2.19.2013

Tal pai tal filho? Não....


Salazar, em 33, tirou o país da miséria. 
Estávamos numa situação pior que a de hoje. Ninguém nos emprestava uma libra. 
Não havia dinheiro para nada. 
O povo passava fome. Nas aldeias e nas cidades. Comia-se sem conduto.
Em apenas 10 anos Salazar construiu uma rede de escolas por todo o país - hoje todas fechadas e oferecidas pelas câmaras municipais aos clubes e associações locais - e instituiu o ensino básico COMPLETAMENTE GRATUITO: As crianças nem os livros compravam. Era tudo dado pelas escolas. Penas, tinta, cadernos e livros.
A cartilha de João de Deus foi substituída por manuais cientifica e pedagogicamente actualizados.
Dinamizou simultaneamente a indústria, a indústria naval e a agricultura.
Nem um fósforo se fabricava em Portugal, como repetia o meu avô.
SALVOU-NOS DA 2ª GUERRA (ninguém fala nisso!) poupando a vida a dezenas ou a centenas de milhares de portugueses, vendendo volfrâmio aos alemães e alugando os Açores aos américas.
Ficou com muito do ouro dos judeus que fugiram para o nosso país e por cá ficaram.
Multiplicou por 3 o Pib da nação em pouco mais que uma década.
Em 1950 Portugal ombreava com a Espanha em todos os parâmetros e era mais rico do que a maior parte dos seus territórios.  Claro que Espanha também tinha sofrido uma guerra civil.
As nossas principais cidades em Angola e Moçambique ombreavam com as mais prósperas do continente africano.

A sua perpetuação no poder é que foi o que correu mal.
Tivesse ele deixado Humberto Delgado ganhar - como ganhou - as eleições, e Portugal teria tido uma solução airosa e moderna.
Os dinossauros e a perpetuação no poder são o mais negativo para o desenvolvimento de qualquer nação.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sou um leitor habitual do seu blog. Nunca comentei, mas por vezes até tinha vontade...
Hoje, não resisti.
Então Salazar dava os livros, a tinta e os cadernos aos pobres?
Em que escola foi isso?
Nunca tive nada disso, e se eu era pobre!
Ps: a não ser que fica-se tudo em Seia... porque às aldeias não chegavam estas generosas ofertas do homem de Santa Comba.

Beiralinda

João Tilly disse...

Pergunte então aos seus pais quanto custaram os livros desde a 1ª à 4ª classe e onde os compraram. Em lado nenhum. Vinham directamente para as escolas. Um de língua portuguesa e outro de aritmética para cada aluno.
Não é que isso desculpe as atrocidades da PIDE.
Mas cada coisa no seu lugar.

Anónimo disse...

Pois, não só compravam e pagavam os livros, como tiveram que pagar 1 escudo para a limpesa da sala no exame da 4ª classe. O exame foi no edifício (antigo Banco Totta) onde hoje está o Santander.
Hoje, com este governo de direita estamos mal, mas nada que se compare com tudo que aconteceu antes do 25 de Abril.