1.02.2010

Ainda sobre a baixa natalidade e o consequente envelhecimento

Não seria a hora de se inverterem as políticas genocidas aborteiras levadas a efeito pelo governo anterior e inverter igualmente a filosofia estúpida e anti-natura que impede dezenas de milhares de crianças de nascer, por ano?
Vejo a preocupação deste governo em legalizar os casamentos gay, mas não vejo qualquer preocupação em trabalhar para que Portugal não se extinga em 100 anos.

Se há falta de nascimentos e a extinção dos portugueses está à vista, em vez de se dar prioridades aos abortos nos hospitais - pagos com os nossos impostos - não seria preferível dar prioridade à protecção social das mães que não têm condições para ter filhos?

O dinheiro que pagamos para os abortos não serviria também para criar as crianças que nasceriam se se deixasse a Vida seguir o seu curso normal?
Será isto reaccionário?
Ou será isto apenas... óbvio e inteligente?

E nem sequer uso o argumento da extinção.
Mesmo que Portugal estivesse em expansão demográfica, NADA, mas absolutamente NADA justifica a prática abortiva num Estado com o mínimo de consciência moral em pleno sec 21.
Muito menos o argumento economicista: porque se gastam milhões com pessoas com multi-deficiência, remetidos para uma vida vegetativa, que nunca farão nada na vida nem saberão que estão vivos, enquanto se matam dezenas de milhares de crianças cuja esmagadora maioria nasceria e viveria normalmente.

Que sociedade tão estúpida esta que mantém deficientes profundos vivos gastando com cada um deles o equivalente ao que gastaria com dezenas de crianças; e simultaneamente convida as mães a abortar, contribuindo directamente para a nossa asfixia colectiva, em vez as convidar a manter o curso da Vida.

Mas se isto não é o cúmulo da estupidez!...
Daqui a uns anos os nossos netos crucificar-nos-ão por esta prática genocida.
Infelizmente nem eu nem os abortistas estaremos vivos nessa altura.
Espero que alguém, daqui a uns anos, desenterre alguns dos meus textos sobre este autêntico "genocídio legal" que está a ser praticado e mobilizado por um estado absolutamente imoral e cego que, ainda por cima, se está a extinguir a si próprio.
Tal como os habitantes da Ilha de Páscoa, no sec 15, estamos a cortar as árvores que nos garantiriam a Vida e a sobrevivência da espécie.
Só não estamos numa ilha. Extinguir-nos-emos enquanto Portugueses e alguém virá tomar conta disto.

Pergunto-me que espécie de doença estará a tolher os cérebros dos nossos governantes?
Será isto apenas estupidez?

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