12.31.2013

A História exige a prisão para dezenas de representantes da classe política

Este é um artigo de opinião. A minha opinião. Não me substituo à Justiça que não existe (em minha opinião) nem pretendo constituir-me como um justiceiro. Se bem que, se o fosse, as coisas não estariam pior do que estão. Simplesmente porque não poderiam.
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Depois de 3 anos de "resgate" que mais não tem sido do que pôr o povo a pagar os brutais saques contínuos que classe política mais corrupta da europa tem feito a a este país, em benefício da Alta Finança que os financia e subsidia ad-eternum, o balanço não podia ser mais negro e inútil.

Para que este país se pudesse começar a organizar e refazer do saque contínuo a que tem sido sujeito nos últimos 39 anos, umas boas dúzias de pessoas teriam que ser presas. Detidas, investigadas levadas a julgamento e condenadas. Ou seja: tudo o que é impensável em Portugal. 

CAVACO Silva tinha que ir preso pelo menos 20 anos, por ter destruído na prática a agricultura e as pescas nos anos 90, pelo consentimento na distribuição de milhares de milhões da CEE pelos seus amigos que rapidamente os desbarataram e colocaram em off-shores, delapidando o tesouro deste país. 
E mais recentemente por dar cobertura a um governo que viola a Constituição que ele, CAVACO, jurou defender.

Mário SOARES tinha que ir preso pelo menos 15 anos por ter sido o pai de toda uma classe de corruptos e bandidos que se espalharam pelo aparelho de estado. Toda uma classe política emergente com o 25 de Abril e que rapidamente se constituiu no novo riquismo da democracia de que Armando Vara ou Miguel Relvas são o mais acabado exemplo. A filosofia do "estamos cá para nos abotoarmos o máximo e o mais depressa que pudermos que a seguir abotoam-se eles" foi inventada pelos seus amigos e seguidores. Foram centenas, para não dizer milhares, os discípulos dessa escola que se instalaram no aparelho de estado. 

DURÃO Barroso tinha que ir preso pelo menos 10 anos por ter abandonado o país, traindo o povo, mal lhe acenaram com um tacho que seria o da sua vida. E foi. Correu-lhe quase tudo mal, mas resolveu o seu problema até à 5ª geração. Abandonou o país à sua sorte depois de ter ganho eleições para tratar da sua vida - e não por motivo de incapacidade física/psicológica ou por decisão política consciente, como fez Guterres. E isso é um crime de traição à Pátria.

Victor CONSTÂNCIO tinha que ir preso pelo menos 10 anos por não ter fiscalizado como era sua obrigação o saque BPN que já ficou mais caro ao país que o Ministério da Educação. Saque este que está a ser pago com o sacrifício - e muitas vezes a vida - de milhares de portugueses que deixaram de ter acesso à Saúde, ao emprego e até à habitação como consequência do resgate e da austeridade imposta por culpa dos sucessivos saques a que este país tem estado sujeito mas de que o BPN é, de longe, o maior.

José SÓCRATES tinha que ir preso pelo menos 5 anos pelo endividamento absurdo e a perda total de controle do Estado. Já não falo no Caso Freeport - que é claro em toda a Europa - dos seus projectos falsos e da fortuna da sua mãe, doméstica. Seguiu a escola Soarista, como tantos outros, mas chegou a uma posição em que os seus actos lesaram gravemente a pátria, já de si depauperada. Empregando uma curta expressão popular: Sócrates acabou com o resto.

Paulo PORTAS tinha que ir preso pelo menos por 5 anos pelos mega negócios dos helicópteros nos anos 90 e agora dos submarinos. Negócios de luvas de milhões que têm corruptores na Alemanha mas não têm corruptos em Portugal. E por ter levado consigo toda a documentação do Ministério da Defesa da última vez em que foi ministro. Em tempo de guerra esse acto de espionagem e essa traição à Pátria daria fuzilamento.

Passos COELHO teria que ir preso pelo menos por 5 anos por enganar sistematicamente os portugueses prometendo uma coisa e fazendo o contrário, por ter tentado violar a Constituição 3 vezes seguidas e por ter aplicado uma dose de austeridade superior ao que a própria troika exigia. E por virar os canhões contra o funcionalismo público, roubando-lhe já mais de 30% do seu salário anual, como se fossem os funcionários públicos os que saquearam este país durante quase 40 anos.

Depois, uma lista interminável de gente que teria que estar presa provavelmente para o resto da sua vida pois a construiu na base de sucessivas mentiras, falsidades, corrupções, negociatas, e tudo com a cobertura dos senhores acima identificados. Uma lista encabeçada naturalmente por Armando Vara e Dias Loureiro, mas extensiva a centenas de "notáveis" e "políticos" subitamente profissionais que seria fastidioso aqui enumerar.

Só quando toda esta gente for presa poderá começar a haver Esperança de novo neste país. A Esperança que o 25 de Abril trouxe e que 26 de Abril roubou ao povo português.

Até lá cabe ao povo fazer a única coisa que está ao seu alcance: protestar por todos os meios ao seu alcance contra a Indignidade da perda de soberania nacional. E votar noutros. Não nos mesmos.