4.30.2013

O povo português é soberano. Por isso é que Portugal não o é


A democracia em Portugal resume-se ao momento da chamada às urnas do seu povo.  Durante os 4 ou 5 anos seguintes não há mais democracia nenhuma para ninguém. Ninguém mais quer saber do povo.
Mas naquele momento, a cada quadriénio, o povo é chamado a votar em deputados que não conhece, ordenados em listas que lhe são disponibilizadas como uma factura ou um caderno de encargos.
E quem vota nessas listas?
6 milhões de portugueses cuja escolaridade média ainda é o 6º ou 7º ano. Ninguém sabe ao certo. Os empresários têm, em média, a frequência do 8º ano. Enquanto isso, a escolaridade mínima obrigatória na Europa desenvolvida já é o 12º ano há décadas.
A esmagadora maioria do eleitorado português não imagina o que é nem para que serve o Órgão de Soberania para o qual está a votar.
Fica por isso quase tudo explicado.
A soberania de um povo com esta literacia fatalmente implicará, ciclicamente, a perda de soberania do seu país.

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