4.24.2010

O desemprego subiu 18% em todo o país excepto...


Excepto no Algarve e nos Açores.
Desafio os mais distraídos dos meus leitores a descobrirem as razões pelas quais as 2 regiões que mais investem no turismo terão sido poupadas ao desemprego...

E depois não posso deixar de enviar um abraço a todas as inteligências que, aqui na minha Terra - que devia ser uma das raínhas do Turismo do interior - continuam firmes e hirtas a desvalorizar o turismo, enquanto exigem melhor alcatrão para chegarem 10 minutos mais cedo ao palácio do Gelo.
Suspeito que agora, com esta ameaça do governo de fazer pagar as estradas a quem as usa, pouco mais causistas do facebook se ouvirão a berrar aos 4 ventos por estradas novas...

Mas é pena porque eu até gostava que o governo construisse as novas estradas. E, naturalmente, as portajasse, já que existem boas alternativas.
E para quê?
Para depois poder fotografar os activistas a fugirem às portagens das estradas que exigiram e irem para Viseu e para Coimbra pela estrada velha...
Era mesmo só rir!...


Se esta gente tão denoda e desinteressadamente batalhadora pelas causas da moda, de cada vez que se decidisse abraçar uma causa - por nitidamente não ter muito que fazer - abraçasse mas era um touro de 420 kgs da Ganadaria Palha (a mais antiga do país) é que dava um grande contributo (turístico) à nossa Terra...







Dívida externa: pagamos os juros mais caros desde que Portugal aderiu ao Euro



E pelo segundo dia consecutivo.
É claro que não aguentaremos muito tempo uma situação destas e portanto é mais que evidente que daqui a meia dúzia de meses isto está na mais completa bancarrota.
Nós não vamos a seguir à Grécia...
Cá para mim, vamos ANTES da Grécia.
O que até pode ser vantajoso.
O pessoal está todo a olhar para a Grécia e vai a gente, devagarinho, pé ante pé... e zás! Ultrapassa-a pela direita!
Quem tiver dinheiro nos bancos deixe-o lá ficar...

Ó boy António Perez Metelo: então agora não dizes que isto são muito boas notícias, como sempre fazes?
Onde é que te meteste, ó boy?

Vais ver que o tipo já emigrou...

Este país não é para levar a sério

Acedendo ao pedido da minha Querida Tia Aura - irmã do meu Pai - vou tentar "esquecer" este episódio do seu homicídio, e deixar a médica que o mandou para a morte em paz.
Que viva muitos anos que "lá nos encontraremos todos, um dia", segundo as suas palavras.
Tenho a certeza que o meu Pai, se estivesse vivo, também consideraria que eu fiz o que estava ao meu alcance para que quem o mandou para a morte fosse por isso punido.
Não foi.
Mas eu tentei.
Ao longo de 6 anos fiz o que pude. Denunciei nos jornais, nas rádios, nas 3 televisões o que o SNS, pela mão de uma louca que devia ser proibida de ver mais doentes, fez ao meu Pai.
E a partir daqui só se fizesse justiça pelas minhas próprias mãos.
Se um dia souber que tenho uma doença terminal talvez a faça... e não só neste caso.
Há outros que também não se ficarão a rir.

Mas enquanto eu disso não for informado ou não o sentir, tanto a médica homicida como alguns trafulhas e indigentes que por aqui poluem a atmosfera continuarão a salvo.

A verdade é uma só:
Num país em que praticamente nada funciona, como poderia eu esperar que a justiça funcionasse?


Portanto, este país tem que ser encarado como ele é: um circo gigante repleto de palhaços, luzes, animação, ilusionistas e criaturas raras.
Tão raras são estas criaturas que, na sua esmagadora maioria, nem sequer, ao longo da sua vida inteira, conseguem adquirir consciência do mundo que as rodeia.

Mas é o que há e temos que viver com isso.
Não podemos mudar de povo. Apenas de governantes.

Resta saber se melhoraremos alguma coisa com isso.
Não são os governantes quem faz a justiça, nem quem ensina, nem quem trata os doentes... nem quem atende o público nas repartições.

Quem faz isso somos nós. O povo.
E é este mesmo povo quem ordena de 4 em 4 anos.
Até ver, este povo considera-se bem servido. Porque continua a dar a este primeiro ministro a sua confiança.

E, contra factos, não há argumentos.
Pelo menos enquanto vivermos em democracia.
Depois... também tanto faz.

Portanto, encerramos os assuntos tristes e vamos levar isto na reinação.
Até já...

omo se alguém, em seu perfeito juízo, pudesse acreditar que a Terra alegadamente era redonda...

João Pina mostra a Loriga que é possivel!

Escreve Joaquim Pinto Gonçalves:
João Pina, neto do fundador do Grupo Desportivo Loriguense, Carlos Pina, e filho do Loriguense António José Pina, sagrou-se hoje campeão da Europa em Judo, em Viena, fazendo subir a Bandeira Portuguesa e ouvir o nosso hino, nos europeus de Judo a decorrer na capital Austríaca.

Parabéns ao atleta.

Não é por ser de Loriga que ele é notável.
É por ser excelente naquilo que faz e por lutar sem reservas pelo que acredita entregando-se de corpo e alma à sua luta que João Pina, que por acaso é de Loriga, é notável.

Gostava que o bom povo de Loriga visse no João um exemplo a seguir.
Que acabassem com separatismos estéreis e se unissem, finalmente, numa causa comum.
E a causa não é uma palhaçada qualquer. A causa é a da sua própria sobrevivência enquanto Vila.

Se um conterrâneo vosso conseguiu levar a nossa bandeira ao melhor que há na Europa, os Loriguenses, donos de uma das mais belas pérolas da Serra da Estrela, também podem conseguir.

Só têm que se unir e trabalhar em conjunto para o vosso desígnio e objectivo comum.


TSF:
O português João Pina sagrou-se, esta sexta-feira, campeão da Europa de judo na categoria de -73 kg, ao derrotar o russo Batradz Kaitmazov na final, em Viena.
Em declarações à TSF, o judoca revelou que este título resulta de «muitos anos de trabalhos» e neste momento já «pensa nos jogos [Olímpcios] de Londres» em 2012 e «fazer bons resultados».
Este é o melhor resultado de sempre do judoca do Sporting, que nunca tinha conseguido uma medalha em europeus, mundiais ou Jogos Olímpicos, como sénior.
Para chegar a este resultado histórico, o judoca português venceu cinco combates, o último dos quais com uma preciosa vantagem de waza-ari, logo aos 17 segundos.
João Pina apresentou-se muito forte e supreendeu o adversário nos instantes iniciais, com uma pega que projectou Kaitmazov no tatami, com o russo a cair sobre um dos ombros e o árbitro a dar o waza-ari (segunda pontuação máxima) ao português.
«Era uma final e não podia deixar escapar, por isso, desde o início comecei a lutar muito bem e a tentar ganhar vantagem. Depois foi gerir bem o combate até ao final», revelou.
O ouro de Pina sucede à medalha de bronze conquistada por Telma Monteiro nos Europeus de Viena, na quinta-feira, em -57 kg.