Eis o funil colector visto de frente. Trata-se de um colector de todas as águas e um acelerador brutal das mesmas. Seja qual for o colapso tudo chegará aqui excepto uma remota possibilidade se o desmoronamento se efectuar no paredão Norte (virado ao Covão do Curral e ao Sabugueiro). Quer se trate do percurso 1, 2, 3 ou 4, 100% da água virá parar ao fundo do funil, ao ponto de convergência das linhas a vermelho.
Tudo vai depender, portanto, da concentração temporal da massa nesse ponto. Ou seja: da velocidade com que a água se precipita e se espraia por todo o planalto de cerca de 400 metros antes do acelerador. Se o rombo for pequeno e se mantiver pequeno durante alguns minutos, haverá tempo para a água inicial se ir escoando. E se um desmoronamento final puder ser atrasado de alguns minutos isso pode ser fundamental para uma grande redução dos estragos a verificar a jusante.
No entanto, no caso de um desmoronamento simultâneo do paredão central, com toda a massa a precipitar-se simultaneamente encosta abaixo, as consequências seriam demolidoras para as localidades a jusante. Durante o dia de hoje estudaremos os cenários 2 e 3.
Nota: infelizmente o texto complementear que aqui coloquei há 2 dias não ficou gravado. Não sei porquê.
Durante o fim de semana concluirei este estudo.
Com todos os cenários possíveis
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