Sampaio quer que os militares da GNR permaneçam no Iraque.
Eu apoio-o a 100%. Acho é que são poucos, os que lá estão.
Tudo o que seja menos de 5.000 homens lá, dá uma imagem pindérica do nosso país, que tem que estar representado condignamente ao pé dos seus pares.
Por exemplo: eles não têm lá ninguém que regule o tráfico, perdão, o trânsito.
Passa um Bagdadense a conduzir sem cinto... ninguém o multa. Está mal!
Vai-se a ver, estaciona sem tirar tiquet... multas? Népia. Não pode ser!
A inspecção dos carros, os seguros, o registo de propriedade ou a carta de condução não é preciso controlar, porque os gajos são étnicos e toda a gente sabe que as etnias estão dispensadas dessas burocracias.
No balão é que é pior, que aqueles malucos são abstémios. Mas aspiram na papoila à força toda e isso também se podia resolver. Era só adaptar o balão para o ópio, e aquilo é que era atingir objectivos!
Não podem é, por exemplo, adoptar o procedimento interno: por cada condutor levado a tribunal, um dia de folga. É que lá já não há tribunais e depois o que é que os soldados iam fazer nas folgas? Andavam para ali, de mãos nos bolsos, à civil, a rondar os bares e a avisar os colegas da patrulha de quem está a beber, para depois lhes fazerem esperas à porta de casa?
Não! Isso nunca se viu em lado nenhum.
Alguém devia tratar daquele mercado e isso não está a ser feito.
Era o papel adequado para a nossa GNR.
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3.20.2004
GNR no Iraque: Deixa-os estar que estão quentinhos
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