4.30.2013

Pragmatismo anti-socrático




Os mesmos que deram vitórias de 98 e de 99% a Sócrates fogem agora dele como o diabo da cruz.

Não querem nem ouvir falar daqueles que lhe eram próximos. Os seus homens de mão. Ou fiéis, se preferirem, porque esta coisa do socratismo está mais próximo de uma religião do que de uma linha política.

O homem é um tocado por Deus. As audiências dizem que não mas é ele quem se vê falar nos cafés e quem toda a gente ouve em casa.
O Marcelo aparece à frente nos numeros da GFK mas toda a gente sabe que isso é tão verdade como palavra de político.
À hora do comentário domingueiro é na RTP que toda a gente está sintonizada e ninguém - repito: ninguém, especialmente os sociais democratas - já tem pachorra para o Marcelo.
Mas o que interessa é que o PS agora não o conhece. Não fala dele. Ele é aquele de quem não se pode dizer o nome.
E o homem, nos seus comentários, passa a vida a elogiar o PS, composto pelos 98% que o endeusavam há 2 anos e agora composto pelos mesmos 98% que não querem sequer ouvir falar dele.

Chama-se a isto pragmatismo. Só pode.

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