4.10.2017

Guterres, o inativo

Como eu escrevia ontem, mais um atentado terrorista em S. Petersburgo com 10 mortos, outro agora mesmo numa igreja no Egipto já contabilizando 25 mortos e Guterres, 100 dias depois de tomar posse, ainda nem sequer conseguiu constituir um gabinete anti-terrorismo.

Mais de três meses volvidos desde a sua eleição, Guterres ainda nada fez de palpável a não ser viajar pelo mundo e - recordando o seu modus operandi - nunca fará.

Passará anos a conversar com uns e com outros para conseguir reformas dentro da própria Organização porque Trump vai-lhe fechar a torneira e é já. E Os EUA contribuem com 28% dos milhões que aquela gente esbanja à fartazana para... não se percebe bem para quê.

Neste momento, dada a inação absoluta de Guterres, Trump está a enviar um porta aviões para a Península Coreana. O ataque químico na Síria aconteceu há 5 dias. Os EUA - sem pedirem autorização a ninguém - retaliaram unilateralmente há 2. E Guterres... almoça e janta. Os capacetes azuis agradecem. Estão também a descansar enquanto o conflito na Síria atinge picos de recrudescimento que não se registavam desde o inicio do conflito, em 2011.

A ONU está absolutamente bloqueada enquanto este político "de conversa" português ocupar a sua presidência. Disso podemos ter a certeza absoluta.

Durante o seu mandato nada fará que jeito tenha ou que sirva para alguma coisa. Almoçará e jantará e viajará e falará sempre tarde e a más horas e inutilmente.

Enquanto escrevia esta nota fui notificado que a própria Amnistia Internacional está a criticar a Inação de Guterres no Iémen e na Síria. É só palavras e pouco mais.

Guterres nem sequer tem o seu gabinete completo. Faltam conselheiros que ainda não conseguiu nomear. 100 dias após tomar posse. Ninguém acredita nisto.

Guterres realmente não mudou desde o dia em que abandonou o governo, em 2001, na sequência de uma derrota estrondosa nas autárquicas, para - alegadamente - "evitar que Portugal se transformasse num pântano político".

Ou porque considerava que Portugal já era um pântano. E não só político.

Se dúvidas existissem, elas estão agora dissipadas. Guterres, se o não provoca - com a sua inacreditável inação - pelo menos contribui, e bastante, para que o pântano se instale.

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