Que viva muitos anos que "lá nos encontraremos todos, um dia", segundo as suas palavras.
Tenho a certeza que o meu Pai, se estivesse vivo, também consideraria que eu fiz o que estava ao meu alcance para que quem o mandou para a morte fosse por isso punido.
Não foi.
Mas eu tentei.
Ao longo de 6 anos fiz o que pude. Denunciei nos jornais, nas rádios, nas 3 televisões o que o SNS, pela mão de uma louca que devia ser proibida de ver mais doentes, fez ao meu Pai.
E a partir daqui só se fizesse justiça pelas minhas próprias mãos.
Se um dia souber que tenho uma doença terminal talvez a faça... e não só neste caso.
Há outros que também não se ficarão a rir.
Mas enquanto eu disso não for informado ou não o sentir, tanto a médica homicida como alguns trafulhas e indigentes que por aqui poluem a atmosfera continuarão a salvo.
A verdade é uma só:
Num país em que praticamente nada funciona, como poderia eu esperar que a justiça funcionasse?
Portanto, este país tem que ser encarado como ele é: um circo gigante repleto de palhaços, luzes, animação, ilusionistas e criaturas raras.
Tão raras são estas criaturas que, na sua esmagadora maioria, nem sequer, ao longo da sua vida inteira, conseguem adquirir consciência do mundo que as rodeia.
Mas é o que há e temos que viver com isso.
Não podemos mudar de povo. Apenas de governantes.
Resta saber se melhoraremos alguma coisa com isso.
Não são os governantes quem faz a justiça, nem quem ensina, nem quem trata os doentes... nem quem atende o público nas repartições.
Quem faz isso somos nós. O povo.
E é este mesmo povo quem ordena de 4 em 4 anos.
Até ver, este povo considera-se bem servido. Porque continua a dar a este primeiro ministro a sua confiança.
E, contra factos, não há argumentos.
Pelo menos enquanto vivermos em democracia.
Depois... também tanto faz.
Portanto, encerramos os assuntos tristes e vamos levar isto na reinação.
Até já...
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