50 mil mortos entre a população civil do Iraque e mais de 4 mil entre os soldados invasores são as contas provisórias da tragédia que George Bush levou àquelas gentes.
Já pediu desculpa, dizendo que as informações que tinha estavam TODAS erradas.
Todos o sabíamos e Bush foi o primeiro a sabê-lo até porque foi assim que as encomendou.
Era preciso um pretexto para derrubar Saddam e para tomar conta do imenso mar de petróleo que jaz sobre aquela terra martirizada.
Correu mal. É certo que capturou o ditador, mas está tudo pior que antes.
Aquele país simplesmente não existe. A guerra civil aproxima-se a passos largos entre as duas etnias principais fruto do recrutamente maioritário de uma delas para a «polícia» do Iraque, levado a efeito pelos americanos.
As torturas nas prisões, de que o programa 60 minutes da NBC fez esta semana eco, demonstrando que toda a gente (até Bush) sabia perfeitamente dessas práticas, porque elas eram formalmente ordenadas desde o topo da cadeia de comando, acaba de lançar por terra os últimos e frageis argumentos de uma administração americana corrupta e selvagem, como não se suspeitaria pudesse existir no limiar do sec XXI.
E a culpa não pode ser assacada a Rumsfeld ou a
Sobre o falso pretexto da Invasão, toda a europa livre o afirmou, centenas de analistas independentes em todo o mundo escreveram profusamente sobre esse embuste, denunciando as verdadeiras intenções do genocida americano.
Ontem, Hugo Chavéz chamou Bush de «cobarde, de louco, de psicopata, de bêbedo e de assassino» directamente e por várias vezes em directo na televisão Venezuelana.
Bush não responderá, como todos os cobardes, dando plena razão a Chavéz.
50 mil mortos não serão esquecidos por nenhuma das partes.
Nem por nenhuma das famílias.
O Mundo está muito mais inseguro do que antes de Bush ter tomado posse.
Por sua culpa e sua tão grande culpa.
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