Paulo Morais prova no seu livro, com números claros e facilmente
entendíveis por qualquer um, que "Se não houvesse corrupção o país não
estaria em crise".
Ora:
1 - o povo não é corruptor - porque não tem dinheiro para corromper ninguém.
2 - e nem é corrupto - porque não tem poder para ser corrompido por ninguém.
Os corruptores são as grandes empresas, com a alta finança por detrás, e os corruptos só podem ser os decisores políticos.
Estes (ambos) "actores sociais" são os que nos conduziram a esta falência e a esta negra bancarrota.
Logo,
não se pode obrigar o povo a pagar a crise enquanto a classe política
corrupta, as mega-empresas e a alta finança nada pagam. E continuam com
os seus negócios criminosos - como as PPPs e os swaps - passando
anualmente a factura ao estado = nós.
É este o princípio que deve levar a uma reflexão profunda por parte de 10 milhões de portugueses.
Só quando pelo menos metade dos portugueses adquirir consciência
desta clara Verdade estaremos em condições de começar a obrigar uma das
classes políticas mais corruptas da europa a arrepiar caminho ou a
demitir-se, dando lugar a quem não seja (tão) corrupto; e a quem obrigue
os criminosos de lesa-pátria, hoje perfeitamente identificados, a pagar
pelos seus crimes de décadas.
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