No princípio faziam-se as obras e pronto. Usavam-se.
No Estado Novo começaram a inaugurá-las. Mas apenas as maiores. E não por Salazar. Pelo Corta-fitas. O Américo Tomás, presidente da República.
Na DemoCretinaCia percebeu-se que se podiam inaugurar mais coisas e até na mesma obra. Vai daí, numa primeira fase começam a inaugurar-se todas. Por mais macarrónicas ou ridículas que fossem.
Desde fontanários a parques de merendas.
Mais recentemente, na CorruptoCracia, iniciaram-se as inaugurações do lançamento da Primeira Pedra. Que muitas vezes não passavam disso.
Mas era mais uma festa para povão consumir embasbacado.
Hoje, a PropaCostaGanda inaugura até as adjudicações.
Já nem sequer se chega à primeira pedra.
Não há pedra nenhuma mas inaugura-se na mesma.
O quê?
A simples assinatura de um contrato - que será denunciado 30 vezes e cujo empreireiro abrirá falência já a seguir - da tal suposta "obra" que um dia se inaugurará outra vez.
Ou duas ou três.
A seguir que inventará a PropaCostaGanda?
Porventura inaugurará a "Luz" da ideia da obra que lhe ocorreu durante a noite.
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