12.05.2003

GNR: o último a sair apague a luz

Antes que alguém se lembrasse de o vir chatear, o segundo comandante da GNR, coronel Alves Martins, meteu os papéis para a reforma.
"Não estou disponível para substituir o comandante". Ora toma.
Alfredo Assunção, o ex-comandante, diz que o ministro faltou à palavra.
O ministro, moita carrasco. Nem pio.
Á espera que o mau tempo passe.
Vitalino Canas, o tal da Fundação da Prevenção Rodoviária, pensa que já ninguém se lembra dos milhões desaparecidos na Fundação e ataca Figueiredo Lopes, a quem acusa de não ter mão nisto. Foram os fogos, a crise do bombeiral, a da protecção civil, e agora a da GNR. Não há nada que não lhe aconteça, ao ministro.
Este vai tentando equilibrar-se na corda bamba com aquele tipo de declarações que celebrizaram Guterres. Com ar misericordioso e compungido vai lamentando isto, lamentando aquilo, enfim... um autêntico catálogo de lamentações...