2.26.2004

SEIA: Mais uma semana e mais uma vez na televisão!


SEIA - A cidade mais mediática de Portugal!
23 vezes este ano, pelas minhas contas, e ainda vamos em Fevereiro.
A continuar assim, espera-se que sejam 138 as vezes que Seia vai aparecer na televisão portuguesa este ano, o que dá aproximadamente 2 vezes por semana.
Batemos Gouveia de longe... e sem pagar um tostão!
Na imagem, o nosso Capitão, uma vez mais.
Ao Porta da Estrela nega que haja acentuada criminalidade e droga em Seia. O Tribunal, por sua vez, responde-lhe distribuindo penas de 7 e 10 anos às redes organizadas (que ele diz que não existem). Às televisões informa que apanhou os assaltantes (cujos assaltos desvaloriza). Pergunto-me o que levará o sr Capitão a considerar que os senenses ainda levam a sério tudo aquilo que ele diz...
É que, ao desvalorizar a evidência, desvaloriza também o trabalho dos seus homens do NIC que ardua e diariamente perseguem os traficantes e os assaltantes, e cujo trabalho se pôde esta semana aplaudir, no Tribunal de Seia.
Ele lá saberá porque o faz...

Mas vamos ao que interessa de facto: razão tem a Câmara Municipal em não investir em publicidade televisiva.
Para quê? Tem-na de borla, nos 4 canais abertos e agora em regime semanal.
E até, sem grande esforço, se pode considerar que as peças televisivas têm alguma componente humorística, como foi o caso desta última.
Depois da cadeirada, da Teixeira e do Alva, do mega-julgamento e da Feira do Queijo, agora foi a apreensão dos ladrões de lojas pela GNR.
Parabéns à GNR, embora não se percebesse por que razão não haveriam de apanhar uma carrinha a cair de podre, perfeitamente identificada pelos lesados, com 7 ciganos a assaltarem as lojas em plena luz do dia...
De qualquer forma, um bom trabalho da GNR.
Agora só falta apanharem os que assaltam as lojas... à noite.

Ó pra elas tão crispaditas!


Quem as vir assim tão mal dispostas uma com a outra ainda há-de pensar que comem de tachos diferentes.
Que uma é empresária e a outra industrial. Que uma é comerciante e a outra operária fabril...
Qual quê! São duas deputadas portuguesas, pagas pelo povo, cada uma a acusar a outra da mais cruel incompetência e não devem usar Pasta medicinal Couto. Usam a "pasta" que o povo lhes dá ao fim do mês.
Olá se usam...
«Heróis do mar... pobre pooovo...»
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800.000 analfabetos? Upa. upa!


A propósito de um estudo sobre a morfologia do cérebro dos analfabetos (que, pelos visto é diferente dos "normais") da autoria do prof Alexandre Castro Caldas, trabalho esse que lhe valeu um prémio internacional em 99, apresentou a SIC uma peça em que se dizia que 800.000 portugueses são analfabetos.
É verdade. Há 800.000 analfabetos puros se não for o dobro.
Agora: há mais do triplo de analfabetos funcionais primários (lêm palavras soltas que não entendem) e há mais do sextuplo de analfabetos funcionais secundários (conseguem ler frases mas sem compreender o seu sentido).
Mesmo nas escolas hoje em dia se verifica que grande parte dos alunos que completam a escolaridade mínima obrigatória (9º ano) não conseguem interpretar correctamente o que lêem. E o Estado reconhece-lhes o nível académico mínimo.
Só podemos estar a brincar com o Ensino, mas mais grave: com o País.
É certo que em cada turma de 20 alunos aparecem sempre 2 ou 3 a quem é humanamente impossível ensinar seja o que for. Logo aqui estamos a falar de 10 a 15% de insucesso. Este assunto já foi abordado em posts anteriores sobre o Ensino.
Neste momento, é sabido que cerca de metade dos portugueses ou não lê ou lê mas não entende, o que vai dar rigorosamente no mesmo.
E estamos a falar de frases de sentido único, que encerrem em si uma única ideia básica.
Se estendermos a a

Á luz desta realidade evidente para todos quantos trabalham no ensino - porque contactam com alunos e com os respectivos encarregados de educação - ou em secretarias de atendimento ao público em que se preencham documentos e interpretem textos básicos (requerimentos, declarações, minutas) apetece perguntar:
- o que se tem feito aos milhões que têm anualmente ido para o ensino, já que estamos no top 20 dos gastadores mundiais com a Educação e no fim da tabela em aproveitamento escolar na Europa (e no topo em analfabetismo)?
- Se aqueles 800.000 analfabetos adultos se juntassem num partido único (PS ou PSD) conferir-lhe-iam ou não a maioria absoluta?
- Deve um político hábil passar uma manhã numa feira aos beijos às peixeiras ou é preferivel entregar-lhes documentação sobre as suas propostas explicando-lhes o seu manifesto eleitoral?

O problema dos analfabetismos primário e funcional só começa a ser resolvido quando quem manda na Educação perceber que «tanto custa ensinar bem, como ensinar mal. Mas, passados uns anos, ensinar mal fica extraordinariamente mais caro». José Hermano Saraiva.
- Para os deficientes (15% da população estudantil em cada turma) tem que haver escolas próprias e aulas ministradas por professores especializados cujos objectivos nada têm a ver com os dos professores que ensinam alunos normais.
Para os alunos normais tem que haver maior rigor no ensino e mais exigência por parte dos professores. O aluno "é obrigado a andar" ao ritmo que o professor estipula para ele e não o contrário. Nós, os professores, é que temos que puxar pelo aluno. Alguns ficam pelo caminho. Como em tudo, na vida. Mas os restantes, fazemos deles Bons alunos que não se envergonhem a eles nem a nós, no futuro.
Assim se combate o insucesso no ensino: "puxar" ao máximo pelos médios, desafiar em alta os bons e esquecer os maus. Ensinar o máximo a quem quer aprender! Conseguiremos subir as estatísticas e, mais importante do que isso: em vez de ensinarmos não mais que rudimentos a 20 porque só assim conseguimos com que os 3 piores acompanhem, ensinaremos tudo o que está no programa (e a té mais) a 17.nálise ao campo da literatura, bem: nem um décimo dos portugueses consegue ler uma prosa mais rebuscada ou entender um soneto.
Nem sequer um período mais longo como o próximo.

Observatório de Seia: GNR - Mega operação gera OUTRA mega coincidência


Ás vezes, em conversas com amigos, surgem pequenos "cliques" que me fazem ficar absolutamente boquiaberto e a pensar porque é que eu não relacionei isso antes.
Foi o que aconteceu ontem, quando, numa mesa de um bar em que estavam presentes 5 amigos meus, um me disse, a propósito da última mega-rusga, com toda a normalidade do mundo:

«- Ó pá: mas tu achas que aquele show-off todo dos cento e tal polícias se deveu a quê?
- Provavelmente ao facto de, apesar de o comando da GNR negar, a criminalidade ter aumentado ultimamente e os comandos superiores se terem tornado sensíveis a esta problemática. Não te esqueças que está em curso mais um mega-julgamento em que dezenas de jovens estão envolvidos, e os assaltos têm sido praticamente semanais na região. Pelo menos, foi essa a justificação dada à imprensa... respondi.
- Qual quê! Então tu, que te fartas de analisar isto e aquilo, não tens olhos na cara?
- Não estou a perceber... balbuciei
(sorriso geral)
- Então diz lá: de quem era a última loja que foi assaltada 6 dias antes da rusga?
- De «fulana», penso eu...
- Que é casada com quem? - pergunta em tom inquisitório.
- Acho que é com um Juiz... respondi naturalmente.

Fez-se silêncio na mesa. Tudo a olhar estaticamente para mim.

- Será possível? - perguntei indignado. Eu recuso-me a acreditar que as rusgas se façam por encomenda!
Mais silêncio e sorrisos comprometedores.
- É pá! Vamos lá a falar a sério, que com coisas sérias não se brinca! Voltei eu.
- Olha, rapazinho: lembras-te da última grande rusga que aconteceu em Seia, quando foi presa aquela gente toda no acampamento central?
- Claro!
- Em que a GNR só foi avisada quando estava tudo cercado?
- Sim, claro, por acaso até escrevi sobre isso na ultima edição do P.E.
- A gente leu. Por isso te perguntamos: recordas-te do incidente que aconteceu dias antes dessa mega-rusga?
- Recordo-me que houve uma sessão de tiros no acampamento cigano em que dois deles entraram no quarto dos filhos do Dr «fulano» (que morava no prédio em frente) e por pouco não atingiram as crianças.
- E o que é que se soube nessa altura? Que esse Dr foi de propósito fazer queixa formal aos altos comandos da GNR a Lisboa. "Mexeu por lá os seus cordelinhos" e não passou charuto a estes "bacanos" daqui.
- Sim, foi isso que se constou, de facto... aceitei.
- E passada apenas uma semana foi o que se viu. A rusga que cercou o acampamento onde se apanhou droga, armas e traficantes. Verdade ou mentira?
- Verdade - tive que reconhecer.
- Então faz as contas, compara e vê se não se trata da mesma coisa.»

Esta história simples serve para duas conclusões:

1º - Eu devo ser o único que continua a acreditar que se trata de meras coincidências. Caso contrário teríamos que aceitar que a actuação policial se faz a pedido de altas individualidades e isso eu ainda recuso liminarmente. Quero - e tenho que - acreditar que, embora este país esteja no limiar do subdesenvolvimento, apesar de todas as notícias sobre corrupção e compadrios no seio das forças da Ordem, elas ainda obedecerão a directrizes não encomendadas por doutores, ministros ou juízes que tenham sido lesados enquanto cidadãos. Não sei o que me leva a acreditar piamente nisto. Aceito que seja a minha ingenuidade.

2º - Mas não é isso o que o cidadão avisado pensa.
E aqui está o cancro social instalado.
Já ninguém acreditava que as centenas de controles de alcoolemia semanais, à saída dos bares, se façam a fim de prevenir acidentes, o que estaria correcto. É tido, infelizmente, como certo, que o único intuito que subjaz a esta caça diária é o de se obterem cada vez mais recursos para os cofres do estado.
Este senso comum é o resultado linear da actuação repetida ao longo dos últimos anos pela GNR de Seia que, ao que se ouve em toda a parte «não "baixa os braços" na luta contra o álcool, enquanto pouco se vê "levantá-los" na luta contra o crime».

Da mesma forma já pouco se acredita numa actuação "espontânea" de grandes proporções por parte da GNR. Não se crê em mega-operações que não sejam "motivadas" por pressões e pedidos pessoais de gente graúda, muito bem instalada socialmente e que terá sido, por azar, incomodada pela marginalidade.

Assim sendo, se os cidadãos interiorizam já este triste cenário, como pode o Estado exigir do cidadão a ética que ele próprio não faz transparecer?
É bem sabido que à mulher de César não basta ser séria.
A bem da Paz social, as Forças da Ordem além de o serem, têm também - e a cima de tudo - que parecer sérias.

Seia em Análise: GNR - Mega operação gera mega coincidência


Na quarta-feira passada lá fomos referenciados nos noticiários da SIC e da TVI novamente.
Este ano vou mesmo compilar as notícias sobre Seia no que se refere à criminalidade e ao seu combate nos telejornais nacionais. Tenho a certeza que não há outra cidade do interior nem sequer bairro problemático no país que se lhe possa comparar em mediatismo.
O ano passado, em Abril, já tínhamos aparecido em 11 serviços noticiosos televisivos nacionais. Depois desisti de contar.
Este ano, em Fevereiro, vamos já com quase o dobro, mas também devido ao macabro caso da Teixeira. Da Cova da Moira, por exemplo, ainda não se ouviu falar.

Quando o Jornal Porta da Estrela chama a atenção para a criminalidade e para o consumo crescente do tráfico de droga na nossa cidade, os responsáveis pelas forças de segurança apressam-se a desdramatizar.
- «Que não senhor. Não há essa dimensão. Essas notícias são exageradas».
Volvido menos de um mês, inicia-se um julgamento sobre tráfico de droga com cerca de 60 (sessenta) intervenientes, a esmagadora maioria jovens da nossa cidade.
Menos de 15 dias após a nossa notícia sobre esse fenómeno evidente, são efectuadas rusgas em bares em Seia e em S. Romão, em que – no caso de Seia – os jovens são retirados do interior de um bar para uma varanda antes de serem revistados.
Por coincidência estava naquele momento a ser transmitido no canal Hollywood um documentário sobre o clássico: “Gone with the wind” (E tudo o vento levou).
Esta quarta-feira, uma mega-operação da GNR com mais de 100 homens envolvidos, apenas dirigida aos ciganos – vá-se lá saber porquê - foi desenvolvida em Vila Chã, Seia e S. Romão.
Nos acampamentos praticamente nada foi encontrado. Na feira, sim. Cerca de 20 mil euros de material contrafeito a serem livremente comercializados no centro da cidade e à frente de toda a gente.
Droga? nada. “Chefes”, nos acampamentos? Nem um.
Como habitualmente, e por mais uma coincidência, nenhum dos patriarcas das famílias foi encontrado.
Todos sabemos das amizades, consolidadas durante anos e anos de convívio são e fraterno, entre elementos das Forças da Ordem e alguns chefes de Famílias étnicas, frequentemente vistos em locais de diversão nocturna em Celorico e em Fuentes de Oñoro. Também sabemos que as únicas rusgas que produziram resultados verdadeiramente substanciais em Seia foram aquelas em que a própria GNR local só foi avisada quando a PJ da Guarda tinha já os acampamentos completamente cercados.
Nessa altura recolheram-se provas que conduziram à prisão de vários indivíduos.
A primeira reacção da população civil, na quarta-feira passada, foi a de tentar saber se “os chefões” se encontravam nos acampamentos, numa clara alusão aos esperados “avisos” de que as operações iriam ter lugar.
Sem pretender imiscuir-me no delinear da estratégia policial, e apelando apenas à clara evidência dos factos, ocorre-me perguntar: não seria preferível continuar a adoptar-se o método que deu resultados – o da não comunicação ao posto local das operações a levar a efeito – para diminuir a possibilidade de fugas de informação?
É que me parece que, desta forma, estas montanhas nem sequer parem ratos: escondem-nos.

Assaltos à noite, Tribunais de manhã.


4 - Não! Os assaltantes não foram presos no acto e trazidos ao tribunal logo de manhã. Nada disso. O P.E. noticiou na última edição a vaga de assaltos em Seia e em Vila Nova de Tazem. Isso é uma história e termina aí. Consta, entretanto, que na segunda-feira, 9, de manhã eram cerca de 20 (dito por um deles!) os condutores presentes a tribunal na sequência das sopradelas no balão do fim-de-semana anterior. A que se seguem outras tantas cartas de condução caçadas. Bom: se isto assim continua, qualquer dia os únicos carros que circulam na cidade... são os dos assaltantes.

Ó amigo: não se importa de me ajudar aqui a roubar esta lojinha?


3 -
Este último assalto a uma loja de roupa no centro da cidade foi o mais caricato de todos. Numa rua com uma única saída, em que seria facílimo barrar o carro dos assaltantes, e em pleno dia, cerca das 7 horas da manhã. Várias pessoas, no mercado municipal, terão visto a mercadoria a ser carregada e ninguém suspeitou de nada, pois claro. Naquele sítio e àquela hora? Só faltou os assaltantes pedirem ajuda aos mirones...

Histórias senenses com uma pitada de humor



2- Vai um cheirinho?
Uma rusga de aparato fora do comum teve lugar num bar de Seia, dia 30 de Janeiro. Metralhadoras em riste, cães em acção, rapazes para um lado e raparigas para o outro, vai de revistar a clientela toda. As raparigas não, que os agentes masculinos não estão autorizados a fazê-lo (era só o que faltava!). De modo que os rapazes foram trazidos para o exterior (varanda) enquanto as moças ficavam no interior a serem profusamente "cheiradas" pelos garbosos animais. Pergunta-se: aquela misturada de perfumes femininos não terá causado danos irreversíveis ao apurado faro dos pobres canídeos?

2.24.2004

SERRA DA ESTRELA: Escuteiros a salvo


Um grupo de Escuteiros que passeava pela Serra, tendo sido apanhado pela tempestade de ontem, encontrou-se subitamente isolado ao cair da noite.
Ninguém imagina o que é vaguear sem destino em grupos de 2 e 3 pessoas (jovens de 10 aos 15 anos) quando o torpor do frio começa a afectar a capacidade de raciocínio e o sentido de orientação.
Acabaram por ser resgatados por agentes da GNR de montanha e, mais uma vez, uma história que podia ter sido trágica, acabou bem.
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Fim de semana de emoções fortes na Serra.
E um bom trabalho por parte da GNR.

SERRA DA ESTRELA E O SEU REPÓRTER

Seia e a a Serra da Estrela têm a sorte de ter este AMIGO.
Excelente e rigoroso profissional, as suas peças fogem ao sensacionalismo fácil aproveitado por alguma concorrência e assumem uma dimensão e profundidade raras no panorama do jornalismo televisivo português.
Vai longe, o Jorge. E é pena.
Muita falta nos fará por cá...

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Um abraço dos comunicadores de Seia ao Jorge Esteves da Covilhã.

SERRA DA ESTRELA: All you need is correntes nos pneus

É disto que o meu povo precisa!

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SERRA DA ESTRELA: Governador Civil quer correntes



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Joaquim Lacerda quer correntes nos pneus. Então só é preciso que aprove a construção de parques de estacionamento para os condutores as colocarem... ou não?
É só exigir?
E o Parque Natural?
Vai nisso?
Naáááá´!

SERRA DA ESTRELA: O que se passou, afinal?


Vejamos este turista numa autocaravana a berrar que nem um capado contra a Protecção Civil e as demoras sofridas na Serra.
Se estivesse em Andorra, com aquele carro nem sequer subia. Quando há gelo na estrada, quanto mais pesado o carro, pior. Ainda por cima com tracção apenas a 2 rodas?
Começando a escorregar, nunca mais pára até bater num obstáculo.
Na pior das hipóteses não bate em nenhum...
Os autocarros que tentaram inverter a marcha bloquearam completamente a estrada.
Depois, alguns ligeiros seguiram-lhe o exemplo e a coisa não ficou melhor.
Conclusão: nem os descendentes desceram nem os ascendentes subiram.
Foi preciso regular de novo todo o trânsito.
Retirar os autocarros do atoleiro, batendo no mínimo de pedras e de ligeiros e fazer o mesmo a estes outros.
A coisa demorou quase 24 horas. Desde as 5 da tarde às 5 da manhã.
É profundamente injusto culpar pos bombeiros ou a GNR pelos atrasos verificados.
Estou tanto mais à vontade para o afirmar quando é sabido que em muitas outras situações sou um cidadão absolutamente crítico relativamente à costumeira actuação da GNR.
Neste caso seria impossível fazer melhor.
Parabéns à GNR e aos Bombeiros.

SERRA DA ESTRELA: As reclamações não são totalmente justas


As reclamações dos automobilistas que temos visto em todo o dia nas televisões não são totalmente justas.
Primeiro porque os condutores não percebem para onde vêm.
Para a maioria dos condutores, vir para a Serra de Inverno é o mesmo que vir de Verão.
É mentira. Os zero graus durante apenas 15 minutos fora dos carros rapidamente os faz compreender essa fria e ventosa realidade.
Por outro lado temos que perceber que autocarros sem correntes a tentar fazer inversão de marcha numa estrada de montanha que não ultrapassa os 5 metros de largura, dá em escorregamento para o lado de baixo.
Fica o autocarro de lado e nem para a frente, nem para trás.
Culpa das estradas, como diz Eduardo Brito.
Culpa dos automobilistas, como diz o código da estrada.

TUDO A CAMINHO DE SEIA! - Circulação rodoviária normalizada na Serra da Estrela



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Parece que tudo acabou bem.
(16 limpa-neves??? Onde é que os foram desencantar?)
Não há dúvida que, quando é preciso, as coisas fazem-se.
Homenagem aos profissionais do centro de Limpeza de Neve, à Protecção Civil aos Bombeiros e à GNR que estiveram toda a noite a trabalhar em condições terríveis para resgatar as centenas de pessoas dentro dos carros gelados.
Apesar das críticas generalizadas pelo atraso que se verificou relativamente ao bloqueio das estradas e consequente demora na resolução de toda esta situação, a verdade é que os entrevistados da SIC mostravam compreender que, também eles, não tinham tomado as devidas medidas de precaução: as correntes para os pneus. De facto, em cada 1000 viaturas que sobem a serra não mais do que 1 terá os pneus revestidos com as correntes que, quando a neve gela, são o único dispositivo que pode conferir o controle da viatura ao condutor.
Tenho a certeza que, apesar de salvarem toda esta gente, não vão ter visibilidade nenhuma por parte das televisões.
Se não conseguissem salvar das chamas um palheiro caía-lhes o Carmo e a Trindade em cima.

O Carnaval na Neve e no País, pode continuar.

Visitantes bloqueados em autocarros e automóveis na Serra da Estrela


«Visitantes da Serra da Estrela estão bloqueados em autocarros e automóveis na estrada Torre- Sabugueiro/Seia devido à forte queda de neve que tem afectado a região nas últimas horas, disse fonte da GNR.»
Notícia completa no Porta da Estrela Online
É o primeiro grande teste de este ano para verificar se os sistemas de salvamento funcionam.
Recorde-se que há meses se vive um instalado mal estar entre os Bombeiros e a Protecção Civil, em que uns se recusam a participar nos exercícios levados a efeito por outros.
Felizmente que neste caso as pessoas estão na estrada e não numa ravina qualquer. Serão fácilmente atingíveis, se os Jeeps dos bombeiros conseguirem chegar até elas, o que não é líquido.
Recorde-se que não há veículos dedicados ao salvamento em neve, pelo menos nos Bombeiros de Seia.
Esperemos que tudo corra bem por obra e graça de N. Sra. do Subdesenvolvimento, que tanto e tão bem nos tem protegido nos últimos 150 anos.

Carnaval "brega" em Portugal... e Marchas Populares no Rio?



Cada ano que passa mais abrasileirado é o nosso Carnaval. E quanto mais provinciano, mais "brega".
É um produto mal importado. Tudo quanto for alegria por encomenda soa a falso e é-o mesmo.
Para a judar à festa, estão zero graus na Serra, pelo que vamos ter por aqui carnavais de categoria.
Mocinhas seminuas a bater o dente e a dançar o saaaaaaaambaaaa....
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Judice à beira de um ataque de nervos


Coitado do homem!
Ninguem lhe disse que a coisa estava podre a este ponto.
Mas porque é que não lhe disseram?
Escusava de se ter metido nestes trabalhos...
Quanto mais não valia continuar consultor jurídico de grupos económicos ligados à Alta Finança.
Nem a Tribunal ia e ganhava (bem) o dele.
Primeiro foram as crianças. Agora o Benfica.
Mas a coisa está podre mesmo... Bem dizia Pires de Lima.
Chamavam-no desiquilibrado... mas quem é que pode andar equilibrado com juízes destes?

Celeste Cardona quis saber

Como se não soubesse...
Se não sabia, agora já sabe.
É, como de costume, um Tribunal da Relação a tentar corrigir um erro técnico de um mau profissional e este, numa atitude de clara vingança, a "dar a volta" à Lei.
Esperamos que a esta hora também já saiba que o Juiz é inimigo declarado e figadal de Vale e Azevedo.
E que a senhora Directora da prisão, bem sabendo que já tinha outro mandado de captura na mão, deixou o desgraçado do homem fazer as malas e a família esperá-lo à porta.
Merecia presa, esta!
É uma verdadeira associação de criminosos, esta, que tem emergido ultimamente na Justiça.
Sempre foi assim, bem sei.
O azar é que agora, por via dos mediáticos presos, se vão começando a conhecer alguns dos meandros absolutamente arbitrários desta verdadeira podridão, autêntico teatro de pantomima que (ainda) se chama a Justiça Portuguesa.
Que Alguém te dê uma morte rápida, desgraçada moribunda, para que no teu lugar alguma coisa digna do nome JUSTIÇA possa começar a existir.
è o que desejo a todos nós que por lá já passámos.

As palhaçadas dos Juizes

O advogado do Benfica declarou-se ontem envergonhado com esta Justiça esquizofrénica - já que o não pode chamar ao Juíz - que desgraçadamente nos envergonha a todos no panorama europeu e no que se refere aos atentados que diariamente perpetra contra os mais elementares direitos Humanos.
Este episódio desgraçado da libertação de Vale e Azevedo pelo tribunal da relação seguido do mandato de captura do ressaibiado juiz incompetente (cujo erro determinou a livertação), lembra o pior de Rui Teixeira e esclarece que a Justiça está infectada deles.
Há muito a fazer pela democraticidade na Justiça. Não temos Justiça em Portugal. Temos um clube de prepotentes Juízes que a usam a seu belo prazer, sabe-se lá com que intenções.
Este, inclusivé, era opositor declarado de Vale e Azevedo nas últimas eleições do benfica e pediu formalmente para ficar com este processo.
Se isto não parece perseguição, então ninguém sabe o que parece.

Pinto da Costa é infinitamente superior aos comuns badamecos do futebol


Quem assistiu à entrevista que terminou há pouco não ficou com dúvidas.
Muito acima da mediocridade dos badamecos da futeboleirada, lembrou aos cromos entrevistadores alguns princípios básicos da ética humana, como a recusa da fanatização e a vergonha nacional que foi o aproveitamento estupidificante-comercial da morte de Feher.
Lembrou que Paulo Pinto faleceu nas mesmas circunstâncias, e que ninguem lhe ligou importância nenhuma porque, como eu defendo, não tinha visibilidade. E chamou à atenção para a batalha jurídica que se aproxima, entre as Seguradoras e o Clube, quando finalmente se perceber que a nossa medicina legal não vai conseguir descobrir a causa da morte do jogador.
Pedidos e contra-pedidos de Indemnizações para a Família, e o Benfica ao barulho. Quando chegarmos aí, quero ver qual vai ser a postura do Clube.
De facto, Pinto da Costa é um português inteligente.
De entre o imenso jardim zoológico que é o mundo do futebol, é mesmo dos poucos seres não analfabrutos que eu conheço.

A Juíza tentou baldar-se

Pois não! Quem é que quer ficar com o nome para sempre ligado ao processo mais desavergonhado da história da Justiça Portuguesa?
Fez bem a Juíza.
Só um maluco é que aceita aquilo...
Não vai ter é sorte. Se ficasse dispensada, todos os outros juízes sorteados fariam o mesmo e este processo ficaria sem juiz.

2.23.2004

Berlusconi: «É moralmente justo fugir aos impostos»


E ainda ele não vive num país em que os impostos sacados ao povo vão para submarinos e estádios da bola. Num país subdesenvolvido à vista dos seus vizinhos europeus e que necessita urgentemente de tudo menos disso para se desenvolver.
Para o Ensino, Saúde, Habitação e Protecção Social, Cultura e Protecção ambiental vai o dinheirinho certo para pagar os ordenados. Investimentos nessas áreas? Não há. Só cortes orçamentais.
Estádios, Forças Armadas e demais caganças palhaço-dependentes = milhares de milhões a toda a hora?
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Contem comigo, que eu até quero pagar mais do que aquilo que me descontam.

Goooooooolo!



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.Há-de ser...

2.18.2004

Só adjudicaram os impostos e a fiscalização das pontes? Porque não adjudicam TUDO?



O Instituto de Estradas de Portugal entregou a inspecção de pontes, viadutos e outras obras públicas a uma empresa externa. O novo sistema prevê a realização de 600 inspecções de rotina por ano, um número que o Governo considera suficiente.
A Ferreira Leite até já as nossas dívidas fiscais vendeu (vamos ver se recebe...), por um quarto do seu valor, às mafias orientais, de modo que assim sendo apetecia-me perguntar:
Porque não entregar a gestão deste país a uma empresa privada?
Não está dentro da linha empresarial do governo?
Não faz todo o sentido?
Uma empresa do tipo Leite, Durão, Portas, Bagão & Associados, com capitais da PT, Sonae e BCP e alianças firmadas com a alta finança a nível Mundial (EUA e EUA)?


Atenção, Bagão: um padre não é um sacristão.


Bagão já começou a asnear.
E não era sem tempo, também.
Os jovens retirados do lar de São João Bosco por suspeitas de maus tratos negam categoricamente tudo. Nem todos os lares são iguais, em Portugal. Não se pode aplicar a máxima: cada cavadela, cada minhoca. Nem todas as Casas são Pias e nem a Pia é o que dela fizeram.
É preciso cuidado, porque se está a lidar com jovens desprotegidos com infâncias problemáticas e que viam na sua Instituição a única referência em termos de protecção social.
Abusos há-os em toda a parte e não só em Portugal.
Nem todos os padres são pedófilos, por exemplo. Há alguns que gostam de beatas mais entradotas.

Um Mourinho é um mouro pequenino?



Mas é mesmo o melhor da Europa.
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Não houve mais ninguém na Europa inteira que se lembrasse de enviar votos aos milhares para a UEFA.
Bem ganho.
Não há dúvida de que é o melhor.

A Ordem não quer Faculdades nas Ilhas



O Governo queria fazer a vontade aos ilhéus (Alberto João na Madeira e Alberto João nos Açores) e colocar 2 Faculdades de Medicina nas ilhas.
Não se sabe ainda se funcionariam por correspondência ou se seriam itinerantes, tipo carrinhas da Fundação Gulbenkian, mas o que conta é a intenção.
Esqueceu-se, Durão, de perguntar alguma coisinha à Ordem.
Ora, como quem manda no país são os médicos, a Ordem já mandou dizer: ná ná! Nem penses!
Primeiro conversas aqui com o pessoal. Acertamos tudo muito bem acertadinho e depois logo se vê.
Portanto, como quem manda no ensino da medicina também é, curiosamente, a Ordem (em acumulação) Durão meteu mais uma argolada das dele.
Porque não aprende este nosso Primeiro com o Grande Guterres seu antecessor?
Primeiro tem que se concertar com os parceiros - baralhar, dar cartas e espreitar o jogo uns dos outros. E só depois se decide se se vai a jogo ou não.
Isto assim é uma "arrenega" - perde o jogo e paga a rodada.

Santana já deu


Nada perdura na politiquice à Tuga. Já nem o Santana das peixeiras é o que era.
O popular comentarista-futeboleiro que outrora foi Secretário do Estado da Cultura - numa prova evidente da identidade sócio cultural entre uma Orquestra de Câmara e o Coro "filho-da-puuuuuu....TA!!!" aos Domingos - como ninguem lhe ligava nenhuma nem queria saber dos seus milhares de sinais, "amanda-se" para a frente sozinho e diz que quer ser presidente.
- Do Guimarães ou da República? - perguntam os mais distraídos.
- De ambos. E da Associação Recreativa e Cultural dos Amigos da Rinchoa.

Todos aqueles que esperavam um terramoto noticioso de reacções e contra-reacções (ele) enganaram-se.
As televisões bem andaram à cata dos reactivos do costume. Mas até a esses já os ensinaram bem.
Moita, carrasco. Nem pio.
Pronto, Santana. Já deste.
Mas nem tudo está perdido.
Vamos lá agora a pensar no passo seguinte: na Presidência do Futebol Clube Marinhense, da Banda Filarmónica de Fernão Ferro e do Rancho Folclórico da Cruz de Pau.
E nos Amigos da Rinchoa, claro.

Apanhados com mais de 1 milhão de doses e ficam a aguardar Julgamento em Liberdade?



E um dos traficantes foi apanhado com pulseira electrónica!!!
Não é possível!
Não é possível!
Não é possível!
Então mas depois da Casa Pia, virou-se o bico ao prego???
Agora ninguem vai preso por coisa nenhuma???
1 milhão e 300 mil doses, apanhados em flagrante, e NÃO DÁ PRISÃO PREVENTIVA???
MAS O QUE É QUE É PRECISO FAZER-SE AGORA, PARA SE SER PRESO PREVENTIVAMENTE?

Conduzir em Seia sem cinto?
Estacionar em Seia e demorar mais do que um cagagésimo de segundo a tirar o tiquet?
Ter Carlos e Cruz no nome ao mesmo tempo???

Rui Teixeira: volta. Estás perdoado!

A minha filha está indignada, disseram no canal 1...



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(Jornalismo Televisivo)
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E eu telefonei-lhe logo, daqui de Seia:
- Ó Rita: então tu estás indignada e não dizes nada ao teu velho pai?
- Estou indignada? Então porquê?
- Estão a dizer que os moradores entre a Buraca e a Pontinha estão indignados com o novo traçado da IC??? e tu, que estás na Damaia, às Portas de Benfica, deixas-me saber isto pela televisão?
- Ah! Pois é! Eu essas coisas guardo-as para mim... sou muito reservada...

2.17.2004

«O nosso partido sempre foi firme (e hirto)»



Portas ataca já, antes da próxima vaga de «ataques de que o seu partido será alvo».
Curiosamente não se vê ninguem atacar o PP, em si.
Aquilo é uma coisa tão insignificante que não vale a pena ser atacado por quem quer que seja.
O que se começa a ver - e a isso se refere, de facto, o ministro - é ele próprio a ser atacado por todo o lado, e a começar de perder o tapete com que o Estado, no seu beneplácito, sempre protege as suas figuras.
E não é bem por questões políticas - aí o "rapaz" não é melhor nem pior que os outros.
É mesmo a sua vida pessoal e as antigas incursões noturnas por meandros menos aconselháveis para uma alta figura do Estado - embora na altura ainda o não fosse - que começam a ser «muito sussurradas» nos meios do costume.
Aqueles que incubam as broncas e as despoletam na sua máxima extensão, a seguir.

Não me perguntem como é que eu sei disto.
Eu pergunto é como é que toda a gente sabe disto e ainda está tudo calado...
Agora, das duas, uma: Ou ele continua a conseguir mexer os cordelinhos para distrair as atenções dos investigadores e abafar a coisa (não me refiro à palhinha, mas apenas à história propriamente dita) ou, se o não conseguir, vamos ter a maior bronca da política portuguesa desde o tempo de D. Maria, como diz Alberto João.
Escândalo para fazer do caso "Casa Pia" uma brincadeira de crianças.
Preparem-se tablóides e revistas: vai ser um ano de bichas (vacas) gordas!!!

Fiem-se em sondagens e metam-se em referendos...



... que levam mais uma banhada.
Mas alguma vez este povo se mobiliza para chegar aos 50% de participação em coisa alguma?
Já nem para as eleições normais chegaremos lá, quanto mais para referendos...
Fiem-se em sondagens que daqui a dois anos lá estaremos outra vez, cada vez com menor participação, bem entendido.

Foi Milagre!!!

Não é ao empate com o Porto, nem ao facto de termos a pior ministra das piores cadeias da europa a que me refiro.
Nem ao facto de o ministro-bicha Catherine Deneuve ainda não ter sido agarrado pela Judiciária... também, que é que se deixa apanhar pela Judiciária, nos tempos que correm? Toda a gente é avisada 48 horas antes...
Foi tão só ao facto de o povo todo de uma aldeia cujo nome não se deve repetir começar a berrar, todos à uma, que foi milagre o toxicodependente em ressaca profunda ter-se sentido mal junto da igreja.
Apesar de não ter havido qualquer indício de a caixa de esmolas ter sido arrombada, nem sequer de tal ter sido tentado, a verdade é que a inefável TVI - a verdadeira televisão dos portugueses (leia-se «do atraso perpetuado dos analfabetos portugueses») já o acusou no lettering em rodapé: LADRÃO SENTE-SE MAL AO ROUBAR A CAIXA DE ESMOLAS.
É, de facto, a televisão do povo.

Durão, onde estás? Quem te demora?


Durão, onde estás? Quem te demora?

Durão, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu refluxo em nós não caia?
Porque (triste de nós!) porque não raia
Já na Alto da Ajuda a tua aurora?

Da santa estupidez é vinda a hora
A esta parte da Europa que desmaia.
Oh! Leite... Oh! Portas, que trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!

Razão: acode ao Cherne, que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, temor disfarça em estudo.

Movam nossos grilhões a tua mão:
Derrama já o Leite, copo e tudo,
Dá um pontapé na Porta, ó Durão!


Manuel Maria Carrilho du Bocage


"d'après" un soneto do quase homónimo Manuel Maria Bocage de Setúbal (enquanto este é um Bárbaro de Guimarães), com aproximadamente o mesmo título. Se substituirmos o palavrão "Durão" (Bocage era brejeiro mas também tinha os seus limites no que se refere a obcenidades... ) pelo doce substantivo inicial: Liberdade.

3 frames depois é golo



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Apenas registar a inevitabilidade.
3 frames depois (cerca de 1/8 de segundo) será golo.
Mas não foi suficiente, pois não?

Ponta Delgada dispara em criminalidade... mas o que é que NÃO DISPARA em criminalidade?



Cada vez admiro mais estes homens que dão a cara às televisões e aos jornais desdramatizando o óbvio com um sorriso nos lábios.
Também cá temos disto em Seia.
Quanto maior a criminalidade e mais óbvia a inépcia de quem devia pugnar pela nossa segurança, mais sorriem para as câmaras numa pretensão ingénua de dar um sinal de confiança que todos nós, os cidadãos, e especialmente os que fomos assaltados repetidamente, sabemos ser completamente coosmético.
O que leva estes responsáveis a mentir descaradamente à população?
Se os índices de criminalidade disparam - também em Ponta Delgada - se toda a gente sabe que é assim, que cada vez os assaltos às lojas são mais frequentes, se toda a população o sente e diz isso mesmo absolutamente indignada frente às câmaras da televisão, porque razão mentem todos estes homens, negando o evidente, a quem lhes paga o ordenado - o povo?
A única explicação está na tentativa de preservar o lugar, de continuar uma carreira, de não ser penalizado pela hierarquia.
Mas fazem mal, estes profissionais.
Deviam exactamente EXIGIR às hierarquias MEIOS para trabalhar, em vez de camuflarem o óbvio.
Se não têm homens, devem dizê-lo claramente. Devem explicar à população que, se mais não fazem é porque não podem, porque não têm meios.
É que assim ficamos na dúvida se a vossa gigantesca ineficácia se deve à falta de meios ou a à falta de vontade de arriscar o cabedal em operações de certo risco.Mas mesmo que seja este o caso - ninguem gosta de levar um tiro - também devem dizê-lo com clareza, que é para que a população saiba definitivamente com o que conta em termos de segurança - muito pouco ou quase nada - e se precavenha em conformidade.

2.15.2004

Milícias Populares de vigilância nocturna - a solução?



Aí está o que se temia. Face à falta de resposta das polícias, a toda a hora "fintadas" pelos criminosos, os populares começam a organizar-se e a patrulhar as ruas. Começou no Norte mas rápidamente se irá espalhar por todo o país.
Nada que não nos tivessemos lembrado de fazer aqui mesmo em Seia. Há coisa de 2 anos a criminalidade era tal que os assaltos ocorriam todas as semanas. Ao contrário do que defende Pimentel no jornal de Sta Marinha é óbvio que a GNR de Seia não tem a menor hipótese de dar resposta à criminalidade crescente. Prova-o há anos a esta parte. Em 3 semanas 2 lojas de produtos regionais foram assaltadas com prejuízos superiores a 5000 contos. Na noite passada foi assaltada mais uma loja de roupas bem no centro da cidade, ao lado do Café Bola de Neve, numa rua de um só sentido, em que seria extremamente fácil barrar a fuga aos assaltantes, se fossem vistos.Quem quiser levar a cabo um assalto em Seia - e generalizadamente em todo o lado - fá-lo, e pronto.
A GNR de Seia - um subcomando de Gouveia - não tem carros patrulha nem homens em quantidade para cobrir o 2º maior concelho do distrito.
Mas também não seria necessário. Bastava que se patrulhasse bem Seia e S. Romão, onde se encontram as lojas com mercadorias de maior valor e que são, portanto, as que atraem criminosos.
Sabemos bem que não podem ser constituídas legalmente quaisquer tipos de milícias armadas, como está a acontecer no norte. Nem é disso que se trata aqui.
Mas ninguém pode impedir os cidadãos livres de defenderem os seus bens, mantendo uma vigilância nocturna - formalmernte desarmada.
Mas depois perguntamos nós: terá que ser a sociedade civil a substituir as forças para cuja manutenção e formação vai boa parte dos nossos impostos? É evidente que não.
Assim sendo, cabe às Forças da Ordem dar resposta ao sentimento geral de insegurança que volta a instalar-se na nossa cidade.
Se não... não se sabe o que pode acontecer.

Bispo admite o uso do preservativo e da pílula



Está tudo inventado!
Já tinha visto surdos a criticar compositores e cegos a opinar sobre pintura neo-impressionista.
O Pinto da Costa até já viu um porco a andar de bicicleta, mas eu ainda não tenho o background do dirigente desportivo de modo que acredito piamente que ele vê fenómenos todas as semanas, e nomeadamente antes dos jogos do FCP, que eu nem sequer imagino.
E os padres há já alguns anos que tentam timidamente opinar sobre questões de sexo, já que de Teologia estamos conversados.
Mas agora chegou a vez do Bispo.
O Bispo opina e apoia e faz 30 por uma linha sobre as questões sexuais.
Está mesmo tudo inventado.
Poprque é que não opinam sobre culinária e enologia - essas sim, verdadeiras e reconhecidas especialidades dos Bispos, em que mais de 99% são autênticas autoridades?
É por isso que este país não vai para a frente. Os especialistas de determinados assuntos só tratam do que não fazem ideia nenhuma...
ou será que fazem?
Não se sabe ao certo qual a experiência do sr Bispo nestas matérias, mas é capaz de ser útil que alguem lhe explique que não é preciso usar os dois métodos ao mesmo tempo.
E que o preservativo é para o menino e a pílula para a menina.
E as bonecas insufláveis estão em saldo até 24 de Fevereiro numa das cadeias de sex-shops pertencentes ao Banco Ambrosiano.

Maria José Morgado que sim... o nosso Major que não



- «É verdade sim senhor. Eram precisos muitos mais Dias da Cunha» (então porquê? Não basta uma denúncia? É preciso mais gente a dizer o mesmo? Quantas pessoas, já agora, são necessárias para que uma qualquer denúncia pública seja levada a sério?).
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O Major: «não senhora!». Não há problema nenhum.
Não há mais corrupção no futebol do que nas outras actividades económicas....
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Já sabíamos que, para se abraçar dignamente uma carreira militar, é preciso ter ter muita lata; perdão: coragem.
Mas tanta?
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Safa!!!!

PROIBIR! PROIBIR! PROIBIR!



O governo Ferreira Leite - Portas deve ter interiorizado que a única coisa a fazer a este povo é proibi-lo. Nada mais consegue fazer.
E depois, insultando a nossa inteligência, diz que são medidas de sensibilização para...
Desde quando uma proibição é uma medida de sensibilização?
Exactamente por reconhecer que não consegue sensibilizar ninguém é que salta para a proibição.
Como um pai que não consegue educar convenientemente um filho e, por isso, arreia-lhe!
É uma fraqueza do governo, como tantas outras.
Enquanto distrai o povo com estas discussões da treta, o país continua a afundar-se na sua profunda ignorância e má sina.
Só pode ser má sina, porque com tanta gente que já foi governo e isto está cada vez pior, acabo por ter que concluir que este país está embruxado.
Agora o governo proíbe-nos de beber nas auto-estradas, nas universidades e de fumar no trabalho. Acho que ainda se pode beber no trabalho e fumar nas auto-estradas e nas universidades.
É ridículo.
Mas que alcance terão estas medidas?
Mas alguém bebe nas auto-estradas? É significativo, isso? Eu não vejo nenhum condutor (há anos) beber uma bojeca nas áreas de serviço. O país está mais que sensibilizado, mas a custo de metade da população já ter ficado sem carta, de que não pode beber quando conduz.
Não é preciso fazer do povo mais burro do que o que ele é.
Seguramente que no governo se deve beber bastante e fumar mais ainda, para que não haja uma cabeça pensadora que consiga fazer alguma coisa senão proibir.
E se calhar este povo até o merece.
A tudo se cala, tudo aceita, de maneira que o governo até é capaz de ter razão.
Por exemplo: No princípio do mês alvitrei que os combustíveis iam aumentar subrepticiamente todos os meses. Eles aí estão. A pretexto ora de uma coisa, ora de outra, que o povinho quer é que lhe cantem histórias.
E o pão? Que era ilegal a subida!!! - disse-o claramente o governo. Algum padeiro baixou o pão? Nenhum. Tudo se calou e pagou 35% a mais quando devia ter pago 2 ou 3%
O Português merece mesmo tudo o que lhe acontece, porque a nada reage.
Para nada tem nervo a não ser para a futebolada. Para isso, sim!
Pagamos tudo ao mesmo preço ou até mais caro do que na maioria dos países da Europa e ganhamos um terço! Ou um quarto! Ou um quinto, se nos compararmos aos Nórdicos. Ganhamos (salário médio) menos de metade dos espanhóis
O Portuga já está proibido de se desenvolver, de se educar, de comer bem, de ter boa saúde, cultura, e habitação condigna.
Agora, depois de o proibirem de fumar e de beber só falta proibirem-no de...
quê?

Querem acabar com o álcool nas Universidades?



Então e depois como é que os Reitores arranjam dinheiro para as fotocópias piratas das sebentas?
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Se há que haver contenção, que se dispensense aquilo de que os estudantes menos precisam: os professores.
Já poupam bués...

QUE HORROR!... Não me digam que há mais alguma coisa na Casa Pia para além das vítimas?



Não explicam as coisas direitinho às pessoas, depois dá isto.
A senhora pensava que ser provedora da Casa Pia era aquela pessoa que dava muitos abraços às criancinhas e lhes agarrava nas mãos e conversava muuuuuuuito tempo com elas e depois fazia-lhes uma festinha e prontos.
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Alguém alguma vez lhe disse que ali também há trabalhadores com carreiras e que têm que levar pão para casa?
Que é lá isso?
Nem ela aceitava se soubesse... ora essa!

Este tira fotografias aos carros



O Presidente da Associação dos Cidadãos Automobilizados passa a vida a tirar fotografias aos carros oficiais mal estacionados. Depois manda-as para as entidades oficiais que, claro, ficam chateadíssimas com ele.
Eu sou contra esta associação dos cidadãos automobilizados.
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Não há direito que se transformem cidadãos em carros.

Figueiredo Lopes na Rusga



O Ministro lá se aguentou, visivelmente ensonado, até às 2 (costuma deitar-se à uma) a acompanhar a rusga.
Diz que sabe mais da noite pelos filhos do que por experiência própria.
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Ontem não se encontrou com eles. Os espertalhões só saíram para a «Náite» depois do pai ir para a cama.

Dias da Cunha deita-lhes a língua de fora (literalmente!)



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Dias da Cunha entornou o caldo: «o sistema é aquele que toda a gente sabe: O nosso Major e o sr Pinto da Costa», diz ele.
Não acredito...

Está confirmado: Teixeira ficou à espera que Bibi escrevesse a carta



A única coisa que Teixeira podia alegar, para continuar a manter Cruz na cadeia, - dadas as malas de documentos apresentados e já que teve que libertar os outros todos - era o aparecimento de factos novos.
Como não os havia, tiveram que se arranjar.
Sabe-se agora que foi no dia 6 que a carta de Bibi foi recebida por Teixeira que, de imediato, despachou em desfavor de Cruz. Como o relatório tem 100 páginas e o homem não consegue escrever um documento desses, mesmo que tivesse tudo de cor, em algumas horas, aí está a resposta:
Estava tudo preparadinho à espera da carta.
Agora o que terá levado Silvino a demorar 1 semana a escrever uma simples carta é que resta saber.
Ou talvez não.
Sabe-se (Tal & Qual, 24 Horas, Correio da Manhã, por exemplo) que Silvino anda debaixo de Xanaxes há 1 ano e 2 meses e que quando acorda nunca sabe quem é nem onde está. Só passado largas horas as suas frases começam a fazer sentido.
Será?
Se for, a explicação está aí.

2.11.2004

Dopping no estádio? A não perder às 23 horas na Sic Notícias



Este documentário vai deixar pistas - digo mais: vai DIZER descaradamente que a principal razão para as mortes e ataques nos estádios se deve às quantidades industriais de anabolizantes e nandrulonas que os jogadores metem no corpo durante anos e anos.
Todos o suspeitamos.
Mas vai ser a primeira vez que haverá coragem para o dizer a milhões de pessoas (o documentário está a passar em quase todos os países da Europa).
A não perder.

P.S.: Para os fanáticos da bola: por entre a baba e o ranho que largais de cada vez que morre um atleta no cumprimento do seu dever, pensai por um momento o que terá levado a esse desfecho e acima de tudo: porque é que nunca se chega a saber o que os vitimou (autópsias inconclusivas).

Vamos lá a ver se a Assembleia da República TAMBÉM aprova um voto de pesar por ISTO



O drama da morte de uma criança de dois anos em Aviz será tão grande como o da morte de um futebolista em campo?
Não.
As perdas de vidas são todas para lamentar, mas umas parecem ser MAIS para lamentar que outras. E isso revolta qualquer cidadão ainda não totalmente estúpidificado pela nacional futeboleirite aguda que a muitos portugueses tráz adormecidos.
Enquanto dedicam as suas vidas ao futebol - e estão no seu direito, não há dúvida - passa-lhes rigorosamente tudo ao lado: os valores, a cultura, o estudo, a moral, as prioridades, a justiça.
Neste caso, para fazer uma macabra comparação (mas parece que nem com este tratamento de choque a esmagadora maioria dos portugueses acorda da sua decana letargia), era preciso que morressem mais de mil crianças de 2 anos para que uma seguradora pagasse a todas as famílias o que esta vai pagar só à família do jogador.
É apenas um indicador, mas que diz quase tudo, numa sociedade onde as únicas coisas que se valorizam é o dinheiro e o orgulho de se ser estúpido.
Mil crianças não valem um futebolista!
Incrível!
E porquê? Porque os advogados da seguradora não "oferecerão", como base negocial, mais do que 12.500 euros, se lá chegarem.
E não chegam lá.
quem já teve perdas na família sabe bem do que estou a falar.
Qualquer profissional de seguros sabe bem que é isto mesmo que se paga na prática, e passados anos...
Esta é a realidade, por muito que vos custe.
Continuem a chorar pelo Fahér e esqueçam as milhares de criancinhas que morrem, todos os anos, vítimas de um subdesenvolvimento destes.

Carlos Cruz não tem hipóteses com este povo


Cada dia que passa mais me convenço que Rui Teixeira está a prestar o melhor serviço à Justiça Portuguesa que alguém, isoladamente, conseguiu.
O povo está todo viradinho contra o Carlos. O apresentador tem sobre si o mais primário ódio colectivo alguma vez demonstrado por um povo de brandos costumes como o nosso. Ainda hoje de manhã, em conversa, alguém me dizia coisas do género:
«espero bem que lá fique - em prisão preventiva - 2 anos ou mais. Pelo menos, esse tempo já ninguém lhe tira!» Ou então:
«mesmo antes disto da pedofilia nunca fui com a cara dele. Acho muito bem que esteja preso!»
E ainda: «O Herman, não. Mesmo que seja culpado não deve ir dentro. É o maior pintas de Portugal!»
Afirmações como esta ouvem-se por todo o lado.
O povo está cego contra Carlos Cruz.
Eis algumas das convicções gerais:
1 - Ninguém sabe que o único juiz que até hoje manteve o Carlos na prisão foi o Rui Teixeira. Pensam que «um colectivo de juízes» também o manteve lá.
2 - Concluem que: se ele lá está há tanto tempo e agora continua lá, por algum motivo é.
3 - Como ninguém faz a mínima ideia dos trâmites processuais, nem quer fazer, poucos sabem que a partir de agora se entra na fase da Instrução e que Rui Teixeira deixará definitivamente o processo.
4 -Vão pensar que foi afastado.
Portanto:
a) Se Carlos Cruz for libertado, o povo vai concluir que os maiores ganham sempre.
b) Se continuar preso, vai-se concluir que Justiça está a ser feita, porque se lá está há tanto tempo é porque «merece».
Não queria estar na pele de Sá Fernandes.
De facto Carlos Cruz já perdeu tudo.
Mesmo que seja totalmente absolvido, está publicamente condenado e a sua carreira em Portugal, de facto, acabou.
Resta-lhe o Brasil...

Histórias da noite Senense

Brincadeiras do... pneu


Um grupo de cerca de 15 alunos de um estabelecimento de ensino superior em Seia divertia-se, altas horas da madrugada da sexta feira passada, a brincar com um pneu de um tractor quando subitamente lhe perdem o controle.
A roda embate com toda a violência num reclame luminoso da Electromecânica Ideal de Seia, danificando-o.
O prejuízo ultrapassa os 1500 Euros, mas os jovens ainda tiveram muita sorte. Se não estivesse lá o letreiro, a roda teria destruído a entrada principal do stand, entrando por ali dentro com prejuízos bem maiores.
«Se apanhasse um carro amassava-o todo. O pneu pesa mais de 70 quilos!» - referiu o guarda-nocturno da Electromecânica
Caros estudantes: aquilo são lá horas de se brincar com pneus?
Depois de faltarem às aulas durante o dia e de fecharem os bares à noite, porque não vão até casa, descansar um pouco?

Teixeira não fala


Mas já tem idade para isso...
Vejamos:
Aos 11 meses balbuciam.
Aos 2 anos já dizem Papá e Mamã e Titi.
Aos 3 anos já conseguem dizer: «é u-ma au-tên-ti-ca po-uca ver-go-nha os di-ri-gen-tes do Be-nfi-ca te-rem con-vi-da-do o Rei-nal-do Te-les pa-ra ir be-ber um co-po no dia da ho-me-na-gem ao Fa-ér»...


Porque não fala, ainda, Teixeira?

Como te atreves tu, pequeno mortal Sá Fernandes, a criticar-nos a nós, Deuses Juizes?

Mas depois ouvem-se as divindades e não se notam os efeitos de eco naquelas vozes normalíssimas. Nem sequer se ouve uma voz de respeito, como a de Darth Vader, ao menos. James Earl-Jones devia estar ocupado, ou então a convicção dos pretensos deuses de que o são mesmo já é tal, que interiorizaram que nem precisam de efeitos especiais para o parecerem aos olhos dos comuns mortais.

Engano. Precisam, e de muitos. Senão, tal como aconteceu com aquele rei que afinal ia nu, estas convencidas divindades ficam com menos "FORCE" do que os cromos dos santinhos.

2.09.2004

Fórum de Seia



Está a organizar-se um movimento de cidadãos apartidários preocupados com o déficit de debate democrático existente em Seia e com a consequente mediocridade instalada na vida política da cidade.

Porque os partidos políticos, enquanto estruturas rígidas de auto-sustentação, fecham-se em si mesmos para manter a representatividade do poder num pequeno grupo de indivíduos (em Seia, apenas algumas dezenas no caso dos dois maiores partidos), indivíduos esses que, especialmente nos últimos anos, não protagonizaram qualquer ideia ou acção capaz de os legitimar enquanto candidatos à administração da Polis.

Será a verdadeira pedrada no charco no marasmo instituído no meio político senense?

Artigo completo na próxima edição do Porta da Estrela e depois... desenvolveremos e debateremos também aqui.