que só aprovamos a criação de novas escolas em condições muito excepcionais», referiu Maria da Graça Carvalho. Mas sendo o turismo uma área tão importante para a economia e que precisa de qualificação, «considerámos que o Fundão seria uma dessas excepções», acrescentou a governante, explicando que este era também um projecto fundamental para «uma cidade importante como o Fundão». in O Interior
Criminalidade em Seia sobe mais de 50%. Quem pesca à rede, 24 horas por dia, a toda a largura do rio, algum resultado há-de ter.
Criminalidade cresce em Seia
Em 2003 a criminalidade aumentou mais de 50% em Seia. As conclusões estão expressas no relatório da Procuradoria-Geral da República (PGR) e reflectem a entrada dos processos-crime no Ministério Público.
A Análise da criminalidade registada nos quatro distritos judiciais (Porto, Coimbra, Lisboa e Évora) permite verificar aumentos de 20 a 30%, nos concelhos com maiores subidas. in Porta da Estrela.
Só que em Seia a subida foi o "apenas" o dobro da registada nos «concelhos com maiores subidas»...
É urgente que se tenha conhecimento da evolução da tipologia da criminalidade nos últimos 3 anos, para se ter uma ideia da enormidade de processos do mesmo tipo - álcool ao volante - que se instauram em Seia e do peso que estes processos assumem na criminalidade total do concelho.
É que apesar de nos últimos 3 anos este tipo de crimes ter crescido exponencialmente, este ano ainda conseguiu crescer mais de 50% relativamente ao ano anterior!
Em Seia regista-se mais do dobro do aumento da criminalidade do que se regista nos concelhos de maiores subidas!
É uma coisa de loucos!
Isto não é normal em lado nenhum e aqui está a prova.
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É evidente que a esmagadora maioria dos crimes perpetrados (leia-se detectados) em Seia se prende com a condução sob o efeito do álcool. O que guinda a GNR de Seia para a posição de acusador número 1 do concelho. E não sei se do País. Por um único tipo de crime.
Isto apesar do consumo de cerveja e bebidas em geral ter baixado drasticamente nos últimos dois anos, segundo os números e queixas dos fornecedores.
Mais uma vez alerto para o facto de não se tratar, realmente, do excessivo consumo, se comparado com o que se verifica nas cidades vizinhas - pelo contrário! - mas da fiscalização permanente que é levada a efeito na nossa cidade.
Há dias, as 3 rotundas de Seia estavam pejadas de carros da BT que mandavam parar todo aquele que passasse.
Entre os espectadores de tal espectáculo e comentando à distancia o estranho aparato, podia ver-se um assessor do Presidente da Câmara.
É evidente que em mais de uma hora e em mais de 200 carros fiscalizados havia de aparecer algum prevaricador...
Apareceu, de facto, um.
Mas em qualquer ponto do país, tamanha operação traria à luz mais de 15 ou 20 condutores em situação irregular.
Pois não se pense que é por isso que eles desarmam.
Em mais nenhum ponto do país é notícia a polícia cercar a cidade numa base quase diária...
Na quarta feira passada, estrategicamente, à saída da festa da ESTT, a fiscalização era, uma vez mais, permanente.
E quem passa 24 horas por dia a pescar à rede, a toda a largura do rio, algum resultado há-de ter.
Pena é que os pescadores só gostem do nosso trecho do rio...
Entretanto, na semana passada, em 3 dias seguidos, registaram-se 3 assaltos em Seia. A um bar, à Casa do Benfica e a uma loja comercial.
Não se sabe se estes assaltos são contabilizados para a criminalidade geral.
Quando o prejuízo não é avultado e não há seguro em jogo, geralmente não há queixas.
Portanto, enquanto o sr Presidente da Câmara não tiver a coragem de fazer o que fazem os seus vizinhos, Seia continuará a ser a cidade "onde o tempo pára e os bebedolas criminosos ficam".
E a culpa deste injusto reclame, velho de 3 anos, começa a não ser de mais ninguém senão sua.
O email de Alfredo Vieira
Sr. Tilly, não consigo fazer usufruto da caixa de comentários de um post recente seu, por isso envio-lhe este mail, para seu conhecimento. Que está tal qual se encontrava quando tentei e não consegui submetê-lo. Para que faça dele o que bem entender....
Fico sempre estupefacto ao ver gente inteligente, como o Sr. Tilly, a ver os problemas pela rama. Ainda que compreenda os circunstancialismos da opinião, e os respeite. Mas que um jornalista bacoco divulgue uma não-notícia, estou-me nas tintas de tão habituado. Só que ver a incapacidade de triagem do que é essencial relativamente ao acessório, por parte do que vamos tendo de mais diferenciado entre a população, choca-me.
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Querem ser bem atendidos nos serviços de Urgência em Portugal?
Então vamos por partes.
Em primeiro lugar, respeite-se a vocação do serviço de urgências: tratar urgências. E o que são urgências? São situações clínicas consideradas como tal por um clínico especialista em cuidados primários (vulgo os erradamente designados como sendo clínicos gerais ou médicos de família). Não é a situação clínica que o sujeito, que não percebe nada da gravidade da sua situação, se auto-atribui como sendo dirigida aos serviços de urgência.
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A dor de garganta é uma urgência? A constipação é uma urgência? A diarreia aguda é uma urgência? A bebedeira é uma urgência? As borbulhas que apareceram no corpo são urgências? A febre que apareceu hoje é uma urgência? Estamos a falar de muito mais de 50% das situações que afluem aos serviços de Urgência. E têm que ser todos vistos, até se provar não se tratar, de facto, de uma urgência, a não ser que se decida acusar os médicos de não serem também adivinhos. O que era, em suma, o que o médico generalista (repito: um especialista que estudou 23 anos para chegar lá) deveria ter feito, se a pessoa tivesse a ele recorrido, e se ele existisse. Há um AVC em nº5 da lista de espera? Espera. Um enfarte agudo do miocárdio em nº9? Espera. Um abdómen agudo em 16º? Espera. Espera pelas borbulhas, febres, dores de garganta.... Se entretanto entrarem em paragem cárdio-respiratória, entram logo num rebuliço, mas geralmente já é tarde. E esses casos realmente urgentes também têm que ser tratados, não da forma ideal, mas da forma possível, ao mesmo tempo que o médico continua a ver as dores de garganta e as febres, dispensando mais ou menos atenção, conforme a sua maior ou menor perícia, a eles nos “intervalos”. Com carência de estruturas físicas, de meios de diagnóstico e tratamento, de recursos humanos.
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Claro que a patologia não urgente tem que ser vista, diagnosticada e tratada por alguém, e atempadamente. Os CUCSE's e os SAP's fecham às 20h00 ou às 24h00? Poupança "exige". Há um médico para atender 200 pessoas por dia, o que leva a que as situações urgentes atinjam estados graves por atraso no diagnóstico e/ou encaminhamento? Dois médicos custam caro, e há um buraco na saúde para controlar.
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Nas urgências temos, de forma criminosamente legislada, médicos de serviço durante um mínimo de 24 horas seguidas por semana, 47 semanas por ano (já descontadas as férias)? Nesta situação está a esmagadora maioria. Esperam concentração para o vosso caso em particular, entre 50 mais ou menos graves que ele teve/terá que ver? Depois de 12 horas de serviço? Depois de 18? Esperam que ele não erre? Esperam simpatia? Depois de 3 toxicodependentes lhe terem feito choradinhos para lhes serem prescritos uns ansiolíticos nos intervalos das doses? Depois de uns quantos bêbados os terem ameaçado quando lhes foi transmitida a circunstância das suas situações não serem urgentes? Depois de um par de familiares desgastados pelos avós, que não estão em lares por falta de dinheiro, lhes terem tentado impingir um internamento em regime de hotelaria com base em queixas virtuais, chantageando com os óbvios maus tratos e falta de cuidados com que vitimizam os idosos inocentes? E tantas outras situações, tantas, que suas excelências, do alto das suas sabedorias e sentenças, nem conceber conseguem, visto nunca terem na vida estado tão perto do lado mais carente, mais decadente, menos educado, menos compreensivo e mais agressivo da sociedade que ignoram.
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E pensam que isto é assim porque há falta de médicos? Meus caros, que supremo engano. Se em vez de olharem com tanta desconfiança para a única classe interessada em melhorar estas condições de trabalho (logo, proporcionando melhor atendimento aos “utentes”), vissem menos televisão e constatassem melhor os números reais que podem obter. Não há pois falta de médicos. Há médicos no desemprego, ou com emprego precário, apesar da falta. Mas estejam descansados, que se está a poupar, na vossa saúde.
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Há erro médico? Cruzes credo, que a terra tremeu! Esses cabrões ainda por cima enganam-se! Não só se divertem a atender-nos mal, a deixar-nos secar com as nossas mazelas, alegremente afastados das suas famílias, anualmente, por um período total que ronda um mês e meio, e sem paciência para a mesma durante mais 3 meses (dia precedente e seguinte), como ainda... erram. Esses incompetentes, que têm o privilégio de terem sido os melhores entre os melhores nas suas turminhas, nas suas escolinhas, enganam-se? Que tiveram o privilégio de estudar 6 anos de curso em regime de reclusão, que têm o privilégio de terem que trabalhar depois do curso entre 5 a 8 anos para finalmente terem o estatuto (obrigatório) de especialistas, para finalmente não terem emprego certo (ao contrário do que suas excelências sabedoras julgam). E ainda têm a lata de se enganar.... A sociedade a dar todas as benesses deste mundo e do outro, entre cuspidelas e insultos gratuitos, entre indignações egoístas e hipócritas, e eles enganam-se. Sim, porque ninguém mais se engana, ninguém mais erra, sobretudo essa enorme massa de génios que lança essas sentenças. Algumas iluminárias até adiantam a solução para estes enganos: não serem os melhores a irem para Medicina. Querem ser tratados por alunos de 14, 15 valores? Ao contrário do que julgam, já podem. Têm é que saber falar espanhol. E de preferência não estar muito doentes.
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Isso é sobre o que falam os “inteligentes” ao serviço dos brainstorms de pacotilha em Portugal. Modelos de financiamento? Nem pensar, antes os modelos de não financiarmos todos por igual. Melhor gestão? Não, então e o partidozito que ganha deixaria de poder ocupar centenas de tachos!? Que interessa que não percebam nada do que fazem, que estamos em permanente retrocesso a ensinar as criaturas como as coisas funcionam, para depois eles sairem quando já começavam a saber o papel do soro fisiológico num hospital? Melhor política do medicamento? Então e o nosso ministro deixava de poder relacionar-se com os grandes laboratórios internacionais, a troco só ele sabe do quê, e iria afrontar essa filantropa associação que é a ANF? Melhor controlo da produtividade, com critérios de qualidade (e nunca de quantidade)? Balelas. Fizeram um estudo (foram médicos que o fizeram, os únicos não-sacanas e que nunca se enganam, provavelmente, pensa o Zé povinho) para detectar erros, corrigir procedimentos e exigir reformas? Qual quê! Importante importante é saber que os cabrões enganam-se! E nem pergutem porquê, que nos dá logo uma dor de cabeça que nos distrai do objectivo fundamental e contrutivo (à maneira portuguesa), que é a de insultar uma classe de gente, maioritariamente ímpar no panorama merdoso da intelectualidade nacional. “Os cagões”, pensam 99% dos leitores, “a acharem-se superiores”. Ninguém pede que o reconheçam. Apenas que não chateiem com as futilidades com que gostam de os brindar gratuitamente.
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Sabem como se resolveria o problema do buraco da saúde em Portugal sem aumentar o défice? Inventando um imposto que fosse canalizado para a melhoria real, metódica, científica e séria do sistema. Um imposto sobre a cretinice.
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Alfredo Vieira
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Também eu tentei comentar mas deve haver um problema de tamanho de texto, por isso coloco aqui o comentário:
Ora eu quero descansar o sr Alfredo Vieira, informando-o de que a minha média de entrada em engenharia mecânica na FCTUC em 1979 foi 1,7 valores acima da do último estudante que entrou em medicina.
O resto só converso consigo quando algum familiar seu (e nem precisa de ser o seu pai) for desta para melhor vítima do ostracismo de uma equipa inteira que esteve toda a tarde do dia 23/04/2004 na conversa e na gargalhada, de costas para os doentes nos corredores das Urgências, sem nunca ninguém lhe ter perguntado sequer de que se queixava.
Morreu nas mesmas urgências 24 horas depois de ter percorrido mais 360 km e, até agora, ainda ninguém sabe porquê.
Nem isso interessa, minimamente.
Consigo não acontecerá - bem o sei - porque terá amigos enfermeiros, médicos e especialistas por toda a parte que se encarregarão de "acompanhar" o seu familiar a par e passo, descurando, obviamente, os outros que morrerão entretanto.
Mas, pelo menos, faça o favor de desculpar os outros doentes que tiverem o mau feitio de morrer em lugar dos seus entes queridos.
Tratar-se-á apenas de um erro...
E um erro qualquer um pode ter, não é?
Em defesa dos médicos
Em defesa dos médicos, em comentário ao último post, escreve Alfredo Vieira:
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Valha-me Deus....
Se aqueles que são responsáveis pelo único serviço público cotado pela OMS como sendo o 12º melhor a nível mundial neste "jardinzito" medíocre, merecem prisão e enxovalho público pelos seus erros (erros, note-se), o que é que o Sr. Tilly defenderá para os nossos professores que não ensinam ("responsáveis", diria em jeito de patetice semelhante, pelo analfabrutismo recordista a nível mundial reinante neste país), para os nossos alunos que não aprendem, para as progenias que não educam, para as polícias que não funcionam, para a justiça que não existe, para os políticos que não governam..., para todo este triste panorama nojento, em que uma classe, por ser inacessível a muitos, e por isso de elite em termos intelectuais, suscita invejas corrosivas entre todos.
Eu digo-lhe qual é a diferença entre essas negligências:
É que a incompetência dos professores - como o sr lhe chama - o mais que pode motivar é que autênticos grunhos, sem o mínimo de vocação para o Serviço Público e que nem sequer percebem que estão vivos, tenham entrada numa Faculdade de Medicina com média de 19. Quem lhes dá a nota (= acesso à profissão) são os professores.
Depois, quem lhes dá a formação em Medicina são Médicos e Professores.
Aí o crime já é repartido a meias entre as classes.
Mas a negligência dos professores não provoca a morte de crianças com um braço partido - como aconteceu na Guarda - nem no decurso de uma operação às amígdalas, como no Amadora-Sintra.
Mais: ninguém ensina aos médicos a desprezar os doentes .
Nem a serem corruptos. Nem criminosos negligentes.
Na aquisição dessas competências e qualificações os seus professores não têm responsabilidades.
É a miséria moral que se vai instalando ao longo das suas multimilionárias carreiras que os leva a degradarem-se até à sem-vergonhice total. A isso não são obrigados no decurso de nenhuma acção de formação, congresso ou seminário organizados por nenhum laboratório farmaceutico em Cuba ou na Republica Dominicana.
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O Expresso afirma que os erros médicos matam mais de 3000 pessoas por ano e eu não vi ninguém a contestar. A Ordem dos Médicos - essa Associação inqualificável de corporativismo puro - continua calada como um rato à espera que a crise passe.
Que disse o Bastonário? Veio em defesa da Honra da sua classe, como é sua obrigação, com dados ou elementos que desmentissem peremptoriamente a notícia?
Nem pio!!!! Vem o sr substituir-se ao Bastonário?
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A Ordem, ao invés, decidiu também instaurar processos aos médicos, a reboque da Administração do Hospital que, como de costume, já sabemos serão arquivados.
Mas, a partir de agora, talvez não.
É por isso, sempre que vejo uma réstea de esperança a afastar-se da estagnação tuga reinante, que eu grito a plenos pulmões: Por-tu-gal!
Não é quando a selecção de futebol joga.
Que quer? Feitios...
VIVA PORTUGAL! - Hospital Amadora-Sintra avança acção disciplinar a médicos por morte de criança
O hospital Amadora-Sintra vai proceder disciplinarmente contra os médicos que assistiram a criança que morreu a 09 de Janeiro deste ano na unidade de saúde após uma operação às amígdalas, disse à Agência Lusa fonte próxima da administração.
A acção disciplinar segue as recomendações do relatório da investigação que a Inspecção-Geral da Saúde (IGS) abriu ao incidente e que foi sexta-feira enviado ao ministro da Saúde e ao hospital.
A IGS enviou também o relatório para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, onde foi já aberto um inquérito.
A criança, uma menina de dez anos, deu entrada a 09 de Janeiro no Hospital Fernando da Fonseca, também designado por Amadora-Sintra, para uma cirurgia do foro otorriolaringológico (operação às amígdalas), mas não chegou a acordar da intervenção, entrando em coma profundo.
Segundo a mesma fonte, a administração do hospital - o único do Serviço Nacional de Saúde gerido por um grupo privado, a José de Mello Saúde -, está também a estudar a possibilidade de abrir um novo inquérito interno para apurar responsabilidades e pondera convidar um auditor externo para o realizar.
O hospital abriu um inquérito ao acidente logo após a morte da criança, mas este não foi conclusivo porque a unidade de saúde não conhecia a causa directa da morte, uma vez que não teve acesso ao relatório da autópsia, explicou a fonte. in RTP
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As minhas preces começam a ser ouvidas.
O facto de se ter levantado um processo não implica desde já a culpabilidade de nenhum médico.
Mas incomoda-os, o que começava a ser raríssimo.
Obriga-os a ter que se defender.
E a ter mais respeito pela Vida Humana.
Acima de tudo, lança um claro aviso à sociedade no sentido de que esta classe privilegiada começa a ter que "descer à Terra" e prestar um pouco mais de atenção àquilo que faz.
Caso contrário, a coisa pode começar a complicar-se.
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Desconfio é que isto se deve mais ao artigo do Expresso sobre as 3000 mortes anuais(!) por erros médicos do que às minhas preces...
Seja como for... Viva Portugal!
1000 textos
Com um abraço ao Paulo Querido & Cia, ao Weblog.com.pt e ao grande Manuel Maria Barbosa dedico o meu milésimo post.
Hoje, por incrivel coincidência, este blog faz 1 ano de idade.
Ele há coisitas...
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Mil textos, mil ideias, mil vontades
Num ano só! Há coisa menos crivel?
Num mero blog pouco apetecível
Reunidos ao acaso sem vaidades.
"Penso eu de que" as vãs tugalidades
Aqui expostas sempre que possivel
Não vão tornar isto ainda mais horrível
Embora lhe não tragam virtualidades
E assim, espero eu que continuem
Passando por aqui, de vez em quando
Que mais não seja enquanto não amuem...
Que eu cá vou escrevendo e registando
Na blogosfera ideias que me afluem
Que o Weblog-ponto-PT vai suportando...
O meu próximo post será o milésimo
Tenho que me aprumar.
Não é por nada.
É "piscológico".
1000 posts em menos de um ano é "munta" coisa para a maioria dos mortais.
Até para mim, que nem isso chego a ser.
Como sempre, deixarei o destino guiar a minha mão.
Como sempre, só saberei sobre o que escrever depois de abrir a página de edição.
Como sempre, escreverei ao correr da pena.
Corrigirei os erros ortográficos depois.
Os que detectar.
Como sempre, não pensarei um segundo sobre a forma de que revestirei o conteúdo.
Nem sobre o conteúdo, ele próprio.
Como sempre, serei eu mesmo.
Faça o que fizer.
Já não tenho pachorra nem feitio para me moldar a coisa nenhuma.
JT é um caso perdido de irreverência e acomodação.
Não se ganha nada com isso, é certo.
Só inimigos.
Inimigos Grunhos, é bom que se complete.
Por isso me sinto bem.
Este "não-post" escrito no Conta-Gotas é uma homenagem, também, ao bar de dois grandes amigos e ao fim de um ciclo.
A partir de agora tudo será diferente.
Tudo mesmo.
Sigamos para Bingo.
Se as eleições são livres Saddham pode concorrer?
O Governo anunciou no domingo que a GNR vai manter-se no Iraque até ao dia 10 de Fevereiro para apoiar a realização de eleições. A missão tinha fim previsto para o próximo dia 12.
Santana brinca com o fogo, como de costume.
O facto de ainda nada ter acontecido ao nosso contingente, até agora, não garante o futuro até dia 10.
Não há necessidade de arriscar no Iraque um minúsculo contingente de cento e poucos homens.
Não conseguiriam guardar sequer um quarteirão quanto mais «apoiar a realização de eleições livres»...
Já agora, se são livres, Saddham Hussein pode concorrer?
É melhor não...
Estás doente? Foge dos Hospitais!!!
Notícias destas era costume vê-las no Crime e no Diabo, às quais ninguém dava importância nenhuma. Mas agora, os piores fantasmas vêm escarrapachados no Expresso que não é, propriamente, um pasquim.
E há-os para todos os gostos. Desde transfusões com sangue do tipo errado a prescrição de medicação errada. À força toda.
Depois falamos em mortes. 45% das mortes nos hospitais devem-se a erros médicos. Uns por negligência, outros nem por isso. Mas sempre erros.
O maior dos crimes, no entanto, ainda não aparece neste estudo.
Refiro-me exactamente aos milhares de mortes, por ano, devidos ao crime que se esconde na falta de dados.
O pior dos crimes nos Hospitais é o OSTRACISMO, o ABANDONO a que se vota um qualquer doente que não tenha uma cunha de alguém, nos corredores dos bancos de urgências. Se estiver em perigo, o doente abandonado à sua sorte durante as várias horas de "observação" - em que ninguém o observa - acaba por morrer, naturalmente, por falta de assistência. Naquele dia ou nos seguintes.
Geralmente ísso acontece passadas 48 horas e depois de o doente ter tido alta do banco de urgências onde acabará por morrer dois dias depois.
Não me refiro particularmente ao caso do meu Pai, mas a dezenas de outros que todos conhecemos.
Cada um de nós sabe de mais de um caso de doentes que passaram horas nos corredores, na primeira vez que entraram nas urgências de um Hospital e que no fim do dia são enviados para casa, para, poucas horas depois, para lá serem reenviados em estado crítico.
Uns conseguem sobreviver a este hediondo crime do ostracismo.
Outros não.
Enquanto meia dúzia de médicos e de juízes não for presa pelas negligências que alegre e diariamente perpetram contra a Humanidade, a coisa não vai ao sítio.
Mesmo que seja o Crime, o Diabo ou o Expresso a denunciá-los.
Paulo Portas demite-se para assumir as funções de comentador da TVI
O ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, prepara-se para apresentar a sua demissão do governo de acordo com uma informação fide-digna facultada por telemóvel por um seu assessor enquanto desempenhava a missão de lhe ir buscar as pantufas de noite, e que pediu, obviamente, o anonimato.
Portas terá confidenciado à sua aia, na última quarta-feira, enquanto penteava os longos cabelos da peruca Deneuve em frente ao toucador, que percebeu poder fazer mais pelos portugueses como comentador televisivo do que como ministra.
A influência dos comentários televisivos do prof Martelo sobre um público fiel e quase devoto e a forma como as suas propostas e desafios eram de imediato acatados pela esmagadora maioria das classes baixa, média-baixa e pindérico-depressiva (como sucedeu com a patriótica ideia de pendurar bandeiras na janela durante o Euro), fez Portas perceber que a vocação que sempre sentiu em seu seio para a prestação de serviços ao país dificilmente poderá ser cumprida enquanto ministro ocupado com as triviais tarefas oficiais e privado do contacto regular e directo com o povo que o ama e se habituou a ver nele uma mãe, uma entidade protectora e até um santo.
O comentário de Portas na TVI terá o mesmo formato do de Martelo e será igualmente incluído no Jornal Nacional de Domingo com uma duração não superior a 4 horas e meia. Está assegurada a continuação das recomendações literárias (P.P. promete recomendar 80 livros por semana, superando o recorde do professor) e relativamente à conversa de chacha com o pivot de serviço, esta poderá chegar até à troca de presentes, leitões assados, travessas de arroz doce feitas por Helena Sacadura Cabral e bustos de George W. Bush esculpidos pelo seu irmão Miguel no centro de ocupação de tempos livres para eurodeputados.
A demissão de Portas não colocará problemas de maior ao governo até porque Santana Lopes se prepara para assumir a presidência do Sporting, sendo substituído na chefia do governo por Alberto João Jardim que será em breve indigitado por Jorge Sampaio na condição de se portar bem.
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in Inépcia com edição da casa
Castelo Branco é uma vergonha para a comunidade gay
As organizações gay não lhe perdoam «os anos de trabalho em prol da credibilização da comunidade gay que ele destrói de cada vez que abre a boca».
Mas, graças a Deus, não é só isso que aquele querido tem a capacidade de destruir:
1 - também conseguiu arrasar a filosofia emergente de que «o serviço público é o que o público quer ver». Naturalmente, embora ascenda a shares até há pouco considerados inatingíveis, ninguém poderá conotar aquele programa com qualquer forma de «serviço público», por mais abrangente e despreocupado que se admita este conceito.
2 - «A TVI é uma televisão feita por si.» Claramente se percebe que o povo, por mais distraído que fosse, nunca conseguiria produzir uma tal alarvidade.
A TVI é realmente feita pelas Júlias e pelos Pavarottis que a enxameiam, o que não é a mesma coisa que «eu».
3 - «Deve dar-se ao burro a palha que ele gosta». Fica provado que mesmo proporcionando ao asno a sua alimentação preferida, o animal não deixa de tentar, diariamente, destruir o cenário onde se desenrolam os longos e profícuos debates com a Júlia.
Castelo Branco, a apresentadora e o burro são de facto peças imprescindíveis para a caracterização de um Portugal de cariz pindérico-rural, que insiste em viver com 50 anos de atraso relativamente a qualquer país europeu, nos inícios do 21º século.
Associações gay: tenham paciência!
Desmantelada a brigada da PJ que investigou a Casa Pia
Será castigo?
O julgamento far-se-à à porta fechada para que o processo não se contamine ainda mais.
Ninguém tem dúvidas que as condenações, a existirem, serão ridiculamente insignificantes.
Poderá esta manobra extemporânea e surpreendente ser encarada como um castigo antecipado aos investigadores?
Tudo o indica.
A pancada, de qualquer modo, virá aí a partir de Novembro.
A montanha parirá o rato antes do verão de 2006.
Bem a tempo das eleições legislativas.
Quem ficará de pé?
Souto Moura, Rui Teixeira e João Guerra, não.
Long live the Earth!
Ainda não é desta que nos afastamos da destruição galopante.
Bush, segundo tudo indica, ganhará as eleições. E desta vez, limpinho.
A marcha rápida para o caos não se detém.
Ainda não é desta que a Humanidade repensa o seu papel no Planeta.
Teremos mais guerra, onde quer que haja interesses financeiros e a pretexto seja do que for.
Muitos mais milhares de mortes por ano.
Crianças. Mulheres e homens inocentes.
E mais revolta.
Não podendo combater de igual para igual o poderio bélico americano, as famílias mutiladas e chacinadas responderão com a única arma que lhes resta.
Haverá, por isso, mais atentados em todo o mundo. Mais terror.
E mais invasões para, alegadamente, o combater.
Claro que as guerras americanas contra o mundo árabe se fazem e mantêm unicamente por causa dos biliões do ouro negro, para se testarem as novas armas, se consolidar a hegemonia criminosa de um país superpoderoso - à custa da exploração de tantos outros - sobre esses mesmo.
Disso já ninguém tem, em parte nenhuma, qualquer dúvida.
Por isso mesmo mais chocante se afigura a re-eleição do Senhor da Guerra.
O planeta caminha desgraçada e decididamente para o caos pela mão de metade do povo americano.
O tal que não sabe absolutamente nada sobre a Europa, sobre História Universal, ou sobre o que quer que seja, tirando o superbowl, os hamburgueres e a coca-cola.
Re-eleger Bush foi assinar mais 4 anos de inferno para os fracos e oprimidos por esse mundo fora.
Para todos aqueles que tiverem o azar de ter nascido sobre um mar de petróleo.
Que nada lhes tráz a não ser exploração, sofrimento, guerra e morte.
A bem do american dream.
A bem do global nightmare.
A mal da continuidade, já de si tão precária, do nosso planeta.
Long live free americans!
Long live the Earth!
A Feira dos Santos
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Em Travancinha, em cada 1 de Novembro, realiza-se a Feira dos Santos.
É preciso ir lá para ver o que é, verdadeiramente, o povo do interior.
É preciso ir lá para conhecer Portugal na sua verdadeira dimensão.
Quem lá for, volta com uma visão muito mais próxima da realidade do estágio de desenvolvimento do povo rural do interior, que nada tem a ver com o que se passa em qualquer outro país europeu.
Aquilo é que é Portugal.
Não é o Colombo nem o NorteShopping.
Homenagem a todos os que partiram
Aqui deixo, no dia consagrado à recordação dos que já partiram, os meus respeitos a todos os que cumpriram a sua pena neste vale de lágrimas.
Para este grande Homem, 5 rosas colhidas na cidade que ele adorava - Lisboa.
Até breve, companheiro.
Gomes da Silva perde a língua em acidente trágico
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, foi vitimado por um trágico acidente que resultou na amputação da língua e que foi provocado por um engenho explosivo de potencial destrutivo reduzido que introduziu na boca por acidente.
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Tudo aconteceu durante um jantar na residência oficial do primeiro-ministro para o qual tinha sido convidado por Santana Lopes. Após o jantar, Santana Lopes terá oferecido ao ministro um brigadeiro de chocolate confeccionado por Margarida Prieto, que consta ser uma doceira de mão cheia.
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Gomes da Silva agradeceu o gesto e logo introduziu o brigadeiro na boca. Mas, antes de ter tempo para o mastigar, o brigadeiro explodiu atingindo-lhe a língua e provocando-lhe queimaduras imediatas de 3º grau na mucosa bucal.
- “É uma tragédia!”- desabafou o primeiro-ministro, visivelmente emocionado. “Convidei o senhor ministro para este jantar para lhe mostrar que não guardava ressentimentos pelo incidente provocado pelos seus comentários a respeito do professor Marcelo e logo vai acontecer uma coisa destas! Não descansarei enquanto não forem apuradas todas as responsabilidades.”
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De acordo com o boletim médico, Gomes da Silva não deverá poder voltar a falar nos próximos 350 anos, mas poderá voltar em breve ao desempenho das suas funções governativas, desde que se faça entender por linguagem gestual, forma de expressão em que Pedro Santana Lopes é reconhecidamente fluente e na qual tem créditos firmados aquém e além fronteiras do concelho de Cascais.
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A explosão, no entanto, não terá provocado directamente a amputação da língua do ministro. Ao que a TVI aconseguiu apurar, o órgão terá ficado apenas parcialmente cortado e só se soltou definitivamente quando Gomes da Silva bocechou com um copo de água que o primeiro-ministro apressadamente lhe entregou e que, por razões ainda não totalmente clarificadas, continha inadvertidamente algumas gotas de ácido sulfúrico.
Aguardam-se desenvolvimentos deste triste acontecimenteo a todo o instante.
Fonte: www.inepcia.com com edição da casa.
A matemática é uma coisa muito linda...
Aprecie-se a mensagem de entrada do meu menu principal do weblog - igual à de todos os "texto-dependentes" da blogosfera:
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JOãO TILLY
Actualidades, Jornalismo, inJustiça, Ensino e Seia - Serra da Estrela
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Quase um ano após o início desta aventura, e por uma estranha coincidência - quase tão grande como a de estarmos todos vivos num planeta que ninguém por esse universo fora conhece - repara-se que o número de posts é exactamente igual a metade do número de comentários.
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Se é uma verdade LiliCaneciana que "o estarmos vivos é exactamente o contrário de estarmos mortos", não deixa de ser uma curiosidade o facto da probabilidade de um quociente tão redondo, ao fim de tanto tempo de textos desperdiçados ao vento, só poder ter explicação se for provado que tal se deve a pressões de Paes do Amaral e de Santana Lopes junto do nosso guru Paulo Querido.
Porque a Morais Sarmento ou a qualquer outro ministro marreco não me parece que se deva tal coincidência...
Santanete "bluff" e o governo cromado somam e seguem... para o fundo.
Não se aguentou 3 meses o governo da treta.
Com a pior cotação de sempre, Santanete e o governo cromado caem para valores impensáveis no momento da investidura.
O povo não é, de facto, tão estúpido como parece.
A incompetência crassa do primeiro-ministro "bluff" espelha-se por todo o executivo. Estas novas medidas na "reforma" da Justiça são disso claro exemplo: em vez de se atacar o fundamental - a incompetência e falta de formação cívica dos juízes, a falta de programação mínima dos tempos das audiências, a hibernação de processos nas prateleitras à espera das diligências mais estúpidas que imaginar se possa, as quais frequentemente acabam por não ser levadas a efeito - não senhor.
Legisla-se para se reduzir a prisão preventiva em 8 meses... com mais 6 em casos especiais (que são todos), ficando em 40 meses! Para depois mais de 50% dos presos serem absolvidos.
Continuamos a ser o país com a prisão preventiva mais longa da europa.
Aquele onde ela mais é aplicada aos desgraçaditos que não têm onde cair mortos.
Aquele onde só por milagre a mesma se aplica a quem detenha o poder político, económico ou financeiro.
Um serralheiro que deva 300 contos de IVA vai preso.
A José Veiga que deve 1,5 milhões, ou a Victor Santos, que deve mais de 5 milhões, nada lhes acontece.
Nem pagarão, no fim do processo, nada que se pareça com essas quantias.
Metade prescreve e a outra metade é negociada à la longue...
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O que vale é que é sempre quem está no poleiro quem paga as misérias do sistema...
Linha, Santanete; sigamos para Bingo.
Paes do Amaral, Santana e ministro lunático: os 3 aldrabõezitos
A quem é que o obstrôncio Paes do Amaral pensava que podia enganar?
Acaso julgaria que o prof Martelo nunca mais abriria a boca para denunciar as pressões que a corja governadeira decidiu exercer sobre a TVI?
Acaso julgaria que a mentira ficaria para sempre conotada com a verdade?
Nunca ninguém disse a esse indivíduo que não é correcto mentir - ainda mais desta forma descarada - aos meios de comunicação social?
Que estranha forma de ganhar a vida, a destes homens de negócios...
Porque não contou logo a verdade? Que sim senhor, teria dito ao Martelo que se aprumasse nas críticas... Que mal lhe fazia?
A televisão é dele, pode fazer o que quiser. Ainda mais que não se tratava de nenhum conteudo jornalístico, portanto não haveria lugar a violações deontológicas...
Mas não. Tinha que mentir, como um bom português.
Tinha que aldrabar.
E agora tudo se veio a saber.
E mais se soube que Paes do Amaral, Sanatana Lopes e o ministro lunático são, afinal, três meros aldrabõezitos.
BT de Albufeira: 17 absolvidos depois de estarem presos preventivamente durante 11 meses!!!
Que faz agora o Estado para compensar os 17 militares injustamente presos preventivamente durante 11 meses?
Absolvidos!
Nem sequer uma multa, ou uma simples repreensão que lançasse alguma credibilidade no trabalho da PJ e do Ministério Público...
Absolvidos!
Como cerca de metade dos presos preventivos portugueses, que enxameiam as nossas cadeias.
Virão os doutos advogados, os doutos juízes do sindicato, os doutos bastoneiros agora dizerem que a Justiça é mesmo assim.
Pois eu continuo a protestar que não!
Se se prende um homem preventivamente é porque há mais do que indícios seguros de culpabilidade; é porque existem elementos irrefutáveis de culpa do arguido.
E depois, no julgamento, esses elementos mostram-se falsos?
Então porque se mantêm os homens presos?
Em pleno 2004, na era do TGV, a chamada Justiça Portuguesa continua a não passar da categoria e eficácia de uma carroça velha, puxada por quem de direito.
"Hadem" chegar melhores dias.
Do amigo Pedro Fraga recebo este texto que não resisto a publicar aqui na íntegra.
Um grande abraço para o Pedro e que, no meio das tecnologias de que se rodeia, continue a escrever. Precisamos disso.
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Realmente a imprensa precisa de ser controlada.
Não é que esses malfeitores na passada 2ª apresentavam um resultado perfeitamente falso em relação a um jogo de futebol entre duas prestigiadas colectividades?
Dizia essa imprensa mentirosa : SLB 0 - FCP 1. Salvo o devido respeito, penso que o resultado foi SLB 3 - FCP 1.
Atentemos ao que realmente se passou e que foi vergonhosamente escamoteado por toda a imprensa: pelo que se sabe houve um "jogo de bola". Bem disputado segundo uns, muito mal segundo outros, mas a esse nível as opiniões (ainda) são livres. Mas, por voltas das 10h começa, aí sim, o verdadeiro espectáculo. É então que Veiga pega no esférico e depois de meia dúzia de banalidades e barbaridades atira com um sonoro "hadem" que o guardião adversário deixa passar sem sequer se mexer. Os de vermelho começam a ganhar e no seu retiro de Lanzarote, vendo a SIC Notícias, Saramago mexe-se desconfortavelmente na cadeira de baloiço.
Mas, provando que é um avançado versátil e possuidor de elevados recursos linguísticos, Vieira pega no esférico (microfone) e debita uma pérola que nem Maradona nos seus melhores momentos conseguiria igualar.
Surge então o "todos vós viram" essa pérola que o país inteiro não irá esquecer. Ao longo do país, milhares de adeptos dizem babados : é de um presidente destes que o nosso clube precisava. Que maravavilha ! Que verve ! Andaram a dar o prémio Nobel a esse vermelho quando era ao nosso vermelho que o deviam ter dado. Na relva, o guarda-redes portista, desalentado, vai ao fundo das redes buscar novamente o esférico e os de vermelho avançam impantes para a goleada.
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Surge então o declamador das Antas que, estranhamente, debita apenas meia-dúzia de alarvadidades e deixa a língua de Camões impune. Será que está a perder qualidades ? Será que à conta de tanto ler poemas, fingindo-se culto, começa agora a saber falar ? O fiel Reinaldo fica preocupado e diz-lhe: - Presidente continuamos a levar dois secos e assim estes bermelhos bão-nos ganhar.
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Mas, não saciado com o efeito da bomba "vós viram", o temível avançado Vieira pega novamente no esférico. E, no meio de uma boçalidade sem limites, consegue ainda colocar os azuis no seu devido lugar com outra magnífica pérola : "eu nunca amandei com nenhuma empresa para uma falência". Aí, Eça revolve-se no túmulo e Agustina pede a retirada da nacionalidade. Provavelmente Vieira dirá : se mudar de nacionalidade para um país da comunidade podemos contratar esse Agustina, pois não conta como estrangeiro. Quanto a esse Eça, não me parece nome de jogador. Mas, os de vermelho soma e seguem e já levam 3 de avanço.
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Reinaldo preocupado insiste : - Presidente, bocê tem que fazer alguma coisa. E é então que Jorge Nuno à saída do balneário chama dois ou três pegadores de microfone que por ali passavam e pensando que era importante reduzir o resultado, atira com um sonoro "houveram" (ou teria sido "houberam") colocando assim o resultado final num mais digno 3-1.
A goleada e a humilhação tinham sido evitadas e a última palavra tinha sido dele.
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Passando à vida real. No dia seguinte os de vermelho insultaram o árbitro e os de azul vangloriaram-se. Durante a semana o pacóvio país apenas discutiu se a bola entrou ou não. Pela minha parte, penso que entrou quatro vezes.
Sim, quatro! Entrou quatro vezes por milhares de televisões, por centenas de milhar de lares e foi "ouvida" por milhões de pessoas. Que em muitos casos, julgam que hadem, houveram, amandar, etc, são palavras usadas por Lobo Antunes, Namora e João de Melo.
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Estes 3 personagens sinistros são inquestionavelmente "fazedores de opinião". Mas, na minha modesta opinião, são assassinos da língua e da cultura e, independentemente do ar jocoso deste texto, repugna-me escrever sobre gente desta jaez cultural.
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Hão-de chegar melhores dias. Ou será que é "hadem" chegar melhores dias?
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Pedro Fraga
Santana para administrador do Casino do Estoril?
Até a Quinta da Marinha já foi obrigada a reconhecer que o nosso primeiro, o querido do jet set pindérico, não começou bem.
À súplica para que Balsemão se candidate a PR, a resposta não existe.
"Santaninha quer é lulas" e o magnata da comunicação já percebeu que a credibilidade do jet-seteiro é próxima de nula em todos os sectores da sociedade.
Cada vez mais se reduz a sua plateia e a incredulidade toma conta até daqueles que mais o apoiaram.
A coisa não devia ter ido por ali. Muita gaffe, muita miséria, muito mediatismo mal gerido, muito erro, muito protagonismo saloio herdado do tempo do comentador futeboleiro.
Este artigo do El Pais não é determinante neste processo de descredibilização do "boneco". Nada disso.
Ao comparar o primeiro ministro a um actor ôco de um a imprensa cor de rosa desbotada e pobre, o jornal espanhol mais não faz do que reforçar a ideia que o Santanete criou de si próprio; a qual, em vez de se desvanecer, se reforça no dia a dia.
O querido não vale, politicamente, um tostão furado.
É uma fraude. Mais um engano do PSD.
Um desistente militante de tudo. Do Sporting, da secretaria de Estado da Cultura, da Câmara da Figueira.
É ôco. Falso. Sem conteúdo absolutamente nenhum.
Quer durma a sesta que não.
Já toda a gente percebeu que um palavreado populista desacompanhado da respectiva acção não vale um caracol.
Por isso não acredito que consiga reunir condições para se recandidatar em 2006.
E embora Cenourinha não tenha coragem para o demitir dentro do prazo legal - mas para que é que o nosso PR de mentirinha tem coragem afinal? - a verdade é que o seu futuro como político está enterrado.
O que se seguirá?
Gerente do Casino, pois claro.
Não do "seu", que nunca será construído.
O do Estoril
O criminoso mais perigoso de Portugal foi solto por mais um crasso erro judicial!
"Lobo" está livre desde quinta feira.
O maior criminoso da história recente, condenado a um cúmulo jurídico de 35 anos, tinha já fugido da prisa e agora, mesmo depois de recapturado, devido a sucessivos erros processuais do tribunal de Sesimbra foi solto ante-ontem na sequência de um simples pedido de habeas-corpus do advogado.
A Justiça Portuguesa assume foros de verdadeira Entidade Criminosa, ao colocar a sociedade em contacto com o maior criminoso que há em Portugal e continua a dar cartas em todo o mundo pela miserável negligência de que dá gritantes provas no dia a dia.
Por mim, cá continuarei a denunciar esta desgraçada magistratura até que me levem, também a mim, preso.
Nessa altura tenho a certeza que ficarei mais tempo lá dentro, por delito de opinião, do que um assassino ou um pedófilo.
É que enquanto o primeiro juiz não for preso por negligência crassa os outros não aprendem a lição.
Alguém tem que vir, urgentemente, incomodar fortemente meia duzia de juízes e procuradores para dar um sinal positivo de que no mais vergonhoso pântano da nação - a Justiça - se começa a descortinar uma luz ao fundo do túnel.
Porque, até agora, a justiça portuguesa continua mergulhada nas mais profundas trevas medievais.
O choné não se cála! Está quase a bater o Presidente Cenourinha!
Metam uma rolha na boca deste cromo, ou noutro lado qualquer, antes que ele comece a usar as televisões para encomendar a carne ao talho, que raio!
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Agora a sério: não é tão janota este olhar maroto?
Que bem ficava no Quintal dos Ranhosos a fazer companhia à Castelo Branco, ó pá!...
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Reconhece que não devia ter falado... que houve muitos erros de comunicação da sua parte....
E continua a falar e a cometê-los todos os dias.
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Mas a melhor é quando o rapazola diz que «seria o último a prejudicar o PS, porque foi o PS que me nomeou!!!»
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Ganda Moura, pá!
És cá dos meus, farçola!
A Justiça Portuguesa está a salvo com carolas como tu, my man!
Choné Souto Moura não teve a intenção...
PGR diz que não teve intenção de criticar magistrados ou advogados. Diz que foi apenas "um desabafo acerca do sistema e não uma crítica directa e pessoal a qualquer um dos intervenientes".
Mais descobriu este querido que "comparativamente, em Portugal e Espanha, situações que se verificaram em relação a casos muitos semelhantes tiveram resultados completamente diferentes".
Não precisa de ir para tão longe, caro Procurador Geral choné: Comparativamente, em Portugal e Portugal, e no mesmo juízo da mesma comarca, situações semelhantes têm resultados ao contrário.
Basta que o juiz seja outro, ou até que seja o mesmo em dias diferentes.
Não sabia, querido?
Anda nisto há pouco tempo, não é?
Professores assessores de Juízes? Ó Santana: tem santa paciência!
A bicha Castelo Branco só pode estar a pegar a doideira ao nosso primeiro.
Só pode, mesmo!
De cada vez que Santana mostra os dentes, ou entra mosca ou sai asneira! Mas há-de haver um limite para a falta de noção deste primeiro.
Quer dizer: se este querido continua a falar todos os dias não se faz ideia do que poderá estar a debitar no final do mês. Pode até igualar ou mesmo ultrapassar em inutilidades / enormidades o nosso Presidente da República, o que - convenhamos - não está ao alcance de qualquer um...
Professores licenciados a assessorarem quem???
1 - Um juíz é um licenciado. Não tem formação académica superior a essa.
É um profissional tão especializado na sua área como um professor o é na sua.
Quem é que deve assessorar quem?
2 - Se fosse para ensinar a interpretar textos ou fazer um simples cálculo aritmético - que não está ao alcance de 99% dos juízes em Portugal - ainda se percebia...
3 - Para ensinar aos juízes a regra de 3 simples, que se aprende no 7º ano de escolaridade e que se usa em todas as actividades do dia a dia - inclusivé nos tribunais - e a qual, apesar disso, os magistrados estão a anos-luz de sequer saberem que existe, ainda se percebia...
Agora assessorá-los?
Em quê?
No estabelecimento daquelas elaboradíssimas teorias baseadas na maior ostentação de anti-lógica que imaginar se possa e que os levam àquelas doutas convicções, fruto do maior desprezo do que se passa no dia a dia do português médio, que grassa no seio da esmagadora maioria dos cérebros dos magistrados portugueses?
Só se for.
Porque os professores, ao menos, entendem bem a matéria de que o povo - juízes incluídos - é feito...
Crónicas em audio AQUI a partir de hoje.
Podem sempre não clicar no play, felizmente!
Se por acaso se enganarem, clicarem onde não devem e depois começarem a ouvir uns ruídos estranhos, é preciso manter a calma, porque das duas, três: ou sou eu que tirei a corneta do saco, ou é outro tipo de «ruído»: o que aflige o Santana quando não o deixam dormir a sesta descansado.
Boa audição e... desculpem qualquer coisinha.
«As galinhas podem voar muito alto desde que devidamente estimuladas»
Se ainda há frases históricas esta é, seguramente, uma delas.
Os naufrágios nos filmes não são assim
Nos filmes americanos e europeus, se uma traineira naufraga à 1 da manhã é despoletado um SOS automático lançado pelo sistema de rádio de bordo com a localização da sua exacta posíção (via GPS).
De imediato as capitanias recebem o pedido de socorro e os helicópteros levantam para o local, onde chegam 10 a 15 minutos depois.
Com potentes faróis facilmente descobrem os náufragos quer pelo avistamento do salva-vidas insuflável com luzes intermitentes, quer pelos «flares» luminosos quer pelos feixes de luz emanados das lanternas especiais com que os coletes salva-vidas laranjas fluorescentes vêm equipados.
Um quarto de hora depois os náufragos são içados pelos cestos dos helicópteros e a história não passa de um grande incómodo e uma molha monumental fora de horas.
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Nos filmes de terror as traineiras não têm sistemas de rádio, muito menos GPS. Há apenas os telemóveis dos pescadores. Estes não trabalham com coletes, mesmo por insuflar, que dá mau jeito e custam dinheiro.
Se se dá um naufrágio ninguém sabe disso, portanto.
Passadas umas horas, quando os familiares acharem que os pescadores já deviam ter chegado e tal não tenha acontecido, começam a ligar para os telemóveis dos náufragos que, evidentemente, não funcionam dentro de água.
Também de pouco valia que funcionassem porque os meios de salvamento, de qualquer modo, só actuam com a luz do dia, como na época dos descobrimentos.
Nessa altura a hipotermia já não deixa ninguém em condições de ser salvo.
Portanto, inteligentemente, não há necessidade de se procurar seja o que for no mar. Fazem-se buscas apenas junto à costa (que fica, ainda por cima, muito mais barato), para se encontrarem os corpos - sempre a obsessão dos corpos em vez das vítimas - e, quando finalmente aqueles dão à costa, considera-se um êxito total da operação de salvamento.
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Acalmem-se, no entanto.
Este é um texto de ficção. Qualquer semelhança entre este filme de terror e a realidade portuguesa em 2004 d.C. é pura coincidência.
Justiça salteada à moda da casa
Eu fico absolutamente banzado de cada vez que este grande querido presta declarações à comunicação social. Prender Carlos Cruz não é o mesmo que prender Farfalha. É muito maior responsabilidade, segundo ele.
Este agente da Justiça que temos continua sem fazer a mínima ideia das enormidades que diz. Atropela, de cada vez que fala, os mais basilares princípios da Justiça igualitária e da Declaração Universal dos Direitos do Homem, e «tá nem aí»!
Interiorizou que a Justiça deve ser feita à medida do freguês. Exactamente o oposto do que preconiza a Constituição de qualquer país civilizado.
Temos, uma vez mais, a clara confirmação das piores suspeitas, na Justiça.
Os seus mais altos dignatários não conseguem desenvolver qualquer conceito alicerçado em preceitos técnico-científicos. Nem os mais básicos.
Ficam no que lhes parece (chama-se «desenvolver a convicção») e dão graças ao Santíssimo por terem sido escolhidos para dirigirem o país até à próxima convulsão social.
Que, pelo andar desconjuntado da carruagem, não deve andar longe.
Presidente da Câmara de Seia: fartam-se de falar mas depois não querem correr comigo...
Eduardo Brito concedeu ao «Duelo às 11» da Rádio Imagem uma entrevista exclusiva, esta manhã.
Optimista e cheio de energia, o Presidente disparou contra «os velhos do Restelo e aqueles que se miram de manhã ao espelho e pensam, horrorizados, que estão a ver a imagem do concelho».
A não perder logo às 19 em repetição e a partir de amanhã na net.
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Linhas de força da entrevista:
Eduardo está seguríssimo da qualidade do seu trabalho e das suas escolhas e convicto que os eleitores não são alheios a ele. Afirma que não se esqueceu de ninguém a não ser do nome de quem disso o acusa, e afirma que não se esqueceu também de onde vem. Não se esquece que começou a sua vida laboral aos 11 anos, na Fisel, como muitos dos seus colegas. Diz que a transformação da cidade, em apenas 20 anos, de um regime de mono-indústria para a diversificação é uma proeza que atribui ao esforço e iniciativa dos munícipes. Refere que quer terminar o trabalho iniciado e que isso é muito mais importante que as politiquices que ocupam as mentes de quem não tem mais que fazer.
Este «maestro» apenas quer que a sua «orquestra» toque afinadíssima até ao final do mandato. Declara-se desinteressado do seu futuro político, e afirma que «se tiver que perder para que o concelho ganhe, não vê drama nenhum nisso».
Pessoalmente suspeito que esta frase, bastante curiosa, pode ser muito aproveitada pela concorrência se lhe der uma conotação menos elaborada...
Eduardo desvaloriza os profetas da desgraça e diz que são os mesmos que não deixam o concelho evoluir. Queixa-se de que «os que criticam a falta de iniciativa são os mesmos que se recusam depois a viabilizá-la financeiramente». «Há para aí muita gente muito preocupada com os faits divers - com o açúcar, na cozinha, por exemplo, quando o fogão não tem gás.»
Mais avisa a navegação que muitas iniciativas irão ser lançadas oportunamente e muitas inaugurações de obra feita também, embora o seu estilo não seja o de Alberto João. Considera os deputados que nos representam bastante murchos e que, se tivessem a sua garra, o problema das acessibilidades, do Hospital e das variantes há muito teria sido resolvido. Recorda a sua caminhada de 2 anos para conseguir as acessibilidades indispensáveis para o progresso do Concelho e queixa-se de ter estado praticamente sozinho nessa luta.
Optimista militante nas potencialidades do concelho, Eduardo Brito diz que os indicadores de crescimento são muito positivos. Que abriu recentemente um Health Club, em breve se instalará uma discoteca em Seia, uma nova escola profissional (de música) e uma mega-padaria e há já candidaturas para a ocupação da maioria dos lotes na zona industrial da Abrunheira.
No ambiente, informou que dentro de um ano os nossos rios começarão a despoluir-se com o advento das novas ETARs das quais 6 estão já a laborar.
E falou do Cise cujas verbas vêem integralmente da Comunidade Europeia. E do Estádio Municipal que está disponível para todos, queixando-se de que quem muito fala afinal não aparece lá para correr com ele.
Outra frase que dá azo a interpretações curiosas.
No Turismo, que há 3 entidades privadas à procura de um terreno para a construção de um hotel.
E agora vou interromper para ir para a minha Escolinha que são horas.
Até logo.
O homem não dormiu sesta nenhuma, não senhor!
O primeiro ministro de quem o elegeu não dormiu sesta nenhuma naquele dia da Moda-Lisboa.
Quem o garante são as 21 manequins que estiveram toda a tarde com ele nos camarins do evento.
Se a oposição não acreditar nesta evidência deve solicitar de imediato ao parlamento a constituição uma comissão de averiguação de sestas em camarins.
Depois de aturados meses de investigação e passado cada um dos modelos a pente fino, a comissão elaborará um relatório prévio em que concluirá que Santana Lopes não teve hipóteses de dormir a sesta naquele dia.
Se o relatório desta comissão não for satisfatório, podem sempre solicitar a constituição de uma segunda comissão de averiguação do trabalho da primeira. Esta constatará que não foram feitas todas as diligências conducentes ao apuramento da verdade, dado que faltava inquirir Carlos Castro e Manuel de Melo, que estavam, à mesma hora, indisponíveis, bem como os seus 2 novos secretários oriundos da Guiné Equatorial, pelo que recomendará a constituição de uma terceira comissão que averigue a qualidade do trabalho da segunda.
Mas, como a verdade vem sempre ao de cima, 43 comissões, 12 anos e 21 ex-manequins depois, por certo se concluirá o evidente: o homem não teve mesmo ocasião de dormir.
Estes não pagam champanhe a ninguém
Se um grande dirigente - que não paga champanhe às moças das boites que não frequenta nem às dos hoteis onde nunca dorme - incomoda muita gente...
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Dois grandes dirigentes desses incomodam muito mais.
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P.S.: Não esquecer que estes amigos nunca bebem champanhe nem nunca pagam champanhe e quando vão ao estrangeiro e ficam nos hotéis de 5 estrelas exigem sempre SEM ACOMPANHANTE!
Pagam mais caro por isso, e não se importam de ficar conhecidos em todo o mundo do futebol como os únicos dirigentes de um clube desportivo que não aproveitam para ir às champanhesas quando saem do país.
Mas isso nada lhes interessa.
Estes, sim! Para além de extraordinariamente cultos, são verdadeiros HOMENS DE FAMÍLIA!
Centenas de polícias a guardar as claques. Segunda circular cortada. VIVA O FATABÓL!!!
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Lisboa em Estado de Sítio.
Segunda circular cortada.
Centenas de polícias a guardar as claques?
Eu acho mal.
A Polícia é paga pelos nossos impostos para garantir a segurança dos cidadãos.
Não pode ser desperdiçada a guardar bandos de criminosos que se dedicam semanalmente a colocar os estádios de futebol a ferro e fogo. E depois as estações de serviço, no retorno a casa.
É conduzi-los mas é para o Campo Pequeno e aí deixá-los dar largas à sua imaginação até de manhã.
Alguém se opõe?
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Agora a polícia está a cometer uma grave ilegalidade. Está a colocar espectadores do Porto que têm lugares para bancadas diferentes no mesmo local confinado.
Os repórteres estão a denunciar isso há horas.
Só agora é que a Liga está a perceber o que se está a passar.
Se há um golo ou uma jogada de perigo, esmaga-se gente, ou caem centenas lá para baixo, umas por cima das outras.
Vamos a ver o que se vai passar.
Não há segurança rigorosamente nenhuma, hoje, no estádio da Luz.
Barney não é, decididamente, o habitante mais estúpido da Casa Branca
Barney, o Scottish Terrier do Presidente Bush não é, de perto nem de longe, o mais peco dos habitantes da Casa mais famosa da América (ai, se a TVI se lembra disto...).
De facto, o animalejo tem direito a secção própria no interior do site oficial da White House, e com chamada permanente à primeira página.
Ali se pode ficar a conhecer o dia a dia do cão. Quem lhe pega, a que horas come, etc.
O que demonstra bem o espírito crítico do americano médio e as suas brilhantes qualidades intelectuais.
Nem em Portugal, o país mais subdesenvolvido da europa, seria possível eleger um cão a uma primeira página do site do Governo ou da Presidencia da República.
Haveria logo quem desancasse, nas televisões, o desgraçado do mentecapto que tivesse esse brilhante desanrincanço.
Mas América é América e Bush sabe bem o que faz.
Conhece bem a clientela...
Aqui ficam umas imagens significativas do dia a dia do bicho.
Por mais asneiras que faça não chega aos calcanhares do dono.
Aprendendo; Com os colegas; Na qualidade de consultor; Decidindo o futuro da humanidade; O B.I comprova a paternidade; À conversa com o pai; À porta da casota; A treinar o dono; Dando instruções às hospedeiras do Air-Force 1
Querem saber porque é que há terroristas?
Não mostro as imagens de centenas de crianças e velhos mortos que estão no site de Robert Fisk e nem aconselho as pessoas sensíveis a vê-las!
Estou a falar muito a sério!
Não me interessa arranjar mais revoltados contra o inqualificável Bush.
Ele é já um dos maiores genocidas do mundo contemporâneo e a História daqui a uns anos não lhe perdoará.
Mas eu não quero saber disso.
Quero é saber o que vai acontecer com o pai destas crianças.
É sobre isso que eu tenho escrito há mais de um ano.
O que fará este homem destroçado, no futuro?
A que actividade se dedicará ele, a partir de agora?
Pergunto se é isto a «Guerra contra o terrorismo» de Geoge Bush?
Ou é isto o verdadeiro terrorismo contra o qual toda a Humanidade tem que se revoltar?
É aquele (EUA) o país da Liberdade?
Ou o da morte para os inocentes que têm o azar de viver nos países a conquistar?
É aquela a Terra das oportunidades?
Até será. Mas para quantos milhares?
E à custa de quantos milhões?
É aquele o país da Lei e da Ordem?
Mas qual Lei? A do Oeste?
A do extermínio dos Índios Americanos?
E qual Ordem? A Ordem no Vietname, na Coreia - vão lá agora! - em quase toda a América Latina, e mais recentemente no Iraque?
Shame on You, Mr Bush!
As imagens da semana
Aqui vai um relance sobre algumas imagens televisivas que me merecem comentários. Não há critérios jornalísticos envolvidos. São apenas algumas das coisas que mais me chamaram a atenção num país que não se encontra e num mundo completamente desorientado.
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Começamos com mais esta fífia de Bush: Não vamos fazer um exército de voluntários! Queria dizer precisamente o contrário. A gafe é o menos importante. O mecanismo desenvolvido pelo Senhor da Guerra para dar a volta à situação é que é preocupante: com a maior calma do mundo, e depois de lhe terem "soprado" que a frase era ao contrário, o WarLord apoia-se no púlpito e diz exactamente o oposto com um sorrriso de contentamento genuíno. O povo, atrás de si, delira! Quer dizer: tanto faz! O povo é estúpido como uma porta, e por isso, está tudo OK.
Quem o afirma peremptóriamente é este comentador da TV americana: «Os americanos são um povo muito inculto e não sabem o que se passa no mundo. Só 10% têm passaporte e quando saem do país vão para o Canadá, que não é muito diferente. Por isso não têm ideia do que se passa no planeta. Sabem apenas o que a TV lhes dá.»
Mário Soares, do alto da sua não dependência do mundo politiqueiro lá vai cascando em Bush e apoiando Kerry. E vai dizendo muitas das coisas mais acertadas da sua vida.
Pena foi que o não tivesse posto em prática enquanto teve o poder para mudar o rumo deste país. Como comentarista, num país de analfabetos, tem tanta utilidade como o prof Martelo. Ou eu.
Quem tem cabeça para pensar não precisa da sua ajuda e quem a não tem também não percebe o que diz.
Estamos, portanto, perante um fenómeno de inutilidade prática que só encontra alguma justificação no arquivamento histórico dos seus pensamentos para memória futura.
Por cá, ao presidente Cenourinha saíu a sorte grande: Um prémio de 90 mil euros que se apressou a informar não compartilhar com ninguém «que os tempos estão difíceis». Vai mesmo ficar com o pastel todo e está o problema resolvido. Era curioso que se lhe perguntasse por alma de quem ganhou ele aquele prémio de «contributo para a unificação da Europa». Eu não descortino o que terá feito Sampaio nesse domínio. E, se fez alguma coisinha pela Europa, terá sido nas férias ou durante o tempo de trabalho como Presidente da República Portuguesa? É que se foi este o caso, então não se percebe como recebe um prémio particular pelo desempenho de cargo público já remunerado pelos nossos impostos...
Mas estamos em Portugal, ninguém pensa nisto, de maneira que está tudo bem. Seguimos para Bingo.
No Norte, as coisas continuam complicadas para o major Valentão.
Conseguiram tirar-lhe o tapete e agora, qual Vale e Azevedo em desgraça, cai-lhe tudo em cima.
Por mais que fale e estrebuche ninguém acreditará nele. Se tiver sorte e os amigos de sempre lhe não forem falhando, pode ser que se consiga livrar desta com uma travessia no deserto de 3 ou 4 anos. De qualquer modo tem as botas arrumadas. Não por causa da Justiça, nem pelo fisco, claro. Mas pela falta de credibilidade notória da qual nunca mais se livrará. Porque - tenhamos bem presente - o verdadeiro mal em Portugal não é o ser-se criminoso; mas sim o escândalo da transparência do crime para a praça pública. E toda a gente sabe que todos os negócios envolvendo o futebol são sempre mais do tipo anti-cristalino...
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No futebol - o único assunto da semana, tirando o da malograda pequena Joana desaparecida - aí temos os multi-milionários analfabetos aos gritos uns com os outros. Desde os dirigentes aos líderes das claques venha o diabo e escolha. É difícil elaborar uma escala de estupidez com o mínimo de rigor, quando entramos no âmbito futeboleiro-profissional e quanto mais alto o cargo ocupado, pior. É caso para perguntar que estranho fenómeno labora por detrás da nomeação de semelhantes alimárias para os mais altos cargos associativos, que deveriam revestir-se de sérias representatividade, elevação e categoria quanto mais não fosse pelo historial das colectividades que representam.
Pergunto: Será que, para que os clubes consigam sucesso desportivo, hoje em dia, os seus presidentes têm que estar perfeitamente identificados com o nível cultural dos adeptos?
Se for essa a condição, está tudo explicado.
David Borges chama aos dirigentes «trauliteiros» e diz que o futebol é, neste momento, um nojo. Que quem estragou tudo foi a falta de cultura dos dirigentes, aproveitada por alguns jornais. Diz que os adeptos são perfeitamente mentecaptos e querem é sangue. E diz isto na Sic Notícias sem receio rigorosamente nenhum de represálias ou de ferir suceptibilidades.
As pessoas, quando têm inteligência e sorte, chegam a status em que não precisam de amordaçar as suas consciências. Geralmente é mais tarde na vida - como Soares. David Borges disse tudo o que não podia ser dito num país de obscurantismo cultivado e caciquismo activo. E não lhe aconteceu nada. Bem Haja!
E bem haja também a Júlia Pinheiro por nos trazer a perspectiva contrária à de David Borges. Por nos recordar que vivemos num país de mentecaptos que conversam com burros, com galinhas, patos e "pirus".
Obrigado, Júlia, por nos mostrares a riqueza da tua verdadeira personalidade. Tu e o Pavarotti têm contribuído - nem imaginas quanto - para o desanuviamento da cabeça de muitos preocupados da vida, que têm a desventura de não ter nascido atrasadinhos mentais. Pessoalmente tenho que te agradecer pelas genuínas gargalhadas que tenho soltado de cada vez que te vejo falar empenhadamente com o burro.
Depois imagino o teu marido e os teus filhos a verem aquilo.
E aí fico mais triste.
Porque sou forçado a concluir que a prostituição de rua é, dentro do leque das opções possíveis de sobrevivência a uma mulher madura não profissionalmente qualificada, cada vez mais uma profissão de respeito. As prostitutas apenas alugam o corpo - que é apenas um objecto sem grande valor comercial e é apenas uma parte desprezível da Pessoa enquanto ser inteligente - durante minutos. Tal como o fazem as operárias numa fábrica, e as funcionárias num escritório.
Mas tu alugas o teu cérebro - e o teu cérebro, Júlia, é que és tu! Percebes? - Não és a tuas pernas nem o teu rabo. Não és também a sirene vocal com que vieste equipada ao mundo. Ninguém fala com os teus seios, intestinos ou verrugas.
Quando se fala contigo, Júlia, fala-se com o teu cérebro, mulher!
E a ti mandam-te falar com o cérebro do burro, durante todo o tempo do programa. E tu aceitas...!
És mais uma peça ridícula na máquina devoradora de inteligência que é a TVI. Na sua abnegação imoral de engrossar o rebanho de alienados para essa causa execrável e criminosa: a da estupidificação sistemática do povo já de si mais estúpido da Europa.
Bem hajas, também, por nos dares essa perspectiva.
E boa sorte para as tuas conversas com o burro.
Com um bocado de argúcia ainda consegues fazer-te uma sua "amiga colorida", como agora se diz.