1.18.2019

Caso Rui Pinto: as mentiras que nos continuam a contar

A primeira notícia sobre a captura do hacker do Benfica foi que a Judiciária portuguesa o tinha apanhado na Hungria na sequência do mandado de captura emitido em Portugal no dia anterior.

Logo isso cheirava bastante a esturro.
Então em menos de 24 horas a PJ tinha tido tempo para viajar para a Hungria e tinha conseguido localizá-lo nesse grande país?

Bem... Podia ser que a PJ já lá estivesse, na Hungria, e tivesse conseguido localizá-lo... E daí a emissão do mandado internacional.

Mas esta versão seria totalmente desmentida passadas poucas horas.

Afinal, foi a polícia húngara quem o capturou e na sequência de um outro caso, o da Doyen, que nada tem a ver com os e-mails do Benfica.

Um engano jornalístico?
Ou mesmo dois enganos jornalísticos na mesma peça?
Não.

Porque a própria PJ CONFIRMOU, em conferência de imprensa, a primeira versão da notícia. Aquela que afinal era completamente falsa.

Porque afinal:

1- Nem foi a PJ quem o capturou,
2- Nem essa captura se efectivou na sequência do processo dos emails do Benfica.

Impressionante!

Pergunto uma vez mais:
- Que necessidade tem a PJ de MENTIR desta forma?

Não o consigo perceber apesar de este "modus operandi" se verificar há décadas.

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