O hediondo crime de
lesa-pátria agora vindo a lume com esta coisa inenarrável das swaps, se
se tivesse passado num país civilizado implicaria imediatamente a prisão
preventiva de todos aqueles que as assinaram. Em Portugal ainda não.
Nem agora e nem num futuro perscrutável.
Mas daqui a mais uns meses, quando apesar dos 78+3 mil milhões
entretanto derretidos percebermos que também eles desapareceram sem
deixar rasto; e que ficámos portanto ainda muito mais pobres do que
estávamos antes (81+30 mil milhões de juros mais pobres), talvez. Talvez
se comece a apontar o dedo a quem não se cansou nunca de roubar
miseravelmente esta Pátria e o tem feito sem misericórdia desde o 26 do
4.
Portugal e o povo português têm sido sistemática e repetidamente
delapidados por hordas sucesivas de boys que, à sombra da protecção de
um cartão partidário rosa / laranja e pontualmente azul amarelado (Paulo
Portas' subs + Paulo Portas' helis na década de 90), têm avançado sobre
o estado português em arremetidas diárias, com a única preocupação de
nem sequer os despojos serem deixados para trás. Ou seja: os boys
secretários de estados e os boys ministros fazem há 39 anos deste país
gato-sapato a fim de tratarem das suas belas vidinhas. E não mais
necessitarem de trabalhar quando sairem do governo. Ponto.
Esperemos que, daqui a mais uns meses, quando o último cêntimo dos
cofres do estado desaparecer e consequentemente houver coragem
suficiente para chamar os boys pelos nomes, toda essa gente seja
chamada a responder em juízo perante a Nação e a História.
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