1.14.2013

Estado (os nossos impostos) assume a dívida de 10 MILHÔES de Vítor Baía


O Estado assumiu, através da empresa pública Parvalorem, a dívida de quase 10 milhões de euros de duas empresas de Vítor Baía ao BPN.
 
A dívida resulta da concessão de créditos pelo banco, quando era liderado por José Oliveira e Costa, às sociedades Sunderel - Gestão Imobiliária, e Cleal - Investimentos Imobiliários, que foi gerida por António Manuel Esteves, o ex-sócio a quem Vítor Baía acusou de burla.
 
As dívidas da Sunderel e da Cleal ao BPN foram transferidas para a Parvalorem, sociedade criada para acolher os activos tóxicos do BPN no âmbito da privatização do banco, que foi nacionalizado no início de Novembro de 2008.
 
Como a Parvalorem comprou esses créditos ao BPN, cabe agora a essa empresa pública recuperar o dinheiro.
 
Para já, segundo apurou o CM, a dívida da Sunderel rondará, incluindo juros de mora, quatro milhões de euros. Já a dívida da Cleal, incluindo também juros de mora, ascenderá a cerca de seis milhões de euros.
Os empréstimos do BPN a estas empresas tiveram como objectivo financiar projectos ligados ao sector imobiliário.
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Em mais este assunto, que pela frequência com que ocorre perdeu a capacidade de nos indignar, assunalo a suprema ironia da tal empresa criada para receber os ditos créditos, certamente por gente paga acima da média, merecer o nome "Parvalorem...". Palavras para quê??? estamos todos perfeitamente identificados...
abr e que não te falte o entusiasmo para esta ciclópica luta...

Abr, PB

Anónimo disse...

Depois da bolha imobiliária rebentar em 2008 (mas a malta pensa que não, que não houve nada disso em Portugal), ainda houve uns espertalhaços, como o Duarte Lima, que criaram empresas de gestão imobiliária, compraram terrenos não urbanizáveis por um valor,conseguiram alvarás de loteamento para esses terrenos e venderam-nos por um balúrdio. Duarte Lima fez isso a quem? A uma sociedade imobiliária que o próprio criou (ou em nome do filho), que pediu pediu empréstimo ao BPN para adquirir o terreno e depois faliu, deixando a dívida para o Estado suportar. Foi por esta chico-espertice que Duarte Lima foi preso.

Jaime