O Cerco a que a GNR / BT
submete Seia dura há 15 anos, exceptuando 1 ano de tréguas coincidindo
com a ida do seu mentor para a Guarda na sequência de mais uma promoção.
Com pouco mais de 40 anos tem já um posto que normalmente só atingiria perto da reforma, segundo os seus pares.
Durante 2 anos consecutivos, 2003 e 2004, salvo erro, Seia foi a cidade que registou maior criminalidade em todo o país.
Foi isso o que se leu nos jornais locais - nessa altura ainda se fazia algum jornalismo em Seia. Essa criminalidade foi apenas de um tipo: a taxa de alcoolemia detectada nas 365 operações Stop que se faziam por ano na nossa cidade. Ou mais, porque muitos eram os dias em que se fazia mais do que uma operação, e outros em que as operações eram permanentes.
De repente os bons hábitos voltaram.
Em Dezembro passado raro foi o dia em que não houve operação stop na rotunda do Pingo Doce.
Sábado passado: Seia totalmente cercada pela GNR. Operação Baco.
Ontem de manhã: Seia totalmente cercada pela GNR com motos da BT a ajudar à festa. Um aparato digno de filme.
Entretanto todas as quartas feiras se vendem DVDS piratas e roupa contrafeita na feira de Seia, impunemente, à frente de todos.
Os poucos turistas que demandaram a nossa cidade no fim de semana passado não conseguiram passar do Sabugueiro - estradas cortadas - e no regresso levaram com centenas de multas por excesso de velocidade do radar escondido na Vila Chã. Operação Mercúrio.
Nos restantes dias não se chama Mercúrio mas os radares estão lá na mesma.
O cerco e a caça à multa em Seia na última década e meia é algo de hediondo. Nenhum bar, nenhuma discoteca singra em Seia porque à saída o cerco lá está para mandar soprar quem deles sair.
Resultado: a juventude vai para Oliveira do Hospital. Viagens de alto risco nas quais já morreram 6 jovens senenses, que me lembre, dois dos quais no ultimo mês. E justamente a fugir à GNR, segundo contam os amigos.
Em Seia até os noivos no dia do seu casamento ficam sem carta. E os abstémios de décadas "acusam" álcool. Na minha opinião tal se deve ao exagerado uso dos aparelhos. Os CMOS das máquinas são projectados para um determinado tipo de utilização e não para o décuplo.
Para além disso, os "balões" não detectam álcool mas apenas os corpos cetónicos presentes no hálito, o que é algo completamente diferente. Pode ser consequência da ingestão de álcool ou de muitos outros factores.
A este tema mais técnico voltarei oportunamente.
Insiro aqui o tema do CERCO a SEIA, neste momento, porque este cerco é o responsável pela falência de todas as casas noturnas em Seia que, no entanto, singram em todas as cidades vizinhas com muito menos população. E a ausência desses estabelecimentos de diversão obriga os jovens a arriscar-se em viagens para se poderem divertir. Muitas delas com resultados trágicos.
E também porque este CERCO eterno afugenta todo o turista que tenha tido o azar de demandar Seia, arrastando com essa péssima reputação todas as redes sociais de cada infeliz que aqui tenha vindo gastar algum dinheiro ao fim de semana.
Estamos a falar de um prejuízo para Seia que, ao fim de 15 anos, talvez possa ser estimado em MILHÕES de euros.
Entretanto:
Na semana passada: mais 4 apartamentos no centro da cidade foram assaltados. Num deles todo o ouro desapareceu, logicamente para alimentar as empresas de sucesso 2012, segundo a revista Exame.
Desde Setembro passado sobe a 9, que eu saiba, o número de apartamentos assaltados no centro da cidade.
Nenhum assaltante foi detido.
Não há multas para os assaltantes. Só para os condutores.
Eu propunha, por isso, que se criassem operações STOP e multas para os ladrões, para ver se alguns começam a ser apanhados.
Durante 2 anos consecutivos, 2003 e 2004, salvo erro, Seia foi a cidade que registou maior criminalidade em todo o país.
Foi isso o que se leu nos jornais locais - nessa altura ainda se fazia algum jornalismo em Seia. Essa criminalidade foi apenas de um tipo: a taxa de alcoolemia detectada nas 365 operações Stop que se faziam por ano na nossa cidade. Ou mais, porque muitos eram os dias em que se fazia mais do que uma operação, e outros em que as operações eram permanentes.
De repente os bons hábitos voltaram.
Em Dezembro passado raro foi o dia em que não houve operação stop na rotunda do Pingo Doce.
Sábado passado: Seia totalmente cercada pela GNR. Operação Baco.
Ontem de manhã: Seia totalmente cercada pela GNR com motos da BT a ajudar à festa. Um aparato digno de filme.
Entretanto todas as quartas feiras se vendem DVDS piratas e roupa contrafeita na feira de Seia, impunemente, à frente de todos.
Os poucos turistas que demandaram a nossa cidade no fim de semana passado não conseguiram passar do Sabugueiro - estradas cortadas - e no regresso levaram com centenas de multas por excesso de velocidade do radar escondido na Vila Chã. Operação Mercúrio.
Nos restantes dias não se chama Mercúrio mas os radares estão lá na mesma.
O cerco e a caça à multa em Seia na última década e meia é algo de hediondo. Nenhum bar, nenhuma discoteca singra em Seia porque à saída o cerco lá está para mandar soprar quem deles sair.
Resultado: a juventude vai para Oliveira do Hospital. Viagens de alto risco nas quais já morreram 6 jovens senenses, que me lembre, dois dos quais no ultimo mês. E justamente a fugir à GNR, segundo contam os amigos.
Em Seia até os noivos no dia do seu casamento ficam sem carta. E os abstémios de décadas "acusam" álcool. Na minha opinião tal se deve ao exagerado uso dos aparelhos. Os CMOS das máquinas são projectados para um determinado tipo de utilização e não para o décuplo.
Para além disso, os "balões" não detectam álcool mas apenas os corpos cetónicos presentes no hálito, o que é algo completamente diferente. Pode ser consequência da ingestão de álcool ou de muitos outros factores.
A este tema mais técnico voltarei oportunamente.
Insiro aqui o tema do CERCO a SEIA, neste momento, porque este cerco é o responsável pela falência de todas as casas noturnas em Seia que, no entanto, singram em todas as cidades vizinhas com muito menos população. E a ausência desses estabelecimentos de diversão obriga os jovens a arriscar-se em viagens para se poderem divertir. Muitas delas com resultados trágicos.
E também porque este CERCO eterno afugenta todo o turista que tenha tido o azar de demandar Seia, arrastando com essa péssima reputação todas as redes sociais de cada infeliz que aqui tenha vindo gastar algum dinheiro ao fim de semana.
Estamos a falar de um prejuízo para Seia que, ao fim de 15 anos, talvez possa ser estimado em MILHÕES de euros.
Entretanto:
Na semana passada: mais 4 apartamentos no centro da cidade foram assaltados. Num deles todo o ouro desapareceu, logicamente para alimentar as empresas de sucesso 2012, segundo a revista Exame.
Desde Setembro passado sobe a 9, que eu saiba, o número de apartamentos assaltados no centro da cidade.
Nenhum assaltante foi detido.
Não há multas para os assaltantes. Só para os condutores.
Eu propunha, por isso, que se criassem operações STOP e multas para os ladrões, para ver se alguns começam a ser apanhados.
4 comentários:
mto bom...
Em relaçao ao artigo só tenho alguns comentário a fazer: se os senhores não beberem e cumprirem os limites de velocidade e as regras do Código da Estrada de certeza que não irão ser autuados. Em relação aos jovens que morrerem e de lamentar mas se fizerem o teste aos condutores dos veículos verifiquem o que acontece, pois a Operação Baco é para isso mesmo. Em relação aos furtos em Seia,tem de se distinguir que o pessoal do Trânsito é do Trânsito e a GNR tem mais valências que se ocupam desses assuntos. Se todos cumprirem de certeza que andam de consciência tranquila. Em relação aos aparelhos, não acredito que quem não beba acuse pois os mesmos são calibrados e em caso de dúvida recolha de sangue pois é um direito que assiste a qualquer cidadão.
1 - É ABSOLUTAMENTE falso que se não se beber os aparelhos não acusem. Eu próprio levei a tribunal de Seia o caso de um abstémio que acusou e não foi pouco. Os balões medem a concentração de corpos cetónicos no hálito. Não medem álcool nenhum.
2 - Se ninguém beber os bares e os restaurantes e as caves e os armazéns de bebidas fecham imediatamente lançando no desemprego centenas de milhares de pessoas e destruindo económicamente a Nação.
Transforma-se cada funcionário dessas empresas num ladrão que terá que roubar para que a sua família sobreviva. Ladrão esse que a polícia deixa sistematicamente impune.
Aliás não existe qualquer país da Europa onde não se beba. Apenas em alguns países islâmicos radicais o álcool é proibido. Mas nesses países o haxixe e o ópio, por exemplo, são permitidos.
Zulmiro Almeida
Ao contrário do anónimo que cobardemente não se identifica, (deve pertencer à corporação)eu identifico-me.
Este excelente trabalho do Sr João Tilly, merece toda a nossa atenção! Tem toda a razão no que diz. Este país, em particular o interior, está votado ao ostracismo por todas estas atitudes persecutórias. É a verdadeira caça à multa! Tenham vergonha senhores agentes mas muito em particular quem comanda! Isto de estar escondido com o radar, tem um nome: LADROAGEM! Persigam os ladrões e não os pacatos cidadãos! BASTA! BASTA! BASTA!
Enviar um comentário