10.19.2012

O povo mais pobre paga os impostos mais altos da Europa!


Campeões da Europa em impostos indirectos!
Os portugueses são extorquidos em 57 MIL milhões / ano... para que a classe política possa manter os cartões de crédito Gold e os A5 e os mercedes e os BMW de 80 mil cada um, e poderem perdoar a quem se abotoou com o buraco de 9 mil milhões do BPN.
Mas o melhor de tudo isto é que o povo português é de longe o mais pobre da europa desenvolvida.
Portanto: os mais pobres passam fome para poderem manter a classe política mais rica, imoral e ladra da europa.

10.17.2012

Já que o pontapé na bola é o único desígnio nacional...

Parecia-me bem que não fosse um analfabeto a comandar a equipa.

É que perder duas vezes seguidas da mesma forma, com golos marcados da mesma forma, por erros cometidos da mesma forma  e não conseguir recuperar com uma equipa que vale 50 vezes a da equipa que nos ganha da mesma forma que a anterior e num prazo de uma semana... parece-me simplesmente estúpido demais.

10.16.2012

O SAQUE MISERÁVEL - MAIS UM! - que se pretende fazer aos portugueses!



Não será conseguido. Os portugueses não têm capacidade para continuar a ser roubados por um estado que se demite das suas obrigações e responsabilidades. Saúde Pública não há. Justiça só para os ricos, a Escola também. Reformas - que são dívida pública - roubadas. Ordenados aos funcionários públicos também e já vamos em 3!
Com este IRS vai-se roubar mais meio ordenado por mês e mais um ao fim do ano. Este eu tenho a certeza que ninguem vai pagar.
IMI a mesma coisa. Vai subir para o dobro em 3 anos se ninguém parar isto.
àgua e electricidade vão disparar. Combusrtíveis subirão mais de 20% se ninguem puser cobro a isto.

A frase de força é mesmo esta: "se ninguém puser cobro a isto".

Quem delapidou este país que PAGUE o que ROUBOU.

Alguem vai ter que pôr MESMO cobro a isto!

Passos tinha razão: há jovens licenciados que DEVEM MESMO emigrar!



Gaspar está a retribuir a generosíssima educação que Portugal lhe pagou.

Eu abdico já da minha parte.
Gaspar: não te preocupes. Não me deves nada! Podes voltar para Bruxelas. Obrigado por tudo. Se precisares de alguma coisa é só ligar. Eu levo-te lá o que precisares, para não teres o incómodo de ter que cá voltar outra vez.

Abertura da época oficial dos motins em Portugal


Bem vindos à Grécia Portuguesa!


Tal como se previa em todo o lado, os motins espontâneos em Portugal iniciaram-se oficialmente ontem.
Janelas da AR e de carrinhas da polícia foram partidas. Automóveis foram vandalizados.
Este foi o primeiro verdadeiro motim, ao qual se seguirão dezenas... centenas nas próximas semanas e meses.
Portugal não terá governo nem ordem pública dentro de meio ano, na melhor das hipóteses.
Duvido que alguns ministros cheguem ao Natal temendo pela sua própria integridade física.
Vamos lá a ver se um povo que todos consideramos manso mas que se revoltou mais de 50 vezes desde meados do sec 19 até aos anos 30 continuará manso e resignado.
Eu, desde 7 de Setembro último, data do anúncio da TSU, acredito que não.

10.13.2012

Ranking das Escolas Básicas (9º ano) do Distrito


Dr Guilherme Correia de Carvalho em 6º (308º nacional),
Abranches Ferrão em 13º (507º nacional),
Dr Reis Leitão em Loriga em 18º (684º nacional)
Tourais / Paranhos em 21º (946º nacional)
Evaristo Nogueira 27º (1103º nacional)

Num Universo de 1330 escolas Só as duas primeiras se encontram acima da média.
A Escola Dr Reis Leitão encontra-se na linha de água. Apenas 19 números abaixo da média.
As restantes duas claramente negativas.



Pela primeira vez cruzaram-se os dados: resultados versus nivel de carência económica e escolaridade dos Pais. E concluiu-se o que se esperava. 

Crianças filhas de gente rica e leterada tiram boas notas. Crianças filhas de gente pobre e com o 6º ano de escolaridade (e muitas vezes apenas o 4º!) tiram más notas. 
São estudos importantes - não pelas suas óbvias conclusões - mas para que a partir de agora nenhum demagogo ponha estas verdades de La Palice em causa. 
Agora atenção: estes são resultados APENAS dos exames de Português e Matemática. As restantes disciplinas continuam ser ter qualquer avaliação externa apesar das "ameaças" de Nuno Crato. Inexplicavelmente. 
Se os alunos estudam 10 disciplinas - Português, Língua Estrangeira, História, Geografia, Matemática, Ciências Físico Químicas, Ciências Naturais, Educação visual e Tecnológica, Educação Musical, Educação Física... porque é que apenas são avaliados externamente a Matemática e a Português?

Ranking das Escolas: Secundária de Seia acima da média nacional



Escola Secundária de Seia em 3º Lugar no distrito e acima da média da tabela nacional
A nível de escolas com mais de 100 provas está em nº 214 em 492 escolas. 

Nas primeiras 43%. 
Se contarmos todas as escolas está em nº 310 em 615. 
A meio da tabela.

Só a mãe do último acertou...


10.12.2012

Será que o Tribunal Constitucional sabe o que quer dizer INALIENÁVEIS?



 


Quer dizer que os patifes que delapidaram este país e os seus actuais gestores de falência vão ter que DEVOLVER TODOS OS SUBSÍDIOS ROUBADOS - e não apenas - RETOMAR o pagamento esquecendo o que se roubou.
 
Não vejo ninguém a falar nisso. Mas a lei é bem clara e enquanto a não mudarem terão que a cumprir.

Seia - a capital do balão


Cartoon para o Nova Guarda em Agosto do ano passado.
É assim Seia desde 2001

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10.11.2012

OBRIGATÓRIO LER:
"Balões" da GNR avariados? Em Seia até os abstémios acusam álcool!

Na próxima semana irá prestar depoimento no Tribunal de Seia um condutor abstémio há 20 anos que foi fiscalizado e acusou um nível de alcoolémia significativo.


Como é que isto é possível?

Há muito que se ouvem histórias aqui em Seia sobre condutores que, no decurso de uma fiscalização e apesar de jurarem a pés juntos que não beberam ou que beberam muito pouco, a verdade é que nos "balões" aparecem valores altíssimos.
O cúmulo é o caso de condutores abstémios há vários anos que acusaram álcool... e não foi pouco!

O que é que se passa em Seia, afinal?


Das duas uma: ou os aparelhos a uso estão mal calibrados ou têm excesso de uso. 

Os aparelhos têm que ser calibrados anualmente e muitas vezes essas datas não são cumpridas, como já se verificou em processos que chegaram aos Tribunais por todo o país.
Mas mesmo que estejam dentro do prazo de validade anual entre aferições - e tal como acontece com  todos os equipamentos electrónicos que se destinam a aferir valores rigorosos - essa aferição é feita por intermédio de conversores analógico-digitais que têm um determinado número de utilizações previstas / ano. Se realizarem o dobro ou o triplo das fiscalizações para as quais o aparelho foi desenhado, o CMOS que recolhe o ar expirado pode degradar-se muito rapidamente, tal como acontece com as máquinas fotográficas, de filmar, ou outros aparelhos que usem conversores analógico-digitais idênticos.

Vamos lá a saber: como funcionam os "balões"?


No Caso dos detectores de corpos cetónicos (vulgo "balões") usados pela GNR, os aparelhos não detectam álcool mas sim CETONA que resulta do efeito da queima da gordura pelo fígado. 
A concentração de corpos cetónicos no ar expirado é que é a única variável medida e não qualquer concentração de álcool no sangue que não poderia ser medida por métodos não invasivos.

Esses corpos cetónicos são o resultado da queima de acúcares e gorduras pelo fígado como consequência da ingestão de álcool mas também de vários outros factores como a ingestão de medicamentos (nomeadamente antidepressivos), dietas ou jejuns prolongados.

Por isso é comum ouvir-se dizer que um determinado condutor "acusou" álcool logo de manhã e naturalmente garantia não ter ingerido qualquer bebida alcoólica nessa manhã.
O comentário brejeiro salta logo: "pois não! Ainda foi o de ontem!"
Mas isso também não é assim.

O corpo humano de um adulto metaboliza em média apenas o equivalente a 0,1g/ litro de sangue por hora, pelo que não adianta a ninguém tentar ganhar tempo durante uma fiscalização.
Mas se o condutor, depois de uma tarde de copos, vai para casa, o que resta da noite e o sono (8-10 horas) é suficiente para fazer baixar de 0,8 a 1,0 g/l.
Se de manhã ainda acusa mais de 0,5 g/l, o condutor teria que se ter deitado com uma valente carraspana! E naturalmente não estaria em condições de conduzir logo na manhã seguinte.
Portanto trata-se de um mito que importa desmistificar.

Então se não bebeu porque é que "acusa"?


Sem falar na possível ingestão de medicamentos "fortes" como anti-depressivos ou "aspiradores de gorduras" tão em moda hoje em dia  e que podem confundir em muito os valores lidos, basta que o condutor não tenha jantado no dia anterior nem tomado o pequeno almoço nessa manhã e já vai de certeza acusar corpos cetónicos no ar expirado, que o balão "confunde" com a ingestão de álcool.  E não é.

De facto, pessoas em dietas prolongadas ou rigorosas, como a dieta de Atkins, ou em jejum prolongado também apresentam corpos cetónicos no hálito em virtude da ausência de hidratos de carbono provocados pela dieta. Em consequência dessa dieta ou jejum drástico, o organismo também queima gordura.
O ar exarado dos pulmões contém esse sub-produto da queima da gordura pelo fígado (cetona) e os "balões" da GNR o que fazem é apenas quantificar a concentração desses corpos cetónicos no ar expirado
Os "balões" detectam a presença desses corpos cetónicos nos seus conversores CMOS analógico-digitais (idênticos aos que usam as máquinas fotográficas digitais para medir a luminosidade ou os microfones digitais para processar o som) e convertem essas concentrações - através de um algoritmo previamente programado na memória interna do microprocessador neles existente (EPROM) - num equivalente expectável de concentração de álcool no sangue.

Poucas coisas se imagina menos fiáveis do que este sistema. Basta uma alteração no algoritmo de conversão - que qualquer programador saberá inserir inclusivé através do próprio teclado - para que os valores que apareçam no visor indiquem o que se quiser. 
Mas parece que ainda não há outro sistema melhor. Pelo menos foi este o sistema que a GNR e a PSP compraram.

EXCESSO DE USO por excesso de zelo


Mas nem é preciso imaginar-se uma situação tão sofisticada. Basta que o CMOS do aparelho tenha tido um uso mais intensivo do que aquele para o qual foi produzido para que os valores que nos aparecem no visor se tornem pouco fiáveis e até mesmo aberrantes.
Numa aproximação que parece mais humorística do que real, digamos que a partir de uma certa frequência de utilização, o CMOS do balão começa a ser pouco fiável porque começa a confundir a cetona que está a receber naquele momento com os resíduos que naturalmente reteve das milhares de colheitas (sopros) que já fez. E com os quais foi milhares de vezes bombardeado.
É como se estivéssemos a soprar em cima do sopro residual dos outros.

O CMOS ganha "vício" como acontece com uma máquina fotográfica que tire muitas fotos ao sol. Ao fim de um determinado nr de exposições e por mais que se desligue a máquina e volte a ligar, um "sol" ficará sempre presente em qualquer foto que tiremos a seguir. 
Dizemos que o CMOS queimou. O mesmo acontece com qualquer tipo de conversor analógico-digital que tenha um uso muito acima do previsto e para o qual foi desenhado. 
O mesmo também acontece, temporariamente, com a nossa retina quando fixamos um objecto muito brilhante. Nem precisa de ser o sol. Basta uma luz forte à noite. Fechamos os olhos e a luz fica lá durante vários minutos. Felizmente não para sempre porque nós temos o BOM SENSO de não olhar fixamente nem durante muito tempo para esses objectos. Ou seja: nós involuntariamente fechamos os olhos e POUPAMOS a nossa retina. 
Acontece que a GNR de Seia não poupa a "retina" dos balões!

Acontece que em Seia, como todos sabemos, não há um só dia em que a GNR não faça operações stop e não mande soprar os condutores. Desde, pelo menos, 2001.
O que se questiona é: qual é a fiabilidade de um aparelho que sofre uso contínuo?

Mas mais: é frequente ouvir-se dizer que o detector quantitativo (para a realização da contra-prova, por exemplo) que deveria estar num determinado posto da GNR está avariado ou em manutenção. 

Pergunta-se: avariam assim tantas vezes estes aparelhos? 
E a resposta é: CLARO que SIM! 
Avariam devido ao excesso de uso
A partir de um determinado uso, mesmo dentro da validade da manutenção, a depuração inicial do aparelho deixa de fazer o reset do sistema. Então a conversão deixa de ser fiável e podem aparecer números totalmente disparatados.

Na próxima semana irá prestar depoimento no Tribunal de Seia um condutor abstémio há 20 anos que foi fiscalizado e acusou um nível de alcoolémia significativo.

De muitos mais casos há notícia pública e eu aqui apelo a que o leitor que tenha conhecimento de casos destes, em que condutores garantem que não beberam ou que beberam quantidades insignificantes (1-2 cervejas) e "acusaram" uma taxa de alcoolemia significativa, os traga ao debate público.
Se não quiserem publicá-los por medo de represálias da GNR - há imensos casos destes, vá-se lá saber porquê! - enviem o vosso caso para o meu email e eu garanto confidencialidade.


Ainda mais agora que o governo quer reduzir a taxa de alcoolemia permitida para 0,2 g/l.
Se os aparelhos não estiverem bem calibrados, uma simples mini já será o suficiente para contra-ordenação quando, para uma constituição de um homem adulto normal, seriam precisas 5 minis para lá chegar.

Todos temos que fazer alguma coisa para que esta situação irregular seja corrigida. Há dezenas de condutores que garantem que não beberam e pagaram multas e ficaram inibidos de conduzir durante meses.
O leitor pode ser o próximo.
É imperioso e da mais elementar justiça acabar com estes erros grosseiros.


E qual o impacto para a economia local desta lei seca?
Ruinoso para restaurantes, bares e discotecas. Que aliás em Seia nunca singraram exactamente pelo cerco de que sempre foram alvo.

E ruinoso para o turismo de uma forma geral. 
É muito comentado o caso caricato de um casal do Norte que veio casar aqui a Seia e ficaram os 2 noivos sem carta! 
Foi a prenda de casamento da GNR que se colocou à saída da quinta e - como é de esperar - conseguiu dezenas de contra-ordenações.
O estado agradece o dinheiro assim obtido.
A economia local é arruinada. 
Imagine-se a publicidade que estas centenas de pessoas vão fazer para as suas terras e junto dos seus círculos de amigos sobre este inacreditável CERCO que há mais de uma década a GNR tem mantido a Seia!...

Os jovens são forçados a ir para Oliveira e Viseu para se divertirem aos fins de semana à noite. Porquê? Porque nessas cidades impera o bom senso e ninguém os aborda sistematicamente à saída dos bares e casas nocturnas. Ninguém os manda soprar no balão. 
Muitos acidentes  e algumas mortes já ocorreram nessas viagens de regresso. Essas mortes deviam, em minha opinião, ser contabilizadas como "Mortes por excesso de zelo". Se não existisse esse cerco colossal que se verifica há mais de uma década a Seia, os jovens senenses que morreram nesses acidentes poderiam ter sido salvos. Poderiam ter ficado por Seia. 
E estariam vivos.  
Esta é uma estúpida subversão do princípio da segurança rodoviária.





É duro dizê-lo mas alguém tem que o fazer.

Mas porque é que só em Seia existe este cerco diário?

Porque é que há residentes em Lisboa, Porto, Coimbra... que só sopram à chegada a Seia? Passam por Coimbra, Viseu, Porto, Nelas, Oliveira e vêm soprar à rotunda do Pingo Doce?

A resposta está, em grande parte, no excerto do Diário da República que publico no fim deste texto: 
O Tenente Coronel aqui nomeado era Alferes antes de chegar a Seia.
Em 6 anos foi promovido a Capitão e Major. E agora é já Tenente Coronel embora aqui na atribuição desta medalha ainda figure como Major. Não sei porquê.
Vários louvores e medalhas por serviços distintos prestados. Muitas promoções. Basta consultar o seu nome na net e contabilizar o nr de entradas em que se referem as suas várias promoções.
Essa brilhante carreira foi conseguida à custa de ter transformado Seia na Campeã da Criminalidade em 2 dos 5 anos em que cá esteve. Tivemos inclusive honras televisivas por esse grande Feito!

Mas então ... quais foram os milhares de crimes resolvidos sob o comando deste brilhante militar? 
Roubos? Assaltos? Homicídios? Vandalismo?
Não. Apenas crimes por condução sob o efeito do álcool. 

Como eu escrevi num jornal local na altura: 
"Quem estende uma rede a toda a largura do rio, 24 horas por dia, tem que fatalmente apanhar muito mais peixe do que quem pesca, esporadicamente, à linha."
Todas as segundas feiras o tribunal enchia com 10, 20 e 30 pessoas que tinham sido fiscalizadas no fim de semana.


Espero que a partir deste caso absurdo da detenção do condutor abstémio, a GNR seja forçada a fazer manutenção aos seus aparelhos mais periodicamente.


10.10.2012

2 militares da GNR mortos em acidente provocado por carrinha roubada



É o cúmulo do sarcasmo.
Num país em que todos os anos nos dizem que a criminalidade baixa mas em que todos vêem que ela se multiplica às nossas portas, um condutor de uma carrinha roubada precipita-se sobre um veículo ligeiro da GNR que se encontrava a sinalizar um incêndio em Belmonte.
Surreal!

Há várias questões que se levantariam imediatamente.
Eu, por respeito às vítimas, não as coloco aqui para já.

10.09.2012

E se a barragem da Lagoa Comprida colapsasse? PARTE V - Geometria do funil colector

Eis o funil colector visto de frente. Trata-se de um colector de todas as águas e um acelerador brutal das mesmas. Seja qual for o colapso tudo chegará aqui excepto uma remota possibilidade se o desmoronamento se efectuar no paredão Norte (virado ao Covão do Curral e ao Sabugueiro). Quer se trate do percurso 1, 2, 3 ou 4, 100% da água virá parar ao fundo do funil, ao ponto de convergência das linhas a vermelho. 


Tudo vai depender, portanto, da concentração temporal da massa nesse ponto. Ou seja: da velocidade com que a água se precipita e se espraia por todo o planalto de cerca de 400 metros antes do acelerador. Se o rombo for pequeno e se mantiver pequeno durante alguns minutos, haverá tempo para a água inicial se ir escoando. E se um desmoronamento final puder ser atrasado de alguns minutos isso pode ser fundamental para uma grande redução dos estragos a verificar a jusante.


No entanto, no caso de um desmoronamento simultâneo do paredão central, com toda a massa a precipitar-se simultaneamente encosta abaixo, as consequências seriam demolidoras para as localidades a jusante. Durante o dia de hoje estudaremos os cenários 2 e 3.
Nota: infelizmente o texto complementear que aqui coloquei há 2 dias não ficou gravado. Não sei porquê.
Durante o fim de semana concluirei este estudo.
Com todos os cenários possíveis


10.08.2012

A barragem da Lagoa Comprida é absolutamente segura. Mas... azares acontecem. É preciso prevenir as suas consequências

Convém explicar isto antes que se faça alarme.
A barragem é seguríssima. Por factores internos não irá abaixo.
Não está é livre de sofrer um terramoto, por exemplo. E é por isso que decidi começar este estudo.
O que acontecerá à agua libertada em caso de colapso da estrutura?

Informar também que a barragem é monitorizada a cada 2 anos pelo organismo oficial que se ocupa da manutenção de estruturas deste tipo e pelo LNETI. Informação do eng Pinto de Sousa a quem agradeço a colaboração.
Relativamente a sobrecapacidade, há 3 sistemas de descarga e de alívio de pressão. A barragem possui o sistema de lâmina livre que descarrega o excesso automaticamente. A lâmina está situada no paredão Oeste.
Para além disso, pode descarregar através da central. E existe um 3º sistema - um tubo ladrão que passa por debaixo da estrada e que pode ser aberto em caso de sobrecarga súbita.

Portanto a barragem está em excelente estado e, se nada acontecer, assim continuará por mais uma centena de anos, pelo menos.

Mas como o seguro morreu de velho e não é descabido desenhar um plano de protecção para as populações a juzante da barragem, eu continuarei a estudar por minha conta e risco os vários cenários possíveis após um colapso provocado por factores externos.

E se a barragem da Lagoa Comprida colapsasse? PARTE IV
O Funil Fatal


Chamo-lhe o Funil Fatal porque fatalmente será o colector natural de TODAS - repito: TODAS as águas provenientes de um desmoronamento dê-se ele onde se der e porque, para além disso, no caso de tal ocorrer será este "funil" o principal responsável pelas fatalidades que ocorrerão a juzante.

Este funil mais não é que o inicio de um glaciar ou até talvez o prolongamento do glaciar da Lagoa Comprida.
Estima-se que a Serra tenha cerca de 20 milhões de anos mas a ultima glaciação ocorreu apenas há 10 mil e o degelo que lhe sucedeu está bem vincado em toda esta região.
Simultaneamente a Serra terá sofrido alterações morfológicas muito importantes nos últimos milénios (10? 20?) com o abatimento de largas porções de solo motivado por um mega-terramoto ou uma sequência de sismos de grandes proporções. Pelo menos é isto o que se pensa que deva ter ocorrido. O Covão do Curral e o abatimento que se lhe segue são desta teoria fortes evidências.

Este funil de grande inclinação não só colectará todas as águas, canalizando-as pelo mesmo glaciar e vale subsequente, como ainda por cima as acelerará dramaticamente dada a sua íngreme inclinação e ausência de obstáculos à passagem da massa líquida..
No caso de uma rotura de grandes dimensões, este funil concentrará toda a massa dispersa e actuará como uma fisga, lançando milhões de toneladas em altíssima velocidade encosta abaixo durante cerca de 3 kms, quase em queda livre.
As consequências seriam catastróficas. Em segundos poderiam desaparecer aldeias e vilas inteiras. Nenhum sobrevivente.
Claro que me refiro à Sra do Desterro, Vila Cova (excepto a parte alta), Sandomil (toda a zona ribeirinha), e por aí fora dentro do concelho de Oliveira do Hospital.

Mas existe uma forte possibilidade de parte significativa da massa de água ser projectada também sobre S. Romão a velocidades inacreditáveis e praticamente "caindo-lhe" em cima.
Imaginem milhares de toneladas de água a voar sobre as encostas em vez de as descer (só por força da velocidade lá chegaria porque as águas teriam que subir um obstáculo considerável).
Seria uma pequena parte, nem 5% do total, mas a quantidade de movimento que esse "martelo voador" traria esmagaria qualquer construção humana que atingisse.
Se assim acontecer, parte dela chegará a Seia. A menor velocidade, mas ainda assim a esmagar literalmente tudo onde caia.
Este cenário é, ainda assim, bastante remoto. Para ocorrer teriam que se verificar várias coicidências simultaneamente, como o colapso de todo o paredão frontal simultaneamente. E apenas esse.

Amanhã estudaremos estas possibilidades com gráficos e mapas detalhados.

10.07.2012

E se a barragem da Lagoa Comprida colapsasse? PARTE III


3º - 5 Possibilidades de colapso

Na foto acima estão esquematicamente representadas as 5 hipóteses de colapso natural. Como veremos adiante, mesmo em caso de ataque terrorista os efeitos do colapso artificial reduzir-se-ão, em poucos segundos, a uma situação equivalente a combinações matemáticas destes 5 percursos.

Na sequência de desmoronamento natural (tremor de terra) ou artificial (atentado) nesta 3ª secção da barragem (Oeste) basicamente 3 tipos de cenários seriam de esperar.

COLAPSO TIPO 1
Se o desmoronamento se limita à àrea 1, trata-se do caso mais simpático. A altura da água nessa região é reduzida pelo que seria provável que a força provocada na área desmoronada pudesse ficar confinada a essa área. Teríamos um vazamento de pouco mais de 1 milhão de metros cúbicos e provavelmente a água, ao ultrapassar a zona desmoronada não teria força suficiente para arrastar o resto do paredão oeste consigo. E porquê?
Porque a juzante o terreno tem um desnível pouco acentuado, 4 a 5 metros, pelo que a energia potencial gravítica da água não é muito elevada. O que aconteceria provavelmente é que a barragem vazaria a baixa velocidade inundando toda a área à frente da barragem e escoar-se-ia calmamente pelo que à frente denominarei o "Funil Fatal".
Mas como a diferença de altitude não é relevante, provavelmente - e quanto mais à direita se verificasse o rombo (situação 1) menos perigo  existiria - o resto da construção não seria muito solicitada ao cisalhamento (corte) da água, pelo que muito provavelmente a situação 1 não se revestiria de grande perigo para as populações a juzante, que já veremos quais são.
Para já, adiantaremos que a água se escoaria naturalmente pelo vale do Alva ganhando progressivamente velocidade mas perdendo, com a distância, grande parte do caudal que ficaria retido pelos obstáculos naturais.

O mecanismo e o movimento de descida da água

Basicamente é tudo um problema de velocidade da água na descida. E da sua quantidade, naturalmente.
Mas retenhamos, para já, este conceito: a água que vem atrás "EMPURRA" a que está à frente, e acaba por lhe passar por cima, já que esta, em contacto com o solo se "atrasa". E esta água veloz usa a camada inferior como lubrificante no seu movimento. Imagine-se, pois, as velocidades que este agente demolidor de 1 milhão de toneladas pode atingir. Fácil é chegar aos 200 kms/hora se a queda for íngreme como acontece no Funil Fatal.
Teremos portanto basicamente 2 velocidades na descida.neste movimento "enrolado". Felizmente, ao servir-se da camada inferior como pista sem atrito, a água da camada superior ultrapassa-a e entra em contacto com o solo, abrandando drasticamente a sua velocidade.
Nesse momento é submergida pela camada que vem atrás e a empurra.

As 3 variáveis no movimento de descida

Portanto tudo depende de três grandes variáveis: diferença de potencial gravítico (altitudes inicial e final), caudal em cada momento (probabilidade de ultrapassar obstáculos ou ser detida por eles) e velocidade de descida na forma de Quantidade de Movimento. 
É esta Quantidade de Movimento -  que é o produto da Massa (da água) em deslocação pela (X) a Velocidade da água em cada momento - que determina se não morre ninguém ou se vai morrer toda a gente, sem ninguém ter tempo de abrir a porta de casa para poder fugir.

Voltando ao cenário 1 
Se colapsar apenas a zona 1 não haverá grande problema. O Funil Fatal de ataque à descida e o vale do Alva encarregar-se-ão de ir dispersando a água (atrasando uma parte dela relativamente a outra, pelo que não se prevê nada mais que uma bela cheia na Sra do Desterro - provavelmente algumas das capelas e o próprio Museu da Electricidade desapareceriam, seguidamente a ponte de Vila Cova ficaria de certeza submersa durante uns minutos, seguindo-se Sandomil, Penalva de Alva e restantes aldeias e vilas ao longo do Rio mas cada vez com menos intensidade.
Em princípio, se estivermos a falar de um rombo localizado na zona 1 com perda total de 1 metro de água - o tal milhão de litros - com toda a dissipação ao longo do trajecto só haveria perigo na Sra do Desterro e em Vila Cova mesmo, passados poucos segundos, como calcularei em seguida. Registar-se-ia uma subida de águas que, atendendo a uma largura do rio de cerca de 30 metros na zona urbana de Sandomil e que essa zona terá cerca de 300 metros de comprimento, e estimando que esse milhão de litros demoraria 2 minutos a passar (provavelmente demoraria até mais) a altura da água poderia chegar ao metro de altura (92 cms).  Mas destes cálculos falaremos adiante nos cenários menos simpáticos.

Portanto: Cenário 1 (o simpático) - rombo no paredão Oeste com perda de 1 milhão de litros (1 metro em altura) varreria a sra do Desterro, submergindo completamente as margens do rio e submergiria os fundos de Vila Cova levando provavelmente a fábrica situada mais abaixo junto do rio. Depois prosseguiria mais calmamante o seu caminho até Sandomil onde os seus efeitos já não se fariam notar. 



O pior está para vir... ninguém imagina o que esta beleza pode fazer se a parede rompe... (continua amanhã)
.

E se a barragem da Lagoa Comprida colapsasse? PARTE II

Secção A - aproximação e estudo teórico

Este é o cenário de partida.
Uma barragem colossal - a maior da Serra da Estrela, que armazena, em média, 14 milhões de metros cúbicos = 14 milhões de toneladas que se precipitariam encosta abaixo se algo corresse mal.

1º ERRO: A capacidade REAL não me parece que seja esta.
Dividindo a capacidade declarada pela área anunciada temos um número demasiado redondo: 15 metros.
Quer dizer: a profundidade média da barragem seria de 15 metros. Ora, basta conhecer a barragem e ter lá ido visitá-la vazia, como eu fui algumas vezes, para perceber que esse número não é correcto. Em muito mais de metade da área, mesmo no inverno, a barragem não tem 15 metros de profundidade. Terá 7 a 8. E consequentemente a outra metade não pode ter 22 ou 23... Já que a altura máxima se regista apenas junto ao paredão e é de 28,8 metros.
Portanto, alguém aldrabou a escrita para fazer a barragem parecer maior do que é.

E eu até já vi estimativas que apontam para 22 e até 24 milhões de metros cúbicos: seria o dobro!
De facto, com 800 mil metros quadrados fácil é perceber que na parte mais alta - 28 metros por 1200 metros de desenvolvimento (frente) e, se contabilizarmos a parcela da água que ocupa os 100 metros mais próximos do muro, estamos a falar de 3,36 milhões de metros cúbicos. Apenas.
Se extrapolarmos os próximos 100 metros para uma profundidade de dois terços da máxima teremos mais 2,24 milhões. Ou seja: 5,6 milhões de toneladas em 200 metros de distância do paredão.... equivalendo a 240.000 metros quadrados do total. Mais de 1/4 do total. E a profundidade a partir de metade da distância até ao seu fim (SE da albufeira) é muito menor.
Nos próximos 200 m se considerarmos metade da profundidade máxima (14 metros) teríamos mais 1,7. E estamos a falar de profundidades de 14 metros, o que, a 400 metros do paredão é um número muito generoso!
Ou seja: a metade mais profunda da Lagoa terá, pelos meus cálculos REALMENTE qualquer coisa como, números redondos, os 7.3 milhões de metros cúbicos.
Como a segunda metade é muitíssimo mais baixa, não devendo ultrapassar em média, os 7 metros de profundidade mesmo em pleno inverno, o que dá mais 2.8 milhões, o total não deve ultrapassar os 10 milhões de metros cúbicos. Faltam 4 para o anunciado. 

2º  Mas esse erro é desprezável em caso de catástrofe.
 Acontece, no entanto, que se a barragem colapsar naturalmente a probabilidade maior é que tal aconteça no inverno. Altura em que a água sobe até 3 metros acima do nível médio. É preciso dizer que centrais como a da Sra do Desterro ou do Sabugueiro e a própria minúscula central da barragem não dão vazão, de forma nenhuma, ao aumento de água que se verifica pontualmente no pino do inverno. Por isso o nível da barragem sobe.
E por cada metro que a água suba, estamos a falar de mais de 800 mil metros cúbicos a mais, porque a água não sobe verticalmente, mas espraia-se, pelo que é de esperar que de facto o volume de acréscimo ultrapasse o milhão de metros cúbicos por cada metro em altura..
Se o inverno for rigoroso e a água subir 3 metros no paredão, como realmente acontece, estamos de facto a falar de muito mais do que  3 milhões de metros cúbicos de excesso. Provavelmente 4 ou até 5. 
E aí teremos os números originais.
Atente-se nas fotos abaixo em que se pode ver a água praticamente ao nível máximo do paredão o que é muito acima do limite de segurança.
Nesta foto abaixo podemos imaginar a água à altura total do paredão que ultrapassa, no ponto mais fundo da estrada ( e por isso o mais crítico), os 28 metros de profundidade. Se bem que em caso de cataclismo não sairia toda esta água porque cerca de metade ficaria retida pela estrutura primitiva dos degraus. Não se imagina que a estrutura primária colapsasse, dada a sua robusta geometria em escada.


E se a barragem da lagoa Comprida colapsasse? PARTE I


Quando era miúdo ouvi algumas vezes o meu Pai falar sobre essa hipóteses... o que aconteceria se a barragem da Lagoa Comprida colapsasse por algum motivo.

Para tal bastaria um teramoto (causas naturais) ou meros 2 kgs de TNT (terrorismo).

Inicio hoje aqui um estudo mais empírico do que outra coisa, baseado embora, tanto quanto possível, na ciência disponível.

O ponto de partida é este:


Barragem da Lagoa Comprida 
Situação:
Implantada no concelho de Seia, mais concretamente, na ribeira da Lagoa, junto à E.N. 339 e a uma altitude de 1 600 metros, faz parte integrante do Sistema Produtor do Maciço da Serra da Estrela. Iniciou-se a sua construção no verão de 1912 sofrendo, ao longo dos anos, alteamentos sucessivos.
Em 1960 entendeu-se que se justificava, economicamente, a realização de mais um reforço e alteamento (3 metros), passando o nível de retenção para a actual cota de 1 600 metros realizando-se, esta última obra, nas estiagens de 1964, 1965 e 1966, possibilitando armazenar cerca de 14 milhões de m3  de água.
Assim, as afluências provenientes das bacias vertentes do Covão do Meio e dos Conchos, cujas obras haviam sido ultimadas em 1955, passaram a ter local de armazenamento, já que, com muita frequência, durante o Inverno, transbordavam superficialmente.
Trata-se de uma das principais albufeiras regularizadoras de um conjunto de várias, todas ligadas por um sistema de derivações em canal e em túnel, localizadas nas vertentes de montante de bacia do rio Alva.
Concessão:
Em 13 de Janeiro de 1908 requereu a “ Empresa Hydro – Eléctrica da Serra da Estrella, Lda.” , através de um dos seus sócios fundadores, António Rodrigues Nogueira, que lhe fosse concedido utilizar durante 99 anos a energia motriz das águas represadas na Lagoa Comprida na Serra da Estrela.
Os interessados apresentaram, em 15 de Abril de 1910, o projecto das obras.
Ouvido o Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, este foi de parecer (em 12 de Maio de 1911), que o projecto “… está tecnicamente bem elaborado em todas as partes e pode servir de base à concessão pedida, cujas condições serão indicadas depois do resultado do respectivo inquérito, mandado abrir superiormente”.
O decreto do Diário do Governo nº 98, de 20 de Abril de 1912, define, assim, a autorização de construir um dique de alvenaria nos termos do que consta no seu projecto de 14 de Abril de 1910, com o respectivo descarregador de superfície, a central eléctrica nº 1 e a canalização metálica.
O concessionário deveria principiar os trabalhos, no prazo de 6 meses a contar da data deste decreto, e conclui-los, passados 3 anos sobre a data do início das obras, de modo a que pudesse laborar a central nº 1.
Características Principais
A barragem da Lagoa Comprida (barragem Marques da Silva) é do tipo gravidade, em enxilharia de granito, três arcos, e um desenvolvimento total de cerca de 1 200 metros.
Na albufeira desaguam dois túneis – Covão do Meio com 2 354 metros e Covão dos Conchos com 1 519 metros.

Curso de água
Ribeira da Lagoa
Tipo
Gravidade
Cota do NPA (m)
1 600, 00
Altura (m)
28, 24
Coroamento (m)
1 200
Volume (m3)
100 000
Cap. máx. de descarga (m3/s)
92
Cap. Útil da albufeira (hm3)
13, 88



Viva o SNS! No hospital da Guarda doentes dormem ao lado de cadáveres




As coisas mais inacreditáveis acontecem no meu país depois que estes bandidos que tudo roubaram à Nação se lançaram agora nos cortes cegos para que continuem a roubar de futuro.
Os doentes no Hospital da Guarda passam a noite ao lado dos companheiros de quarto e de enfermaria que falecerem após as 8 da noite!
E quando os tiram dos quartos e enfermarias enfiam-nos ao fundo de um corredor com um biombo a tapar.
Só os não metem nos fornos incineradores como em Aushwitz porque ninguém paga o petróleo!
Ninguém em todo o MUNDO CIVILIZADO acredita no que estes patifes estão a fazer a este país!

10.06.2012

Portugal já foi Terra de Valentes. Hoje é-a de políticos cobardes
Portugal was once the Land of Brave. Today it is one of coward politicians



Eu sou do tempo em que o Tenente Coronel Eanes subia para cima do automóvel que o transportava, de mãos na cintura e dando o corpo às balas, quando os cobardes escondidos começavam aos tiros.

Desapareceram de cena os heróis. Uns morreram, outros envelheceram, outros desistiram. 
Ficou a escumalha a apoderar-se deste país.

Saudades imensas da valentia e rectidão de homens como Ramalho Eanes, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal, Sousa Tavares, Lucas Pires ... 

Hoje em dia os políticos - pagos a peso de ouro e com mordomias colossais - escondem-se do povo que esmagam com impostos e a quem roubam os parcos salários. 
E por isso fogem até de meia dúzia de pessoas, rastejando pelas portas dos fundos como ratos de esgoto!
Triste Portugal... ao que tu chegaste!....
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I lived the days when Lieutenant Colonel Eanes climbed onto his car, hands on his hips showing his body to the bullets, when cowards hiding began shooting. 
Heroes like him totally disappeared from the scene. Some died, some aged, others folded. 
Remaining scum took over this country. 
Longings of immense courage and righteousness of men like Ramalho Eanes, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal, Sousa Tavares, Lucas Pires ... 
Nowadays politicians - paid their weight in gold and huge perks - hide themselves from people they crush with taxes and to whom they steal the meager wages. 
And so they flee from just half a dozen people, crawling through the back doors as sewer rats! 
Poor POORrtugal ... what you became!

Quem tem medo do povo não tem o direito de o representar!
HE WHO'S AFRAID OF THE PEOPLE HAS NO RIGHT TO GOVERN IT!



Mário Soares porferiu ontem este sound bite que me parece vai ficar na História.
Eu corrigiria apenas o último verbo e diria:
QUEM TEM MEDO DO POVO NÃO TEM O DIREITO DE O GOVERNAR!

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Yesterday Mário Soares released this sound bite that I think will remain in History. I would correct only the last word and say: HE WHO'S AFRAID OF THE PEOPLE HAS NO RIGHT TO GOVERN IT!

O Dia da República Portuguesa visto na Europa
Portugal Republic Day as Europe sees it



A Euronews retrata assim o que se passou no 5 de Outubro em Portugal.
O dia da República.
Toda a Europa vê isto...
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Euronews portrays well what happened on October 5 in Portugal.
The Republic Day.
All Europe sees it...

10.05.2012

Palavras para quê?
no words needed



Palavras para quê?
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No words needed

5 de Outubro: Bandeira Portuguesa hasteada ao contrário!
A perfeita imagem da República e de Portugal!
October 5th scandals: Portuguese flag hoisted upside down! Perfect image of Portugal's Republic!


A bandeira Nacional foi hoje hasteada AO CONTRÁRIO, ao som do Hino Nacional (ainda) tocado correctamente, por Cavaco e Costa no início das comemorações do 5 de Outubro!
Bela imagem do que se está a passar em Portugal!

The National Flag was hoisted UPSIDE DOWN today - to the sound of the National Anthem (still) correctly played  - by President Cavaco and Lisbon Mayor Costa, at the start of October 5th celebrations.
Beautiful picture of what is happening in Portugal!

Escândalo no final do discurso oco de Cavaco. Reportagem de 3 TVs em simultâneo
Scandal at the end of  Cavaco's  speech. Reporting from 3 TVs simultaneously



No final do discurso ôco de Cavaco, que manda os jovens estudar para depois emigrar, uma senhora revolta-se e é barrada pela segurança e uma cantora lírica irrompe com um cântico de revolta.
Os gorilas barraram a primeira mas deixaram manifestar a segunda que recebeu palmas no fim.
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In the final of  hollow speech of President  Cavaco, who sends young people to study so they can emigrate quickly -  a lady uprises and is barred by security. And a classic singer sings an aria whose lyrics are full of anger.
Security barred the first one but left the second alone. This one received much applause at the end.

Parte final do discurso de António Costa no 5 de Outubro
Final part of  Antony Costa´s speech on October 5th


Plenamente de acordo.
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I completely agree with him