2.17.2004

«O nosso partido sempre foi firme (e hirto)»



Portas ataca já, antes da próxima vaga de «ataques de que o seu partido será alvo».
Curiosamente não se vê ninguem atacar o PP, em si.
Aquilo é uma coisa tão insignificante que não vale a pena ser atacado por quem quer que seja.
O que se começa a ver - e a isso se refere, de facto, o ministro - é ele próprio a ser atacado por todo o lado, e a começar de perder o tapete com que o Estado, no seu beneplácito, sempre protege as suas figuras.
E não é bem por questões políticas - aí o "rapaz" não é melhor nem pior que os outros.
É mesmo a sua vida pessoal e as antigas incursões noturnas por meandros menos aconselháveis para uma alta figura do Estado - embora na altura ainda o não fosse - que começam a ser «muito sussurradas» nos meios do costume.
Aqueles que incubam as broncas e as despoletam na sua máxima extensão, a seguir.

Não me perguntem como é que eu sei disto.
Eu pergunto é como é que toda a gente sabe disto e ainda está tudo calado...
Agora, das duas, uma: Ou ele continua a conseguir mexer os cordelinhos para distrair as atenções dos investigadores e abafar a coisa (não me refiro à palhinha, mas apenas à história propriamente dita) ou, se o não conseguir, vamos ter a maior bronca da política portuguesa desde o tempo de D. Maria, como diz Alberto João.
Escândalo para fazer do caso "Casa Pia" uma brincadeira de crianças.
Preparem-se tablóides e revistas: vai ser um ano de bichas (vacas) gordas!!!

Sem comentários: