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- O negócio multimilionário das vacinas obrigatórias
- O despovoamento galopante do interior: restam-nos 3 décadas
- Os mitos sobre a neve especial na Serra da Estrela...
- AS 9 VERDADES SOBRE AS BARRAGENS E O SEU VENENO MORTAL: O METANO
- O QUE ACONTECEU A SEIA NOS ÚLTIMOS 30 ANOS... e o que vai acontecer nos próximos 4
- As 5 leis fundamentais da estupidez humana.
- 1º Dezembro de 1640
- A Troca do Rei
2.25.2014
2.22.2014
2.20.2014
Há que manter os portugueses desinformados
Enquanto o seu relatório sobre Portugal é absolutamente arrasador perspectivando a necessidades de muito maior austeridade sobre reformados e funcionários públicos, o FMI dá os parabéns a Espanha afirmando que o país vizinho está já em condições de sair do resgate pois a banca voltou a estar saudável. O que de imediato me transporta para o caso BPN português.
Mas estas notícias não passam em Portugal. Tem que se ver os canais estrangeiros para saber o que realmente se passa aqui, relativizando com o que se passa noutros países.
Fascismo chamo eu a este tipo de informação truncada para tuga sem espírito crítico consumir
2.19.2014
A irresponsabilidade, a inconsciência e a selvajaria
Portugal vive um período de irresponsabilidade, de inconsciência e de selvajaria
O cérebro pode não exigir muito à maioria dos portugueses mas os estômagos e os filhos, sim.
E já não sou só eu quem o afirma. Vários comentadores políticos que sempre defenderam o liberalismo puro e duro começam a duvidar publicamente das receitas do capitalismo selvagem. Porque elas estão claramente a conduzir - apesar de toda a propaganda diária em contrário - ao suicídio de todo um povo e concomitantemente das empresas e do capital que tais ideólogos têm como único e divino objectivo aumentar. Exponencialmente.
Ora isto assusta-me. Não estou habituado a que subitamente tantas vozes comprometidas com o culto dos "mercados" e com o servilismo cego ao dinheiro de sangue comecem a convergir e a ver o que sempre foi claro para mim e para mais alguns. Embora não muitos.
Para pormos as contas em ordem já se mataram dezenas de milhares de portugueses e se atiraram fora outros tantos. E continuam a matar-se e continuam a expulsar-se cada vez mais. Os números finais do êxodo e do genocídio só se conhecerão com rigor daqui a 20 anos. Alguém cá estará para fazer as contas da Indignidade Portuguesa.
Estamos a matar todo um povo rapidamente. E, apesar disso, as contas continuam fora de ordem. Cada vez mais.
Mas isto é do mais estúpido que se pode imaginar. Forçar rapidamente todo um povo ao mais negro empobrecimento até à depressão colectiva e, ainda por cima, inutilmente - apenas para se lhe vender mais uns milhões de dívida pública que será paga a peso do ouro que já vendemos para podermos continuar a comer e sobreviver mais uns meses... é literalmente estúpido. Tanto para quem sofre e morre, como - sobretudo - para quem desta forma deliberada decide massacrar o seu povo. Porque em algum ponto o "ai aguenta, aguenta" não aguentará mais. Não há esforços infinitos. Não é possível chacinar e desmoralizar 9 milhões de pessoas, mesmo que sejam as mais desprotegidas intelectualmente de toda a europa.
O cérebro pode não exigir muito à maioria dos portugueses mas os estômagos e os filhos, sim.
E parece que finalmente os analistas dos mais variados quadrantes começam a convergir nesta conclusão obrigatória. Embora tardia. Muito tardia.
Já só mesmo as direcções dos partidos do poder continuam a defender o que até para o FMI se revela indefensável, como mostra o seu relatório de hoje.
A fraude está aí, desmascarada. Toda a propaganda dos últimos dois meses é pronunciada falsa. Como todos os não distraídos sabiam, não há reformas nenhumas, não há milagre nenhum. Há um povo doente que tem desemprego e fome... e os sofre para nada. Ou quase nada.
Mas pelo menos, quem ouve os programas de debate aberto na rádio e os vê nas tvs por cabo percebe que o povo que neles participa não se deixa enganar mais.
O que é que se está a passar? Este povo estará finalmente a adquirir alguma réstea de consciência cívica e de espírito crítico?
2.06.2014
Os mitos sobre a neve especial na Serra da Estrela
6 de Fevereiro de 2014 às 12:32
1º MITO: a neve na Serra é única porque é mais pesada que as outras. FALSO.
Desmontados os 3 mitos, o que é que acontece com a nossa neve?
O fenómeno é sempre o mesmo:
- Removes a neve de imediato? É fácil. É o que se passa em toda a Europa.
Farto de ouvir e ler os mais variados argumentos que pretendem justificar o corte permanente das estradas na Serra da Estrela, vou desmontá-los, sem descer muito aos interstícios da Ciência para que o leitor perceba o que se diz. Evitarei também termos meteorológicos, porque são demasiado vagos e englobam demasiadas variáveis, para me focar naquilo que sustenta a meteorologia: a física, a termodinâmica e a dinâmica de fluidos.ilustram-se imagens de um trabalho de Raquel Diogo da Universidade de Aveiro sobre o "Manto de neve e equivalente em água" 2011.
A densidade da neve, no momento da queda, é praticamente semelhante em qualquer parte do planeta. Há variações, é certo: a neve no Evereste, que tem 8 kms de altitude, não será a mesma da neve na Serra da Estrela que tem 2. Mas isso deve-se essencialmente ao facto de o Evereste acumular nuvens a maior altitude, e ser muito mais frio. A velocidade de crescimento dos cristais no Evereste é extraordinariamente mais rápida que aqui. Mas mesmo assim, à chegada ao solo, a sua densidade não é muito diferente da nossa.
A neve cai quando o seu peso começa a ser maior do que aquele que a atmosfera pode suportar. Cai quando a água - em gotículas nas núvens - se agrupa em forma de cristais hexagonais ou dendítricos, dependendo da velocidade de cristalização e, nesse processo de crescimento, o cristal fica mais pesado que o fluido que o envolve - a atmosfera - pode sustentar.
E como a atmosfera é semelhante em toda a parte - variando apenas a sua densidade com a altitude - fácil se torna perceber que a neve começa a cair logo que as condições de sustentabilidade da mesma atmosfera deixam de ser suficientes para combater a força da gravidade.
Portanto: a neve não fica à espera de engrossar nuns países e cai mais ligeira noutros. Cai em todo o lado desde que as mesmas condições físicas sejam atingidas. São cristais de água cuja geometria pode variar de acordo com a velocidade de cristalização mas cuja composição química é a mesma em qualquer parte do mundo. H2O.
A diferença - que não é muito significativa - tem apenas a ver com a temperatura do ar e da existência de vento no momento da queda. Lá iremos.
2º MITO: A nossa neve é mais húmida que as outras porque estamos perto do mar. FALSO
Em Espanha há 14 estâncias mais próximas que a nossa do mar e em nenhuma se verifica o corte continuado de estradas sempre que neva. Pelo contrário.
É verdade que perto dos Zero graus e com vento, o aglomerado de cristais tende a dissipar-se tornando os flocos em queda bastante mais pequenos. Misturados com água da chuva (perto dos zero graus), a neve - freezing rain - tende a preencher todos os poros e espaços vagos deixados entre os flocos que já caíram. No entanto, se fosse removida num curto espaço de tempo, a sua densidade não ultrapassaria a média que se regista em toda a europa que é, no máximo, de 100g/l. Portanto o mar não é tido nem achado para o problema. O vento tem uma importância relativa na densidade da neve mas desprezível se a remoção fosse imediata.
3º MITO: A nossa neve é de difícil remoção porque as estradas estão a 2 mil metros e não há estradas a essa altitude na europa. FALSO e uma grande Falácia.
A Europa está cheia de estradas acima dos 2000 metros. Mas esta é uma falácia, porque a nossa estrada não está fechada aos 2 mil metros: está fechada acima do Sabugueiro a maior parte das vezes. E o Sabugueiro está a 1200 metros. Ora a essa altitude há centenas de estradas pela Europa fora. Tirando os países nórdicos, onde até neva sobre o mar, o que se passa é o contrário: haverá poucas estâncias a tão baixa altitude.Como são centenas é impossível procurá-las todas mas de entre as estâncias mais célebres nenhuma se encontra abaixo de 1500 metros e a maioria estão acima de 2000 metros. As mais altas da Europa estão acima dos 3800 m. Uma Serra da Estrela às costas de outra!
Desmontados os 3 mitos, o que é que acontece com a nossa neve?
Acontece que não é removida num prazo de tempo normal. E depois congela. E a sua densidade - depois de congelada - aumenta, pois claro.
E a estrada por debaixo da neve também fica gelada. E forma uma fina placa de gelo bem visivel sobre a estrada (denominada aquaneve ou sleet) que o limpa neves não consegue remover nem o sal dissolve - porque não lho deitam em quantidade e o pouco que deitam, em cima do gelo formado, é levado pelo vento.
Se a neve que cai fosse removida num curto espaço de tempo, essa remoção tornar-se-ia bastante facilitada. A neve ao cair tem a densidade do pó. No máximo 100g/ litro. Geralmente, até menos.
Se a deixam ficar toda a noite, de manhã está congelada. O gelo tem uma densidade próxima da da água. 10 vezes superior à da neve.
É claro que não se trata de gelo "puro" mas de neve congelada o que, mesmo assim, pode aumentar a sua densidade para 400 g/litro.
É daqui que vem o mito da densidade da nossa neve.
Só é diferente porque não é removida de imediato da estrada e torna-se na chamada neve "velha" ou "húmida". Passa a ter muito maior densidade devido à compressão da nova que vai caindo e vai ocupando as bolhas de ar entre flocos.
No limite, se ninguém limpasse a neve durante 15 dias, e a chuva não a dissolvesse, já nenhum limpa-neves conseguiria removê-la.
Por absurdo, se tal acontecesse durante anos teríamos a formação de um glaciar.O fenómeno é sempre o mesmo:
- Removes a neve de imediato? É fácil. É o que se passa em toda a Europa.
Os automóveis que seguem atrás dos limpa-neves, distanciados de alguns kms entre si, esmagam o sal misturando-o com a neve residual e "derretem-na" imediatamente.
- Não a removes em pouco tempo? Tens um trabalho muito maior e gelas a estrada. Se não consegues dissolver a placa de gelo formada sobre a estrada (aquaneve ou sleet) com sal - o que é muito difícil se há vento - ela permanecerá lá como um viveiro de neve.
2.02.2014
BANDIDAGEM SIRESP - ladrões de 600 milhões a Portugal
Para se ter uma noção concreta da BANDIDAGEM que nos levou - e leva - à falência.
Este ROUBO de 600 MILHÕES representa apenas UM DÉCIMO do que os BANDIDOS do BPN roubaram a Portugal.
E que nós todos estamos a pagar. Alguns com a própria vida.
2.01.2014
As leis fundamentais da estupidez humana segundo Carlo Cippola
Da minha já longa experiência no desenvolvimento de assuntos e discussões sobre vários temas de interesse geral, no facebook, surpreendo-me frequentemente ao encontrar um elevado número de interlocutores que, sem dominarem minimamente as matérias a tratar, de imediato opinam e partem para o insulto a quem desenvolver alguma tese minimamente consistente.
Habituei-me naturalmente a vê-los como "estúpidos".
Gente incapaz de raciocinar a partir do 3º nível de Durkheim.
Mas afinal já houve estudiosos que dedicaram parte da sua vida a este apaixonante tema:
Porque é que há tanta gente absolutamente estúpida? E porque é que essa gente vota sempre nos políticos mais corruptos?
Allegro ma non troppo é o título de um dos livros mais conhecidos do historiador italiano Carlo Maria Cipolla, publicado em 1988 pela editora bolonhesa Il Mulino.
Compõe-se de dois ensaios humorísticos distintos, que parodiam as técnicas metodológicas da análise humanística e da historiografia.
As leis fundamentais da estupidez humana (em italiano Le leggi fondamentali della stupidità umana), é o capítulo no qual classifica a população humana em quatro grandes grupos:
1 - Os inteligentes conseguem ter uma acção que resulte em vantagem para si e também para os outros (ainda que menor);
2 - Os vigaristas tiram vantagem para si com prejuízo de terceiros;
3 - Os fúteis não geram nem para si nem para os outros, vantagem ou prejuízo;
4 - Os estúpidos têm uma acção que resulta em prejuízo para si e para os outros (ainda que menor).
Além disso, enuncia as cinco leis da estupidez, que definem o comportamento da estupidez na humanidade. São elas:
1 - Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que há no mundo.
2 - A probabilidade de que uma determinada pessoa seja estúpida é independente de qualquer outra característica dela mesma.
3 - Uma pessoa é estúpida se ela causa um dano a outra ou a um grupo sem obter nenhum beneficio para si, ou mesmo sofrendo prejuízo.
4 - As pessoas não estúpidas subvalorizam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas; esquecem constantemente que em qualquer momento e lugar, e em qualquer circunstância, tratar ou associar-se com indivíduos estúpidos constitui inevitalmente um custoso erro.
5 - A pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe.
Este assunto encontra-se desenvolvido em separador próprio na página inicial do blog sob o título:
"As Leis fundamentais da estupidez Humana"
"As Leis fundamentais da estupidez Humana"
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