O IMI é mais um imposto que o incauto que meteu ombros à construção da sua casa de habitação, há 20 ou 30 anos tinha, pelos vistos, a obrigação de adivinhar que iria ser criado.
Nos últimos anos este imposto sobre milhões de pequenos proprietários duplicou, triplicou e até quadruplicou, numa habilidade para desonerar, em muitos milhões, o Estado nas suas transferências para os municípios.
O Cidadão paga, portanto, impostos a duplicar. Paga para o Estado e paga para a sua Câmara Municipal, como se esta fosse um outro Estado ou não pertencesse ao mesmo Estado.
Pior: dadas as novas avaliações feitas no âmbito do gigantesco sorvedouro de tudo o que se puder sacar ao desgraçado português, seja de que modo for, na sua maior parte recorrendo ao Gooble Earth (que nada recebeu por este uso indevido que permitiu a um Estado salteador pilhar milhares de milhões ao seu povo com esta ferramenta gratuita) - a maioria dos imóveis está hoje avaliada muito acima do seu valor real.
Situação absurda que leva milhares de proprietários a comunicar aos chefes de finanças que, por esse valor, venderiam imediatamente os seus imóveis às Finanças. Claro que recebem como resposta que a Autoridade Tributária e Aduaneira não compra casas.
Portanto: as Finanças não compram mas AVALIAM absurdamente casas e imóveis pelo dobro do seu valor real.
E o proprietário, se quiser recorrer dessa avaliação, paga 750 euros nunca reembolsáveis, e a nova avaliação que, claro está, confirmará sempre os valores anteriores e da qual só se recorre para tribunal. E aí se perde sempre.
Mesmo que ganhe, tem que pagar processo e advogados. O que fica sempre muito mais caro que a avaliação injusta.
Portanto, este Estado - que será de tudo MENOS de Direito - serve-se assim deste mecanismo de extorsão declarada para continar a ROUBAR o Cidadão que tem como missão Constitucional proteger.
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