A junção das placas mediterrânicas é claramente visível...
As linhas rectas unem epicentros dos principais sismos verificados em Outubro último. Repare-se que as linhas se cruzam justamente perto do maciço central na zona onde se verificam os maiores abatimentos: Covão do Curral, Lagoa Comprida, Cântaros.
Será coincidência?
2 comentários:
Quantos mais sismos de reduzida intensidade ocorrerem, menor a probabilidade de existir um grande tremor de terra.
A energia acumulada vai sendo libertada gradual e lentamente.
Já agora, as placas mediterrânicas não existem (apenas o chamado "ponto triplo", resulta da junção da placa americana, africana e eurasiática), que por acaso se situa perto dos Açores - a mais de 1500 Km da Serra da Estrela.
Também a zona do maciço central está longe de ser uma zona de elevado risco. Além do historial a seu favor, possui um tipo de rocha e uma origem (orogenia hercínica) que o colocam fora das zonas de maior risco.
Ou seja, depois de assaltos a contadores de água, GNR com a mania da perseguição, sucessivos governos dementes, uma lagoa em potencial risco de levar tudo à frente, agora os senenses podem descansar, pois é pouco provável que venham a levar com bocados do Cântaro Magro na tola.
A quem apela tanto ao rigor, exige-se um pouco mais de rigor...
Cumprimentos.
É curioso que comente este post e não o anterior escrito por cientistas e não por mim.
1 - O objectivo é claro mas triste. Se denuncio que o governo é demente não sou porventura o único a avaliar pelos telejornais.
2 - Se denuncio a perseguição da GNR aos condutores sou apenas uma voz em 5 mil senenses, embora - reconheço - a única publicada. Ninguém mais tem coragem para isso.
3 - Se estou preocupado com o que pode acontecer com a lagoa comprida, é verdade. E aí serei dos poucos a falar nisso.
4 - Estes textos sobre os sismos que se verificam todos os dias em Portugal têm o intuito de enquadrar essa mesma preocupação.
5 - Sobre a placa mediterrânica aconselho a visualização de vários documentários que estão neste momento a ser transmitidos no canal Discovery Science. Em que investigadores e professores universitários a descrevem. E está também um excerto num post abaixo justamente retirado de um documentário desse canal, o qual intitulei: "Portugal em risco de grande terramoto... e não apenas político". Não fui eu quem a inventou. Mas basta ver a concentração de sismos ao longo da placa para se perceber que os investigadores americanos e europeus devem perceber mais disto do que o anónimo comentador.
Que não sei porque é anónimo.
Porventura porque, ao contrário de mim, tem intenções, como direi?... anónimas.
Mas sobre a Lagoa Comprida, se é tão segura:
1 - porque foram lá colocados mais de 10 sismógrafos recentemente?
2 - E porque está o cimento do piso superior completamente fendido com uma fissura paralela ao paredão e portanto perpendicularmente às forças exercidas pela água? A ponto de, ao longo das juntas de dilatação o cimento ter quebrado e faltarem lá placas de metro de comprimento?
3 - Porque estão dezenas de marcos assinalados e pintados recentemente e alguns já visivelmente deslocados?
E por último:
4 - Porque é que a universidade de Aveiro também já está a estudar as consequências de um colapso da barragem?
Isto aqui é sempre a mesma coisa: Quando lanço uma ideia nova ou um novo assunto caem-me logo em cima. Desculpem lá mas não tenho culpa que quem sempre me critica nunca faça nada nem nunca de nada se lembre.
Mas depois, passado pouco tempo, aparecem dezenas de outras pessoas a corroborar o que eu disse.
E aí já está tudo bem. Aí já pode ser.
A isso eu chamo: escumalha.
Mas eu tenho as costas largas. Não há problema.
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