- Alterações Climáticas. A maior mentira do sec 21
- O negócio multimilionário das vacinas obrigatórias
- O despovoamento galopante do interior: restam-nos 3 décadas
- Os mitos sobre a neve especial na Serra da Estrela...
- AS 9 VERDADES SOBRE AS BARRAGENS E O SEU VENENO MORTAL: O METANO
- O QUE ACONTECEU A SEIA NOS ÚLTIMOS 30 ANOS... e o que vai acontecer nos próximos 4
- As 5 leis fundamentais da estupidez humana.
- 1º Dezembro de 1640
- A Troca do Rei
9.03.2006
Descapotáveis para a GNR enquanto as armas, obsoletas, se recusam a disparar
Quando o capitão Miranda e o tenente Silva (seu motorista) passam, poucos ficam indiferentes. O chefe do destacamento da Brigada de Trânsito da GNR na Volta estreia no asfalto um potente e vistoso descapotável, o Volkswagen Eos. A "bomba", acabada de sair da fábrica da Autoeuropa, em Palmela, tem 200 cavalos e custa 48 mil euros.
Mas não é só o carro que impressiona. Tanto ou mais que a máquina, são os homens da GNR que deixam muitos incrédulos. É que é frequente vê-los passar de capota aberta, sirene a tocar (na primeira etapa houve mesmo música...), braços no ar batendo palmas e puxando pela população que se junta à beira da estrada.
Confrontado pelo DN com tal comportamento, o capitão Miranda diz: "Em primeiro lugar está a segurança. Estamos presentes nesta Volta de forma profissional, mas sabemos que estamos numa festa e, além de estarmos a trabalhar, estamos a divertir-nos". O homem que está à frente de um destacamento de 23 militares da GNR - constituído por dois oficiais, dois sargentos e 19 praças - assume que "a festa também é nossa".
Esta atitude é "uma forma de mostrar uma imagem diferente do polícia que só sabe multar", diz o responsável, negando, no entanto, que o espalhafato seja uma espécie de operação de marketing da sua corporação.
O carro, esse, dá nas vistas mesmo parado. São muitos os que espreitam a viatura, de cor branca com o logótipo da GNR, que transpira potência. Antes de cada etapa, o banco detrás do coupé cabriolet é ocupado com várias paletas de garrafas de água mineral (o tenente Silva vai bebendo granizados e fotografando, com o telemóvel, as meninas da Ribeiralves...)
Há quem se espante com tal aquisição quando o País está em crise. Entre os que esperam a chegada dos ciclistas ouvem-se comentários. "É isto que andam a fazer com o nosso dinheiro", dizia um homem em Viseu. Ontem, em São João da Madeira, o Eos e as fardas deixaram dois amigos de 14 e 15 anos vidrados. Pedro e Ricardo querem ser "da polícia". E se dúvidas tivessem...
O Volkswagen Eos foi lançado há poucos meses e entre os que manifestaram preferência pelo modelo fabricado em Portugal encontra-se Carolina do Mónaco. A princesa escolheu um 2.0 FSI, capaz de atingir os 232 km/hora. Apenas difere do que transporta o capitão Miranda na cor: o da princesa é azul.
Marina Almeida
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário