11.12.2003

O senhore condutore bombista suicida não sabere que não podere aqui estacionare??! Hã?? Bem, bem...

Mas de Seia não vai ninguem?!?
Então dedico-lhes eu com toda a atenção e carinho um dos mais inspirados poemas épicos alguma vez escritos na língua materna - "Imperdoável" aqui uns andares abaixo, - e nem assim???

Não temos sorte nenhuma.
Das 128 alminhas que vão hoje pôr o Saddam ao fininho, daqui não mandaram nem um.
Paciência...

Mas os que vão agora não deixarão o nome de Portugal por mãos alheias.
Apesar de lá não haver sandes de torresmo nem penaltes do verde (o que constitui um importante desvio nutricional ao perfil dietético dos militares e que pode, em última análise, afectar psicológicamente a moral dos homens, com reflexos comportamentais algo desviantes), os nossos é que vão mostrar áquela tropa macaca como é que se trabalha, no desempenho daquela digna e internacional missão.

"Bom dia, senhore condutore. Os seus decumentos faxavoure!
E o sêlo? Onde é que está o selinho, hã? E o cinto??? Não trazia o cinto posto, pois não? Olhe que eu vi-o bem, não tente enganare a autoridade que é pior para si!! Bem, bem..."
"Ora vamos lá a ver os stopes. Carregue lá no travão faxavoure!
Olhe lá: Isto é que são os seus decumentos?
(Ó Zé, isto não se percebe nada... ora vê lá tu... que é que achas? Mandamos o gajo embora... é melhor, não é?)
- Bem... por esta passare, mas não tornare... não vere ali a placa, hã? Bem, bem...

(Ó Júlio, pá: não mandes parar mais nenhum que os documentos dos gajos devem ser todos assim, com aquelas garatujas, ó o catano...)

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